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As Aventuras De MARIA

PRÓLOGO

Oi pessoal eu me chamo Maria, meus pais João Pessoa e Jocelia Lisboa são primos de primeiro grau a minha mãe nasceu em Campos de Goytacazes ela foi criada presa por meus avós que eram muito conservadores naquela epoca as famílias não permitiam as filhas aprenderem a ler e escrever para não se corresponder com namorados ,mas isso não impediu que o meu pai que morava na capital do estado do Rio fosse lá e convencer a minha mãe a fugir com ele para capital aqui eu nasci gordinha em um lar que no inicio era feliz mas como nem tudo são flores quando eu estava com quase cinco anos minha mãe descobriu que o meu pai tinha montado casa para uma amante e ela o deixou.

Mas o meu pai como muitos, homens que traem ele não aceitou a separação, e viu em mim um motivo para que pudesse atormentar a vida dela, em todos os lugares que a minha mãe estava o meu pai aparecia ele chegou a ameaçar matar-la se a visse com outro.

Ali começava a minha vida, de ioiô sendo desputada como uma bola no campo de futebol. A minha mãe me colocava na escola o meu pai ia lá e tirava ,me levando para casa que ele vivia com a atual mulher. Matriculava em outra escola uma semana depois a minha mãe me tirava daquela escola e assim foi até os meus dez anos quando ela decidiu me deixar com ele. Daquele dia endiante eu só poderia ver a minha mãe nas férias e quando eu me comportava, se não passava um ano sem ver ela. Na casa do meu pai tinha regras a serem seguidas e era assim, podia brincar as quartas-feiras, andar de bicicleta as sextas e todos os dias eu tinha atividades que ele passava além das atividades escolares se por acaso eu não fizesse as tarefas eu ficava de castigo de joelho no caroço de azeitona.

Mesmo vivendo assim eu não tinha tempo para revoltas, dançava ao som de Jorge Bem antes de ser Benjor, tomava banho de chuva assistia o sitio do pica pau amarelo, morria de medo do minotauro, andava sempre de conjunto meu pai gostava de me vestir assim.

E principalmente eu tirava das fraquezas a minha força , não me deixava abater. Estudava no melhor Colégio do Bairro, conhecia todo mundo sr José do armarinho com a sua esposa que era muito alta como uma girafa dona Gisela O farmacêutico seu Elvis aplicou muita injeção em mim.

Foi na Colégio que eu conheci a Cineide uma menina que morava na Comunidade da Formiga quente,que eu queria muito conhecer e no dia de Natal a casa do meu pai estava cheia eu aproveitei e fugi para a comunidade, na minha casa tinha uma ceia na dela tinha janta na minha tinha bacalhau um leitão assado com uma maça no focinho, na dela não havia nada disso, mas lá eu me senti bem, o pai dela me reconheceu ele era funcionário do meu pai voltei para casa e ninguem desconfiou da minha fuga e apartir daquele dia eu passei a fugir com onze anos eu ia para a rua e chegava antes do dia amanhecer todos na comunidade me conhecia e queria andar comigo por ser a filha do sr João eu não fazia acepção de pessoas vivia no meu mundo de sonhos e fantasias. Na minha casa tinha tudo material mas o essencial eu não tinha e buscava na rua com doze anos eu comecei a frequentar os bailes nunca curti drogas e cigarros gostava de beber um choop vinho,mas sempre sozinha aos treze descobri as falsas amizades.

Uma menina chamada Analu me emprestou um livro de poemas eu mostrei para outra amiga com o nome de Leandra que arrancou uma página enquanto eu fui ao banheiro e Analu ficou com raiva de mim por causa disso Todas as minhas amigas tinham namorado e ficavam esfregando na minha cara, foi ai que eu inventei um namorado de mentira para não ficar para trás chegava nos bailes e dizia que ele estava de serviço até tentei pagar o meu vizinho para fingir ser meu namorado,mas ele ficou com medo do meu pai.

Eu comprava presentes roupas e dizia que foi ele quem me deu era tudo mentira eu ia para o parque sozinha e dizia que estava com ele no cinema até na choperia era menor e nunca me pediram a identidade sentava sozinha bebia o choop e ia embora tranquilamente eu não conseguia confiar em ninguém minha mãe teve, mas filhos o meu pai também e com isso eu fui negligenciada aquilo que era só para mim passou a ser dividido, com quatorze anos eu dei o meu primeiro beijo ele era muito fofo Rinaldo hoje ele mora no Peru eramos duas crianças brincando de namorar quando ele se mudou eu me fechei novamente os amigos que eu tinha não eram meus amigos e sim do meu pai era sempre assim ela é a filha do sr João sabe eu nunca recebi um elogio eu era aceita por ser filha do meu pai aos quinze minha tia fez dois bolo para mim e foi muito bom agora eu não precisava, mas sair escondido ja tinha quinze...

PERDENDO A INOCÊNCIA

A separação dos meus pais trouxe traumas que eu não enxerguei, o tempo foi passando e eu fui descobrindo os complexos que brotavam dentro de mim de forma sorrateira eu era gordinha e o meu pai atribuía isso a comida para eu não comer no intervalo das refeições foi posto cadeados nos armários na geladeira, eu não tinha assesso a nenhum alimento tudo era trancado.

O meu desempenho escolar começou a cair comecei a me isolar no meu fantástico mundo criando as minhas aventuras na minha mente a minha família diferia.

Não havia acepção de filhos eu via a diferença entre mim e os meus irmãos de ambos casamentos.

Hoje eu imagino que aquilo era bullying o que eu sofria ,fui colocada no palco do Colégio de frente para todos os alunos e no microfone eles disseram que nós éramos os piores alunos do Colégio.

Ali naquele palco havia, mas ou menos uns cem alunos passando por este constrangimento no final daquele ano nós fomos expulsos o meu pai ficou furioso e deixou-me de castigo fiquei dois anos sem ver a minha mãe.

Eu fui matriculada em outro Colégio e como eu havia sido expulsa o meu histórico ficou preso na outro Colégio, mas o diretor e dono prontificou-se ele mesmo ir lá pessoalmente buscar o documento necessário e ali o tratamento diferia de outro Colégio e todos eram muito bem quisto, ali eu fui incluída e não excluída a participar das aulas práticas e teóricas,ali eu fui aceita por ser eu.

Em casa continuava tudo igual, cansada de ser chamada de gorda por meu pai eu comprei de uma amiga da Colégio um remédio para emagrecer com o nome de moderine e estava tomando escondido joguei a caixa fora e escondi as cartelas debaixo do colchão e a minha madrasta Lúcia os encontrou quando revirava o meu quarto. Pensando que se tratava de anticoncepcional ela levou até a farmácia para mostrar ao farmacêutico e lá dona Lúcia descobriu que ao contrário do que ela imaginava se tratava de um remédio usado para emagrecimento. O senhor Elvis, alertou a minha madrasta do perigo que do uso daquele medicamento. E o que ele poderia causar ao meu organismo sendo eu praticamente uma criança.

Ela ficou horrorizada e jogou o remédio fora.

Aquela menina que tinha vários conjuntos para se vestir deu lugar a uma que faltava tudo desde roupas íntimas ao material escolar era tudo precário.

Tudo era proibido, não tinha permissão para usar maquiagem, acessórios como brinco cordões, esmaltes. O meu pai me chamava de rolete falava que na roça; havia um pássaro que o nome dele é rola pau.

A primera filha deles nasceu com uma paralisia, e era gasto muito dinheiro com os cuidado e medicamentos, Denise tinha aparência de uma criança de um ano aos seis ela falava conversava so não se desenvolvia minha irmã tinha imunidade baixa e contraiu uma pneumonia viral e veio a óbito.

Depois deste acontecimento o meu pai ficou amargurado bebia e fumava muito e começou a sair ele não demonstrava ter carinho por mim e quando isso acontecia a minha madrasta, dizia ter conhecimento de que muitos casos de pai que tinham casos com as suas filhas. Na minha casa eu lavava as minhas roupas e se por acaso na hora que eu fosse lavar ouvesse alguma peça no tanque e eu tinha que lavar também eram as ordens o descumprimento acarretava em surras e castigos.

O meu maior referecial de amor era a minha avó materna; eram poucas as vezes que nos viamos. Mas a minha memória afetiva foi a minha vó Palmerinda quem formou.

Ela me ensinou a cozinhar, lavar, passar A minha avó doquinha como carinhosamente todos nos a chamavamos comprava roupas no prestamista para mim e guardava para me entregar quando eu fosse lá.

Ela era a melhor vó do mundo.

E a lição que eu aprendi com a vida é que quando se tem tudo você não valoriza, mas quando perdemos pensamos saudosistas.

Eu apanhava sempre, sei que eu aprontava e quando o meu pai chegava a minha madrasta contava e ele me batia com um cinto de couro ou um pedaço de mangueira de plástico que ele apelidou com o nome da minha amiga da onça.

O engraçado de tudo isso que eu era vista como a ingrata na vizinhança todos achavam que eu era a ovelha negra da familia a filha que dá trabalho, sabe como é você morar em um palácio, na melhor casa da rua sua casa ter treze cômodos e não ter amor carinho eu me sentia um pássaro preso em uma gaiola...

A MINHA REALIDADE

Maria narrando

Gostava de bailes curtia MPB saia escondido assumia e isso começou a incomodar algumas garotas da minha idade que se fingiam de amiga. As vezes romantizamos muitas coisas , mas a realidade é outra foi o que eu acabei descobrindo. Eu presenciei velhos asquerosos que davam dinheiro as meninas da comunidade para tocar nelas eu sentia horror ao saber, que comeciantes acima de qualquer suspeita fazia isso.

Eu acreditava nas pessoas, mas ao mesmo tempo eu era observadora, o meu pai por exemplo tinha inúmeras amantes desde da manicure da minha madrasta a ex do meu tio e a secretária. Um dia estava sem sono e a ex do meu tio estava dormindo na sala eu levantei e vi ela transando com o meu pai eles não perceberam a minha presença.

Mas neste dia quase que da ruim para eles

a minha madrasta acordou, ele correu para o banheiro que tinha no corredor fingindo que estava com calor e foi tomar um banho.

Eles ainda tinham um casamento, mas alguns anos depois ele saia todo final de semana com presente e flores para suas amantes e por causa disso eu jurei que nunca me casaria o meu pior exemplo era o meu pai.

Fui crescendo com quatorze anos eu levava os meus irmãos menores para o parque Santos Drumond era muito bom faziamos festas americana tinhamos baile na garagem da minha casa achava que tinha amigos que descobri, mas tarde que só os conhecia brincava de boneca andava de calcinha dentro de casa eu, mas quando sua inocência é roubada e difícil e não reconhecer os traumas não nos permite florescer eu sei que não sou a única que quase foi abusada por um tio que ficava escondida vendo o vizinho tomar banho que tentou fugir de casa tudo isso eu ja fiz achando que era certo , mas na verdade era errado tinha uma musica que me resumiaVocê é um artista? Aproveite suas letras ao máximo com o Musixmatch Pro!

A Cor do Som

Dentro da Minha Cabeça

Letras de Dentro da Minha Cabeça de A Cor do Som

Dentro da minha cabeça

Tenho um pensamento só

Sei que não tenho juízo

Dentro da minha cabeça

Eu só quero o quê?

Eu só quero amor, amor, amor

Dentro da minha cabeça

Eu só quero amor, amor, amor

Dentro da minha cabeça

Dentro da minha cabeça (dentro da minha cabeça)

Tenho um pensamento só (tenho um pensamento só)

Eu sei que não tenho juízo (ah, não tenho juízo)

Dentro da minha cabeça (dentro da minha cabeça)

E quando a onda bate forte (quando a onda bate forte)

Dentro da minha cabeça (dentro da minha cabeça)

E quando a onda bate forte (quando a onda bate forte)

Nas pedras do Arpoador (do Arpoador)

Penso nela em Ipanema (penso nela em Ipanema)

Penso nela em Salvador (penso nela em Salvador)

E eu só quero o quê?

Eu só quero amor, amor, amor

Dentro da minha cabeça (eu só quero amor, eu só quero amor)

Eu só quero amor, amor, amor

Dentro da minha cabeça

Santa Clara clariou, São Domingos aluminou, vai chuva, vem sol

Eu só quero amor, amor, amor

Dentro da minha cabeça (eu só quero amor)

Eu só quero amor, amor, amor

Dentro da minha cabeça

Dentro da minha cabeça (dentro da minha cabeça)

Tenho um pensamento só (tenho um pensamento só)

Sei que não tenho juízo (ah, não tenho juízo)

Dentro da minha cabeça (dentro da minha cabeça)

E quando a onda bate forte (quando a onda bate forte)

Dentro da minha cabeça (dentro da minha cabeça)

E quando a onda bate forte (quando a onda bate forte)

Nas pedras do Arpoador (nas pedras do Arpoador)

Penso nela em Ipanema (penso nela em Ipanema)

Penso nela em Salvador (penso nela em Salvador)

E eu só quero o quê?

Amor, amor, amor

Amor, amor, amor

Dentro da minha cabeça

Santa Clara clariou, São Domingos aluminou, vai chuva, vem sol

Amor, amor, amor

Amor, amor, amor

Dentro da minha cabeça (eu só quero amor, eu só quero amor)

Amor,

Quando estava no baile curtindo adorava ouvir esta música eu curtia todos signos disc clube ,Iguaçu, Forro ferrado, Tio Bill eram os lugares que eu frequentava com doze treze ,quatorze , quinze andava sozinha pela noite...

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