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O Atrevido Do Meu Chefe

CAPITULO 1-LUA

—Merda!Merda!Merda!

Abro o olho e vejo que já são quase oito da manhã, não acredito que estou atrasada para o meu primeiro dia de trabalho.Acredito que eu não posso ser demitida uma vez que eu nem entrei ainda.

Terminei o meu curso de enfermagem ano passado, mas decidi exercer apenas esse ano, tava com medo de ter um “burnout” ou algo do tipo.

A minha mãe queria que eu tivesse feito direito, mas não tem nada a ver comigo, odeio ler livros por obrigação e na minha cabeça, direito tem isso pra dar e vender.

Acredito que o meu hoobie é criar teorias e pensar sobre tudo.

Termino de vestir o meu uniforme, e parto para a parte mais difícil e estressante: arrumar o meu cabelo. Acabo fazendo um penteado com um coque atrás da cabeça, finalizo com um baby hair e pronto.Me olho no espelho e me sinto uma diva, as vezes eu não sei o que estou fazendo solteira, mas depois eu lembro que o meu último relacionamento terminou com um chifre gigante na minha cabeça.

Aquele canalha me traia com a cidade inteira, mas quem nunca, né?

Pego a minha bolsa, meu celular e corro até o elevador, aperto o botão do térreo e caminho até o estacionamento. Quando chego até o estacionamento percebo que esqueci o mais importante: A CHAVE DO CARRO.

— Ah!mas era só o que me faltava—falo enquanto corro para o elevador novamente, aperto o quinto andar e subo.

Fala sério, parece que o elevador diminui a velocidade quando de fato precisamos dele.

Quando finalmente consigo sair do estacionamento, coloco Daniel caesar no volume máximo.

—You're the coffee that I need in the morning

You're my sunshine in the rain when it's pouring— cantarolo a musica enquanto dirijo até o hospital.

Confesso que estou nervosa, é a primeira vez que trabalho em um hospital e ainda por cima como enfermeira,mas me tranquilizo porque ja trabalhei em mil lugares,e fico nervosa em todos eles.

Chego no hospital e CARAMBA! sse lugar é gigante,me sinto na faculdade (que eu tranquei no segundo período porque não aguentei a pressão do curso de psicologia) novamente, por fim entro e vou até à recepção e me pedem para aguardar,pois, ja direcionaram uma garota para me direcionar e me falar sobre as minhas funções.

Serio mesmo isso?

— Oi!me chamo isis, você provavelmente é a Lua.— Ouço uma voz vindo de trás de mim,quando me viro vejo uma mulher que aparenta ter a mesma idade que eu,na faixa de ums 25 anos,ruiva,magra e cheia de sardas no rosto

— Sim, sou a lua, muito prazer!

— Garota! Foi dificil te encontrar!

— Eu meio que cheguei uns minutos atrasada— Ela esboça um sorriso e me olha como se entendesse exatamente o que eu estava falando

— Sinto como se alguém estivesse vivendo meu primeiro dia novamente!— Rimos e ela olha para o caderno que tem nas mãos — Mulher,literalmeente me deram todas as suas características porque estavam com medo de não conseguir te encontrar,como se eu não conhecesse todo mundo que passa por aquela porta

Pego o caderno da mão dela e leio as minhas—até então— caraterísticas

• Negra; Baixa;cabelo crespo; olhos castanhos;

Ah, fala serio! Eu tenho pelo menos 1,70,mas vou aceitar.

— Meio que exercemos a mesma função e me pediram para te guiar e apresentar o hospital, mas como nem eu conheço esse hospital todo,vou te apresentar os lugares mais importantes e o resto descobrimos depois — solto uma gargalhada quando ela fala que nem ela conhece esse lugar todo, realmente é compreensível.

— Quando eu cheguei aqui foi exatamente o pensamento que tive.

— enfim, vou começar porque como você já deve saber isso vai ser demorado.

CAPITULO 2-LUA

Depois que isis me mostra o hospital todo (ou parte dele) começo as minhas funções, atendo 7 pacientes hoje e é tudo uma maravilha.

Apesar de eu ter feito estágio me colocaram para atender menos pacientes no primeiro dia, achei muito fofo da parte deles.

Vou até o estacionamento para pegar o carro e voltar para casa, olho o relógio e já são mais ou menos cinco e meia da tarde, o sol ainda está rachando

Chego em casa e encho um copo de agua com muito gelo

— Só queria uma praia agora— digo abanando meu rosto com uma leque florido que achei no fundo da gaveta da sala.

Quando eu menos espero recebo uma ligação e a toque de chamada do meu celular começa a tocar, olho de soslaio para o visor do celular e percebo que é emy me ligando em videochamada.

Emy é minha melhor amiga e a minha colega de casa, dividimos a casa e os mesmos neurónios, desdee sempre.Nós nos conhecemos na escola e saímos da casa dos nossos pais assim que completamos 18 anos desde então moramos juntas e eu amo essa nossa conexão.

Faz um mês que ela pegou ferias da faculdade e foi passar as férias em Cancún, no México, deve voltar dentro de mais ou menos uma semana.

Saio do meu devaneio e atendo ela.

—Luaaa— ela fala entusiasmada

— Emyy— falo com o mesmo entusiasmo

—já to morrendo de saudades—mas to amando os dias aqui

— como estão sendo as coisas aí?

—Nada de mais—arqueio uma das minhas sobrancelhas e olho pra ela com um olhar desentendido

—como assim você esta em cancún no México e me fala que não esta acontecendo nada de mais??

—O unico entretenimento que eu tenho aqui é sair com algumas amigas que eu conheci para me divertir

—E você ainda está reclamando?

Ficamos conversando por mais umas 2 horas

Quando ela desliga eu tomo um banho gelado, coloco um vestido de cetim e decido sair para ler e tomar sorvete. Decido levar "A hipótese do amor", quero ler esse a um milhão de anos e ainda não tive uma oportunidade.

Vou para a sorveteria local da cidade e pego um sorvete de chocolate com cobertura de chocolate com kitkat.

Leio quase metade do livro e percebo que está extremamente tarde e eu preciso ir embora.

Vou embora enquanto escuto Daniel caesar e penso em como a minha vida é uma rotina e não tem nenhum entretenimento

Serio mesmo, todos os dias eu faço a mesma coisa: acordo,me arrumo e corro para o trabalho. Quando volto tomo um banho e vou dormir e de novo, de novo, de novo…

O meu celular vibra, quando vou ver é minha me mandando um reels com a seguinte frase:

"Quando você é única solteira da família"

Solto uma gargalhada e penso sobre todos os chifres e coisas que já ouvi do meu ex.

Fiquei 5 anos com ele, deu tempo de ouvir muitaaaaa coisa.

Resolvo escutar uma música para me fazer sofrer, tenho esse traço toxico: querer ficar mais triste quando eu já estou triste

Coloco "Love" da Keyshia Cole

—And I can't believe you're hurting me

I met your girl, what a difference —canto com todo o meu coração enquanto penso na vida.

Ouço mais umas duas, quando a música acaba e resolvo ir dormir,pois, amanha tenho outro dia cansativo de trabalho.

CAPITULO 3-SIMON

Abro os olhos quando meus ouvidos capitam o barulho ensurdecedor do despertador ,esse som me incomoda e me assombra todos os dias, desvio minha atenção para a janela e vejo os flocos de neve caindo, observo também o teto das casas, que está coberto com a neve branca como todos os dias no período de inverno na Suécia.

Quando não aguento mais ficar no quarto levanto, tomo o meu banho matinal e desço para tomar café.

Quando desço as escadas olho ao redor e vejo o quanto minha casa é gigante e vazia, amo morar aqui sozinho,mas minha mãe diz que falta vida.

Logo avisto Maria, a governanta da casa, ela trabalha aqui desde sempre.

— Bom dia, Sr.Berglund

Ja pedi algumas para maria se dirigir a mim apenas como "simon" ,mas maria insiste em me chamar de "Sr.Berglund" desde sempre, ela sempre falou que se sente mais confortavel me chamando assim e eu aceito.

— Bom dia, Maria!

Sou uma pessoa alegre, mas não sou uma pessoa muito matinal,até as dez da manhã meu dia ainda não começou. Fico no trabalho com uma cara de poucos amigos.

Hoje vou para o hospital apenas mais tarde, minha unica função hoje vai ser revisar uns papéis no que diz respeito as filiais do hospital em outros países.

A minha família tem alguns hospitais espalhados pelo mundo, os meu pais fizeram isso, eles construiram esse império, agora eu sou responsável por isso tudo uma vez que os meus pais não estão mais em condições de ficar viajando de lá para cá e se preocupando com as pendências do hospital.

As vezes não é só a minha mãe que pensa que aqui falta vida, eu também acho. Muitas vezes eu sinto que falta vida ate em mim e isso é péssimo. Já pensei em adotar algum animal de estimação (mesmo sendo 0 familiarizado com eles), mas já pensei em adotar um gato, um cachorro ou o que quer que seja.

— Sr.Berglund, o senhor está aqui?— Maria pergunta me tirando completamente do meu devaneio

— Opa Maria, mil desculpas. Me distrai um pouco.

— Um pouco?menino, você estava em outra dimensão— soltamos umas gargalhadas

Maria é como uma segunda mãe para mim. Era ela que cuidava de mim quando a minha mãe e meu pai estavam em viagem de trabalho. Muitas vezes ela foi nas minhas apresentações na escola, acredito que seja por isso que muitas vezes eu me identifico muito mais com ela do que com os meus próprios pais.

Ouço o meu celular vibrando no sofá, quando olho é Ayla, uma amiga antiga.

— Oi ayla, o que cê manda?— ouço o suspiro dela

— Oi,senhor insuportável — franzo o cenho e olho para a tela — Ta ocupado agora?

— Tenho que estar no escritório dentro de 3 horas e meia,por que?

— Ta ótimo então, liguei para todas as meninas e todas estão trabalhando e meio que eu preciso fazer algumas compras para a minha viagem a Alemanha

— E onde eu entro nessa história?— pergunto desconfiado

— Ué, voce vai comigo!

Solto uma gargalhada e afirmo. Troco de roupa e marco de buscar ela em casa.

Pego o carro e saio de casa, dirijo por uns 10 minutos e sinto o meu estômago embrulhado. Paro o carro quando sinto que vou vomitar dentro do carro. Abro a porta assim que sinto que vai piorar, vomito na primeira lata de lixo que vejo pela frente, compro uma água para tirar esse gosto.

Quando chego para buscar ayla ela olha para o meu rosto e pergunta se esta tudo bem, provavelmente devo estar com o rosto mal disposto.

Explico a situação e seguimos para as lojas que ela decide ir.

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