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Devolva O Meu Sorriso

Capítulo 1

...Devolva Meu Sorriso...

★ Eder Olid; Assumiu o controle da empresa OL, se tornando o Ceo, um ano após a morte dos seus pais. Um Alfa de 23 anos, muito sério e comprometido. Porém, possuí uma grande revolta dentro de si, que cresceu ainda mais após perder os seus pais.

★ Louis Olid; Um Desenhista por paixão, trabalha no setor de contabilidade da empresa, Irmão adotivo de Eder, um Ômega de 22 anos, amável e encantado com a vida. A única frustração que possuía, era de não conseguir fazer o irmão ver a beleza do mundo, como ele via.

★ Nestor Grize; Um Alfa de 39 anos. Explosivo e Insaciável. Ele tem a fama de desde jovem ter se envolvido com várias pessoas por prazer, nunca marcava ninguém, e nunca estava satisfeito. No ano que Eder assumiu a empresa, ele recusou vender sua parte, mas seguia trabalhando com o mesmo profissionalismo de sempre.

III

Eder chegou em casa, as vinte horas da noite, estava muito cansado. O seu plano era tomar um banho quente e dormir, mas percebeu uma agitação a piscina. A casa grande de dez quartos, era totalmente térrea, em formato de ferradura. Várias das janelas davam acesso à área da piscina, principalmente a da sala; por onde Eder notou a movimentação.

Ele se aproximou e viu que alguém estava se afogando. Sem pensar duas vezes, se jogou na água. Suas mãos pegaram o corpo que já estava afundando.

Eder Olid: Louis!

O corpo desfalecido, não voltava a si. Eder fez reanimação e respiração boca a boca, somente após alguns minutos de muita tensão, Louis voltou.

Eder Olid: Droga! Louis... O que deu em você? Queria se matar?

Louis Olid: Não! Claro que não, porque eu faria isso?

Eder Olid: Caiu por acidente? Porque estava perto da piscina?

Louis Olid: Eu... Eu vi uma borboleta monarca, ela era linda.

Eder olhou para o fundo da piscina, e um celular estava caído lá dentro.

Eder Olid: Você estava tentando tirar uma foto dessa Borboleta?

Louis Olid: Sim.

Eder deu um tapa no rosto de Louis. A força foi tanta, que um fio de sangue escorreu pelo seu nariz.

Louis Olid: Ed... Me desculpa. Me desculpa por deixar você irritado irmão. Vou para o meu quarto.

Eder Olid: Você entendeu o quanto foi imprudente?

Louis Olid: Sim. Me perdoe.

Eder Olid: Pode ir.

Louis caminhou até a porta do seu quarto, e entrou sem hesitar. O ambiente era iluminado e agradável, vários quadros de paisagens estavam pendurados, e havia uma tela grande no cavalete, com uma pintura ainda não terminada. Era o rosto de Eder, com todos os traços em grafite, e os olhos brilhosos em um verde vívido. Louis olhou o quadro.

Louis Olid: {Eu realmente não tive a intenção de deixar você bravo, De qualquer forma, parece que você nunca se deixa ser feliz.}

Louis foi ao banheiro, e viu o seu rosto. Estava ficando mais escura a área que foi atingida por Eder.

Louis Olid: Tenho que fazer alguma coisa. Não posso trabalhar amanhã assim.

Antes de se deitar, Louis colocou uma pomada que já estava gasta, quase no fim.

...

Quando o relógio mostrava meia noite e vinte, Louis abriu o olhos em sua cama. Ele escutou de longe um gemido de Eder.

Louis Olid: De novo?

O Jovem se levantou e calçou uma pantufa em formato de vaca, cheia de pintinhas pretas. Em seguida, foi caminhando rápido dobrando o corredor até parar seis portas depois. Ele olhou para a maçaneta, e hesitou em tocar. Ao invés disso, colocou o rosto perto da porta.

 Do outro lado, um som que parecia de uma cadeira caindo no chão, seguido de outro gemido.

Louis Olid: Eder! Eu vou entrar.

Louis abriu a porta, e a cena a seguir não o surpreendeu. Eder estava no chão, sem camisa, suando. O abajur ao lado quebrado. A respiração de Eder estava acelerando, e os seus olhos arregalados.

Louis Olid: Eder...

A seguir, Eder voltou a gemer como se estivesse rosnando. Parecia uma fera com raiva. Ele se levantou, e deu um soco na mesinha do lado, que quebrou no mesmo instante. Agitado, ele andava de um lado para o outro.

Louis Olid: Eder! Já chega! Você vai se machucar.

Louis aproveitou um momento, e abraçou Eder por trás del, os seus braços, o apertaram com toda a força que conseguiu reunir. E sua cabeça, se apoiou nas costas dele.

Louis Olid: Pronto... Já passou Eder... Já passou.

Eder cedeu, e foi respirando mais aliviado. Louis não o soltou, até perceber que ele estava bem. O colocou deitado na cama, e o cobriu com um lençol.

Louis Olid: Melhor limparmos isso aqui.

O garoto sorrindo, foi recolhendo todos os cacos de vidro do quarto, e outros itens quebrados. Quando terminou, olhou para Eder, que dormia profundamente.

Louis Olid: Que bom, boa noite.

|||

Pela manhã, a governanta Larissa, entrou na sala de estar. Ela era uma mulher loira, robusta de cinquenta e nove anos, que cuidava da casa e dos irmãos como se fosse uma mãe.

Governanta Larissa: Bom dia Louis como está?

Louis Olid: Estou bem. Mas precisava que alguém fosse arrumar o quarto do meu irmão quando ele acordar.

Governanta Larissa: Ele teve outra crise?

Louis Olid: Sim, mas essa foi leve.Eu não vou conseguir esperar ele para tomar o café da manhã hoje. Tenho que terminar um relatório importante. Eu vejo ele lá na empresa. Se desculpe por mim.

Governanta Larissa: Claro, não precisa se preocupar.

Louis saiu apressado, e entrou no carro do motorista.

Motorista Ralph: Bom dia, jovem Louis. Está atrasado.

Louis Olid: Eu sei, não consegui dormir bem essa noite. Você pode correr hoje.

Motorista Ralph: Agora sim! Pode deixar. Sabe que é um desperdício contratarem um ex motorista de corrida e não aproveitarem as habilidades dele né?

Louis Olid: Sei, o senhor sempre diz isso. Então aproveite agora, não vai ser sempre.

O Motorista correu animado. Mesmo com toda a velocidade, ele respeitou os sinais vermelhos. Em menos de vinte minutos, chegaram no prédio empresarial.

Louis Olid: Muito obrigada!

Louis seguiu o ritmo do motorista, e correu para dentro da empresa, porém assim que virou o primeiro corredor, trombou em Nestor Grize, um antigo sócio da empresa.

Capítulo 2

Os corpos de Louis e Nestor se chocaram com força, devido à velocidade que Louis vinha ao virar o corredor. O Homem derrubou o café quente que carregava sobre o seu peito,e em parte do rosto de Louis, antes dele cair no chão.

Nestor Grize: Ei! Seu maluco! Como pode entrar correndo dessa maneira?

Louise se levantou, e olhou para o homem nervoso.

Nestor Grize: Você acabou com a minha pasta, a minha camisa e o meu café!

Louis Olid: Me desculpe senhor, eu vou pagar tudo. Me desculpe.

Nestor percebeu que o jovem estava com o rosto vermelho, e molhado de café.

Nestor Grize: Céus! Vem comigo.

O Homem pegou a mão de Louise e entrou no banheiro com ele.

Nestor Grize: Olha para cima.

Ele pegou uma toalha de papel, e molhou com um pouco de água da torneira, para limpar o rosto de Louis.

Nestor Grize: Está doendo?

Louis Olid: Não se preocupe comigo senhor, eu estou bem.

Nestor Grize: Se machucou antes disso?

Nestor tocou gentilmente no rosto de Louis.

Louis Olid: Ai, O quê!? Da para ver?

O Jovem olhou para o espelho, e visualizou a mancha do tapa de Eder na noite anterior.

Louis Olid: O café... Tirou a maquiagem.

Nestor Grize: Você usa maquiagem?

Louis Olid: Sim. O senhor não?

Nestor Grize: Eu tenho que responder isso?

Louis Olid: Desculpa... Claro que não. Céus, eu não vou conseguir esconder agora!

O Garoto baixou a cabeça, visivelmente chateado.

Nestor Grize: Quem bateu em você?

Louis Olid: Ninguém, eu... Só bati o meu rosto...

Nestor Grize: Na mão de alguém. Certo, se não quer dizer não precisa. coloque um pouco de gelo, talvez ajude.

Louis Olid: Boa ideia.

Louis sorriu para Nestor e virou para a porta, mas de repente cambaleou, e perdeu a consciência.

Nestor Grize: EI!? Garoto?

Um funcionário do departamento de recursos humanos, chamado Heriberto entrou no banheiro, e viu Nestor com Louis nos braços.

Nestor Grize: Não fica aí me olhando, me ajuda! Chama alguém da farmácia ali na frente, uma ambulância, um médico ou qualquer coisa!

Heriberto: Sim Senhor!

Nestor passou a mão no rosto de Louis.

Nestor Grize: Está pálido e gelado. Será que a pressão caiu?

O Homem angustiado, aproximou o seu ouvido do rosto de Louis; a fim de verificar se ele estava respirando bem. Nesse momento, Louis se mexeu e os lábios dos dois quase se encostaram.

Nestor Grize: Garoto! Você está bem? Ham?

Louis Olid: Fr..frio.

Louis encostou o seu rosto no peito de Nestor. Ele tremia e tentava se aconchegar ainda mais, buscando se aquecer.

Nestor Grize: Está com frio. Coitado, pode ficar assim até alguma ajuda chegar.

O funcionário Heriberto chegou após meia hora, com um médico.

Médico: Olá, me deixa ver ele.

Nestor Grize: Ele está sentindo muito frio, isso é normal?

Médico: Não sei dizer assim superficialmente. Vou levar ele para o hospital.

Quando afastaram Louis de Nestor, ele voltou a tremer mais ainda.

Médico: Será que o senhor por levar ele? De alguma forma, o calor do seu corpo está mantendo ele estável.

Nestor Grize: Sim, claro. Sem problemas. Você!?

Heriberto: Sim?

Nestor Grize: Procure ligar para um parente dele.

Heriberto: Ah.. Sim. Bem, É só eu avisar no ramal dele.

Nestor Grize: O parente também trabalha aqui?

Heriberto: Sim senhor, é o nosso CEO, o Senhor Eder Olid.

Nestor ficou surpreso

Nestor Grize: Isso é sério?

Heriberto: Sim senhor, esse é o Louis, o irmão adotivo.

Médico: Temos que ir logo.

Nestor Grize: Certo.

Nestor seguiu com o médico, e Louis em seus braços, ignorando Heriberto.

III

Heriberto era um homem de vinte oito anos, solteiro. Ele inteirava o quarteto Foc da empresa. Um grupo de funcionários, conhecidos por saber tudo da vida de todo mundo.

Após conseguir estar presente em uma fofoca quentíssima, Heriberto correu para o espaço do café, para compartilhar com alguém. Chagando lá, encontrou Deise, uma mulher de quarenta e dois anos, divorciada, que voltou a morar com a mãe.

Heriberto: Deise! Você não sabe o que aconteceu!

Deise: O que me conta logo que deve ser coisa boa.

Heriberto: O irmão do Ceo desmaiou no colo do Senhor Temido.

Deise: No colo do Senhor Temido? Não acredito! E já contaram para o Senhor Eder?

Heriberto: Caramba, eu esqueci.

Deise: Então deixa que eu vou!

Heriberto: Beleza.

Deise entrou no elevador, e seguiu até o último andar do prédio. Ela foi anunciada pela secretaria, e entrou na sala do CEO.

De sua mesa, Eder lançou um olhar intimidador.

Eder Olid: O Que é tão urgente que precisa vir me incomodar hoje? Não sabe que é fechamento de mês, todos estão muito ocupados. E eu ainda mais, acabei de chegar.

Deise: Sim senhor, mas aconteceu uma coisa séria, e o senhor precisa saber.

Eder Olid: O que é tão sério assim?

Deise: O Senhor Louis desmaiou em cima do Senhor Nestor.

Eder Olid: Desmaiou!?

Deise: Isso mesmo. Um médico veio levar ele. Deve ser uma coisa séria meu senhor.

Eder Olid: Ele já foi para o hospital. Nesse caso, está tudo certo. Chame o gerente de finanças aqui.

A funcionária saiu da sala de Eder. E ele pegou o telefone.

Eder Olid: Larissa, o Louis foi para o hospital, se puder ir ver o que houve com ele eu agradeço.

[Governanta Larissa: Hospital!? Sim, claro senhor.]

Eder Olid: Esse imprestável vai atrasar o trabalho por conta disso. Acho que vou mudar ele de setor novamente. Talvez os serviços de rua.

[Governanta Larissa: Por favor, não se precipite, ele não faria nada que prejudicasse o senhor.]

Eder Olid: Ele me prejudica desde o dia que entrou pela porta, de mãos dadas com os "meus pais!" Estou farto dele!

[Governanta Larissa: Entendo, vou ao hospital agora mesmo.]

Eder olhou a foto em seu porta retratos da mesa. Nela, seus pais e ele estavam abraçados em um gramado. Na foto, não tinha Louis.

Eder Olid: Eu queria ter deixado ele no fundo daquela piscina... Eu queria tanto. Mas todas as vezes, eu me lembro da senhora. Porque me fez prometer cuidar dele mamãe? De qualquer forma, pelo menos essa ainda consigo cumprir... Mas a sua papai, é terrivelmente difícil. A sua... Eu acho que não vou conseguir.

Capítulo 3

O Médico saiu do quarto, e caminhou até o corredor onde Nestor Grize estava sentado.

Nestor Grize: E então? O que houve com ele? Tem a ver com a agressão?

Médico: Não apareceu nenhum parente dele?

Nestor Grize: Não. Eu trabalho na mesma empresa que ele, sou o sócio. Pode me passar a situação.

Médico: Ele está com um pouco de água nos pulmões. Vai ficar aqui para ser tratado.

Nestor Grize: Água? Como assim?

A voz de uma mulher atrás deles relatou o problema.

Governanta Larissa: Ele se afogou na piscina ontem.

Médico: E porque não trouxeram ele para cá?

Governanta Larissa: O Senhor Eder não achou necessário, ele ficou bem logo em seguida.

Nestor Grize: Como assim? E onde ele está?

Governanta Larissa: Muito ocupado na empresa, eu cuidarei do senhor Louis. Muito obrigado por trazer ele até aqui.

Nestor Grize: Por nada.

O homem incomodado, saiu do hospital.

Nestor Grize:{ Não consigo acreditar nisso! Quanta imaturidade, e pensar que a empresa está nas mãos desse moleque!}

|||

No dia seguinte, Louis voltou para casa, acompanhado da Governanta. Assim que entrou na sala, Eder veio ao seu encontro.

Eder Olid: Como você está?

Louis Olid: Eu estou bem.

Eder Olid: Que ótimo! Porque você atrasou todo o nosso trabalho. Vai ter que fazer horas extras a semana toda para cobrir!

Louis Olid: Sim, tudo bem irmão.

Eder virou as costas e foi para o seu quarto, tirou o celular do bolso e discou para um número.

Eder Olid: Boa noite Sara, será que você pode vir aqui hoje?

[Sara: Eder querido, hoje eu não consigo, estou fora da cidade. Você está bem?]

Eder Olid: Não. Não consigo me libertar dos ataques. Essa semana, estou tenso porque temos coisas importantes na empresa, o Louis se afogou e atrasou tudo. Eu... Não me sinto nada bem. Um Alfa não deveria se sentir assim! Porque não consigo me controlar?

[Sara: Você tem que queimar essa energia. Tente nadar, correr ou fazer outro exercício. Mas, tem outras coisas que dão muito mais certo. Eu já lhe disse isso antes. Tem ter relações com alguém Eder, você é adulto. Aguente firme, voltamos as nossas seções assim que eu chegar. Prometo que te procuro logo.]

Eder Olid: Está bem. Obrigada.

O homem desligou o telefone e entrou no chuveiro.

A água quente descia por seu corpo, contornando os músculos.

Eder Olid: {Que droga! Eu preciso muito fazer alguma coisa. Estou cansado disso...}

Quando saiu de seu banho, Eder percebeu que não ia conseguir dormir. Ele saiu de seu quarto e foi para a piscina. Enquanto Eder nadava, Louise se aproximou. Ele ficou olhando de longe, com medo de se aproximar. Eder viu seu reflexo, e encostou na beira da piscina.

Eder Olid: Joga essa toalha para mim por favor.

Louis Olid: Ah sim... Claro.

Eder pegou a toalha e saiu.

Louis Olid: Eu estou preocupado com você irmão... Não está piorando?

Eder Olid: E quanto a você? Não está dando ainda mais trabalho do que antes?

Louis Olid: Isso foi azar... Sabe, as vezes uma onda de azar pode se alojar em casa.

Eder Olid: De onde tirou isso?

Louis Olid: Eu ouvi histórias.

Eder Olid : Caramba! Como você é idiota! Eu não aguento as bobagens que você fala sabia?

Louis Olid: Você acha que são bobagens, mas lembra da chuva de meteoros? Você achou que eu estava falando bobagens, mas ficou encantado quando viu.

Eder deu um leve sorriso.

Eder Olid: Foi uma tarde maravilhosa. Mas éramos jovens, os nossos pais não tinham...

Eder fechou a mão e apertou os dedos.

Eder Olid: Vai dormir!

Eder passou por Louis, As gotas pingando, e a sunga branca, molhada, colada no corpo de Eder, deixou Louis estranho. Ele cobriu a boca, e virou o rosto.

Louis Olid: {Porque olhei para ele assim?}

Eder Olid: O que foi? Vai dormir de uma vez! O que você quer afinal?

Louis Olid: Nada... Eu só queria ver como você estava...

Eder Olid: Para quê? Para rir de mim? Para se sentir superior?

Sem perceber, Eder começou a se irritar novamente. Ele se aproximou de Louis franzindo a testa, e algumas veias se destacaram em seu rosto.

Eder Olid: É isso o que você quer? Rir de mim?

Louis Olid: Não. Eu nunca fiz isso. E nunca farei.

Louis segurou a mão de Eder

Louis Olid: Olha como você está. Não tem motivos, Eder porque está tão bravo?

Eder empurrou Louis na porta de vidro.

Eder Olid: Por sua causa! Porque é tudo sua culpa!

As mãos de Eder, segurou o pescoço de Louis, e apertou.

Louis Olid: Eder... Eder!

Eder se deu conta e soltou o irmão.

Eder Olid: É melhor... Você não.

Por estar tão próximo de Louis, Eder sentiu seu temperamento mudar.

Louis Olid: Tudo bem... Você foi incrível agora. Você conseguiu se controlar. Viu?

Eder olhou para Louis, focou seus olhos na boca dele, em seguida foi se aproximando.

Louis Olid: {O que ele está sentindo agora? Eu nunca vi essa feição nele.}

Eder colou os lábios nos lábios de Louis, e os puxou para si. Àquela sensações estranha, deixou ele anestesiado, a ponto de não querer mais parar.

Louis Olid: Eder... Espera!

Louis Olid: {Ele parece estar gostando disso, e o pior é que eu também...}

Sem prestar atenção em Louis, Eder continuou por mais um tempo, até finalmente cair em si.

Eder Olid: Eu... Louis, eu não sei porque fiz isso, realmente não sei o que estava fazendo, eu…

Eder se afastou e se sentou em uma poltrona do lado de dentro. Colocou as duas mãos na cabeça, escondendo o rosto.

Louis foi até ele e tocou em seu ombro.

Louis Olid: Tudo bem. Tudo bem...

Louis abraçou Eder.

Louis Olid: Está tudo bem.

Eder escondeu o rosto no peito de Louis, e se acalmou, dormindo logo em seguida.

Louis Olid: {Isso foi a coisa mais estranha que já aconteceu. Mas a verdade... É que eu gosto muito quando ele me deixa ficar perto. E feliz quando eu consigo acalmar ele.}

Louis sorriu e acariciou os cabelos de Eder.

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