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Escolhida Por Eles - Parte2

Ruir

Talvez a maior coisa que alguém poderia fazer era sacrificar tudo por alguém. Muitos sem merecer, outros merecendo e acabando te decepcionando da mesma forma, outros valorizando seus riscos e amando seus defeitos.

Khrnos passou dias, não, meses, esperando por ela. Desejando que ela voltasse, até que um dia ela voltou. Ele a encontrou. Diferente de como era normalmente, mas voltou. Fraca e magra, mas voltou. Sua mente estava vazia e seus olhos carregavam um vazio profundo, que brilhou assim que viu os seus filhos se arrastando pelo chão e alcançando os pés dela, como se ainda conhecessem o cheiro dela mesmo após tanto tempo.

Os olhos dela voltaram a brilhar, mas ainda assim, sempre que ele perguntava o que havia acontecido ela sorria e dizia que não lembrava e que estava tudo bem, pois ela estava de volta e tudo que importava era aquilo.

Khrnos passou horas com ela na cama, apertando ela tão forte em seus braços com medo de soltar e ela desaparecer novamente. Mas isso não aconteceu. Eles precisavam se preocupar com outra coisa. Os gêmeos estão crescendo rápido demais. Com menos de um ano eles já estão falando, rosnando e quebrando tudo com uma facilidade inacreditável.

Há alguns dias atrás Khrnos deixou eles sozinhos no quintal e quando voltou os dois se alimentavam de um pobre coelho que passava por ali naquele momento. Ele não queria ter sentido, mas ele sentiu medo. Crianças com somente alguns meses de vida não podiam e nem conseguem caçar.

E o fato de Ruby estar de volta os tornou ciumentos demais, eles dificilmente permitem que outra pessoa além de Khrnos se aproxime dela.

— Mama! — Zade rosna puxando o cabelo do seu irmão, que grita segurando o cabelo dele também.

— Khrnos, me ajude!

— Parem os dois! — ele diz bravo, segurando os meninos que no mesmo momento começam a chorar — Céus, vocês não conseguem ficar um minuto sem brigar.

Por cinco anos, Khrnos e Ruby cuidaram deles dois dentro das paredes da casa. Até que o dia da caça chegou. Os gêmeos precisavam caçar pela primeira vez ao ar livre, libertando seus lados para a floresta. Não possuíam suas formas bestiais ainda, mas andavam como uma besta, cheirando, deixando marcas das suas garras pela terra molhada da chuva e farejando e escutando tudo que pudessem.

Ruby estava apreensiva, ela sabia que todos passavam por aquela fase, mas seu coração dizia que algo muito ruim iria acontecer naquele dia, e ela estava certa.

— Khrnos!? Onde eles estão?? — apenas um segundo que se viraram eles perderam os gêmeos de vista.

Khrnos olha pra ela apreensivo, seguindo o rastro deles, esperando que nada aconteça pois eles não estão acostumados com outras pessoas.

— M-meu filho, solte meu filho, sua besta! — pode escutar gritos, cheiro de sangue. O medo.

Tudo parece paralisar quando os dois encontram Zade e Ares. Os gêmeos estão agarrados a outro filhote, mordendo e arrancando parte do corpo dele com os dentes. A criança suja de sangue chora pela mãe que não consegue fazer nada.

É uma cena de terror. Ruby dar um passo a frente com a expressão de horror em seu rosto.

— Σταμάτα το τώρα! — (parem já com isso). Eles param, abaixando a cabeça enquanto as manchas pretas voltam a aparecer no peito da ruiva, voltando à queimação da marca da maldição. Ela cai no chão sentindo a dor tomando seu corpo enquanto a marca se aprofunda em sua pele mais uma vez.

Aquela sensação que pensou que jamais voltaria um dia e que pensou que já havia acabado. Ruby continuava tendo ela. Nada havia mudado.

^^^20 anos depois^^^

Beatriz

— Mãe, tem certeza que essa foi a escolha certa? Estamos indo pra um lugar estranho, uma cidade estranha, por causa de um trabalho estranho — falo enquanto continuo mexendo em meu telefone.

— Beatriz, já falamos sobre isso — mamãe suspira, como se desejasse ignorar aquela conversa mais uma vez no dia — Sei que estava acostumada com o Brasil, mas aqui é nossa nova casa agora.

— Eles odeiam minha cor... — desvio meus olhos da tela para olhar para ela — Eu não sou branca, meu cabelo não é perfeitamente liso e não sou magra. Desde o dia que vim para cá todos me olham como se fosse algo de outro mundo.

— Filha, não é assim...

— Não é assim pra você! A senhora é branca, mas eu não. Nunca tive tanto que me preocupar com a minha genética, como precisei desde o dia que pisei no outro lado do mar.

Mamãe não diz mais nada e a culpa recai sobre mim novamente. Eu me sinto assim por culpa dela e parece que a culpada da história sou eu. Acho que esse lugar nunca vai ser pra mim.

Mamãe para em uma lanchonete. São 4 hrs de viagem de carro e estamos com fome e completamente cansadas. Tudo que queria nesse exato momento era cair na cama e descansar.

— Bom dia, sejam bem-vindas, o que vão querer? — uma mulher, que aparentemente tem a minha idade pergunta de forma simpática.

— Só um suco de laranja, por favor.

— Eu gostaria de um pedaço de bolo e um suco de laranja também — mamãe fala.

— Certo. Volto em breve.

— Deveria ter pedido algo para comer, esse suco não vai encher a sua barriga — ela tenta puxar assunto e eu encaro ela.

— Não estou com fome.

Um arrepio sobe por minha nuca. Algo que faz cada parte do meu corpo entrar em colapso. Viro minha cabeça para tentar achar algo e tudo que encontro são olhos amarelos de dois homens do outro lado do estabelecimento, os dois me encarando.

Emgulo em seco, sentindo um calafrio. Uma sensação estranha, uma coisa ruim tomando conta de mim.

O barulho estridente de vidro no chão faz eu desviar os olhos deles. A garçonete está ajoelhada catando os vidros, o chão manchando de sangue e o vento trazendo o cheiro ferroso até mim. Me viro para eles novamente, mas eles não estão mais lá.

Estou ficando maluca, não é possível... Só pode ser coisa da minha cabeça.

...PERSONAGEM...

Nome: Zade

Idade:25

Nome: Ares

Idade: 25

Nome: Beatriz

Idade: 19

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— Vamos lá, Zade. Você não era tão fraco assim — Zombo enquanto derrubo ele no chão e soco a cara dele.

Ele rosna, chutando a minha cara e subindo em cima de mim para me acertar, mas o empurro e nós dois caímos no chão cansados demais para tentar continuar aquele treino maluco que nosso pai nos faz ter desde quando nos entendemos por gente.

— Sinto cheiro de menininhas no cio — Zade diz sorrindo e olhando em uma direção. O acompanho e vejo um grupo de meninas que olham para nós dois com uma expressão de desejo.

Elas sussurram entre elas coisas inimagináveis, talvez por pensarem que não podemos escutar dessa distância. Mas nossa audição é ainda melhor do que a de outros da nossa raça.

— Agora que estamos falando disso você por acaso ficou com aquela fêmea da família Stuart? Ela vinha te olhando há um tempo e agora tudo que parece querer é ficar longe de você — sento no chão, tirando a camisa completamente molhada de suor que estava vestindo.

As garotas soltam gritinhos e eu sorrio sem mostrar os dentes enquanto prendo meu cabelo.

— Fodi ela na cachoeira. Aquela gracinha nem vestiu uma calcinha pra me encontrar. Eu estava nadando e ela apareceu com aquela carinha sugestiva de quem tava doida pra perder a virgindade.

— Virgem? Zade, já conversamos sobre isso porra! — Ele sabia que não podíamos encostar nas fêmeas virgens. Há alguns anos nosso pai havia tido essa conversa com nós dois. Nosso descontrole ao sentir o cheiro do sangue poderia machucar as pessoas.

— Eu não machuquei ela, fica tranquilo — ele resmungou se levantando.

Eu levanto e o puxo pelo braço pra que olhe para mim.

— Você sabe que já causamos problemas por causa disso. Todos preferem manter a distância de nós exatamente por isso, e você vai lá e fode a porra de uma garota que vai sangrar só de meter a porra do pau. Isso não é uma brincadeira, Zade. Se por acaso mais um acidente acontecer nossos pais podem perder a liderança.

— Eu não sou criança — ele se solta do meu puxão e me empurra — Somos irmãos, mas não se meta na minha vida. Se eu disse que não aconteceu nada então nada aconteceu. Vai foder uma boceta e me deixa em paz !

— Você já estão brigando... — Mamãe aparece — Como pode ser tão difícil manterem um relacionamento descente por pelo menos um dia?

Apesar de 25 anos terem se passado, mamãe ainda tem a mesma aparecia de uma mulher jovem. Seu torso é coberto por aquela mancha negra que se espalhou, seu corpo tem cicatrizes das lutas que teve pela vida e inclusive ainda tem a cicatriz na coxa causada pelo nosso pai. No começo ela sempre quis esconder com alguma roupa longa, mas agora ela mostra pra todos aquela marca. Diz ela que é uma marca de força. Mostrando que ela não se rebaixou em nenhum momento para o modo que papai tratava ela no começo.

Minha mãe é foda pra caralho.

— É impossível não brigar com esse idiota — Zade cruza os braços e me encara.

— Você perdeu no treino de hoje. Fiquei quieto seu per-de-dor — ele rosna avançando, mamãe entra no meio de nós dois e ele para, me olhando com raiva.

— Chega por hoje. Vão tomar um banho logo, estão imundos! — ela bate na testa dele que resmunga esfregando o local e se vira pra mim.

— Eu não fiz nada, mãe! — rosno quando ela se aproxima.

— Se rosnar pra mim eu corto o que tem no meio das pernas ! — ela bate na minha testa e eu esfrego sentindo a área latejar — Banho, agora!

— Não sou mais criança... — bufo indo em direção de casa.

Zade me acompanha com um olhar mortal, vindo logo atrás de mim. Ele costuma ser o mais estressado, principalmente quando as coisas não saem como ele gostaria.

— Nos encontramos no lado de fora da floresta. Temos que achar o filho da puta que tentou caçar um de nós — É tudo que diz antes de fechar a porta do seu quarto na minha cara.

Desde o dia que descobrimos que a caça contra nossa espécie aumentou começamos a vigiar todo o território por segurança. Tudo começou há alguns meses. Um caçador entrou na floresta e se aproximou demais, acabou encontrando uma fêmea se banhando, e a intenção era abusar dela. A garota gritou por ajuda e eu que estava passando por perto corri para ajudar. Ela não havia nem tido seu primeiro sangramento e seria abusada por aquele nojento como se não fosse nada.

Eu fiz questão de arrancar parte por parte do corpo dele ainda vivo. Queria que aqueles olhos malditos assistissem seu próprio corpo sendo dilacerado enquanto seu coração continuava a bater e a dor continuava a tomar todo seu corpo. Deixei ele sangrando e sentindo dor no chão, sem braços, sem pernas, sem o maldito pau entre as pernas. Tenho certeza que foi uma morte tranquila.

O desgraçado mereceu.

Foi após eu ter salvado ela que as pessoas pararam de ver eu e Zade como ameaças para nossa própria raça. Alguns ainda ficam desconfiados, mas nada comparado a antes.

Nossa obrigação a partir desse dia é cuidar de todo território possível e evitar que estranhos se aproximem demais. Eles deveriam agradecer por ser eu a encontra-los. Costumo ser o mais racional.

Zade já conversa com os dentes e depois pergunta. Nem os mais fortes dos chás poderia acalmar aquela fera que posspossue o meuto.

Tomo um banho rápido e nos encontramos do outro lado da floresta. Outros estão cuidando da área enquanto estamos fora resolvendo as coisas.

Temos uma casa comprada apenas para disfarçar. A parte de trás da casa é de encontro com a floresta, então podemos sair e entrar sem que alguém nos veja e desconfie.

— Vamos para a lanchonete. Parece que o caçador gosta bastante de ir pra lá — Zade fala andando até a rua.

Eu o sigo. Entramos na lanchonete, fizemos um pedido e esperamos ele conversando com outros homens. Podíamos escutar os suspiros da mulheres que estavam nas mesas e ignoramos enquanto tentávamos ter uma conversa de pessoas normais.

Mas o cheiro que chegou em nosso olfato nos deixou alarmados. Eu olho para Zade e ele olha pra mim, pensando a mesma coisa. Há uma fêmea aqui, e está no período fértil.

O cheiro dela é uma mistura de grama e menta. Algo natural, atraente e forte. Um cheiro que deixa o meu pau duro. Olha na direção do cheiro e encontro uma mulher mexendo no celular.

A sua pele é escura, os seus cabelos negros estão presos num coque, os seus lábios grandes e o corpo cheinho. Nunca vi alguém como ela por aqui, mas com certeza é a mais bonita que já vi em toda minha vida.

— Porra... — Zade resmunga. As garras se expondo e se arrastando pela madeira da mesa.

Seguro sua mão e o olho com repreensão — Se controle, Zade.

— Ela está no cio... — ele suspira, colocando a mão na testa e abaixando a cabeça, seus olhos estão brilhando demais — A desgraçada está...

Ela olha para a gente e posso ver que está tímida por ter os nossos olhos nela. Ela não desvia os olhos também. Corresponde como se quisesse que a gente pulasse nela nesse exato momento.

Que porra de mulher, gostosa...

Mordo o lábio tentando me controlar. Em seguida o som da cerâmica quebrando ecoa por todos os cantos, o cheiro do sangue nos alcança. Zade rosna e eu o puxo com tudo para o lado de fora. Isso não vai dar certo.

Meu peito está acelerado, meu pau latejando em minha calça, meu instinto gritando para monta-la.

Fomos até um beco ao lado da lanchonete, nos encostamos na parede, ofegantes e o suor escorrendo por nossas testas.

Olho para Zade, os olhos dele estão brilhando, as unhas pontudas para fora e a língua dele se alongando até alcançar o nariz.

— Zade... Não faça isso...

Ele está guardando o cheiro dela, e isso com certeza não quer dizer uma coisa boa. Está marcando pra depois rastea-la com facilidade.

— Eu vou atrás dela, vou pega-la pra mim. Pra ser minha, só minha.

— Eu não vou deixar. Não viemos aqui pra isso, porra! — empurro ele.

— Então vamos ter que lutar de novo, irmão. Por que só vou embora com ela

Preocupação

^^^Ruby^^^

— Você está tensa demais, Ruby. Eles não são mais crianças, e sabem se cuidar até mais que nós dois juntos — Khrnos me agarra por trás, mas meus olhos não saem do horizonte.

— Só acho que está acontecendo rápido demais... Quando foi o dia que deixei de pegá-los nos braços e dar de mamar para eles? Quando foi o dia que precisei não me preocupar com a segurança deles dois?

— Ruivinha... — ele sussurra, me virando para ele devagar — Você lembra daquele dia que te encontrei?

As memórias preenchem minha cabeça com imagens vividas e sentimentos dolorosos.

^^^25 anos atrás^^^

— Você vai ficar bem, amor. Eu te encontrei... — suas lágrimas pingam em meu rosto e eu choro junto com ele.

Estou feliz, estou triste, estou dolorida e cansada. Cada suspiro que dou machuca meu coração.

— Khrnos... — seguro sua mão — Você demorou...

Ele sorri em meio as lágrimas, beijando minha testa e me levando em seus braços para o lado de fora da caverna.

— Me desculpe pela demora. Isso nunca mais acontecerá, eu prometo pela minha vida.

Foi com essas palavras que eu voltei a apagar. Quando acordei estava em uma cama na casa de Aluo. A marca da magia negra não pôde ser retirada do meu corpo nem mesmo por ela, que era uma curandeira com conhecimentos antigos tão bons. Eu precisava conviver com aquela marca pelo resto da minha vida.

Khrnos não saiu do meu lado a noite toda. Ele velou pelo meu sono, temendo que eu voltasse a piorar, mas após comer um javali inteiro toda minha força foi regenerada.

— Amor, você pode me contar o que aconteceu lá embaixo? — ele segura em minha mão como forma de me tranquilizar.

— E-eu...

— Está tudo bem. Eu estou aqui agora. Pode falar.

— Eu não lembro... Não lembro de nada antes de você aparecer...

E toda vez que tentava lembrar a marca negra voltava a queimar, era como se fosse uma prisão de onde eu não poderia escapar. Minhas memórias estão presas por ela e talvez eu nunca descubra o que ela esconde de mim.

Agora

— Lembro...

— Eu não sei o que você passou ali embaixo todos aqueles dias. Ou como ficou viva por tanto tempo lá, mas eu esperei muito tempo pra te ver. E mesmo todos dizendo que você já estava morta, eu continuei a te procurar. Sentia saudade do seu cheiro, do seu corpo e de tudo que faz você ser você — ele me beija bem devagar — Eu precisava ser forte para nossos filhos por nós dois. Foram dias terríveis...

— E ainda que todos pensassem que eu estava morta você foi lá e me encontrou. Obrigada por não desistir de mim — enrolo meus braços em seu pescoço.

— Obrigado por continuar existindo, ruivinha — e então voltamos a nos beijar.

Nossa vida é uma correria então dificilmente tínhamos um tempo para fazer algo. Aquilo nos deixava a flor da pele, necessitados demais, sensíveis demais.

As mãos dele sobem por minhas costas nuas, nuca e cabelo, puxando lentamente enquanto sua boca suga meu pescoço. Meu corpo arrepia em resposta, um gemido mudo escapando e as minhas pernas ficando molengas com tão pouco.

Ele se abaixa, passando os braços atrás da minha perna e me colocando em seu colo e contra a parede. Seu volume se esfrega em mim e minha calcinha encharcada deixa um rastro molhado sobre a calça dele.

Ele rosna quando me movo, mexendo meu quadril contra ele, sorrindo do jeitinho que ele gosta.

— Não lembro de você ser tão descarada assim — ele sorri entre o beijo, empurrando mais forte.

— A-ah... — minhas unhas se arrastam por suas costas.

Khrnos me coloca no chão, rasgando minha calcinha e me virando de costas para ele e de cara para a janela. — Alguém pode me ver daqui...

— Não teria tanta certeza disso. E eu mataria quem visse você — ele bate em minha bunda — Empina direito.

E eu empino, me sentindo ansiosa por ele. Ele esfrega sua ereção contra meu núcleo, a minha lubrificação escorre por minhas coxas e eu gemo baixinho, sentindo meu útero pulsar por ele.

Felizmente, ando tomando os remédios que Aluo fez para impedir uma gravidez. Acho que ter passado por tudo aquilo com Ares e Zade já foi demais para nós dois. Chegamos em uma opinião onde nós dois não queríamos mais ter filhos.

— Porra... Que boceta gostosa — ele sussurra em meu ouvido, empurrando para dentro e eu gemo, minhas pernas tremendo, minha boceta sofrendo enquanto se alarga para dar lugar para ele.

— Khrnos.... — ele pega em minha barriga, apertando e me fazendo revirar os olhos enquanto sinto seu pau alcançar aquela região.

— Diga amor... — empurra mais forte.

Sua mão alcança meu cabelo onde ele me puxa até que minhas costas se encontrem com sua barriga.

— Estou q-quase lá...

— Vamos fazer isso juntos hum... — suas garras se alongam e prendem em minha cintura.

O vai e vem fica mais rápido, os barulhos dos nossos corpos se encontrando ficam mais altos, o cheiro do sexo no ar.

Meu corpo todo se arrepia, as pernas tremendo e eu bombeando meu clitóris para que vá mais rápido, para que eu goze mais rápido porque todo meu corpo implora por um orgasmo há muitos dias.

E quando eu consigo, sinto cada parte do meu corpo relaxar e cair se não fosse por Khrnos que me segura enquanto seu pau ejacula toda porra dentro de mim.

— Eu amo você, Ruby... — ele me segura pelo pescoço para que vire meu rosto para ele.

— Eu também amo você — Sussurro, beijando ele. Diferente de antes, esse é um beijo calmo e cheio de carinho.

É o nosso momento de relaxar e encontrar um no outro o que sentimos diariamente quando acordamos na mesma cama e vemos que ainda somos casados e que estamos juntos mesmo depois de tanto anos, de tanto problemas e confusões.

Me viro para ele e passo o meu dedo por sua bochecha e faço um caminho até sua orelha, onde sorrio um pouco ao perceber sua deformação.

— Se sente orgulhosa por isso? — ele pergunta rindo e eu confirmo com a cabeça também rindo.

— Eu arranquei parte da sua orelha. É definitivamente uma marca interessante de se ver.

— Eu que o diga — ele acaricia a cicatriz que ele deixou em minha coxa — Estamos marcados por um passado catastrófico de quando nos conhecemos — e então voltamos a nos beijar novamente.

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