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Meu Mafioso Cruel

Capítulo 1

A claridade do sol entrava no quarto de Victor através do reflexo na janela. O mesmo havia decidido acordar um pouco mais tarde por ser fim de semana, mas o celular toca, fazendo com que Victor se separasse do adorável sono de descanso.

Victor: Fala porra!

Fala imerso ao estresse.

Rubens: Calma aí cara, é sobre os armamentos. Precisamos que compareça você sabe onde.

Victor: Não dava para ter me ligado um pouco mais tarde caralho?

Rubens: Não, nossos negociadores fala_

Antes que pudesse completar a fala, Victor desliga o celular e o joga para o outro lado da cama.

"Meu dia mal começa e já não tenho sossego". Victor pensa antes de se levantar e ir ao banheiro tomar um banho gelado que fazia parte de sua rotina matinal.

Pós banho, veste as roupas de costume. Um terno preto, calça social e a arma situada no bolso interno do terno. Após ajeitar o cabelo e passar o perfume que combinava com seus feromônios, se dirige a cozinha onde toma um copo de leite acompanhado de alguns biscoitos.

Deixa a casa e vai até o estacionamento, na qual adentra seu carro preto importado da Rússia.

Chega até um galpão abandonado e bem isolado na qual ninguém tinha acesso, exceto seus homens e alguns negociadores. Tanto de drogas, quanto de armas.

Rubens, o braço direito de Victor e também um certo amigo, se dirige até ele, observando a expressão de mal humor no rosto do mesmo.

Victor: E então, o que valerá a pena minha perca de sono?

Rubens: É o homem daquele dia. Eu ainda avisei que você estaria dormindo, mas ele disse que não poderia deixar para outro dia.

Victor: Certo, mas da próxima você sabe, ouse me acordar e eu arranco o seu pau.

Rubens sente o cheiro da quantidade de feromônios que Victor exalava de tanto ódio. Sabendo o que poderia acontecer, Rubens não dirige mais uma única palavra para não estressa-lo mais ainda.

Victor: Você é o senhor Romanov?

Dirige a palavra ao homem de cabelos grisalhos, barba por fazer contendo um sorriso nos lábios.

Romanov: Eu mesmo. Vim trazer os armamentos que prometi da última vez para a negociação.

Victor analisa o homem que apresentava ter certa idade, pensando na probabilidade de se beneficiar no negócio. Aparentemente estava precisando de um novo estoque.

Victor: Mostre-me as armas.

Romanov se aproxima para por a mão no ombro de Victor que se afasta no mesmo instante franzindo o cenho. Demonstrando total severidade no olhar.

O homem sentiu um frio correr pela espinha, mas não deixou aparente o seu medo. Manteve compostura e guiou Victor até onde o bagageiro do carro estava aberto, deixando visível a quantidade de armas disponíveis para a negociação.

Victor: Consiste com o meu interesse.

Diz olhando com detalhes e pegando um dos rifles na qual havia lhe chamado atenção.

Romanov: Então, o que me diz? São todas de ótima qualidade.

Victor faz sinal para Rubens que traz uma maleta preta e a entrega para ele.

Victor: Ficarei com todas, isso — Entrega a maleta para Romanov — É o pagamento por elas.

O homem sem demorar um segundo, abre a maleta observando a quantidade de dinheiro. Olha para Victor e aperta a mão dele.

Romanov: Obrigado pela preferência em nossos produtos.

Victor não diz nada, apenas balança a cabeça e observa o homem que está a um fio de sair com os homens de preto. Fez a mira no rifle que estava carregado e acertou o primeiro tiro na cabeça de Romanov que caiu morto no chão.

Antes que os homens dele revidassem, foram baleados rapidamente pelos homens de Victor que eram mais ágeis.

Rubens olhou a cena e pensou "Que bagunça!".

Não aguentando o suspense, peguntou a Victor.

Rubens: Por que o matou?

Victor: Só pelos feromônios que senti dele, dava para saber que era uma pedra em nosso caminho.

Rubens: Mas...

Victor: Mandei um dos meus hackers fazer uma pesquisa profunda sobre ele. Agora não conteste por alguém que já está morto.

Victor segue até a saída sem dizer mais nada, apenas fez sinal para um dos seus homens limparem a bagunça.

Victor: As armas daquele velhote são de boa qualidade, até que não foi perca de tempo.

Rubens entra no carro juntamente com Victor confirmando.

Victor: Vamos ao baile essa noite, tenho que acabar com o meu estresse.

Rubens: Qual dos bailes?

Victor: O mesmo de sempre.

Rubens deixa Victor em casa dizendo que as 8 horas da noite viria buscá-lo para o baile. Sempre as sextas feiras e nos fins de semana iam para a mesma boate.

\_\_\_\_\_ °° \_\_\_\_\_

Nome: Victor

Idade: 26 anos

Origem: Alfa dominante

Sexualidade: Bissexual

Nome: Rubens

Idade: 30 anos

Origem: Ômega

Sexualidade: Gay

\*\*\*

Wiven: IMPRESTÁVEL!

Grita arremessando um dos homens no chão, descontando toda sua raiva em ter que dizer mais uma vez como se executava uma defesa.

Arthur: Pega leve Wiven, ele é apenas um novato!

Wiven: Você acha que um novato tem esse tempo todo para aprender nossa alto defesa? Sinceramente.

O mesmo cospe no chão olhando com fúria para o homem, que do chão, o olhava com medo. Sentindo que a qualquer momento poderia ser morto.

Arthur: Se você for muito temperamental, será difícil escolher alguém excelente para nosso lado.

Diz com a intenção de fazer Wiven pensar que estava passando dos limites com tal estresse por ter o temperamento curto.

Wiven: Ótimo, então você fica aí com ele já que tem mais paciência do que eu. Vou treinar e não quero dor de cabeça.

Dando por palavra final, se dirige até a sala de treinamentos onde se dispôs a pegar a arma e treinar a mira. Wiven já era bastante habilidoso desde os 15 anos, adquiriu corpo resistente e sempre entrava nos combates com seu pai apesar de ser apenas um adolescente e garoto na época.

* Flashback *

Wiven: Papai estou exausto!

Diz em meio ao cansaço, após carregar dez caixas pesadas para o galpão.

Frank, o pai de Wiven, olha para o filho com desgosto.

— CHEGA DE MOLEZA, A CAUSA PARA SUA EXISTÊNCIA É FAZER AS COISAS DO JEITO QUE EU ORDENO!

Wiven olhou para o pai trêmulo, agarrou o caixa, mesmo estando esgotado de cansaço e continuou o percurso. Mal sabia direito o que havia ali dentro.

Depois que Frank se reuniu para conversar com os homens, Wiven foi até a caixa que havia carregado por último e a abriu.

Viu vários sacos de embalagem contendo um pó branco dentro. Por curiosidade, tirou um de dentro e o colocou no bolso da calça. Se não tivesse feito em segundos antes, teria sido pego pelo seu pai que notou sua ausência.

Wiven: Estava verificando se tinha as 50 caixas papai.

Disse com a cabeça baixa até receber um tapa na cabeça, vindo de seu pai.

Frank: Eu não quero saber disso, apenas por que você não estava no momento em que eu falava. Pirralho inútil.

Puxou a orelha de Wiven o arrastando até o meio dos homens.

Wiven: Isso dói!

Frank: Nem parece que você é um alfa! E sim um ômega frágil e patético que não vale um dólar.

Pela noite, Wiven totalmente desnorteado pulou o jantar e apenas foi para o quarto. Retirou do bolso aquele pacotinho com pó branco e o abriu.

Olhou estreitamente pensando no que era aquilo, o que seu pai estava fazendo com esse negócio, para que servia. Essas perguntas não fugiam da sua cabeça, até o momento que para de pensar, quando cheira aquele pó.

Sente uma eficácia no corpo, aceleração cardíaca, e uma adrenalina instantânea que nunca havia sentido.

* Flashback off *

"Caralho, preciso me distrair. Só tem gente incompetente no meu bando, mas eu ainda te mostrarei orgulho pai, apesar de que você esteja queimando no inferno agora."

Wiven demonstra um sorriso psicopata enquanto atira seis vezes no mesmo alvo, sem errar a mira uma única vez.

Gritou Arthur que rapidamente veio ver o que ele queria.

Wiven: Vamos naquele baile que você mencionou mais cedo.

Arthur: O que está em mente?

— Não te interessa, apenas faça o que estou mandando!

Nome: Wiven

Idade: 28 anos

Origem: Alfa dominante

Sexualidade: Sem especificação

Nome: Arthur

Idade: 25 anos

Origem: Alfa

Sexualidade: Se diz hétero

Capítulo 2

A música tocava, fazendo as pessoas do baile dançarem e liberarem feromônios. Victor havia se atrasado um pouco para chegar, o carro tinha dado alguns problemas.

Victor: Você deveria ter verificado essa merda antes da gente vir! Sabe que odeio chegar depois do horário.

Rubens: Você não está atrasado. Geralmente ficamos na área VIP, então todos sabem qual é o seu lugar.

Victor: Vou deixar passar dessa vez.

Rubens sorri de leve, seguindo Victor até a entrada do baile. Na medida que entraram, Victor sentiu o cheiro de muitos feromônios, alguns eram agradáveis para seu olfato e outros eram deploráveis.

Viu mulheres totalmente sexys de mini saia que jogavam algumas piscadinhas para ele. Victor acenou com a mão chamando um loira de olhos verdes que vem até ele.

Ela mordia os lábios enquanto dizia.

Loira: Você me parece familiar.

Victor: Se você tem frequência aqui, sabe quem eu sou.

Victor joga um olhar sedutor enquanto passava o braço na cintura da loira.

Loira: Ha lembrei! Você é aquele cara que sempre fica na área VIP certo?

Victor: Espertinha você.

Os dois deram uma troca de sorrisos sedutores enquanto subiam para a área VIP.

Victor de uma certa distância, já percebeu que alguém ousou invadir o seu lugar de sentar. Olhou para o cara de cabelos pretos franzindo o cenho, enquanto chegava para mais perto e ficasse de frente a ele querendo uma explicação.

Wiven: Pode sair da minha frente? Está atrapalhando minha visão.

Victor se contorce por dentro, sentindo uma sensação de raiva pela falta de respeito do homem a sua frente.

Victor: Estou a sua frente porque você está sentado no lugar errado.

Wiven analisa de cima a baixo o homem a sua frente, cabelos prateados, uma expressão de raiva estampada no rosto, um corpo definido e o cheiro dos feromônios dele.

Wiven: Não sabia que era seu lugar, não vi seu nome escrito aqui.

Wiven provoca e Victor retira sua arma do bolso a apontando para a testa do mesmo.

Victor: Ouse falar mais alguma merda, minha paciência já está boa mesmo.

A única coisa que Wiven fez, foi apenas rir. Como se alguém tivesse contado uma piada engraçada.

Victor: Está mesmo afim deu estourar os seus miolos?

Algumas pessoas ao redor não deixaram de ver a cena.

Arthur pegou a arma e apontou para o crânio de Victor, ao mesmo tempo que também teve uma arma apontada para seu peito.

Rubens: Pode ir parando por aí mesmo.

Os quatro mantinham olhares ferozes, Wiven parecia o único que se divertia, até porque nem havia tirado ainda sua arma do bolso. Fica observando a expressão de fúria no rosto de Victor por estar sendo confrontado.

Wiven: Você é patético. Acha que vou ser subestimado por uma arma apontada na direção do meu crânio?

Diz ironicamente.

Victor se sente ainda mais provocado por aquele ser a sua frente.

Victor: Tá me testando né? Acho que não tenho coragem? Tenta a sorte seu filho da puta.

Antes que Victor fizesse qualquer movimento, Wiven retrocedeu desviando do tiro e agarrando a mão de Victor com a arma, o arremessando no chão.

Wiven: O quê que eu disse? Você é patético!

Rubens ao perceber que o lugar estava se aglomerando mais ainda, deu um basta na situação abaixando a arma e dizendo.

Rubens: Victor deixa isso para lá. Vamos nos sentar em outro lugar.

Victor: Tá louco porra?

Wiven: Houve o seu amiguinho.

Diz com deboche.

Depois de total demonstração de força, Wiven sai de cima de Victor, em que o mesmo sai bufando de raiva.

Victor nunca imaginava um dia passar por isso, alguém o afrontar dessa forma.

Capítulo 3

Mesmo a loira sentada no colo de Victor, não o fazia esquecer do que aconteceu mais cedo.

Rubens: As vezes isso acontece, mas da próxima não irá se repetir.

Victor: Você viu a onda daquele cara? Ele com certeza não sabe quem eu sou, mas também quando souber, vai se arrepender amargamente.

Victor continuava remoendo aquilo. Enquanto não dava um jeito de esquecer, seria assim até se cansar.

Rubens: Você quer alguma bebida? Irei buscar.

Victor: Traz para mim a mais forte que tiver.

Rubens compreende a ordem e vai a procura da bebida lá no balcão.

Wiven olhava atentamente a pista da boate, enquanto sentia um olhar queimar no seu braço. Até os feromônios eram fortes, onde exalavam uma essência de ódio puro.

"Esse cara não perde mesmo" pensou enquanto levava a boca um cigarro. Duas garotas sexys se aproximaram de Wiven. Uma pousou a mão sobre o ombro dele e a outro se dispôs a ficar do outro lado.

Wiven: O que desejam?

A garota ruiva que aparentava ser a mais ousada, foi se sentando no colo dele enquanto dizia.

Ruiva: Acho que você sabe.

Antes mesmo dela pousar a bunda no colo dele, respondeu seco.

Wiven: Não estou interessado.

A ruiva se sentindo ofendida, franziu o cenho com desgosto, quando ia para se retirar com a amiga, escutou.

Wiven: Seus feromônios me fazem querer vomitar.

Ruiva: Vai se arrepender de ter dito isso caralho.

De longe ela resmunga, totalmente magoada.

Wiven continuou a fumar o cigarro, sentindo mais ainda o cheiro forte dos feromônios que Victor exalava.

Victor: Filho da puta.

Resmunga silenciosamente do outro lado, querendo sacar a arma e atirar nas costas de Wiven.

Loira: Gato você está estressado, deixa eu acabar com esse seu temperamento.

A garota desceu a mão pela nuca de Victor o puxando para um beijo calmo no início, que depois de tornou em desejo quando ambos começaram a usar a língua.

Victor desceu ambas as mãos pelo quadril da garota e apertou.

Victor: Gostosa.

Diz entre os beijos.

Ela sentiu um volume se formar embaixo, então pôde chegar a conclusão de que ele estava excitado.

A loira aproximou os lábios rosas do ouvido dele e sussurrou.

Loira: O que acha da gente continuar isso no banheiro?

Victor: Acho que não seja uma má ideia.

Os dois se levantam, mas antes de Victor ir, Rubens chega com a bebida e entrega a ele. O mesmo vira o copo, tomando todo aquele líquido.

Rubens: Se eu fosse você, teria bebida de pouco.

Victor: Não importa, não tem bebida que me derrube.

Caminhou agarradinho com a loira ate um dos banheiros mais próximos. Victor pressionou-a contra a parede e começou a beijar ferozmente a mesma.

Seu instinto de dominância chegava cada vez mais por causa da quantidade de bebida que tomou, ao ponto de fazê-lo ficar um pouco agressivo.

Victor com sua mão ávida, segurou o pescoço da loira com um pouco de força, e com a outra mão percorreu cada centímetro do corpo dela até chegar no ponto principal.

Sentindo seu membro pulsar cada vez mais, agiu com um pouco de brutalidade no momento que fez a loira se deitar com força contra pia.

Ela começou a se sentir um pouco assustada, pois não era bem desse rumo que ela queria que acontecesse.

Loira: Ei você não acha que está um pouco_

Antes que terminasse de falar, sentiu um tapa forte em sua bunda.

Loira: Doeu caralho!

Victor: Sem reclamar.

A voz dele soou grossa, então ela viu que ele não estava em sã consciência. Principalmente quando sentiu um sensação de pura dominância surgir.

Conseguindo se libertar, saiu correndo do banheiro. Deixando Victor sozinho.

Victor: Vadia.

Wiven: A vadia aqui é você.

Victor direcionou o olhar para aquele homem na qual sentiu puro ódio, estava sem entender o que ele veio fazer nesse local.

Victor: Você está poluindo o meu ar.

Wiven se aproximou cada vez mais de Victor, o fazendo ficar contra a parede.

Wiven: Ha é mesmo?

Victor: Qual é o seu problema? Quer morrer?

Wiven pegou no pescoço de Victor o olhando com desdém.

Victor: Me solta porra.

Wiven: Você adora latir né? Vou te ensinar como se deve falar direito.

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