Eu sei que é errado desejar a morte de alguém, mas o meu desejo hoje, sendo testemunha do que estava acontecendo era único ela tem que morrer.
__ Ela tem que morrer.
Ayde sussurrou para sua amiga que mesmo sabendo ser errado concorda com a ela ciente do sofrimento que a assola, mas este sentimento terrível a marcava como uma pessoa da pior espécie. Mesmo ela sendo tão nova com apenas dez anos, ela sabia que este sentimento era verdadeiro.
A jovem mulher,o objeto atual da observação delas, nã via nada, exceto o homem que a esperava na frente da igreja. Ela seguia sem olhar para os lados fazendo a menina apaixonada odiá-la com todo o seu ser, não havia nem uma pedra no caminho para lhe causar uma queda.
O que fazia o coração de Ayde sangrar era a intensidade com que ele olhava, para a mulher que ia ao seu encontro e a dor que ela sentia era por está sendo testemunha do amor que unia aquele casal. A sua amiga observa lágrimasque jorrava dos seus olhos, ela arfa e diz
__ Devemos fazer ela tropeçar? Monalisa sussurou demonstrando ser a sua leal e verdadeira amiga.
Ayde sabe que Monalisa compartilharia qualquer decisão com ela.
A poça de lama num lado do caminho era tentadora, mas Ayde maneou a cabeça tentando afastar a visão do olhar repleto de amor que Salomão lançava sobre Salomé.
Um dia ela ouviu as mulheres ricas amigas da sua mãe dizer que o amor dói, na ocasião ela sorriu do comentário na época, ela lembrou que o seu amor pelo conselheiro era tão bom que não sentia dor, mas o que as nobres senhoras não explicaram, que a dor na qual se referiam era a dor, do abandono ,de ter um amor não correspondido.
Ayde sentia o seu corpo todo doer, sensação semelhante de quando queimou os dedos na vela, pois a mesma adorava ler romances proibidos por seus professores.
Que achavam não ser de bom tom uma donzela saber de tais atos libertinos, mas o que ela queria ver era a anatomia masculina. As mudanças no seu corpo a deixava curiosa os pêlos pubianos, o fluido que descia na quarta lua do mês.
A sua mãe apertava os limões de Ayde para que eles não fiquem enormes, como o da prima Cassandra que eram como melões gigantes e chamavam a atenção, segundo mamãe os nossos limões devem caber na palma da mão, dos nossos esposos e com estes pensamentos profanos, eu olho para os limões dela que pareciam umas peras penso que deve ser deste tamanho que o Salomão gosta.
Ayde se recliminava por seus pensamentos odiosos, que a fariam arder no fogo eterno. Algo que aprendera nas aulas religiosas.
A imagem do casal que unindo as mãos na entrada da capela e todo sentimento que o olhar dele transmitia a fez sentir- se envergonhada, ela poderia assistir a cerimônia enquanto Salomão e Salomé prometiam amar um ao outro pelo resto de suas vidas.
Mas Ayde foi embora e procurou o seu lugar favorito para pensar, deixando Monalisa assistindo ao casamento que ela não tinha condições emocionais de assistir.
Horas depois, Ayde
Percebeu que fora muito inocente em pensar que o conselheiro iria trocar Salomé por ela uma criança eles eram amigos e dias antes Ayde se declarou para Salomão que sorriu e disse um semblante amigável afagava os seus cabelos vermelhos.
__ Você é uma menina adorável Ayde quando crescer terá enumeros pretendentes.
As palavras eram amáveis, e cortaram-me como um punhal afiado fatiando o meu coração apaixonado ao desejar a morte da sua adversária nada poderia ser feito foi uma escolha consciente do Salomão e quem ama por, mas que doa sente-se bem com a felicidade do ser amado... E no decorrer da tarde começou a ocupar a sua mente com novos pensamentos, brincadeiras para não pensar que agora ambos desfrutavam dos deleites do casamento e Ayde grita
__ EU POSSO ESPERAR ...
E ASSIM O FEZ.
Apesar do casamento, Salomão ainda gostava da companhia dela,e a estranha amizade entre eles continuava.
Enquanto Ayde crescia e adquiria conhecimento,estava presente muitas vezes quando Salomão falava com o pai dela, o lider da península Ribalta, depois de realizar alguma tarefa para ele o conselheiro levou-a de volta ao chalé da familia dela depois de uma dessas jornadas, e Ayde tentou mostrar o que tinha aprendido somente naquela semana na verdade queria impressionar. __ Cogito,ergo sum.
dizia ela com confiança latim era uma das línguas que ela adorava e na qual ela era bastante proficiente, segundo o que o tutor dela dissera para os seus pais Ayde esperou ansiosa por uma reação de Salomão, mas ele apenas riu e deu de ombros. Observando a sua decepção ele rapidamente se justifica.
__ Eu não sei latim.
__ Diferentemente de você, sei falar escocês, inglês, espanhol. Pelo tom de voz dele, Ayde não achou que Salomão estivesse insultando pelo seu conhecimento ou constrangido por ele não saber latim ela tinha conhecimento de que ele chegara ao cargo que ocupava por seus méritos e não por nascimento Salomão era um homem honrado possuidor de várias medalhas por seus feitos nas batalhas e isso enchia o coração de Ayde de orgulhoso e, mas que depressa a jovem ofereceu-se para ensinar-lhe algumas palavras ou a ler.
Ayde era amiga dele e queria ajuda-lo de qualquer maneira que pudesse. Mesmo agora aos treze anos conseguiria fazer pelo menos isso por ele.
__ Você deveria gastar o seu tempo de outras maneiras,menina. disse ele,piscando-lhe enquanto falava.
Ayde sabia que provavelmente a sua mãe estivera falando, ou melhor, reclamando com ele de novo.
Ela suspirou e desviou o olhar. Provavelmente, lamentando-se poque Ayde não levava o trabalho de bordado tão a sério quanto levava os estudos de idiomas ou números ou... Bem, nao levava os trabalhos manuais a sério,de forma alguma.
__ Eu detesto bordar digo cruzando os braços e erguendo o queixo.
Com certeza, ele não tomaria partido da mãe
dela quanto a isso. __ Ah.
Murmurou ele em tom suave, enquanto pegava a mão dela na dele e diz
__ Bordar é uma tarefa digna e uma habilidade necessária juntamente com números,falar as suas cinco línguas, e ler em mais do que cinco idiomas.
Salomão puxou pela mão de Ayde, e eles continuaram a caminhada em direção a casa dela.
As palavras dele, a atingiu e merecia uma resposta Ayde não era mulher de ocultar os sentimentos e Salomão tinha plena consciência disso.
__ Se a habilidade é tão importante porque você não aprende a bordar, conselheiro Salomão? Ayde pergunta ao invés de responder, e recolhendo a mão do toque,
Ayde esperou pela resposta dele, ela entendia os papéis diferentes de homens e mulheres. Mas conforme era exposta a cada conhecimentos e experiências pore as nossas, Ayde duvidava que pudesse Simplismente retornar a vida restrita e esperada de uma jovem do tempo dela, os direitos deles e nossas, obrigações e obrigações e sem contar a submissão todos acreditam que a mulher tem o dever de bordar, cozinhar, cuidar da casa e ter bebês e as menos favorecidas em questões financeiras, deixam os filhos a mercer de algum parente e vá, cuidar da casa dos ricos para ajudar, os seus esposos nas finanças,a sua preocupação com a amiga e fiel dama de companhia Monalisa era esta.
Estava decepcionada com o homem que não respondeu a sua pergunta, sendo pega de surpresa quando ele rompe o silêncio e diz:
__ Eu já sei costurar mocinha, muitos guerreiros precisam de tal conhecimento depois de uma batalha e bordar não se difere disso.
Replicou ele quando eles chegaram do lado de fora do chalé da família de Ayde.
Então, ele ofereceu-lhe o sorriso mais lindo e mais irritante, um sorriso que lhe dizia terza de que seria vitorioso em relação a ela daquela questão aquele homem não era conselheiro a toa Salomão tinha ao seu favor o dom da persuasão.
Ayde queria bater o pé no chão e gritar.
De todas as coisas que poderia ter usado para desapiá-lo, por que usaria aquela?
Enquanto ela ainda pensava no que dizer a seguir, ele estendeu ele o braço e ergueu o queixo dela, de modo que pudesse olhá-la enquanto falava.
__ Tanto a minha irmã, Isabor, quanto Salomé sabem bordar começou ele e olhando por sobre o ombro em direção a porta, Salomão inclinou-se para mais perto e sussurrou:
__Ambas dão tarefas mais suaves para as iniciantes, mas todavia nunca conte para a sua mãe que eu falei uma coisa dessas.
Ele a soltou e deu um passo atrás gesticulando em direção a casa dela.
__ Eu posso falar com qualquer uma das duas sobre isso se você quiser.
O pensamento de Ayde era um só como aquilo tina acontecido?
Ela conseguiria fazer a coisa que mais evitara nestes três anos e tudo isso aconteceu por estava a tentar mostrar as suas habilidades ao amigo, mas o que Ayde, não tinha conhecimento era que a missão de Salomão era fazer com que ela se atraísse por bordados e costuras era a preocupação dos pais diante da resistência da filha que precisava aprender antes de casar.
Sem pronunciar uma palavra de rendição, ela apenas assentiu e começou a andar para a casa estava quase chegando a porta quando ele a chamou a fazer com que ela parasse.
__ Eu pedirei que Salomé espere você amanhã.
Ayde bateu um pé no chão e, assim que entrou, fechou a porta com tanta força que a fez ranger, ela ouviu a risada de Salomão que ecoou do lado de fora enquanto ele ia embora.
Por mais que ela quisesse ignorar a oferta dele e recusar-se a praticar costura e bordado, não podia.
Esse era outro exemplo de Salomão guiando-a para a escolha certa Ayde deu um suspiro exasperado e entrou no quarto, e olhou para a estante de madeira cheia de miniaturas de animais, ela conhece o Salomão desde os cinco anos de idade quando ele salvou o seu pai de saqueadores o jovem guerreiro estava voltando da batalha e viu quando guerreiros desertores sercavam um nobre na estrada e se juntou a ele na batalha pouco tempo depois ele foi para escola e retornou tempo depois como o conselheiro.
Apesar de nunca querer admitir que ele pertencesse a outra pessoa, observa-lo com a esposa dera a Ayde um vislumbre do amor verdadeiro, assim como o casamento dos pais dela era baseado numa parceria de amor, o de Salomão e Salomé também era; até mesmo ela podia ver isso agora. E da mesma maneira que Salomão faria qualquer coisa para manter Salomé feliz, Ayde faria qualquer coisa para vê-lo bem...
Ainda que isso significasse se tornar competente com agulha e linha.
Por isso lá estava ela a porta de Salomé no dia seguinte e em muitos outros dias também, as vezes ela permanecia depois das aulas para ajudar a jovem mulher.
Que Deus a perdoasse a fraqueza de caráter dela, permanecia apenas para ver Salomão.
Salomé por seu lado parecia entender que Ayde era importante para o seu marido e aceitava a sua presença e a ajuda dela.
Ayde se viu envolvida numa amizade com Salomé e tendo irmãos, mas novos, Ayde estava acostumada a ser a irmã, mas velha, mas com Salomé, sentia-se a mais nova: elas eram mais próximas em idade, do que Ayde era de Salomão.
Durante anos que se seguiram, Ayde adquiriu conhecimento e habilidades até que o pai dela lhe permitiu ajuda-lo no trabalho para o Laird, mas a ligação que ela desenvolveu com a esposa de Salomão se desfez quando Salomé faleceu, e uma distância cresceu entre Ayde e Salomão também.
Por mais próximos que eles tivessem sido, nada do que Ayde falava ou fazia importava, ou ajudava Salomão na sua dor. Algum tempo passou-se antes que ele ficasse a vontade com ela de novo, mas o reconhecimento de que ela estava crescendo e se tornando adulta mudou as coisas entre eles.
Salomão começou assumir,mas tarefas viajar a negócios quase como fuga, pensou ela,não querendo enfrentar o vilarejo sozinho e querendo evitar o chalé agora vazio, onde vivia.
Ayde continuou a se sobressair nos estudos, e o pai dela lhe permitia acompanha-lo e ler os contratos e documentos dele,tas tarefas típicas de mulheres.
O que era ótimo para Ayde deixando pouco tempo para que ela bordasse ou realizasse outras tarefas típicas de mulheres.
O que era ótimo para Ayde a essas alturas, a atenção de Salomão estava focada apenas nos deveres, dele para com o laird, e qualquer coisa que ela fizesse passava despercebida por ele, entretanto ela esperou.
vinte dois de abril de mil quatrocentos e cinquenta e dois estamos na primavera Ayde inicia uma carta para sua querida prima katarina que estava a espera do seu segundo filho e o seu esposo General Fernan se encontrava em batalha, mas a família dele a tratava como uma filha ela era afortunada por cair nas graças de uma sogra no inverno aproveitei para fazer mantas e casacos para o bebê e os enviei por uma familia que mudou-se para a Escócia.
Ayde estava sentada longe da mesa quase no canto da sala que o pai escolhera para a reunião era um aposento grande e confortável, mas não oferecia muito aconchego as janelas estavam abertas permitindo que a brisa fresca entrasse.
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