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Phelipe Santos E A Quarta Dimensão

Prólogo

    - Você vai comer isso? Perguntou André a Phelipe.

    - Eu não, é carne de porco, eu não como isso. - Disse Phelipe.

    André pegou a carne e comeu, crua mesmo, até não restá nada.

    - O Próximo porco é com você. - Disse Phelipe.

    André e Phelipe estavam jogando online num servidor de minecraft onde eles se encontraram. Eles só se conheciam virtualmente. Phelipe estava perambulando pelos servidores até achar um interessante, com uma pequena vila num vale entre duas imensas montanhas com cavernas e cachoeiras lindas. Havia casas no vale, algumas nos altos das montanhas e outras nas plataformas mais altas. Então ele fez construções, tuneis e escadarias, ligando todas as partes da vila, tudo no modo survivel, que era como ele amava jogar. Enquanto ele construía a ponte norte, ele viu um pequeno avatar longe que lutava contra cinco creepers de uma vez. A coragem do player o deixara fascinado. Ele pegou seu arco e flechas de veneno e atirou, de longe, nos creepers, abatendo-os.

    Os dois se conheceram e tornaram grandes amigos. Fizeram grandes construções e agoram estavam tentando chegar ao fim para zerar o jogo, mais uma vez.

    - Aí vem mais um porco. - Disse Phelipe apontando a flecha para o imenso javali que vinha entre as arvores de fungos carmesim nas planícies vermelhas do nether.

    - Deixa esse comigo.

    André se jogou para frente, usando sua armadura de ferro e espada de diamante. O por grunhiu, tentou atacar, mas com pop ele desapareceu numa fumaça, deixando para traz dois couros e bacom.

    - Vai querer a pele? - Perguntou André.

    - Não André, eu não uso pele de porco.

    - Ah, é mesmo, esqueci.

    Eles caminharam pela floresta carmesim tentando evitar contato com javalis e procurando achar a floresta gelada e a grande fortaleza. Phelipe, no entanto, catalogava  madeira carmesim e frutas brilhantes para levar para casa.

    - Ainda construída aquela casa japonesa? - Perguntou André.

    - É chinesa, André.

    - Tanto faz.

    - Sim, ainda construindo, vai ficar imensa.

    Eles ouviram um ruído surdo e deram de cara com a grande fortaleza, imensa e vermelha. O barulho que vinha de lá era como se faíscas soprassem do fogo. Eles pularam no corredor vermelho, prontos para combate.

    - Você pega os blazers e eu pego os esqueletos. - Disse Phelipe

    - A-mei.

    Eles correram. Phelipe usava sua espada negra de netherita e atingia os esqueletos. as vezes ele puxava do inventario uma maçã dourada para se curar dos danos de decomposição que os esqueletos winter lhe davam. Ele via, pelo canto da tela, enquanto André lutava contra blaser tentando chegar até o respawn deles. André parecia não sofrer danos de fogo, quando era atingido pelas bolas incandescentes dos blazers. Mais clics anunciavam que mais esqueletos estavam vindos. Ele tentava não acertar os porcos zumbis, pois havia muitos ali. foi em vão, Quando um porco se aproximou, ele deus uma espadada nele.

    - Hó m*** - ele exclamou.

    Os porcos se aproximaram dele, e ele deitou a correr.

    - André, correr!! - Ele gritou.

    Quando André viu, eles passaram a correr. chegaram numa parte onde a muralha da fortaleza se desconectava em dois blocos de distancia. Eles pularam. Os porcos zumbis ficaram do outro lado, com espadas nas mão sempre.

    - Está tudo bem? - Perguntou Phelipe.

    AAAAAEEEEEIIINNN - ouviram atrás deles.

    Quando se viraram, um ghast lhes soprou uma bola de fogo, lançando eles de cima da fortaleza. Rapidamente Phelipe peguou um totei de imortalidade e caiu no chão. O totei brilhou na frente dele e desapareceu, mas ele estava vivo e com todos os seu itens. André estava ali também, ileso.

    - Como sobreviveu? - Perguntou Phelipe.

    - Eu tinha uma maçã encantada. e Você?

    - Totei da imortalidade, meu ultimo infelizmente.

    - Precisamos voltar aquela mansão.

    - A gente tocou fogo nela, lembra.

    - Ah, é mesmo, me lembro. Vamos voltar, vamos deixar para caçar essa perola do fim outro dia.

    Phelipe construiu um portal com obsidianas e eles voltaram a superfície.

    - Sabe Phel - disse André, - eu estava pensando: E se os mobs de minecraft viessem para o nosso mundo?

    - Seria uma grande confusão.

     Ambos riram.

    - Seria muito legal. Te vejo Amanhã?

    - Sim, vamos jogar amanhã.

    André deslogou.

André, Ultima vez visto: 6 meses

Prologo 2

    Phelipe estava preocupado.

    Ja fazia mais de seis nesses desde que seu amigo, André, não aparecia para jogar. Ele não tinha redes sociais e nem contato, a única forma de conversarem era através do servidor do minecreft.

    No primeiro dia Phelipe achou que estava indisposto. três dias depois pensou que ele estava doente. agora, com cinco meses, ele pensou que André havia parado de jogar, ou pior.

    Sexta feira ele esqueceu de André e simplesmente fechou o computador e foi para a Faculdade.

    Quando ele chegou na faculdade, ouviu boatos, pessoas conversando nas esquinas dos blocos, sobre um youtuber famoso jogador de minecreft, que havia desaparecido. Phelipe não ligou, ele não era muito fan de yourubers. Ele se sentou na area que normalmente estava cheia de cadeiras e abriu o minecreft. Mas o jogo não abriu. exibiu apenas uma tela branca sem mais nada. Ele desligou e colocou o celular no bolso.

    - Vamos? - Era Geovana, uma de suas alunas. Ele a havia convidado para participar de uns experimentos químicos.

    - Vamos.

    Ele pegou o jaleco e foi com ela

    Na sala de aula ele foi chamar aos outros. Havia outras pessoas na sala.

    - Cadê a professora? - Ele perguntou.

    - Deve ta chegando já já. - disse Carol.

    Ele colocou o celular em cima da cadeira e abriu a bolsa.

    - Professor, ta tudo bem com o celular? - Perguntou Geovana.

    Ele olhou para o aparelho. A tela branca piscava intermitentemente. Quando ele tentou pega lo acabou levando um choque tremendo. Raios começaram a sair dele ricocheteando em todos os lados.

    - O que ta acontecendo aqui? - A professora falou e um raio a atingiu. A faixa branca ficou parada no ar, saindo do celular e tocando na professora Kamila. Ela começou a dissolver, como que sua pele estivesse se transformando em pixels de luz. Ela deu um gritou e sumiu. toda a sala irrompeu para a porta mas antes que chegassem la, houve um clarão e tudo mergulhou no silêncio.

    Quando Phelipe acordou, ele sentiu uma leve grama picando sua bochecha. O cheiro de mato impregnava suas narinas e ao longe ele escutava o som de animais pastando. Ele se levantou numa planície relativamente plana, com alguns morros aqui e alí. Algumas vacas pastavam ao redor e cavalos relichavam.

    Outras pessoas estavam caidas na grama, outras se levantavam e se admiravam com o olhar. Alguns aparentavam estranheza. parecia que toda a sala de aula em peso havia sido transportada para aquele lugar.

    - Será que morremos e estamos no céu? - Alguém falou.

    Impossível. Pensou Phelipe. Tal coisa viria contra suas próprias crenças, de pensar que a morte era apenas um sono, de que céu e inferno não existem, o que existe é a criação de um novo universo. Não, era outra coisa.

    - Gente! - Outro alguém gritou, uma garota. - Alguém mais está com um baú perto de você?

    Phelipe olhou ao redor e havia um baú perto dele. Vermelho. Ele abriu e dentro havia duas tochas, ACESAS, uma picareta de madeira, um machado de madeira e alguns pães. Ele pegou tudo, e, a medida que pegava, as coisas sumiam da sua mão. Havia uma mochila dentro com um Tablet ao lado. Quando ele pegou o tablete acendeu mostrando todo o seu inventário. Ele tocou em pão e um pão se materializou em sua mão.

    - Gente. - Ele disse, - Alguém sabe o que está acontecendo?

    - Eu sei. - Disse Geovana. - Nos fomos tragados para dentro de minecreft.

Estagio 1 - Superfície: Nivel 1 - Técnicas de sobrevivência

    A realidade se abateu sobre todos como um raio. Muitos se sentaram no chão com as mãos na cabeça e outros simplesmente suspiraram.

    - Gente, não se exaspere, é apenas um jogo. - Disse Geovana.

    - Sim, um jogo! - Gritou Pedro. - cheio de uma criatura que explode, de outra que te mata no murro, de um esqueleto que atira flechas, de um monte de zumbis...

    - Sim, que podemos fugir de tudo quando dormimos.

    - Mas pra dormir precisamos de camas e onde vamos conseguir uma cama? qualquer vila pode estar a quilômetros de distância.

    - Muito bem - disse Phelipe. - Ficar se lamentando e gritando não vai facilitar nossa sobrevivência. Vamos manter a calma e organizar grupos de tarefas. Qual a primeira coisa que procuramos em novo ambiente?

    - Comida e abrigo! - Gritou uma garota do meio da multidão.

    - Muito bem, comida e abrigo. Geovana, quero que organize uma equipe de caça. Vacas, carneiros, peixes, qualquer coisa vale.

    - Ok. - ela disse e saiu.

    - Professora. - quero que a senhora escolhas algumas pessoas para coletar madeira e qualquer planta ou fruta comestível. Talvez encontremos jerimum ou melancia por aí. Sementes de caça também seria uma boa.

    - Ok, vou fazer imediatamente. - Ela falou e se ausentou.

    - Myrele, junte algumas pessoas e va minerar. precisamos de pedregulhos, pedras e tudo o que a terra oferecer. Desça até a camada 12, se for possível. Lá poderemos achar diamantes para produzir boas armas e ferramentas.

    - Estou indo.

    Sobraram oito pessoas. Phelile os chamou e disse.

    - Eu quero que vocês caminhem até certo ponto. usem as pás de madeira que fizermos para fazermos caminhos. Caminhe até que as 3 paz se desgastem completamente. Ou até acharem uma vila. Precisamos de sementes para plantar.

    Eles acenaram com a cabeça, tomaram as pás e saíram.

    Enquanto todos se ocupavam, Phelipe chegou perto de uma arvore. Ela não era diferente das árvores do mundo real. Baixa, tronco largo e folhas, tudo normal. Ele olhou para ela e teve certeza de que se tratava de uma arvore de carvalho. Então ele cometeu sua proeza. Ele deu um soco forte no tronco da arvore que sacudiu ela inteira. Uma dor lancinante se espalhou por seu braço vindo a doer até o ombro. Parecia como se seu ombro houvesse saido do lugar. Ele se agachou no chão,  tremendo de dor e segurando a mão que logo inchava.

    Ele pegou o tablet de sua cintura e localizou o machado de madeira. Assim que tocou nele,  um machado tosco se matereliazou na mão dele. Apesar de ser feito de madeira, parecia muito bem feito, com uma lâmina realmente afiada. Ele golpeou o tronco da árvore ate que esta inteira cedeu. E tudo o restou foram toras em miniatura flutuando no chão, que logo foram sugadas para o seu inventário. Ele fez isso varias vezes ate que seu machado de madeira se quebrasse em sua mão. Logo, ele tinha um inventário cheio de madeira.

    Mas, como ppderia crafitar ou construir alguma coisa? Ele ecessou o tablet, e como esperado, havia uma area de crafitagem como se fosse no jogo realmente. Entao ele fez uma mesa de trabalho e a colocou na sua frente. Uma grande mesa apareceu, com detalhes minuciosos de serrotes, martelos e outras coisas de construção e serralheria nos quatro lados. Parecia um pequeno altar de madeira. Só que digital na superfície.

    Havia uma pequena area com nove compartimentos conjugados  e uma seta embaixo apontando para um único compartimento isolado. No lado esquerdo havia uma serie de probabilidade de coisas que poderiam ser craditadas de acordo com o que temos no inventário. Sempre que tocava em um, aparecia toda a receita do objeto e as coisas que faltavam estavam em vermelho.

    Phelipe achou interessante como era semelhante ao jogo nas versões mais atuais.

    Logo apareceram a equipe de escavação junto com a equipe de coleta. Eles não tinha baús,  então  a equipe de coleta usou minha mesa de trabalho para fazer baús e colocar tudo o que foi achado dentro.

    - Então - Disse Kamila - o que vamos fazer com tudo isso.

    - A equipe de caça está chegando. Vamos fazer um imenso cenáculo para passar as noites aqui, até que cada um construa sua própria casa.

    Enquanto eu falava sobre o cenáculo,  eu desenhava no chão o modelo do edifício,  para caber todos os que estavam ali presentes. O modelo tinha um amplo espaço para colocar as camas, no segundo andar. Atrás havia uma copa cozinha equipada com inventário organiznado por tipo de itens. No lado de fora eu havia dezenhado dois banheiros.

    - Porque banheiros? - perguntou Geovana.

    Para nossas necessidades fisicas e banho. Nos homens podemos fazer isso em qualquer lugar, mas vocês,  mulheres,  precisam ter seu espaço.

    Então é melhor fazer mais banheiros. - disse Kamila

    Era de tarde quando a construção do casarão começou. Foram colocadas arcadas,  telhados de madeira e detalhes de andesito. As ombreiras de cina forma de diorito polido e o chão  de ladrilhks de ardosia abissal. Alguns lingotes de ferros forma achados, o que deu para fazer lampiões e colocar na casa,  que ficou com uma aparência linda de casa de fazenda. A equipe de caça trouxe muitas lans de ovelhas e carnes de carneiros para usar e então fizemos camas para todos e ainda sobrou material.

    O restante do material foi colocado no inventário. Nos ficamos em frente a nossa casa, linda,  feita de madeira em sua maior parte, carvalho, onde passaríamos as primeiras noites.

    Ao por do sol, a equipe de exploração vinha chegando. Os que foram mandados pro norte foram convidados a descansarem e no dia anterior apresentariam o relatório de buscas. O mesmo para a aquipe do sul e do oeste. A equipe do leste, no entanto,  trouxe nos uma novidade,  a saber, um homem de roupas grosseiras, casaco e um chapéu. Ele tinha a pele morena, era baixo e de feições duras.

    - Phil - Disse o rapaz que o segurava - Encontramos esse aldeão perdidos na mata a leste.

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