Depois de alguns anos Raquel conseguiu se reerguer e criou os seus dois filhos, que era Damon, filho de Nátaly e Ramon e o seu filho biológico. Raquel pôs o nome do Damon de Joel. Numa tarde tranquila eles dois estavam em casa quando os dois foram convocados por sua mãe, Raquel.
Os dois se apressaram, pois sabiam que a mãe odiava esperar. Assim que entram na sala de sua mãe, se acomodam em suas cadeiras e olham para ela atentamente.
Raquel: Bom. Serei breve. Como vocês dois sabem, já estou velha. E hoje iremos decidir quem vai tomar conta dos negócios da família.
Os dois se olham, mas não se importam com qual decisão a mãe tomaria de quem seria o novo chefe da família Martinez. Eles já haviam conversado várias e várias vezes sobre o assunto e ambos estavam de acordo em ser o braço direito de quem quer que fosse o escolhido para tomar esse cargo.
Raquel: Ravi, meu filho. Você é o mais velho é sempre demonstrou ser bom em tudo que faz, mas infelizmente ainda não está preparado para assumir esse cargo. Então eu e os mais velhos decidimos que Joel, irá ser o novo CEO, da nossa família.
Joel e Ravi se levantam e se cumprimentam como irmãos.
Ravi: Parabéns, irmão. Vou estar do seu lado para o que precisar.
Eles apertam as mãos e se abraçam.
Joel: Obrigado, irmão. Obrigado por tudo!
Ravi sorrir para o irmão orgulhoso. No seu sorriso não havia inveja ou rancor e sim muito amor e alegria.
Raquel: Ravi, você não pense que vai ficar longe das obrigações da nossa família. Vai estar presente em tudo que acontecer ao lado do seu irmão lhe dando apoio e o ajudando no que for preciso.
Ravi: Eu sei, mãe. Vou estar para o que precisar, Joe.
Joe era o apeladido que Ravi pôs nele quando eram mais novos e agora só chama ele assim e outras pessoas mais próximas também.
Raquel sorrir e abraça seus filhos.
Raquel: Eu amo muito vocês dois, não se esqueçam disso.
Joel: Nós também te amamos, mãe.
Ravi: Muito!
Ravi, 24 anos.
Joel (Damon) 23 anos.
Passou-se 23 anos desde que Damon foi roubado de sua mãe Nátaly. Ele cresceu sem saber quem era o seu pai, pois sempre que eles perguntavam, Raquel dizia a eles que os pais deles tinham ido em bora.
Damon e Ravi sempre soube que seus pais não eram os mesmos, mas o que mais se invocava era Damon, pois não achava ele parecido com a mãe. E ela nunca ousou tocar no assunto de seu verdadeiro pai, pois só dizia gostava de aventuras quando jovem e nisso acabou de engravidando e quando foi contar ao suposto pai de Damon, ele sumiu e nunca mais voltou.
Então Damon nunca mais despertou interesse pelo pai desde então. Apesar de não saberem quem eram os seus pais eles nunca se importaram tanto e foram bem criados por Raquel.
Joel: Pois bem, mãe. Já vou deixar bem claro uma coisa para a senhora.
Ele lança um olhar determinado para ela.
Joel: Eu não vou mais aceitar sequestros de menores de idade! Isso será banido enquanto eu governar. E para ser bem sincero com a senhora, eu nunca, nunca apoiei essa atrocidade.
Raquel lhe olhou com firmeza. Ele encarava ela sem nenhum medo.
*Ele é igualzinho a ela. **💭*
Pensou Raquel.
Raquel: Pois bem, filho. De agora em diante você é quem vai decidir o que fazer. Eu não irei me intrometer em nada que você decidir, mas lembre-se eu sei o que é melhor pra vocês dois. Mas de agora em diante mesmo você sendo governador dos negócios da família ainda precisa informar aos mais velhos sobre suas mudanças, quer você queira ou não.
Joe: Eu já sei disso. Não se preocupe, amanhã na minha apresentação na sede eu irei deixar bem claro as minhas ideias e mudanças.
Raquel: Ótimo!
Raquel sorrir e beija os dois, saindo logo em seguida. Os dois irmãos se olham felizes e contentes com a liderança do irmão.
Ravi: Agora podemos fazer o que é “certo” sem nos segurar, irmão.
Ravi também nunca foi a favor das atrocidades que faziam. Ele e Joe, sempre foram contra a sequestros e assassinatos de pessoas inocentes. Odiavam também transporte de drogas e entre outras coisas ruins que faziam.
Eles sempre diziam um ao outro que quando um deles fossem governador da família, iriam mudar essas tradições desumanas.
Ravi: Sabe o que isso merece? Uma boa comemoração!
Joe: Vamos pra alguma outra balada. Estou enjoado das mulheres da nossa boate.
Ravi: Verdade. São estão sem gosto. Quero carne nova.
Joe: Igualmente, rs.
Era por conta das 8:30 quando eles saíram de casa. Depois de rodear a cidade, finalmente acham um lugar a qual se agradaram.
Era uma boate no centro da cidade de Portugal. Depois que Raquel fugiu de seu país, ela começou um novo império em Portugal, em lugar pouco conhecido. Ela mudou tudo, seu nome e várias outras coisas só para não ser encontrada. Ele apagou todas as provas e rastros, assim que conseguiu a entrada no país, começou a criar seu próprio império e negócio.
Raquel tinha muitos aliados em alguns países distantes, e Portugal era um deles. Depois de ter conseguido a entrada no país, voltou a ser quem era. Criou os dois filhos sem ajuda de ninguém.
Os meninos então desceram de seu carro luxuoso, uma Ferrari preta chamando a atenção das mulheres e homens que estavam no local. Eles estacionam e já são bem recebidos.
- Boa noite, senhores! Sejam bem vindos.
Ravi: Por favor, uma mesa vip.
- É pra já! Sigam-me, por favor.
Eles caminhão atrás do atendente e vários olhares são direcionados para os dois. Eles eram bem vistosos pelas pessoas, usavam roupas estilosas e de marcas caras.
- Aqui está, senhores. Querem alguma coisa para beber?
Ravi: O melhor Wisk que a casa tiver, por favor.
- É pra já senhores!
O atendente sai e logo duas garotas lindíssimas se aproximam. Um loira e uma ruiva.
- Olá, podemos sentar com vocês, meninos?
Joe: Fiquem a vontade, gatinhas.
Joe era mulherengo, já Ravi era mais reservado, mas isso não significava que ele não aproveitava as oportunidades que ele tinha.
As duas moças sentam-se ao lado deles. Joel jogou um dos braços ao redor do pescoço de uma.
Joe: Querem alguma coisa, meninas?
- Eu gostaria de um Drink, por favor.
- E eu também.
- É pra já, senhoritas.
Ravi: Qual o seu nome mesmo, ruivinha?
- Eu sou Ketlyn e essa é a Marla.
Joe: Prazer, Marla. Eu sou Joel mais pode me chamar de Joy. (Dhoe)
Marla: O prazer é todo meu, Joe.
Se passou algum tempo, eles se divertiam com as garotas.
Joe: A propósito meninas, vocês não parecem ser Portuguesas.
Marla: Ah, sim. Somos americanas.
Ravi: Americanas? Humm, adoro uma americana. Nós temos sangue americano também.
Ketlyn: Sério? E o que fazem aqui, em Portugal?
Joe: Crescemos aqui. Na verdade, nascemos no México e nos mudamos pra cá ainda bebês. Nossos pais eram americanos. Segundo a nossa mãe.
Ketlyn: Nossa. Que confuso rs. Vocês tem sangue americano, mas também são Mexiconos e vivem aqui em Portugal.
Marla: São aventureiros?
Ravi: Nós vivemos aqui a mais de 20 anos. Desde que chegamos aqui, não saímos mais.
Marla: Ja visitaram a América?
Nesse momento os dois se olham.
Joe: Bom, ainda não pensamos nisso, né irmão?
Ravi: Seria uma boa visitarmos a América. Se lá for cheio de mulheres lindas como vocês eu topo ir lá. Kkk.
Ketlyn: Nossa, já está querendo nos trocar? Rs.
Joe: Não foi o que ele quis dizer, rs. Mas mudando de assunto: o que fazem aqui?
Marla: Só estamos aqui de passagem. Viemos passar as férias em Portugal e visitar alguns parentes.
Joe: E vocês trabalham com o que?
Marla: Eu sou secretária de uma empresa e minha amiga é assistente de uma agência.
Ravi: Hum, independentes. E voltam quando?
Marla: Depois de amanhã.
Joe leva um copo de Wisk para a boca que desse guela abaixo.
Joe: Então, vamos aproveitar esses gostosas enquanto podemos.
Joe puxa Marla para um beijo avassalador com direito a pegadas irresistíveis.
Ravi: Então não vamos perder tempo também.
Ravi faz o mesmo com Ketlyn. As outras garotas que secavam eles se mordem de raiva por não estarem no lugar delas. Joe puxa a cabeça dela e encara seus olhos famintos por prazer.
Joe: O que acha de irmos para um lugar mais calmo, hã?
Marla: Qualquer lugar que quiser me levar, eu vou.
Ele sorrir de lado e volta a da um beijo nela. Joe olha para Ravi que estava grudado na boca da ruivinha e então assovia para ele. Ravi olha para ele e já entende o que ele quer.
Ravi então segura no rosto da Ketlyn e olha pra ela com desejo.
Ravi: Tem um lugar aqui perto que adoraria leva-lá. O que acha?
Ela acena com a cabeça. Ele sorri e dá um selinho nela. Ravi deixa uma nota bem alta em cima da mesa e eles saem segurando nas mãos das garotas.
Eles entram na Ferrari e saem com as duas garotas. Ravi dirigia enquanto Joe e Marla se pegavam no banco de trás.
Ketlyn: O negócio tá pegando fogo lá atrás.
Fala Ketlyn com um sorriso sapeca.
Ravi: Eu tô vendo e tô começando a ficar com inveja kkk.
Ketlyn: Não precisa…
Fala indo até ele sentando em seu colo e beijando o pescoço dele.
Ketlyn: Vamos começar aqui mesmo.
Ela começa a esfregar sua intimida nele.
Ravi: Nossa… não faz isso comigo ruivinha. Eu estou no volante…
Ketlyn: Concrente-se na pista.
Fala desabotoando sua camisa.
Ravi: Assim fica difícil…
...(Palavras da autora)...
...Já começamos de maneira quente essa história. Meus amores me desculpem, sei que disse que iria lançar o livro na segunda, mas infelizmente me aconteceu várias coisas desagradáveis e acabei perdendo a criatividade e ânimo. ...
...Ultimamente estou com um bloqueio horrível de criatividade, então peço perdão se a história começou sem muito sentindo e emoção. ...
Eles chegaram numa casa de praia, mas já tinham começado a festa no carro mesmo.
Marla: Nossa! Que lugar é esse?
Joe: Aqui é o nosso cantinho de paz. Sem bem vindas!
Ravi: Sim. Sempre viemos para cá quando queremos um momento de paz, longe de trabalho.
Falam caminhando descanso na direção de uma casa de madeira pequena, porém luxuosa.
Ketlyn: Falando nisso, com o que vocês trabalham pra ter tanto dinheiro e casas na beira da praia?
Elas olham para eles, com curiosidade. Os dois desviam o olhar a procura de uma mentira que elas gostariam de ouvir e não uma resposta como: “a gente é filho de uma mafiosa muito perigosa e nosso trabalho é matar e sequestrar pessoas.”
Ravi: É…
Joe: Somos donos de uma empresa! Eu sou o presidente e meu irmão é o vice presidente.
Marla: Humm, então são bem importantes hein, rs.
Ketlyn: Mais do que se trata a empresa de vocês?
Ravi: Automóveis!
Ketlyn: Legal.
Joe: Mais agora chega de perguntas não é? Vamos nos divertir, foi para isso que viemos para esse lugar.
Marla: Verdade. Eu tô cheia de fome.
Joe se se aproxima da orelha dele e sussurra.
Joe: Depois que eu comer você, te alimento. Está bem?
Ela morde os lábios e sua pele enruga na mesma hora.
Marla: Sou toda sua esta noite.
Eles entram na casa e a festa começa. Todos quatro ficam pelados e entram na piscina.
Depois de muita curtição e prazer, Ravi e Joe vão preparar algo para as jovens moças que mal conseguiam andar. Enquanto eles preparavam algo elas cochichavam.
Marla: Acho que tô apaixonada.
Ketlyn: Para com isso, não podemos nos apaixonar por esse caras.
Marla: Ah para de fingir! Sei que essa foi a melhor transa que você já teve.
Ketlyn: Nossa, nunca vou me esquecer desse dia. Eles trabalham muito bem na cama, p*ta que pariu! E olha como eles são gostosos!
Eles estavam rindo na cozinha apenas de cueca expondo cada curvas de seus músculos volumosos.
Marla: Estamos ferradíssimas. Não quero mais voltar pra casa kkk.
Ketlyn: Nem eu rs.
Lá vem eles com dois pratos de yakisoba em cada mão.
Joe: Do que as gatinhas tanto riem, hein?
Ravi: Estavam falando de nós, não era?
Marla: Kkkk. Nos pegaram amiga. Sim estávamos falando de vocês dois, no quanto estamos apaixonadas por vocês.
Joe: Ah deixa de mentir. Vocês não estão apaixonadas por nós, e sim pelo que fizemos com vocês. Falem a verdade, rs.
As duas riem.
Ketlyn: Ah, vai. Nos pegaram. rs.
Ravi: Nem perguntamos. Vocês são solteiras, né?
Marla: Sim, somos.
Joe: Qual a idade de vocês mesmo?
Marla: Tenho 23 e minha amiga tem 22.
Ravi: São umas bebêzinhas ainda.
Joe: É. E que mamam muito bem por sinal.
As duas levantam as sobrancelhas e riem.
Marla: Nossa, que safadinhos. Hahaha!
Ravi: Vamos terminar de comer. Queremos mais um round.
Joe: O que acha que trocarmos dessa vez? Vocês se importam?
Eles dois já tinha conversado sobre a troca de casal enquanto ainda preparavam comida para elas. As duas se olham surpresas com a pergunta.
Marla: Tudo bem pra você, amiga?
Ketlyn: Por mim tudo bem. Mais já vai sabendo, ele não é não é normal de tamanho.
Ela faz um gesto com a mão mostrando o tamanho do brinquedo de Ravi.
Marla: Joe também é dotado. Vocês heredaram isso de quem?
Ravi: Acho meio desnecessário esse assunto rs.
Joe: Desculpe meninas ele é meio tímido. E respondendo a pergunta de vocês, acho que dos nossos pais.
Ravi: Enfim. Vamos ao que interessa.
Joe: Sem enrolação.
Os dois começam a festa novamente. Eles passaram a noite toda curtindo as garotas.
No dia seguinte as 10:00 da manhã Ravi acordar o irmão e as meninas. Eles acordam e começam a limpeza do local, pois eles bagunçaram eles arrumaram.
Já era meio dia quando eles saíram da casa e pegaram a estrada para a cidade, levaram as meninas para comprar algumas coisas que queriam e depois para almoçarem num restaurante chique.
Marla: Aí eu não vou mais querer ir em bora se continuarem mimando a gente assim.
Joe: Depois da noite de ontem, vocês merecem.
Depois de almoçarem eles vão deixar elas no hotel em que estavam hospedadas.
Marla: Ai meninos, não sei como agradecer pelo que vocês fizeram. Vocês são incríveis demais, espero ver vocês um dia na América.
Joe: Nós que agrademos. Vocês são maravilhosas, meninas.
Ravi: E gostosas também rs.
Joe: Foi um grande prazer, literalmente rs.
Ketlyn: Vão nos visitar qualquer dia. Nois duas vamos amar a visita de vocês.
Ravi: Pode deixar, vamos com certeza.
Eles abraçam as garotas e vão embora.
Ravi pega o celular e ver milhares de chamadas perdidas da mãe.
Ravi: C*ralho! A mãe ligou um milhão de vezes e eu não ouvi. O celular estava no silencioso.
Joe: O meu desligou na noite passada. Ela deva tá muito preocupada.
Ravi: Que horas vai ser a reunião na sede?
Joe: 03:30 da tarde.
Ravi: É melhor acelerar. Isso pode fazer você perder a confiança dos velhos. Devíamos ter sido mais responsáveis. Mamãe vai nos matar!
Eles então chegam em casa e Raquel estava na sala andando de um lado para o outro e assim que os vê fica furiosa.
Raquel: A onde diabos vocês estavam, seus moleques? Por acaso esquecerem das suas responsabilidades nesta maldita casa?
Raquel estava com muita raiva.
Raquel: E você, Ravi. Você é o mais velho e irresponsável. Liguei várias e várias vezes para vocês; como ousam me preocupar desse jeito?
Joe: Mãe, a culpa não é do Ravi…
Raquel: Cale-se! E você, como você quer ser o chefe dessa família se não tem responsabilidade alguma? Quer que eu mude de ideia, Joel? Eu mudo!
Joe: Desculpa, mãe a gente só queria comemorar a minha liderança e acabamos perdendo a noção do tempo.
Raquel: Não quero desculpas farrapadas, subam, tomam um banho e vão direto para a sede. E se me fizerem esperar mais do que já esperei, juro que arrebento você dois.
Ele da a última palavra e sai fumaçando pelos ouvidos. Os dois sobem em silêncio e assim que perdem a visão da mãe começam a rir.
Joe: Caraca ela tá p*ta com a gente rs.
Ravi: Eu entendo ela. Vamos nos aprontar logo. Não podemos fazer ela e os velhotes esperarem, senão estaremos ferrados ainda mais.
Eles dois sobem e em menos de uma hora dirgem direto para a sede. Lá eles chegam de cara amarrada como dois homens super poderosos; todos já estavam lá, eles sentam em suas cadeiras ao lado da mãe e começam a debater sobre o assunto de Joe ser o novo chefe da família.
Depois de uns tempinho, os velhos pedem para ele se levantar.
Raquel: Pode falar, Joel.
Joe têmpera a garganta e respira fundo.
Joe: Como vocês sabem, sou o filho mais novo de Raquel Martinez. Joel Martinez. E minha mãe me escolheu como novo chefe da família; sei que muitos de vocês aqui já sabem disso, mas creio que outros não. Mas já vou ser bem direto, não quero nem saber o que alguns de vocês acham a meu respeito e não ligo se querem ou não que eu governe essa família. Não estou sendo desrespeitoso com nenhum de vocês, pelo contrário, tenho muito respeito e admiração por todos vocês. Principalmente a senhora, minha querida mãe.
Fala sorrindo para sua mãe que estava toda orgulhosa por dentro.
Joe: Continuando. Sei que vocês pensaram que meu irmão seria o escolhido pelo fato dele ser o mais velho, mas tanto eu quanto o meu irmão já havíamos decidido que quem quer que fosse escolhido iria apoiar um ao outro. Mais enfim, terei as minhas próprias regras quer vocês queiram ou não. A partir de hoje não irei permitir sequestro de menores!
Essa momento os velhos ficam agitados e confusos com essa ideia.
- Como assim? Você sabe muito bem que nois temos uma grande renda com as garotas. Não podemos abrir mão disso…
Joe: Senhor Miguel, posso lhe fazer uma pergunta?
Fala e apoia as suas mãos na mesa inclinando o seu corpo para frente e encarando o senhor.
Miguel: A vontade.
Joe: Certo. Sua filha mais nova tem o que? 15 ou 14 anos?
Nessa hora ele fica desconfortável com a pergunta.
Miguel: Por quê?
Joe: 14, né? Bem. Suponhamos que sua filha esteja voltando da escola sozinha, aí ela passa num beco vazio, pois não tem outro caminho. De repente um carro enorme encurrala a sua filha e dois homens enormes vestidos de preto pegam ela a força e a levam para bem longe de lá. Ai o senhor nota a demora da sua filha chegar e decide ir atrás dela e não a encontra em lugar nenhum. O senhor vai na polícia e pede para fazerem uma busca, mas de nada adiantou. Depois de uns anos você recebe uma ligação dos investigadores que sua filha foi encontrada, mas sem vida. Na biópsia eles descobrem que ela foi drogada milhares e milhares de vezes para que ela pudesse fazer o… “seu trabalho”.
Joe faz aspas.
Joe: No corpo de delito eles descobrem que ela fui abusada sexualmente várias e várias vezes durante muito tempo, mas para ela ter que fazer isso precisa ser dopada por drogas pesadas e no final de tanto usarem as substâncias nela, acaba se tornou uma viciada. Um dia eles já não estavam mais precisando dela, pois estava feia e acabada por conta das drogas e então um dia eles pegam ela e a espancam até a morte! E mais uma vez isso vai se repetir, mas agora com outra menina.
Os demais que estavam ali ficam paralisados em ouvir a suposição de Joe. Miguel fica murchinho.
Joe: E aí. Sr. Miguel, como o senhor reagiria? Como se sentiria?
Ele baixa a cabeça. Pois perdeu todos os seus argumentos.
Miguel: Você decide o que fazer.
Joe e Ravi sorriem vitoriosos por dentro.
Joe: Certo. Mais alguém quer falar alguma coisa?
Ninguém se movia e nem ousou falar nada.
Até que mais um deles resolve perguntar.
- Então me diga, Joel. Como pretende substituir a velha tradição? Você deve ter alguma ideia para nós não sairmos perdendo, não é mesmo?
A ganância era grande.
Joe: Sim. É claro que eu tenho uma ideia. Ao invés de sequestrar adolescente e crianças; por que não propor um acordo com elas?
- Explique.
Joe: Tem muita jovens aí no mundo que topam qualquer coisa por dinheiro. Então nossas equipes devem trabalhar para isso, ou seja. Tentar convencê-las de que o trabalho é bom. Façam com que elas precisem do trampo; sem agressões, sem forçá-las e ainda ganhar uma graninha extra. Mas lembre-se. Só apatir de 18 anos! Se eu ver qualquer menor de idade chegando aqui a força; sentiram o poder da minha ira!
Eles veem brasas nos olhos de Joe.
- E você acha que isso que você está dizendo vai funcionar? E se funcionar, acha que dará para cobrir os gastos?
Sempre tem um para questionar.
Joe: Se eu estou dizendo, é porque tenho a finita certeza!
Ravi: Senhores, desculpe me intrometer, mas acho que seria até melhor essa ideia. E pelo menos cálculos; aqui mesmo tem várias jovens que se vendem nas ruas. Então por que não convoca-las? Vai até servir de ajuda.
O mais velho dali, o Sr. Patrício só observava. Desde o momento não falou nada.
Ravi: E se estão preocupados em perder dinheiro, não se preocupem. Temos várias empresas por aí e várias boates. Sem contar que continuaremos com as vendas de armas.
Joe: E sobre esse assunto. Não vou mais tolerar tráfico de drogas!
A maioria deles começam a cochichar.
- Mais isso é um absurdo!
- Se fizer isso, vamos perder muitos clientes! Você não quer causar conflitos com eles, quer?
Joe: Se for preciso, eu não me importo.
Miguel: Raquel, fale alguma coisa?!
Raquel estava totalmente relaxada.
Raquel: O que quer que eu diga? Não estou mais no comando.
Miguel: O que você acha disso? No seu podernão era assim!
Raquel: Falou certo. Não era assim, mas agora é. Se meu filho diz que não quer isso então pronto. Cabe a vocês aceitarem ou não. E se eu fosse vocês tomaria cuidado com a língua. Vocês nao sabem do que a outra versão de Joel, é capaz.
Joe: Do que vocês tem tanto medo? De ficarem pobres? Sabia que a ganância pode levá-los a morte? Vocês tem tanto dinheiro que mal cabe nos seus cofres e mesmo assim querem mais. Nem que para isso seje preciso ver a desgraça dos outros! Mais agora já chega! Chega de ganhar em cima do sofrimento dos outros. Querem mais dinheiro? Trabalhem!
Raquel: Titio, o que o senhor acha disso?
O velho Patrício irmão mais novo de Jorge, bocejou.
Patrício: Acho que vocês devem obedecer a ordem do senhor de vocês. Se vocês fossem tão bons assim, estariam no lugar dele. O menino Joel tem bons planos para a nossa família e tenho certeza que ele não os deixariam empobrecer. Deem um pouco de confiança para o chefe de vocês e ele mostrará a vocês do que é capaz de fazer. Eu acredito que o plano dele pode funcionar.
- Mais senhor, e a nossa venha tradição?
Patrício: Matar pessoas inocentes não é e nunca foi um orgulho. Os nosso antepassados que eram muito imaturos e ignorantes. Estamos em uma nova era, vamos dar uma nova chance a nova atualidade. Isso é tudo.
Joe: Obrigado vovô. Se alguém não está feliz com a minha liderança, eu não posso fazer nada. E nem vocês. Tenham um bom dia.
O Velho levanta com a ajuda de seu neto que estava ao seu lado. E assim todos fazem. Uns saem satisfeitos e outros não.
Já fora da sede, Raquel vai até eles dois.
Raquel: Estou muito orgulhosa de vocês meus meninos.
Eles respondem com um sorriso.
Joe: Obrigada, mamãe.
Raquel: Na minha época, eu era muito cruel, não nego. E fico surpresa de vocês não serem como eu apesar de eu ter feito vocês verem cenas horríveis. Meio P que me decepcionei um pouco rs. Queria que vocês fossem um pouco mais cruéis, rs.
Raquel fez muitas coisas erradas na frente dos filhos quando criança. Mais mesmo assim eles não se tornaram pessoas ruins.
*💭*Acho que puxaram essa parte generosa do pai deles. Ah! Detesto que eles sejam assim.
Um tempo depois eles chegam em casa.
Raquel: Se prepare, Joel. Que amanhã você não terá folga.
Joe: Tudo bem, mãe. Vou subir. Te vejo no jantar.
Beija sua testa e sobe. Joe vai direto para o banho e começa a se lembrar da noite passada que teve com as meninas.
Então começa a pensar.
💭Agora que eu sou chefe da máfia posso fazer algumas visitinhas, rs.
Mal sabia ele que não seria uma boa ideia para a mãe dele.
Joe termina o seu banho e algum tempo depois seu irmão o chama para jantar. Ele desce e sua mãe já estava na mesa.
Joe: Desculpa a demora, mãe.
Fala se sentando. Eles começam comer e a conversar sobre os planos.
Joe: Estava aqui pensando em fazer umas viagens, mamãe.
Raquel: Viagem? Logo agora que acabou de ser eleito o presidente da Máfia?
Joe: Quando as coisas se alinharem, não disse que vai ser agora.
Joe: E para onde pretende ir?
Joe: América.
Nesse momento, Raquel engasga.
Ravi: Calma, mamãe.
Raquel: Por que quer ir para América, Joel?
Pergunta alterada.
Joe: Como assim, mãe?
Joe fica confuso.
Raquel: Não vai de jeito nenhum!
Joe franze a testa.
Joe: O quê? Por quê?!
Raquel fica procurando palavras.
Raquel: Tenho muitos inimigos lá, não é um bom lugar, meu filho!
Joe: E por que nunca disse isso pra gente?
Raquel: Porque eu queria proteger vocês.
Joe: Nos proteger? Han! Não me faça rir, mamãe. Tem mais coisa aí. Logo você, com medo? Essa é nova. Kkk.
Raquel: Eu não quero que vocês vão e pronto!
Joe: Mais, mamãe…
Raquel: Já chega, Joel! Eu já dei minha palavra!
Joe serra os punhos e encara ela com raiva.
Joe: Eu não sou mais criança, mamãe! Sou dono de mim mesmo e eu faço o que eu quiser!
Raquel: COMO OUSA FALAR COMIGO ASSIM!?
Raquel levanta da cadeira e altera a voz.
Raquel: Só porque você foi escolhido para liderar essa família, não significa que pode fazer o que bem quiser! Eu ainda sou sua mãe e sei o que é melhor pra você. Você não vai e pronto!
Joe apesar de estar com muita raiva ao ponto de explodir, resolve se calar e se retirar.
Joe: Perdi a fome!
Raquel: A onde você vai? Voltei aqui moleque…
Ravi: Irmão, espera…
Joe: Me deixem.
Ravi se permaneceu calado o tempo todo.
Raquel: Volta aqui, Joel!
Tenta ir atrás, mas Ravi a impede segurando em seu braço.
Ravi: Deixa ele, mamãe. Já basta!
Joe sempre foi assim, explosivo. Desde pequeno, sempre foi assim, já Ravi sempre foi calmo e tranquilo. Mas ninguém além do irmão e da Raquel conhecem o outro lado dele; o lado… mal.
Raquel: Eu não sei o que eu faço com esse moleque arrogante.
Ravi: Mãe, você tem que entender que Joe é assim. Mais qual o verdadeiro motivo de você não querer nos deixar ir para a América? Não somos mais crianças, você precisa entender isso, mãe!
Raquel: Lá é perigoso, Ravi. Tenho muitos inimigos por lá e eles sabem quem são os meus filhos. Eu não sei o que seria de mim se eu perdesse algum de vocês.
Ravi: E quem são?
Raquel se cala e procura por alguma resposta.
Ravi: Quem são eles, mamãe?
Raquel: Ninguém importante. Vou para o meu quarto. Estou cansada.
Fala e sai. Ravi não se convenceu dessa resposta dela e sente que tem coisa escondida aí.
*💭*Se minha mãe está escondendo alguma coisa, eu vou descobrir!
Se retira da mesa também e vai para o seu quarto a procura de resposta.
Enquanto isso, Joe saiu a procuro de aliviar o estresse. Ele para na frente de um prédio, estaciona o carro e vai apressado para o elevador.
Assim que chega ao andar que queria bate na porta de número 9. Segundos depois um bela jovem abre a porta.
Suellen: Oi, Joe…
Ela mal fala e ele já a ataca com um beijo intenso.
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