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A ILHA DAS SETE BRUXAS

CAPÍTULO 1

Diz à lenda que em algum lugar da Europa interior da Inglaterra onde tudo começou. Um grupo de mulheres é caçado pelo exército britânico por ato de bruxaria e magia negra. De acordo com a história, milhares de mulheres foram caçadas e queimadas por ordem da inquisição. Algumas delas conseguiram fugir para as florestas onde havia cachoeiras e cascatas de águas cristalinas.

E uma mata fechada com cavernas escuras e úmidas, onde havia ratos, cobras, morcegos entre outros bichos rastejantes que havia no lugar. Desesperadas, elas fugiam de um exército armado com cães de caça latindo à procura pelos rastros das mulheres mais procuradas da Europa. Neste grupo havia sete mulheres que se chamavam. Julieide, Rosângela, Angela, Arlete, Andressa e Andreia. A mais nova se chamava Maria. Que era contra o ato de bruxaria. Seguia suas Irmãs por não ter ninguém que fizesse companhia a ela. A sua mãe foi morta misteriosamente. E Maria suspeitava que sua mãe foi assassinada pelas suas próprias irmãs e como ela guardava um segredo da magia e tinha um dom especial sem o conhecimento das outras irmãs. E precisava guardar aquele segredo para sua própria segurança. Porque Maria era contra os rituais que as suas irmãs costumavam fazer. E para conseguirem fugir entraram numa mata fechada e subiram uma caverna em pleno inverno para desespero de todas que ouviam os cães latindo atrás e elas corriam dentro da caverna escura e úmida ao mesmo tempo. Juleide por ser a mais velha gostava de estar à frente de todas por ser uma mulher arrogante e prepotente que não gostava de ser mandada por ninguém. E no ato desesperado disse:

— Eu daria a minha alma ao diabo para sair deste lugar imundo! — Ao falar aquela palavra ela invocou as forças do mal libertando o diabo para atender o pedido delas. E misteriosamente começou a surgir uma neblina cobrindo tudo em volta delas, e do meio dessa neblina surgiu alguém falando com elas.

— A senhora me chamou?

— Dissera um homem misterioso que surgiu do nada. Ele era alto e elegante, que usava um chapéu de couro que cobria o rosto fumando um charuto soltando fumaça preta na direção de Juleide, vestido com um terno da cor preta.

— Quem é você? — Perguntara Juleide.

— Eu acho que você sabe quem eu sou! Há propósito, porque me chamou? — Deixando Juleide impaciente.

— Se eu soubesse não estaria perguntando! E depois eu não chamei ninguém.

— Digamos que eu seja a solução dos seus problemas.

— Era só o que me faltava, não me vai dizer que é o diabo?

— Não se diz assim para o senhor das trevas! — Juleide estava perdendo a paciência com aquele homem misterioso que surgiu do nada do meio de uma cerração parecendo uma fumaça negra falando com ela.

— Um idiota surgindo do nada para dizer que é a solução dos nossos problemas!

— Se quiser ficar aqui sendo presas e queimadas pelos soldados, então fique onde estão! — Confusa Juleide não sabia o que faria naquele momento desesperador sendo perseguida por um batalhão de soldado do exército britânico e sem saída deu braço a torcer, não tinha nada a perder, pensou ela.

— Espere! O que devemos fazer? — perguntou Juleide. — O homem misterioso soltou mais uma tragada do seu charuto e olhou para todas elas tirando seu chapéu e cumprimentando uma por uma dizendo nome por nome, e num sorriso largo disse:

— Eu tenho poder de transformar a vida de vocês para sempre, posso colocar o mundo aos seus pés desde que façam a minha vontade.

— Como assim?

— O lugar onde vocês vão começar a vida tem muitas riquezas, assim como ouro, pedras preciosas e diamantes. O lugar é virgem, nunca foi explorado pelo homem, têm muitas matas verdes e rio abundante, serão as mulheres mais poderosas daquele lugar, terão o poder da magia, e total domínio sobre tudo e sobre a todos do lugar que vocês reinarão, mas em troca quero a alma de vocês, e só a mim vão obedecer. Estão dispostas a isso?

— Antes de dar a resposta, quero lhe fazer uma pergunta: que lugar é esse?

— Brasil!

— Brasil?

— Sim, porque o espanto?

— Porque não conhecemos este lugar, não faz muito tempo que viemos de São Paulo e gastamos tudo que nós tínhamos em busca de novas oportunidades. E outra coisa, como vamos garimpar essas riquezas se somos só sete mulheres?

— Quanto a isso não se preocupe, que eu já providenciei tudo, estará chegando vários navios vindo de todas as partes do mundo europeu africanos asiático palestino para serem seus escravos. — O homem misterioso chamou Juleide e conversou com ela particularmente e dissera:

— Seu nome é Juleide e sei que você assassinou sua mãe porque queria um livro de magia, mas como ela era contra a magia negra. E por causa disso você a matou! Estou certo?

— Como o senhor sabe disso se só eu estava com ela no quarto e mais ninguém?

— Porque eu estou em toda a parte, nada foge do meu controle, saiba que você é escolhida para ser meu braço direito, darei todos os poderes necessários para lutar contra as forças do bem. — Após Juleide aceitar o acordo e os detalhes. O homem misterioso providenciou as passagens destino Brasil Sul do País numa Ilha abandonada e esquecida pelo homem. Uns dos lugares mais privilegiados pela natureza. Para o espanto delas, todos os soldados se afastaram do lugar, e os cães raivosos haviam parado de latir. E num passo de mágica elas estavam de roupas novas para dar início ao novo destino Ilha das Bruxas.

CAPÍTULO 2

Na ilha das Bruxas havia uma população de quatro mil habitantes. Ali as sete mulheres construíram um império com trabalho escravos que chegaram de todos os cantos do mundo, entre eles brancos e negros. Era uma mistura de raça que obedecia às ordens de Juleide que era cruel e perversa. Que se alimentava do medo das pessoas, que temiam o seu poder, por ela ter o total domínio sobre tudo e a todos. Naquela ilha não havia prefeitura e nem delegacia. A lei se chamava Juleide. Diz à lenda que a uma certa distância da cidade havia um castelo feito de pedras brutas por fora. E por dentro pedras preciosas. Juleide não queria que a população soubesse dos seus rituais macabros por ter feito um acordo com o diabo. E em troca uma jovem virgem era sacrificada como oferenda em homenagem a ele em troca de poder, riqueza e juventude. Juleide tinha cento e cinquenta anos, mas aparentava ter trinta graças aos rituais macabros. E destas sete mulheres havia a mais nova, a rebelde do grupo que não gostava de frequentar os rituais da magia negra. Que era celebrada uma vez a cada mês em noite de lua cheia. Ela se chamava Maria que detestava o hábito de ser bruxa, mas por causa da maldição não tinha como se livrar dessa herança maldita. Quando Maria chegou à Ilha ficava isolada de todas as suas irmãs malévolas, porque não compartilhava com as ideias de suas irmãs, e para suas irmãs ela era insignificante. E como Julieide não fazia questão da presença dela, pedia que ela saísse por aí onde quer que fosse.

E nessa saída ela encontrou um rapaz e se apaixonou por ele, que era corajoso e caçador. O encontro aconteceu de forma inusitada, caminhando pelas matas fechadas.

Até porque o lugar era perigoso devido a muitos animais selvagens, assim como leões tigres e serpentes enormes como anaconda e sucuri de até nove metros. E por não conhecer o lugar ela deu de cara com vários animais selvagens. Maria não tinha medo porque ela podia usar seus poderes da magia para iluminar qualquer ameaça, mas como queria morrer porque a sua vida não tinha valor para suas irmãs, então pouco se importava de morrer ou viver! O rapaz que se chamava Arthur estava por aquele local caçando quando se deparou com a jovem em perigo, sendo cercada por vários animais selvagens querendo devorar. Artur era bom de mira em qualquer arma que ele usasse. E naquele momento ele estava usando o arco flecha que atingiu um olho de um leão quando ela ia ser atacada. Ele ficou olhando a Maria e se encantou pela beleza angelical dela. E por uma distração ele não percebeu que atrás dele havia uma enorme serpente querendo engolir. E no desespero Maria usou seus poderes fazendo a sucuri desaparecer imediatamente. E assim nascia um amor puro e verdadeiro entre os dois e um salvando a vida do outro.

Então estava aí a esperança dela ser salva da maldição que carregava desde a sua existência. A partir daquele momento todos os dias ela saia sem dar satisfação para suas tias que nem faziam questão da presença dela e sendo assim ela ia aos encontros de Arthur.

Como o amor dos dois era proibido e se encontravam às escondidas. Juleide por ser a irmã mais velha não aprovava o relacionamento pelas diferenças sociais. Já que o rapaz era filho de família escrava, embora sendo branca. Juleide tinha planos para ela. De acordo como queria o diabo, uma delas precisava ter um filho. E como só Maria podia ter filhos por ser a mais nova do grupo, foi a escolhida.

O pretendente preferido de Juleide se chamava Marcos, um dos discípulos e braço direito do diabo junto com as seis irmãs. Elas por ter poderes da magia usavam quando precisavam e um dos truques da magia que elas usavam era quando se sentiam atraídas por um homem! Então elas se transformavam em jovens de vinte anos e do mesmo gosto do homem que a interessava. Com o poder da magia que se exercia sobre elas, elas podiam se transformar em loiras morenas ruivas, como elas quisessem. Ou também como animais selvagens, assim como uma onça, leoa e coruja para ficar vigiando os inimigos que os desafiavam.

Sempre que elas frequentavam o castelo diabólico, o diabo se manifestava através de um espelho para dar ordens às suas discípulas. E uma destas ordens era de que Maria engravidasse de Marcos, seu discípulo braço direito. O ano é 1884 e neste mesmo ano o plano era que Maria ficasse grávida no mês de fevereiro para que a futura herdeira da magia negra nascesse dia 31 de Outubro, dia das bruxas.

— Mestre porque deseja uma herdeira e não um herdeiro? — perguntou Juleide. — Perguntas como essas deixava o diabo enfurecido porque ele não tinha paciência de ficar respondendo perguntas em inútil, ele respirava fundo e respondia, afinal de contas ele precisava dela para seus planos diabólicos

— Prestem bem atenção suas imbecis, que não vou repetir. Maria é apenas um instrumento do bem, ela dará à luz a uma menina, para que quando ela completar quinze anos eu irei possuir em espírito. E assim ela vai me conceder um filho.

— Desculpe a minha curiosidade, porque quer ter um filho homem?

— Se Deus teve um filho homem, por que eu não posso ter também?

— Deixe-me ver, tudo isso para competir com Deus, é isso mesmo?

— Exatamente, há séculos que existe uma guerra desde o início dos tempos. Eu era o braço direito dele. Mas fui expulso. E ele preferiu os seres humanos tolos e ingratos que continuam pecando, ele sempre preferiu os feitos de barros, eu era líder de uma legião que me amavam e me respeitavam, e tinham eu como um líder revolucionário.

— Mas isso é inveja!

— De fato é. Eu tentei seduzir o filho dele oferecendo todo o meu poder para que ele se curvasse diante de mim, mas ele não se entregou!

— O que aconteceria se ele curvasse diante do mestre?

— Seria a maior derrota de Deus, eu tomaria todo o poder, o céu e a terra. E toda raça humana, e os tolos de barro seriam meus escravos. — Juleide e suas irmãs ficaram assustadas com o que acabaram de ouvir e não tinha mais o que argumentar.

— Entendi, o que devo fazer?

— Nada pode dar errado. Porque pode ser o seu fim, a sua beleza, a sua juventude e o seu reinado.

— E a mãe do seu filho, o que será dela?

— Ela será o meu braço direito caso algo de ruim aconteça com você.

— Para cumprir uma antiga tradição que vinha de geração em geração desde a Europa. A futura herdeira haveria de nascer dia 31 de Outubro de 1884. O plano era que a jovem passasse a herdar todos os poderes de Juleide dia 31 de Outubro de 1899. A jovem completaria 15 anos de idade. E uma festa de aniversário estava marcada para que a jovem herdeira assumisse o trono de Juleide.

E Maria fazia parte dos seus planos para enfraquecer a fé da raça humana, naquela região entre a cidade de São Francisco e Ilha das Bruxas havia dois rios, um era o Rio Estreito com mil metros de profundidade, e um metro de largura que cruzava com o Rio Uruguai. Nestes lugares havia diversas montanhas. E muita mata Atlântica, cachoeiras de águas cristalinas, e pequenos riachos. Um verdadeiro paraíso.

CAPÍTULO 3

Chegava à Ilha das Bruxas, alguém que ameaçava os poderes de Juleide e sua companhia. Tratava-se de um padre que se chamava Estevão Polanski. Um temido caçador de bruxas aclamado como maior exorcista de demônios de todos os tempos. Ele veio da Polônia especialmente para o sul do Brasil para exterminar as bruxas que ainda restavam no seu currículo de caçador. Trazia com ele uma arma muito poderosa que abalava os poderes da magia e bruxaria e magia negra, e essa arma era tão poderosa impossível ser derrotado quem a usava, era na verdade um crucifixo de ouro puro com muitos poderes sobrenaturais, mas para isso era preciso ser digno a usar a favor do bem contra o mal.

E para alguém ter esse privilégio era preciso ter um coração puro e de muita fé em Deus. E esse artefato era um dos objetos mais cobiçados da história. Esteve na mira de muitos ladrões querendo roubá-lo.

Houve muitas mortes e perseguições em busca deste artefato valioso que escondia muitos mistérios e segredos por ser feito de ouro. Diz à lenda que havia um homem muito rico com câncer e foi curado por um dos apóstolos noventa anos depois de Cristo. E esse homem pós ser curado, vendeu todos os seus bens e a metade deu aos pobres.

E a outra metade ordenou que fizesse um crucifixo de ouro. Não era o valor do ouro que estava depositado e sim o tamanho da fé, e pediu para que fosse abençoado por Jesus Cristo que em seus sonhos apareceu e dissera:

— O que quer que eu faça?

— Quero que este crucifixo seja digno de alguém puro de alma e coração para que seja um símbolo da fé para que o mal nunca vence quem estiver com ele.

— A sua vontade será atendida e sua alma será salva pelo seu gesto de fé. — E foi assim que tudo começou.

O crucifixo passou de mãos e mãos, mas só os que eram puros de coração podiam usá-las em favor do bem contra o mal. Antes da chegada do padre Estevão Polanski havia um padre que se chamava Fernando, que estava com problemas de saúde. E precisava se ausentar e no seu lugar ficaria o padre Estevão Polanski. A pedido de Maria, Juleide mandou construir uma Igreja para os escravos de Juleide que trabalhavam no garimpo, embora não sendo por um gesto de bondade e sim por interesse, desde que ninguém atrapalhasse seus rituais macabros que ela costumava fazer em todas as sextas feiras à noite. E por esse mesmo tempo Maria tornou-se amiga do padre Estevão. E sempre que podia ia a Igreja ajudar ele nos preparativos da missa aos domingos. Só o padre Estevão Polanski tinha conhecimento do romance entre Maria e Artur.

Na mansão enorme que mais se parecia, um castelo, Juleide costumava reunir suas irmãs em seu quarto para traçar seus planos diabólicos. Com ela havia uma bola de cristal, que podia ver quem ela quisesse. Estava sempre de olho nos escravos, para saber se estavam produzindo. Muitos deles tentaram fugir, mas foram severamente castigados pelos poderes de Juleide, dependendo do seu mau humor ela os transformava em animais selvagens. Assim como leões tigre, até serpentes. E como a ilha era isolada de todas as cidades vizinhas em que ninguém tinha conhecimento da existência dessa ilha, em que muita coisa acontecia em noite de Lua cheia, já que era um mundo mágico, um paraíso perdido longe do alcance do homem, poucos sabiam da existência desse lugar cheio de mistério e magia, feitiçaria. Ninguém conseguiu fugir dessa ilha, e todos que trabalhavam para Juleide eram escravos que vieram da África de navios, tudo ordenando pelo diabo que queria construir seu reino na terra. E tudo acontecia, assim como de homem virar lobisomem e outra espécie de monstro assim como mula sem cabeça e mulher de branco. bruxas e até vampiros havia nessa ilha das sete bruxas. Uma batalha entre o bem e o mal. E começava os eventos sobrenaturais durante as sete noites de lua cheia, e durante o dia tudo era normal. Às pessoas levavam suas vidas normalmente como se nada tivesse acontecido. Até porque era proibido qualquer um tocar no assunto, tinha que se fazer de mudo, surdo, e ninguém podia falar uma palavra a respeito de magia. Eram obrigadas a baixar a cabeça e trabalhar como escravos, e nada podiam fazer, obedeciam às ordens diretamente de dona Juleide a toda poderosa da ilha. Diz à lenda que as esposas dos escravos transformados em animais que ficavam presos em pele de animal até Juleide resolver fazer eles voltar ao normal, acreditavam que eles estavam mortos ou fugiam com outras escravas da ilha. Certa vez um menino foi salvo de um animal feroz graças ao seu pai que a defendera por estar transformado em um leão, e sempre ficava perto da casa protegendo a família, porque nas redondezas havia muitos animais selvagens por ser uma mata virgem.

Na mansão, Juleide estava com suas irmãs reunidas em seu quarto, quando recebeu uma mensagem de um corvo enviado pelo diabo para ir imediatamente ao castelo tratar do assunto Maria. Para que ela engravidasse de Marcos, que era apaixonado por Maria, mas não era correspondido, porque o coração de Maria estava comprometido. E mesmo que não estivesse, Marcos não teria nenhuma chance com ela. Maria estava feliz com seu verdadeiro amor que se chamava Artur. A ordem do diabo era fazer Maria engravidar a qualquer preço.

Julieide, por ser irmã mais velha do grupo, obrigou Maria a fazer a corte a Marcos. Maria guardava um segredo de todas, sabia que sua mãe foi assassinada por Juleide por causa de um livro que continha segredos da magia, Maria apreendeu a magia branca do bem, e sempre escondeu de suas irmãs sobre seu dom, com esse dom, ela podia aparecer através dos sonhos quando queria avisar alguém, de algum perigo, e podia ouvir a distância tudo que se falava a seu respeito. E por causa disso ouviu uma discussão entre as seis irmãs que ficaram com inveja de Maria por ela ser a escolhida para dar um herdeiro ao diabo no lugar de Juleide. A criança tinha que ser do sexo feminino, para seguir a tradição que há muitos séculos atrás era seguido Ainda na Europa. Maria tendo conhecimento dos fatos ao ouvir sobre a trama contra ela, saiu naquela mesma noite, apareceu nos sonhos de Artur para que ele a encontrasse na cabana. E lá os dois se entregaram de corpo e alma e coração. Aquela noite era lua cheia que combinava com o ambiente romântico dos dois. Maria estava em seus dias férteis, e naquele mesmo instante ela concebeu um filho. Ao mesmo tempo, Maria livrou-se da maldição de ser bruxa, e o poder da magia passou a pertencer ao fruto que estava em seu ventre.

No dia seguinte à noite houve um Congresso de todas as bruxas no castelo de pedras onde o diabo se manifestava através de um espelho dando um ultimato para que Marcos engravidasse Maria urgentemente por ser uma semana fértil, sem saber que Maria já estava grávida. Embora o diabo tenha seus poderes, mas que Maria estava protegida pelas forças do bem. Depois do ultimato, Marcos começou a seguir todos os passos de Maria, caso ela não aceitasse a corte teria que ser de outra maneira, mesmo que tivesse que estuprá-la para se concluir os planos diabólicos. Então foi o que ele fez, se aproximou de Maria para tentar conquistar a confiança dela, mas não colheu os resultados esperados, com isso Marcos frustrado foi relatar para seu mestre que furioso disse:

— Vire-se seu incompetente, vá e siga ela e sabe o que deve fazer, porque já sabe o que vai acontecer! Se fracassar! — Desesperado, Marcos continuava seguindo todos os passos de Maria, sem que ela percebesse, toda vez que Maria ia aos encontros com Artur numa cabana abandonada perto de um rio. A cabana ficava dentro de uma mata fechada perto de um pequeno riacho que descia de uma montanha com lindas cascatas de águas cristalinas, em forma de cachoeiras, os dois namoravam às escondidas sem que ninguém soubesse, só se ouvia barulho das cascatas de águas caindo sobre as pedras abaixo. E sem eles perceberem que o perigo rondava o local. Ela feliz nos braços do seu amado, e Marcos ao chegar flagrou Maria nos braços de Artur e deu um grito:

— O que significa isso Maria? — Louco de ciúmes, ou desespero temendo o castigo do diabo, disse:

— Ah...Maria, você não pode fazer isto! Porque você me pertence! — Maria dissera:

— Eu agora pertenço a Deus e ao meu grande amor Artur! — Com isto despertou uma fúria incontrolável em Marcos que tentou tirar ela à força dos braços dele. Artur não deixou por menos, um ódio estarrecedor tomou conta de si que tirou a sua espada para defender a sua amada, e para cima do seu inimigo e assim os dois tiveram um violento duelo. Maria vendo os dois duelando por ela aos prantos gritava desesperada.

— Socorro! Socorro! Alguém me ajude! — Mas ninguém apareceu para socorrê-la. Marcos e Artur duelando. Os dois exaustos rolando entre as folhas secas sobre o chão da mata. Havia galhos com espinhos. E se arranharam, e não sentiam as dores porque o sangue de ambos fervia. Enquanto duelavam pela mesma mulher. Embora com interesses diferentes. Artur o amava, e Marcos com medo do castigo do diabo. Os dois atingiram o coração um do outro e acabaram morrendo. Maria aos prantos gritava e chorava ao mesmo tempo desesperada. Porque daria a notícia de que estava esperando um filho dele.

Sozinha chorando abraçada ao corpo ensanguentado do seu amado, que morreu para defender a sua amada do ataque de Marcos. Com o rosto banhado de lágrimas, chorou muito a morte do seu grande amor. Sozinha em silêncio, olhava em direção ao céu buscando resposta o porquê? Mais calma foi comunicar a morte de Artur aos pais do jovem porque eles não tinham conhecimento dos fatos, e não tinham condições de fazer um enterro digno.

Maria fez questão de fazer a pedido de Artur que antes de morrer pediu para ser enterrado perto da cabana no ninho de amor onde eles dois se amavam intensamente, então Maria fez o enterro perto da cabana. Após isso, ela jogou o corpo de Marcos no rio, que foi parar na frente da mansão de Juleide, que se espantou ao ver o cadáver jogado no rio. Maria chegou à mansão de sua irmã Juleide com a sua roupa suja de sangue, e teve que explicar o porquê a sua roupa estava suja de sangue.

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