Diana Bianchi 39 anos, nascida e criada em Verona, uma cidade da região de Vêneto, no norte da Itália, com um bairro medieval antigo erguido às margens do rio Ádige. Um lugar extremamente lindo e calmo.
Seus pais:
Desirée Bianchi e Russo Bianchi, conhecido por seu sobrenome e ser dono de empresas de alta estrutura, comandando vários hotéis, resorts e pousadas altamente para ricos, criou ela e sua irmã de certa forma bruta,sem amor, sem carinho, pais rigorosos e cheios de regras. As meninas precisam obedecer a eles acima de qualquer coisa, tudo na vida delas foi desta forma, com rigor e obediência, nunca ousaram de forma alguma desobedecer os seus pais.
Sua irmã: Núbia Bianchi, 31 anos , criada para administrar a empresa dos seus pais obrigatoriamente, sendo obediente. Núbia é a mais velha e a única filha do casal, Diana é adotada, por mais que não saiba dessa mera história.
Diana e Núbia são bastante unidas, cheias de vontade e sonhos, mas seus sonhos são interrompidos pelos seus pais.
Luke Alencar, 32 anos, Bombeiro militar
Nascido em Roma na Itália.
Aos 12 anos, quando sua mãe foi embora para casar se com outro homem, o pai de Luke e seu pai se mudaram para Verona em vêneto no norte da Itália. Seu pai virou alcoólatra e infelizmente veio a falecer, fazendo assim Luke ser criado pelos seus tios, Sueli Vernek
Saulo , e sua prima mais nova, Dináa Vernek 25 anos, ela é mais como uma irmã caçula para o Luke, porque quando ele chegou a sua casa, Dináa tinha apenas 7 anos de idade.
A história toda começou a 10 anos atrás na escola. Mas tudo ACABOU!
Um amor que nasce e morre. Mas nem o tempo conseguiu apagar o sentimento do amor.
Diana Bianchi, volta para a cidade natal onde na adolescência precisou deixar tudo por conta da sua família não aceitar seu namoro com um jovem, no tempo, meio perturbado e sem perspectiva, mas o que não faltava entre eles era o amor adolescente.
O amor que movia a vida deles, o amor cheio de sonhos e magia. Um amor que nasceu na adolescência, do nada e que poucos acreditavam, um amor leve que infelizmente foi interrompido pelos pais de Diana.
Diana e toda a família Bianchi foram embora para os Estados Unidos, Diana passou por cima da autoridade dos seus pais pela primeira vez e iniciou a sua faculdade de Medicina logo assim que chegou nos Estados Unidos. Não bastava os seus pais terem feito você largar o amor da sua vida, Diana também tinha que escolher os sonhos dos pais.
Diana chegou nos Estados Unidos devastada, triste, sem um pingo de vontade de viver, ela jamais seria capaz de destruir a vida do Luke, pois era isto que os seus pais faria. Destruiria a vida do amor da sua vida!
A única coisa que ela conseguiu fazer em meio a tudo isto, foi iniciar sua faculdade de Medicina e passar com mérito!
Dez anos passaram-se, Diana volta para a cidade de Verona em Véneto, dessa vez formada em medicina e sem precisar dos pais financeiramente mesmo eles ainda fazendo de tudo para ela largar a sua profissão, largar a sua vida, sua casa.
(História do Luke no Capítulos 2°)
Diana Bianchi
Diana Narrando
— Hoje é o meu segundo dia no hospital da cidade, plantão passado eu estava completamente nervosa, mas está é minha amada profissão, a quem eu me dediquei todos esses anos e felizmente arrumei um trabalho rápido.
— Tomo um banho quente e demorado, organizo o meu apartamento e logo a minha comida chegou, vejo mais uma ligação da minha mãe e não atendo, já sei o que ela vai falar, final de semana jantar de família como todos os finais de semana. Como rápido, troco de roupa e sigo para o hospital onde eu sou levemente amada e brutalmente odiada, mas é só questão de tempo e costume até se acostumarem com o meu trabalho e a minha capacidade.
— Assim que chego aí hospital, vários pacientes aguardando ser atendido e algumas equipes médicas trabalhando e outras conversando, infelizmente e isto que alguns médicos vêm fazer no hospital. Eu estou pronta para atender. Sigo para minha sala na emergência e início meu atendimento humanizado.
Enfermeira Amália: Dra. Diana, alguns pacientes geriátricos para serem atendidos, posso iniciar as chamadas dos atendimentos?
Diana: Sim, Amália, pode iniciar e obrigada por aceitar está na minha equipe hoje!
Enfermeira Amália: Tudo bem Dra., eu tive opção. Pacientes Geriátricos iremos iniciar os atendimentos, por favor atentar-se aos seus nomes que serão chamados.
— Doze horas de plantão pas, o meueu celular não parava de tocar, atendi e era a minha irmã me perguntando se iria para o almoço de família no final de semana, respondi estar ocupada com o trabalho, ela ficou feliz, mas a minha mãe nem tanto. Eu já sabia dessa tamanha burocracia que ela iria fazer quando iniciasse o trabalho. Na verdade, eu voltei para cá para, retomar a minha vida? Os meus instintos, a minha saudade que aperta a cada dia que passa, como Dra. Eu precisei esquecer e passar remédios nas minhas feridas. Como A menina de 10 anos atrás, eu não fui capaz de esquecer e todos os remédios em que tentava passar nas minhas feridas ardiam…
— Finalmente sentei-me na minha sala para comer um macarrão ao molho com “sushi” que pedi ao aplicativo de comida delivery, não conheço absolutamente ninguém para ir ao refeitório. Na minha primeira garfada, 5 Bombeiros entram na minha sala, percebi que tinha deixado a porta aberta e iria ter que atender.
Dra. Diana: O que houve?
Bombeiro: Dra. O nosso capitão estava perto de um botijão de gás que explodiu, ele não consegue ouvir nada.
- Assim que um dos bombeiros retira a máscara do bombeiro paciente, minhas mãos tremem, minha boca fica seca, meu coração acelera, os meus olhos se conectam aos seus e eu o vejo, não faço a mínima ideia do que fazer agora, é como se eu esquecesse tudo em que aprendi... Após 10 anos, eu o vejo...
Luke conheceu a Diana na escola, na verdade, ele não era um dos melhores alunos, Luke já era repetente nos estudos, havia repetido um ano, o que fez ele estudar com a Diana.
Luke sempre foi sorridente, carismático, um menino bom e de boa índole, mas nunca teve muitos sonhos, nunca teve mais perspetiva de vida depois que seu pai faleceu e sua mãe o abandonou. Uma mãe que o largou, um pai que após a separação acabou-se em bebidas e morreu logo em seguida.
Luke foi criado por seus tios parte de pai, eles sempre fizeram de tudo por ele, deu amor, carinho, atenção e bons conselhos para que ele se tornasse um bom menino.
Conhecer a Diana na escola foi a melhor coisa que aconteceu com ele, Luke pensava em casar, ter filhos e formar uma bela família com ela. Ele não sabia de que família ela era. Iniciando um namoro doce e cheio de amor, fez com que ele se interessasse pelos estudos e querer ter uma vida melhor, um futuro melhor para dar a Diana.
Na casa dos tios dele era o lugar onde os dois amava ficar, eles passavam horas brincando no quintal e vendo a neve.
Certo dia, Diana chegou a praça onde ele a aguardava e disse que queria terminar, ela não queria mais ficar com ele e não queria mais levar a vida em que levava, logo entrou em um carro onde a sua mãe estava, onde a mesma fez questão de mostrar ao Luke que ela tinha mandado a filha fazer isso. Levando assim a Diana para longe dele.
Luke ficou devastado, deprimido e perdeu completamente a perspectiva de vida, passou um bom tempo sem querer fazer nada, mas logo um belo pensamento o seu tio conseguiu colocar no seu coração. Luke conseguiu entrar no bombeiro militar e com muito esforço tornou-se o primeiro-tenente depois de anos tentando.
No tempo de hoje Luke mora em cima da casa dos seus tios, mas passa a maior parte do tempo na base militar, salvando vidas, entrando em incêndios, resolvendo problemas e de cara com acidentes. Isso fez com que ele congelasse o seu coração por todos esses anos. Nunca namorou ninguém, nunca conseguiu colocar outra mulher no lugar da Diana, mesmo assim ele odiou-a por todos esses anos e sabia que ela nunca iria voltar!
Luke Narrando
— A sirene tocou e antes que conseguisse sentar para tomar o pequeno almoço já preciso sair para uma chamada. Um incêndio em um prédio na cidade, corro paracolocar a minhaa parda e os APIs, entramos no caminhão e seguimos, minha equipe pronta, meu chefe pronto, chegamos no local do incêndio e não podemos entrar logo de início, um carro tapando a passagem das mangueiras.
Luke: Precisamos tirar esse carro da passagem, onde está o dono desse automóvel?
Capitão Rodrigues: Parece que ele não se encontra Luke, não podemos entrar se não tirarmos esse carro.
Luke: Precisamos tirar esse carro para que ele não venha a explodir também, vidas estão dentro desse prédio.
Dylan: O que iremos fazer ?
Luke: Vamos retirar esse carro, venham todos!
Dylan: Senhor, este carro é caro, o dono não vai gostar nada de…
Luke: Vidas estão lá dentro, não temos a dimensão do problema, mas sabemos que pequeno ele não é, enquanto não tirarmos, iremos deixar as pessoas morrerem?
Capitão Rodrigues: Luke?
Luke: Eu responsabilizo-me pelos danos do carro, mas o capitão se responsabiliza pela vida das vítimas?
Capitão Rodrigues: Vamos retirar o carro.
— Após perdermos quase uma hora tentando retirar o carro, assim que conseguimos a nossa equipe entra e uma fica na retaguarda com o ‘drone’.
- Avisto uma criança desacordada, pego o colete e o oxigénio e coloco no seu rosto, muita fumaça por todo o prédio, consigo tirar ela, mas sei que é apenas o começo. Enquanto outra equipe está com a mangueira tentando conter o incêndio, nós retiramos as vítimas. Horas depois, cena controlada, graças a Deus, entro novamente para checar se há alguma vítima e não tem, quando estou saindo do prédio um botijão de gás explode no andar de cima, caio ao chão, não ouço mais nada, os meus ouvidos estão tapados, minha vista turva.
Capitão Rodrigues: Primeiro—Tenente? O que houve? Primeiro-Tenente? — Fala alto
Capitão Rodrigues: Luke?! O que aconteceu?
Dylan: Vazamento de gás capitão, pelo barulho um botijão.
- Sem esperar resposta do Luke o capitão Rodrigues entra na cena, sobe o prédio para encontrar o seu amigo.
— Não consigo ouvir absolutamente nada, mas vejo o capitão vindo até mim e me tirando do prédio.
(No caminhão)
Capitão Rodrigues: Você está me ouvindo? você machucou-se?
Luke: Não consigo ouvir nada. Não adianta você falar que eu não estou ouvindo.
Dylan: Vamos levá—lo ao hospital Capitão.
Capitão Rodrigues: Vamos agora. Acionem a vigilância sanitária para vim bloquear este prédio, todas as vítimas já foram levadas?
Dylan: Sim, capitão.
Capitão Rodrigues: Então vamos embora.
— Não estou conseguindo ouvir nada, mas estamos indo ao hospital, não há ninguém na sala onde eles estão-me levando, provavelmente nem médico tem, todos estão ocupados com as vítimas do incêndio do prédio.
— Entro na sala e a médica está sentada sem máscara, mesmo que ela estivesse de costas eu conseguiria decifrar incansavelmente quem ela, seus cabelos negros, sua pele branca, as minhas mãos tremem e eu não consigo acreditar que ela voltou depois de 10 anos.
— Eles retiram a minha máscara e ela olha-me, paralisada, as suas bochechas ficam rosadas, os nossos olhos se encontram. Ela me reconheceu.
— Não posso deixar ela me tocar, não posso deixar ela chegar perto de mim. Levanto-me e vou embora.
Capitão Rodrigues: Luke! O que aconteceu, a médica vai examinar você! Luke!
Luke: Eu só quero ir embora daqui. Não vou ficar aqui nem mais um segundo. Depois o trauma passa e eu volto a ouvir normal.
- Saio do hospital e entro no carro, não falo nada, não consigo falar nada, apenas , seus olhos estão em minha cabeça , passa como se fosse um filme toda a nossa história.
Luke
Diana Narrando
— Ele foi embora da minha sala, ele reconheceu-me, eu... não sei o que fazer agora.
— Passo um belo tempo sentada e despeço-me dos meus pensamentos, eu não senti mais o amor nos seus olhos, apenas, apenas raiva... O meu plantão acabou, subo troco de roupa e vou para meu apartamento, no caminho me pego a pensar em toda a nossa história. Será que eu consigo fazer com que ele olhe para mim com amor? Da mesma forma de antes?
— Chego no meu apartamento, tomo banho, como e deito na minha cama, a vontade de ir até à casa dele é enorme, mas com que cara eu iria aparecer lá? Será que ele ainda mora no mesmo lugar? acabo dormindo pensando e pensando…
Dia seguinte
(Celular tocando, chamada On)
Núbia: Boa tarde! onde você está irmã?
Diana: Bom dia! estou em casa, o que houve?
Núbia: Boa tarde!? Não me diz que você estava dormindo até essa hora?
Diana: Eu estava dormindo... já são duas horas da tarde, eu perdi completamente a noção do tempo.
Núbia: Você é dorminhoca mesmo, como está o trabalho? Suponho que cansativo, o meu também, mas o pior é
Diana: Aguentar o nosso pai no seu juízo?
Núbia: Acertou em cheio. Posso passar aí a noite? Ou você quer jantar comigo?
Diana: Pode vir para cá a noite e saímos juntas.
Núbia: Não conta para a mamãe que eu lhe liguei, não quero que ela saiba onde estou.
Diana: Tá ok. Beijos!
(Chamada Off)
— Pensei tanto ontem a noite e acabei perdendo o horário e a noção do tempo. Tomo banho, me troco,organizo o meuu apartamento e vou até à lojinha próximo comprar algo para comer, estou morrendo de fome.
- Vou andando pelas ruas, tantas e tantas lembranças vem a minha mente, tudo o que vivi por esses lugares, momentos únicos que jamais saíram da minha cabeça. Vou andando e vejo o muro em frente a casa dos tios e agora percebi, estou em frente a casa dos tios dele... O nosso muro, o nosso muro continua, meio sujo com o tempo, mas o que escrevemos está aqui.
" Para sempre"
" o nosso amor"
"Eu e você"
"Nós dois"
— Escrevemos essas palavras a 10 anos atrás, e o tempo não foi capaz de apagar, assim como todas as nossas lembranças da minha mente. Um Milão de pensamento vem a cabeça, mas o pior de todos foi pensar em bater na casa dos tios dele e eu bati.
Dináa: Já vou... Quem é?? — Fala gritando
- Uma mulher abre a porta, quando eu fui embora ela era apenas uma garotinha.
Dináa: O que você quer aqui? O que você veio fazer aqui?
Senhora: Quem é Dináa? Você?! O que faz aqui?
Diana: Desculpa incomodar vocês, eu, estava procurando o Luke...
Dináa: O Luke não mora aqui, você não ouse atrapalhar a vida dele novamente, vai embora para o lugar de onde não deveria ter saídoooo.
Senhora: Dináa cale a boca e entre. O Luke não está em casa, está no departamento, ele fica mais lá do que aqui.
Diana: Obrigada senhora.
Sueli: Por favor, não atrapalhe a vida do meu menino novamente. Não ouse magoá-lo.
- A porta foi fechada na minha cara, as palavras dela foi como estilhaços no meu peito, saio de lá com um peso no meu corpo, entro na lojinha e volto para o apartamento, logo a minha irmã chega, começamos a conversar enquanto eu me arrumo, mas as palavras delas não saiam da minha cabeça.
Núbia: Você encontrou-o?
Diana: O que?
Núbia: Encontrou ele em algum lugar desde quê chegou?
Diana: No hospital apenas, mas... Isto não é nada de mais, é óbvio que se ele estivesse morando aqui ainda eu o encontraria.
Núbia: Mas foi para isto que você veio Diana, retomar o que perdeu.
Diana: Hoje eu não sei mais. Talvez nada seja mais como era antes e talvez eu nunca consiga recuperar o que perdi.
Núbia: Não deveria deixar a mãe tirar tudo de você dessa forma.
Diana: A mãe também tira todos os seus sonhos e você continua a deixar.
Núbia: Eles tiveram-me para isto, continuar a linhagem e tomar conta da empresa. Mas você não, tem que viver os seus sonhos. Irmã eu não admito a minha mãe acabar com a sua vida também, eu quero que pelo menos seja feliz como eu nunca fui.
Diana: Eu sei, penso que já bebemos demais não acha? Amanhã eu vou trabalhar.
Núbia: Posso ficar aqui está noite?
Diana: Sim, lógico, vamos dormir.
Dia seguinte
- Acordo com a minha irmã agarrada em mim, ela é a mais velha mais é a que mais precisa de cuidados e amor, ela aguenta tanta coisa por ser a irmã mais velha, aguenta tantas coisas por precisar cuidar de tudo e ela mesma precisa de cuidados.
- Me levanto, faço a minha higiene pessoal e preparo o nosso café da manhã.
Núbia: Bom dia! obrigada por deixar-me ficar.
Diana: Você é minha irmã, pode ficar sempre que quiser. Mas agora preciso ir trabalhar.
- Como rápido, visto a roupa, pego a bolsa e desço, ligo o meu carro e vou dirigindo até o hospital. Antes de chegar no hospital deparo-me com um acidente no meio da pista e os bombeiros já estão no local, encosto o meu carro na calçada e desço com o meu kit de socorros, sou uma médica cirurgiã, socorrista e emergêncista, eu ando preparada para tudo.
- Os policiais estão a afastar as pessoas e os bombeiros estão tirando as vítimas de dentro dos carros. De longe aviso ele tirando uma vítima debaixo de um carro.
Diana: Policial eu sou médica posso ajudar.
- O policial libera a minha passagem, vou até ele e por mais que o meu coração esteja a sair pela boca, aqui está em prioridade os pacientes.
Diana: Eu sou médica, posso ajudar, coloca a vítima aqui para fazer a avaliação enquanto chamo a minha equipe do hospital.
Luke: Tragam as vítimas que for tiradas e coloquem aqui, as equipes hospitalares já estão chegando, mas temos uma médica entre nós.
Capitão Rodrigues: Você conhece está mulher?
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