Tudo começa com o homem mais lindo, Romântico e gentil do mundo. Ele é alto, o cabelo é loiro escuro, meio dourado. É dono de belos olhos verdes. Está sempre usando roupa social, e repete muito a cor cinza. Deve ser a cor favorita dele. E mesmo por debaixo dessas roupas elegantes, da para perceber que é fisicamente atraente.

Um profissional super dedicado ao trabalho, está sempre dando os melhores conselhos de alimentação e saúde. Ele gosta de beber água com gás, e curte bala de canela.

O nome dele, é Alan Serrane. A idade dele não se sabe ao certo, mas está entre vinte e cinco e vinte oito anos. E ele tem um carro esportivo, também na cor cinza.

Agora, vamos falar do meu vizinho do prédio Terra Gêmea. Ele é um Jovem de vinte e quatro anos. Ele é jogador de tênis. Não é muito famoso para fora da nossa cidade, mas aqui, todos o conhecem. Embora seja um atleta, ele tem uma barriga um pouco saliente, provavelmente resultado das cervejas que sempre toma nos finais de semana. O cabelo castanho escuro, comprido, está sempre preso em um rabo de cavalo. Às vezes, com uma faixa. Ele só anda com roupas de marca. O nome dele, é Denny Camara. Ele não tem carta de motorista e odeia rosas vermelhas.

Como eu sei dessas informações? Bem... eu sou o Invejoso do apartamento ao lado.

Eu também tenho vinte e quatro anos. Mas ao contrário dele, não tenho sucesso algum.

Os meus cabelos possuem uma coloração diferente, é loiro alaranjado. O famoso ruivo ferrugem. Muito feio, não é liso e também não é encaracolado. Meu penteado é sempre o mesmo, jogado para o lado do meu olho direito.

No colegio, eu jogava tênis, e ganhei oito competições seguidas. Quando me formei, ia seguir carreira no tênis, estava muito animado, mas, como nem tudo são flores, eu fui da conquista de um sonho, para o fracassado na sarjeta de uma semana à outra. Sofri um grave acidente de carro, que me deixou manco, e meio cego do olho direito, além de ter várias cicatrizes nas pernas.

Por causa desse problema, eu não consigo mais seguir a carreira dos esportes. Principalmente por conta da visão comprometida.

Meus pais já são idosos, minha mãe tinha quarenta e sete anos quando eu nasci. O Filho tão esperado, que acharam que nunca ia chegar. Eles sempre me ajudam com dinheiro pra o aluguel.

Eu não tenho um emprego fixo, as vezes trabalho no caixa de um estacionamento de dia, e na bilheteria do cinema nos finais de semana que me chamam.

É normal achar a vida das outras pessoas mais interessantes. Então, quando estou entediado, Eu fico simplesmente sentado na janela, observando a praça na frente. E acompanhando tudo o que meu vizinho faz.

Essa é a história de um garoto, chamado Théo Urione. Alguém que já sonhou muito, mas agora curte o sonho da vida dos outros.

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Naquela manhã eu recebi a notícia mais chata que alguém poderia receber.

"Você tem que emagrecer!"

O médico avaliou a minha perna mais curta, e descobriu que tinha um excesso de gordura entre os ligamentos do joelho e ficou preocupado com uma possível inflamação, onde eu tinha os pinos.

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Théo Urione: Como assim tenho que emagrecer? Eu estou tão gordo assim?

Doutor Reinaldo: Infelizmente Théo, você está dez quilos acima do peso ideal.

Théo de Urione: Dez??? Dez quilos? Está me dizendo que eu vou ter que perder tudo isso? Eu não vou conseguir.

Meus olhos se encheram de lágrimas.

Doutor Reinaldo: Calma Théo, não é o fim do mundo. Você consegue sim.

Théo Urione: Eu não consigo não!Não tem como. Eu não quero parar de comer. Sabe? Hambúrguer, pizza, refrigerante, sorvete. Essas coisas, são o que alegram a minha vida. É tudo o que eu tenho, não posso perder isso.

O médico riu

Doutor Reinaldo: Que dramático! Tudo isso é um veneno para a saúde Théo! Se você não perder peso, vai complicar a sua perna. E pode acabar em uma cadeira de rodas, sei que não é isso que você quer.

Théo Urione: E se eu conseguir? Eu me livro dessa bengala idiota?

Doutor Reinaldo: Isso é bem possível.

Théo Urione: Então eu quero! Mas, não sei como começar. É só parar de comer essas coisas?

Doutor Reinaldo: Eu consegui uma pessoa para te ajudar. Mas antes, quero saber se você aceita?

Théo de Urione: Uma pessoa para me ajudar a emagrecer? Como isso?

Doutor Reinaldo: É um amigo meu da faculdade. Ele está trabalhando nessa clínica agora.

Théo de Urione: Outro médico?

Doutor Reinaldo: Sim, mas ele tem uma outra especialidade. Ele é um nutricionista. Quer conhecer ele?

Théo Urione: Estou com vergonha. Ele vai ter que olhar as minhas pernas?

Doutor Reinaldo: Não. Você não precisa. Mas, você também não deveria esconder as suas pernas. Sempre de calças compridas, você nunca toma sol. A pele precisa de sol.

Théo de Urione: Eu moro em um apartamento, não pega sol lá.

Doutor Reinaldo: Seu engraçadinho! Procure sair de bermudas.

Théo Urione: Nunca! Eu não quero que olhem minhas pernas.

Doutor Reinaldo: Ok, eu desisto! Vamos ver o Serrano.

O Doutor se levantou, e saiu na minha frente.

Eu peguei a minha parceira, a bendita bengala, e fui com ele. Caminhamos até o corredor de trás, e entramos em uma sala muito agradável. Tinha um sofá de madeira, com o estofado verde folhado. Uma mesinha de centro, também de madeira, e algumas plantas ao redor. A mesa brilhante também em madeira, tinha um computador, um cesto de canetas, e uma placa.

Théo Urione: {Alan Serrane!?}

Doutor Reinaldo: Alan! Venha aqui um momento?

"Oi Reinaldo! Já estou indo!"

Do corredor, passos denunciarem a presença do homem que parou na minha frente.

Alan Serrane: Bom dia, eu sou o Doutor Alan Serrane!

Ele estendeu a mão para mim, com um sorriso branco e brilhante no rosto.

Théo Urione: {Que lindo!!! Estou sonhando? Esse homem é de verdade? Deve ter una câmera escondida aqui, isso só pode ser mentira}

Doutor Reinaldo: Théo, essa é a pessoa que falei que pode te ajudar.

Théo Urione: Ah! Sim. Claro.

Eu estendi a mão para ele.

Alan Serrane: É um prazer te conhecer Théo, vamos conversar?

Théo Urione: Sim... O tempo que quiser.

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Foi assim que eu conheci aquele homem maravilhoso. Não existia hipótese alguma de não se apaixonar a primeira vista. A notícia mais desagradável do mundo, eu esqueci completamente, tudo o que me importava, era ficar perto dele o máximo que eu pudesse.

Eu sai do consultório do Doutor Alan, muito determinado a começar a dieta. Ele me deu uma ficha com instruções e restrições, e eu pretendia seguir ela a risca.

Chegando no meu prédio, o famoso Terra Gemea, eu vi um rapaz saindo, vestindo um uniforme de tênis. Era o Denny Camara, um verdadeiro sucesso na nossa cidade. As vezes, ficavam um grupo de fãs na portaria para pedir um autógrafo dele quando sabiam que ele ia sair.

Théo Urione: Que uniforme bonito. Ficaria bem melhor se ele usasse a faixa da cabeça a mesma cor, e desse uma arrumada nesses cabelos.

Assim que ele entrou no carro e saiu, eu me aproximei da entrada do prédio.

Théo Urione: Nem sempre é seguro andar onde ele está.

"Ei! Théo!"

Quando eu olhei para trás, vi a minha colega de trabalho correndo na minha direção. O nome dela era Rubi Castor. Ela era pequena, com olhinhos puxados e um cabelo preto, tão lisinho que nem uma borboleta conseguia pousar nele.

Rubi Castor: Você vem trabalhar hoje?

Théo Urione: Sério? Que chato! Ninguém me avisou.

Rubi Castor: Então, me pediram para avisar. Por isso eu vim.

Théo Urione: Certo. Quer entrar e beber uma água? Só tenho água para oferecer.

Rubi Castor: Ai, eu quero sim.

°°°

Entramos e eu servi um copo de água bem gelada para ela.

Rubi Castor: Como foi no médico hoje?

Théo Urione: Foi um sonho!

Rubi Castor: Um sonho? Você sempre reclama.

Théo Urione É que dessa vez, minhas amiga... Eu conheci o homem mais lindo do mundo! Ele é o homem dos meus sonhos.

Rubi Castor: Uhu! Então trocaram o seu médico?

Théo Urione: Não, ele é um nutricionista que vai me ajudar a perder um pouco de peso. Amanhã, eu vou ver ele de novo. Ele vai me ensinar exercícios que eu devo fazer.

Rubi Castor: Ual! Mas, ele é tão bonitão assim?

Théo Urione: É! Ele é incrível! Não parece de verdade.

Rubi Castor: Agora estou muito ansiosa para conhecer ele.

Théo Urione: Quer vir na consulta de amanhã? Assim você pode ver ele.

Rubi Castor: Quero sim!

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Rubi e Eu trabalhávamos em cabines, vendendo os ingressos para o cinema. E o dia a dia desse serviço, nos deixava as vezes, meio depressivos. Principalmente, quando víamos os casais entrando de mãos dadas.

Théo Urione: Hoje nem tem filme de romance e já vi três. E você?

Rubi Castor: Vi dois. Mas sabe, os caras mais espertos, não vem procurar romance. Eles vem ver filme de terror, porque assim a garota fica com medo e se agarra neles.

Théo Urione: É mesmo?

Rubi Castor: Claro que é? Assim que o pessoal da uns amassos lá dentro.

Théo Urione: Entendi.

O próximo a comprar o ingresso na minha cabine, foi nada mais, nada menos que Denny Camara.

Denny Camara: Quatro pra o "Aniquilador de Pessoas Comuns"

Théo Urione: Ok, quatro saindo. Pode escolher as poltronas.

Denny Camara: Não sei. Escolhe você.

Théo Urione: Eu?

Denny Camara: Sim. Escolhe para mim, você deve saber qual lugar é o melhor não?

Théo Urione: Ok, então são esses. Fileiras centrais. Bom filme!

Denny e outros três rapazes entraram. Por sorte, ninguém percebeu ele. Caso contrário daria tumulto.

Rubi Castor: Ei Théo? Você sabia que vai ter um cometa muito raro que vai passar na quarta feira?

Théo Urione: Um cometa muito raro? Ah lá vem você. Não está querendo escalar aquela antena de novo está? Sabe que é muito difícil para mim.

Rubi Castor: Eu sei, pensei em um lugar mais fácil dessa vez. Eu só queria companhia vai?

Théo Urione: Porque você não vai procurar um namorado? Essas coisas se faz com namorados.

Rubi Castor: Eu já tenho um namorado.

Théo Urione: Sério!? Sua bandidinha, quando ia me contar?

Rubi Castor: É que... Ele ainda não sabe que somos namorados.

Rubi deu um sorrisinho malandro, e eu caí na gargalhada.

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O dia seguinte me deixou muito eufórico. Eu nunca me importei muito com a roupa que ia vestir, mas dessa vez escolhi a melhor que eu tinha. Eu ia ver àquele homem incrível novamente, e por isso estava muito empolgado.

°°°

Quando cheguei, ele se aproximou novamente com àquele sorriso.

Alan Serrane: Como vai Théo?

Théo Urione: Estou ótimo! E muito animado.

Alan Serrane: Théo, eu também sou fisioterapeuta, por isso, eu mesmo vou te orientar com os exercícios ok? Como a sua perna está comprometida, não podemos fazer qualquer exercício.

Enquanto ele falava eu via vários corações flutuando pelo ar.

Alan Serrane: Volte a me ver na semana que vem.

Théo Urione: Só semana que vem?

Alan Serrane: Sim, não precisa fazer esse, mais intensivo. E o tempo não deve ser muito estendido.

Théo Urione: Mas eu quero!

Ele colocou a mão no meu ombro de repente, e olhou fixamente nos meus olhos.

Alan Serrane: Você é uma pessoa muito determinada. Acho muito bonito a sua força de vontade. Eu estudei muito o seu caso Théo, e prometo que vou ajudar você a se recuperar.

Ele terminou àquelas palavras com um sorriso amável. O meu coração disparou, e tão rápido que me assustei no começo.

Théo Urione: Muito obrigada. Nesse caso então eu vou.

Eu fui caminhando todo bobo, e esqueci que tinha levado a Rubi, ela estava esperando do lado de fora.

Rubi Castor: Ei! Maluco, onde vai?

Théo Urione: Há!! Eu estava indo embora. Vamos?

Rubi Castor: Sim. E como foi?

Théo Urione: Ele tocou no meu ombro.

Rubi Castor: Ui, que legal. E ele realmente é o homem mais bonito que eu já vi. Você tem sorte se ele se apaixonar por você. Faz esse pedido para o cometa!

Théo Urione: Pedir para o cometa? Como assim?

Rubi Castor: Esse cometa demora muitos anos para passar novamente pela terra. Dizem que ele pode realizar pedidos, com muito mais eficácia que as pequenas estrelas cadentes.

Théo Urione: Ah é? Então tá. Vou fazer o meu pedido. E você? Já tem um pedido em mente?

Rubi Castor: Sim.

Théo Urione: E o que é?

Rubi Castor: Não posso te contar. Se não dá azar, e vai que não se realiza né?

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ಥ⁠‿⁠ಥ Se o cometa tivesse passado naquela noite, eu teria feito o pedido correto.

Eu estava muito cansado quando cheguei em casa. Tomei um banho demorado e fiz um macarrão instantâneo. A noite estava clara por causa da lua, então eu fiquei olhando pela janela.

Na sacada do meu apartamento, eu tinha a visão da praça central, de prédios vizinhos, e bem a frente, passando a praça, de um pequeno espaço livre, mostrando o céu.

...

De repente, a cena mais romântica que eu já vi, se fez a minha frente, quando, nada menos que; Alan Serrane estacionou na frente do prédio. Ele estava usando uma camisa verde água, e calça social preta. Em suas mãos, um buquê de rosas vermelhas.

Théo Urione: Caramba!? O que ele está fazendo aqui à uma hora da manhã?

Minha curiosidade, não se aguentou. Eu me estiquei para olhar, mas não sabia para onde ele iria, só sabia que tinha entrando no meu prédio.

Théo Urione: Essas flores... Claro, ele deve ter uma namorada. Um homem como ele não estaria sozinho.

Quando eu pensei em sair e bisbilhotar os corredores, vi ele voltando para o seu carro.

Théo Urione: Ué, já!?

O Alan entrou de volta no carro, mas sem o buquê de flores nas mãos.

Théo Urione: Já vai bonitão? Para quem era esse buquê? Me fala aí.

Sem as respostas que eu gostaria, eu fui dormir, esperando ansiosamente pelo dia da consulta com o Doutor Serrane. Quem sabe, eu conseguiria ver em um porta retratos, a foto de um casamento.

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Durante a manhã do dia da consulta, eu vivenciei vários sinais que deveriam me deixar alerta em relação as coisas, não darem certo.

Após um gato preto cruzar a rua, eu desviei por um atalho no beco e passei por debaixo de uma escada, o que me fez logo em seguida esbarrar e derrubar alguém.

...

Denny Camara: Será que dá para sair de cima de mim?

Théo Urione: Ah, sim. Me desculpa.

Denny Camara: Você é cego por acaso?

Théo Urione: Parcialmente, de um olho.

Denny Camara: Está brincando com a minha cara?

Théo Urione: Não! É verdade.

Denny Camara: Certo, Que se dane! Então só, sai de cima de mim cara!

Théo Urione: Eu já estava fazendo isso. É que a minha perna tem problema.

Denny Camara: Cego e aleijado? Você não deveria nem sair na rua!

Théo Urione: Eu escolheria não sair mesmo, mas sabe como é temos que trabalhar e tal e...

Eu olhei para ele, o tenista Denny Camara. Ele era bonito de rosto, mas senti cheiro de cigarro nele, e aquilo me decepcionou.

Théo Urione: Caramba! Você fuma? Porque você fuma, se você é um atleta?

Denny Camara: Aí, cara, cuida da sua

vida! Sai daqui aberração!

Ele continuou caminhando, e eu após ficar parado por alguns segundos, decidi voltar a si, e continuar o meu caminho também. Mas que senti uma vontade de dar um tapa na cara dele, por estragar um corpo de atleta assim, eu senti.

Entrei finalmente no consultório.

Alan Serrane: Olá Théo! Como se sente?

Théo Urione: Muito bem, e agora mais feliz do que pela manhã.

Alan Serrane: Que bom que você está feliz. E como foi a primeira semana da dieta que eu te passei?

Théo Urione: O que disse?

Alan Serrane olhou para mim sorrindo, com aqueles lindos dentes brancos.

Alan Serrane: Você esqueceu a dieta?

Théo Urione: Céus!? Acredita que eu esqueci mesmo? Sabe, ontem eu até comi bastante salada, mas no final do dia, foi um lanche que acabou me sustentado. Mas, isso porque era o único lugar aberto perto da minha casa, onde eu consegui comprar alguma coisa pra comer.

Alan Serrane: Sei. Só que você não pode repetir esse esquecimento essa semana ham? E agora, vou te passar um exercício de caminhada.

Théo Urione: Caminhada!? Eu não quero fazer esse. Será que não tem outro?

Alan Serrane: Porque? Qual o problema com a caminhada?

Théo Urione: Eu me sinto mal... Sabe, as pessoas ficam me olhando. Isso quando não me perguntam se eu sou assim desde que nasci.

Alan Serrane: Théo, você tem que superar isso. Você é forte, e é jovem ainda. Você consegue se recuperar, consegue melhorar esse quadro. Mas, você precisa ter iniciativa. Eu quero muito ajudar você.

Théo Urione: Eu agradeço. Mas, mesmo assim, é muito difícil.

Alan Serrane: Quer saber, vamos caminhar juntos. O que acha?

Naquele momento, eu fiquei completamente de boca aberta. Ele realmente me convidou para correr com ele!? Mesmo após pensar por alguns segundos, eu voltei ao meu juízo perfeito e aceitei a oferta.

Théo Urione: Acho uma ideia maravilhosa. É... Porque você estaria me dando o ponta pé, inicial. Muito obrigado!

Alan Serrane: Então vamos começar hoje mesmo. Vamos?

Théo Urione: Agora?

Alan Serrane: Sim, vamos lá.

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Àquele homem, Alan Serrane, era completamente maravilhoso dos pés a cabeça, por dentro e por fora. Eu fiquei completamente envolvido com o charme, e a gentileza dele. Aproveitei a tarde caminhando ao lado dele, e quando acabou, ele me deu carona até em casa.

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O carro de Alan estacionou e saímos.

Alan Serrane: Que legal! Você também mora aqui.

Théo Urione: Sim. Quer entrar e tomar um café ou.. uma água?

Alan Serrane: Quem sabe na próxima, tenho uma reunião para ir mais tarde.

Quando nos despedimos, Alan olhou diretamente atrás de mim, e deu uma passo a frente.

Alan Serrane: Denny!

Denny Camara: Ai, você de novo!? Para de me incomodar!

Alan esqueceu completamente de mim, poucos passos a sua frente.

Alan Serrane: Denny espera! Você... Recebeu o meu bilhete?

Denny Camara: O Bilhete!? Junto com àquele buquê horrível?

Alan Serrane: Horrível!? É... Você não gostou?

Denny Camara: Claro que não! Que porcaria! E depois eu odeio rosas! Só vê se me esquece!

Denny continuou seguindo o seu caminho, deixando Alan desconsolado, parado apenas o olhando.

Alan Serrane: Denny! Por favor, ao menos aceite jantar comigo! Será que é pedir muito!? Se quer assim, eu prometo que nunca mais volto a procurar você. Só aceita um jantar.

Denny Camara: Promete!? Nunca mais aparecer na minha frente? Ok, pode ser.

Alan Serrane: Isso! Eu fico muito Feliz.

Denny Camara: Eu vou pensar então, quando eu me decidir sobre o dia, eu aviso você.

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ಥ⁠_⁠ಥ O cenário era exatamente aquele; O meu cara, estava cortejando o meu vizinho. E era para ele, para o Denny Camara, Aquele buquê lindo.