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Um Senhor Meu Sogro

Bruna

— Tem certeza disso coração?

Sentada na poltrona do meu quarto, está minha melhor amiga Izi, e por mais que eu a ame de montão, nesse exato momento ela estar me tirando do sério, questionando uma decisão que eu tomei.

— Se eu ouvir você perguntar isso mais uma vez, eu juro que vou te jogar do grand Canyon!—uso meu tom de voz mais sério.

— Ha ha — Ela rir quase se dobrando na poltrona. — Desculpe coração, mais devo te lembrar que estamos em Nice City, França. Como pretende me jogar do grand Canyon daqui?

Izi sempre se acha espertinha, a forma como ela me olha agora com as sobrancelhas levantadas em ar de interrogação e um sorriso traveso nos lábios comprovam isso.

— Amiga linda do meu coração — chego mais perto dela e coloca as mãos em cada lado da poltrona, fazendo meu melhor sorriso doce —você não sabia que é justamente pra isso que existe os aviões? — levanto uma sobrancelha. —para fazer as pessoas se deslocarem rápido para outro lugar, é só te levar de avião até lá e depois te empurrar.

Por um momento ela fica seria enquanto observa meu sorrisinho triunfante.

— Idiota! kkkk — Ela joga a almofada na minha cara enquanto rir.

— Você que pediu por isso.

Volto a me arrumar, nestante ele estará aqui, só de pensar que ele está vindo hoje e que eu vou finalmente conhecer o pai dele, meu estômago começa a dar piruetas, afinal é um grande passo para nós. Eu não posso expressar em palavras o quanto estou nervosa.

— Você acha que esse está bom?

Acho que meu nervosismo fica bem visível para Izi por que ela se levanta da poltrona e vem até me.

— Amiga você estar ótima, esse vestido combina perfeitamente com você —Ela me dar um leve e confortável sorriso.

— Tem certeza?

— Garota se você me perguntar isso de novo...

— Ok, ok — Eu suspiro pesadamente

— Para de suspirar assim mulher!

— É que...

— "Que" nada! Você estar linda de morrer.

Eu sei que Izi não quer ser contrariada, o tom de voz autoritário dela não deixa dúvidas.

— Tá bom mamãe — brinco com ela enquanto a gente rir.

— Você é tão besta.

— Mais você me ama mesmo assim —falo super convencida.

— Sim, amo mesmo.

Enquanto a gente rir e brinca, uma batida ressoa da porta da frente.

— Aiii meu deus! Ele chegou. — começo a ficar nervosa de novo.

— OK,pare com isso. Você está um arraso, e sinceramente eu acho que está um arraso demais para esse babaca. — Ela revira os olhos em desgosto na última parte.

Quando eu olho feio para ela, ela muda a postura.

— Ahhh!, ok, me desculpe. É que ainda não sei por que você quer logo esse traste.

— Izi! — repreendo minha melhor amiga. — Ele não é um traste, e eu quero ele por que o amo

— Amiga eu não vou com a cara dele, me desculpe. Por isso eu quero ter certeza que você estar segura da sua decisão. Odiaria te ver machucada — seu rosto assume uma expressão de preocupação nesse momento.

— Eu sei, por isso eu te amo, por que você cuida e se preocupa comigo, mais nesse caso você não precisa, eu tenho certeza da minha escolha.

Ela ainda parece preocupada, então pego as mãos delas e seguro nas minhas.

— Confia na minha escolha — suplico a ela fazendo carinha fofa.

— Eu detesto quando você faz essa carinha, eu não consigo te negar nada — Ela fala meio séria — ahhh, ok, vou confiar.

— Obrigadaaa. — dou um grande abraço nela.

— É melhor a gente descer, não vamos deixar o seu príncipe esperando, não é?

— Sim! — respondo super animada.

Ela segura no meu braço e nós duas descemos as escadas. A cada degrau que a gente passa meu coração parece acelerar mais.

Quando finalmente chegamos a porta e Izi a abre, meu fôlego é roubado dos meus pulmões. Por que bem alí, parado na porta da frente da minha pequena casa, estar o homem mais lindo do mundo.

— Finalmente o meu amor resolveu aparecer — Ele me dar um sorriso de derreter asfalto e acho que eu realmente derreto.

Enquanto eu suspiro de encanto, Izi que estar do meu lado bufa de tédio.

— Ok, vamos parar com isso? Eu ainda estou aqui caso não tenham me notado.

Eu dou uma cotovelada na lateral do corpo dela enquanto olho pra ela de cara feia.

— Aiiii! O que foi? Eu só não quero ficar de vela.

— Não liga pra ela — olho para Gabriel e dou o meu melhor sorriso.

— Você está muito bonito. — o elogio.

E não estou mentindo, o cabelo preto dele estar perfeitamente arrumado para trás, o paletó que ele estar usando é de cor preta também, e devo dizer que os ombros largos dele ficam perfeitamente visíveis e ajustado por baixo do mesmo, isso tirando seu belo rosto.

— Você está mais linda que uma rosa — Ele fala de uma forma galanteadora, com um lindo sorriso nós lábios sexy dele.

— Eca! Tá parecendo um almofadinha.

Izi que antes estava totalmente quieta resolve

se pronunciar. E eu juro que quase morri de vergonha.

— Ela estar brincando, não liga pra ela — digo dando uma risada nervosa.

Embora Gabriel esteja confuso, ele dar um sorriso desconfortável.

— Não estou não.

— Ha ha, fica quieta amiga — olho pra ela de um jeito ameaçador.

— Não se preocupe amor — Gabriel se pronuncia — Aposto que Izi gosta de me e estar apenas sendo engraçada não é?

— Não gosto não.

— É... por que a gente não sai logo? Vamos acabar nos atrasando — digo super nervosa.

— Tem razão amor, vamos?

Todos nós vamos até o carro de Gabriel que é uma Ferrari e entramos, finalmente eu consigo rerespirar, pois consegui evitar uma terceira guerra mundial entre esses dois.

Bruna

A viagem de carro foi bastante silenciosa e tranquila, o que foi uma alívio para me, estava morrendo de medo que Izi e Gabriel começassem a brigar dentro desse carro. Porém, tudo se seguiu calmamente e antes mesmo que eu percebesse estávamos parando.

— Já chegamos? — pergunto quando Gabriel abre a porta do carro.

— Sim, nós chegamos — Ele sorrir enquanto me ajuda a sair só carro.

Eu saio e logo depois Izi está do meu lado.

— Oh meu deus! — Nós duas falamos ao mesmo tempo

— Você mora aqui!? — falo toda admiranda e ao mesmo tempo nervosa.

Quanto dinheiro a família dele tem? - Penso comigo mesma.

A nossa frente tem uma grande casa toda iluminada, que facilmente poderia ser confundida com um castelo. Na frente da casa tem um pequeno jardim que leva até a porta da frente.

Por sua vez as portas são grandes e altas, dando até mesmo a ideia de que foi construída para um gigante. A casa é linda e ao mesmo tempo parece um pouco intimidante por causa do seu tamanho.

— Não vamos ficar parados aqui, vamos entrar —Gabriel pega no meu braço e me puxa um pouco.

Quando entramos na casa o ar falta dos meus pulmões, por que se ela é linda por fora, por dentro é deslumbrante.

Logo na sala inicial tem dois mordomos esperando, eles comprimentam os visitantes e ficam encarregados de guardar os casacos e pertences pessoais dos convidados. Notasse logo que todos os objetos presentes na sala, das persianas nas janelas até o tapete do chão, são de boa qualidade e provavelmente muitos caros.

Nossa, tenho pena de quem arruinar qualquer objeto aqui, vai ter que vender um órgão no mercado negro para poder tentar pagar.

Depois de passar pela sala inicial, somos levados até um grande corredor, nós passamos por várias portas, e quando eu penso que está acabando, Gabriel nos conduz para a direita no corredor, dessa vez a gente passa um total de cinco portas até parar em frente a uma porta dupla, que como o restante da casa, é enorme.A porta já está aberta, o cômodo é bem grande e amplo, nas paredes há várias portas de vidros que começam do teto e vão até em baixo da parede.

E é nesse momento que eu tenho uma leve crise de pânico.

— E... e... eu não sei se consigo fazer isso Gabriel — Minha voz sai bastante trêmula.

— Querida, olhe para me.

Ele me pede.

Eu tento fazer o que pede, mais tirar meus olhos dessa grande multidão que está dentro do salão é quase impossível.

— Você só precisa se concentrar em mim, e só em mim. — Ele enfatiza as palavras enquanto segura a minha mão que está suada agora e tremendo.

Eu resprio lentamente fechando meus olhos.

— Sim, você está certo. — Me recomponho.

— Então vamos conhecer meu pai. — Ele dar um sorriso leve.

Nós adentramos o salão, assim que começamos a andar, várias pessoas começam a olhar para nós e parecem cochichar algo uma com as outras. Ao perceber isso, sinto uma grande vontade de me encolher, multidões de pessoas nunca foi a minha praia, detesto ser os centros das atenções, no entanto, isso tudo é pelo Gabriel, então endireito os ombros e ergo a cabeça.

Gabriel para de vez em quando para conversar com algumas pessoas. Mais em determinado momento ele começa a seguir em linha reta, parando de repente.

— O que...

Antes que eu termine a frase, consigo ouvir uma voz. Uma voz forte, impotente, grossa, e quase melodiosa.

A curiosidade toma conta de mim, a voz desse estranho me chamou a atenção. Ok, talvez eu tenha gostado da voz do desconhecido um pouquinho mais do que eu deveria. Mais, mesmo assim, não consigo me impedir de olhar a quem pertence essa linda voz.

Quando dou um espiada atrás das costas de Gabriel, eu o vejo, de costas, parado bem alí. Primeiramente o que me chama a atenção são seus ombros largos e fortes, e sua altura também.

— Pai...

Quando essas palavras saem da boca de Gabriel eu sinto o mundo cair.

Que porra é essa?

O desconhecido, que agora eu sei que é o pai do meu noivo, para de conversar com a sua companhia e virasse para nós.

Ok, talvez eu tenha ficado levemente boba, mais ele não é nada do que eu pensei.

Quando você pensa no seu sogro, você imagina alguém de meia ideia, sem muitos atrativos físicos, e sendo uma pessoa simpática. Mas o meu sogro não é assim, ele nem parece ter mais que trinta anos, cabelos meio longo, olhos castanhos ativos, um físico de colocar inveja em muitos garotos mais novo, e uma pele levemente bronzeada.

— Minha nossa senhora dos homens gostosos! — Izi fica boquiaberta — Esse é o seu sogro?

Eu a ouço sussurrar para me, mais não consigo olhar para ela. Não, meus olhos estão focados no homem a nossa frente, ele parece exercer um tipo de atração magnética, mesmo que você não queira, não vai conseguir desviar os olhos dele.

Ele olha para Gabriel e de repente seus olhos suavizam, e ele abre um lindo, não, um mega maravilhoso sorriso.

— Puta merda, molhei a calcinha.

Izi não consegue manter seus pequenos comentários para se.

— Fica calma mulher! — dou um cotovelada sutil nela ao mesmo tempo que a repreendo.

— Amiga, que sogrão, eu vou acabar sendo a nova madrasta do Gabriel, vai ter dois casamentos — Ela fala super empolgada.

Eu quase caio na gargalhada, felizmente eu consigo me controlar.

— Abençoada seja quem senta todo dia nesse homem.

— Para Izi, eu vou ter um ataque de riso bem na frente do meu sogro, fica quieta piranha!

— Mulher, se eu ficar com um homem desse, eu não saio de cima, iríamos abrir uma creche, seríamos igual coelhos, reprodução a todo vapor, todo dia seria dentro.

Eu não consigo aguentar mais, a forma como ela fala essas coisas, meio admirada e muito empolgada, não dar para não rir.

Eu começo a rir descontroladamente.

— Parece que a jovenzinha está se divertindo.

Quando aquela voz soa novamente, os pelos do meu corpo se arrepiam um pouco. Imediatamente eu paro de rir.

Quando eu abro os olhos, ele está olhando para me, especificamente para me. E eu não sei como, mais sinto minhas pernas bombiar um pouco. Ele não tem só lindos olhos castanhos, ele tem um lindo seduzente, intenso par de olhos castanhos, e ser o foco deles não está me fazendo muito bem.

De repente a sala parece pequena, e é como se a temperatura aqui dentro se elevasse. O engraçado é que todos os homens estão de ternos, o meu sogro está somente com uma camisa social azul forte, e uma calça social branca, que por sinal moldam muito bem as pernas e coixas dele, e mesmo estando assim, ele ainda consegue ser o homem mais bonito aqui dentro.

— A gatinha não fala? — dar um leve sorriso de dentes brancos

— Acho que tive um orgasmo — Izi se inclina e sussurra no meu ouvido.

Eu vou morrer, tenho certeza, não tem como eu dar conta de Izi e seus comentários, e ao mesmo tempo conseguir ficar forte diante desses olhos.

— E... E... E...

Ótimo, agora tô gaguejando igual uma idiota.

Enquanto me observa lutar para parar de fazer vergonha comigo mesma, o pai de Gabriel sorri de um jeito sedutor e convencido, quase como se já soubesse que essa seria minha reação diante dele.

— Não precisa ficar nervosa, eu não mordo.

Ele rir um pouquinho enquanto fala isso, o que me leva a duvidar da veracidade das suas palavras.

Eu simplesmente paro de tentar falar, e o encaro de forma séria, me sentir um pouco incomodada com a brincadeira dele. Ele por sua vez também me encara, e eu logo percebo que não é uma boa ideia brincar de encarar com ele.

Sinto meu coração acelerar um pouco, eu não consigo, ele é muito intenso, quanto mais tempo eu passo olhando para seus olhos, mais parece que me afundo neles, e uma vontade incontrolável de descer meus olhos para seus lábios começa a se formar.

Merda Bruna! Pare com isso, ele é seu sogro, você ficou louca? - Minha voz de acusação interior aparece.

— Pai, para com isso, eu vim aqui para você conhecer minha noiva — Ele fala meio inquieto.

Gabriel nunca ficou assim antes, e imediatamente me sinto culpada.

Meu deus, o que tô fazendo?

Para meu alívio o pai de Gabriel desvia seus olhos castanhos de me.

— Sim, me desculpe filho, sua amiga é bem divertida, então, vamos ao que interessa — Ele sorrir para o filho.

— Você deve ser a grande mulher não? — sorrir.

Todos sabemos que ele está se referindo a noiva do filho, o que a gente não entendeu foi ele falar isso para Izi.

Se fosse uma Izi normal, ela teria dado alguma resposta engraçadinha, mais parece que a invencível Izi foi derrubada. A coitada nem consegue formar uma frase coesa.

— Pai, não é ela.

— Hora, então quem...

Essa é a chance de mostrar para ele que não sou nem uma idiota.

— Sou eu. — falo orgulhosa.

Porém, diferente do que eu esperava, o sorriso fácil que estava no seu rosto até um momento atrás desaparece, e o rosto do meu sogro assume uma expressão séria, fria e distante.

Bruna

— Isso certamente é uma surpresa — Seu olhar sério passa de me para Gabriel.

Ao olhar para o Gabriel seus olhos assumem um ar quase que questionador. Gabriel parece ficar visualmente nervoso e eu não entendo o por que.

— Se me derem licença — Seu tom de voz fica meio áspero, como se ele estivesse irritado.

*E*le não gostou de me?

Com essas simples palavras ele simplesmente se vira e sai.

— Isso é sério? — pergunto incrédula.

— Fica calma querida, ele é assim mesmo.

Mesmo que Gabriel esteja me tranquilizando, eu simplesmente não consigo tirar a impressão de que meu sogro não gostou de me.

Depois disso nós ficamos andando pelo salão, Gabriel queria me apresentar a todas as pessoas que ele conhecia. E eu estava extasiada que ele queria me apresentar a todos como sua noiva. Só havia um pequeno problema.

O único problema era que eu aparentemente não conseguia tirar os olhos do pai dele. Não, eu não ficava encarando ele, simplesmente parecia que meu olhar sempre parava justamente nele. Eu poderia correr meu olhar por todo o salão, no fim eu acabaria olhando bem onde ele estava.

Em uma dessas vezes ele estava na companhia de uma mulher, ela era bonita, alta, loira, pele branca, quase igual a porcelana, olhos azuis, o tipo de mulher perfeita. Ela ria de tudo o que ele falava, de vez em quando ela tocava o braço dele de leve também.

Nossa querida! Seja mais sutil. - Rio em meus pensamentos.

E nesse momento, ele virou, quase como se sentisse meus olhos nele, ele olhou diretamente e fixamente na minha direção.

Novamente estava eu encarando aqueles olhos caramelos. Mesmo estando quase do outro lado do salão a intensidade deles era inigualável, como se estivessem bem diante de me.

Sinto minha respiração acelerar um pouco novamente, e lá estava ele, abrindo um sorriso de canto enquanto me olhava, parecendo saber o que se passava comigo.

O que é? Você não gostou de me, e agora está me dando sorrisinhos?

Fico totalmente confusa, no entanto, meus pensamentos são esquecidos e minha respiração trava quando ele sustenta o olhar, não sei quantos minutos se passaram, mais deviam ter sido muitos por que...

— Querida!

Tomo um susto com Gabriel me chamando. Olho para ele que me encara confuso, do meu outro lado Izi me encara também, porém, ela demostra preocupação.

— O... Oi ?

— Você está bem amiga? — Ela pergunta com preocupação aparente.

*D*roga Bruna! O deu em você hoje?

Respiro fundo e dou meu melhor sorriso inocente.

— Estou bem — digo tranquilamente — apenas me perdi nos meus pensamentos, peço desculpas.

— Izi e eu estavamos te chamando a muito tempo — Ela fala chateado.

— Desculpa, do que vocês estavam falando?

— Eu estava dizendo que...

Minha atenção é puxada de Gabriel para Izi, que no momento está sussurrando conspiratória do meu lado.

— Olha como a bunda dele se encaixa bem na calça — Ela usa um tom de apreciação.

— Meu deus Izi! você não está falando do pai do Gabriel ainda está? — Sussurro de volta para ela.

— Não me julgue, olha que coroa gostoso, aposto que dá dez a zero nesses garotos novinhos na hora H.

A animação e excitação ficam evidentes na voz dela.

— Ele é o pai do meu noivo! — digo na defensiva.

Eu já estou em uma saia justa aqui, toda hora sinto que estou sendo atraída a olhar ou pensar nele. Não preciso que minha melhor amiga fique me induzindo mais a isso.

— Do seu noivo, não do meu, kkk — Ela rir enquanto fala.

— Ele fica sempre rodeado de mulher — observa ela.

— Sim — concordo com ela.

— Affff, tirem os olhos piranhas!

Não consigo ficar séria com ela falando assim.

— Ha ha, já está o reivindicando? — levanto uma sobrancelha de brincadeira.

— Óbvio que sim! tenho quer espantar os abutres

Embora esteja brincando, seu tom de voz fica sério.

*S*erá que ela realmente gostou dele? - Essa pequena pergunta começa a roda minha mente

No mesmo momento em que estamos cochichando um com a outra, o pai de Gabriel dar um sorriso 1.200 a uma de suas convidadas.

— Merda! Acho que engravidei!

— Nem foi pra você mulher, kkk — rio bastante enquanto falo.

— Não precisou, o poder dele é maior que isso, kkk

Nós duas começamos a rir igual duas malucas.

Gabriel começa a me olhar feio, então eu paro.

— Parece que novamente você não estava me ouvindo — Ele diz muito sério.

— Me desculpe — Me recomponho.

— Parece que vou ter que separar vocês um pouco!

— O que!? — Nós duas falamos juntas.

— Você está sendo uma má influência para a minha noiva, e também eu quero um pouco da atenção dela, é pedir muito? — Ele fala rápido em um tom de irritação.

Eu estou sem palavras, nunca tinha visto Gabriel ser rude assim com alguém, e pelo visto, Izi também fica, na verdade, ela parece ofendida.

Antes que eu possa rebater suas palavras, Gabriel sai me puxando pelo salão. Nós atravessamos uma porta de vidro na lateral. Quando eu olho nos estamos no jardim, porém, não ficamos muito alí, ele me guia por uma trilha um pouco afastada da casa.

— Gabriel!

O chamo, porém, ele não me ouve

— Gabriel! Vai mais devagar, eu estou de salto aqui!

Estou começando a ficar irritada. Ele está agindo de um jeito muito infantil.

Nós paramos em frente a uma porta, ele a abre e me puxa pra dentro.

Quando entramos eu percebo que o cômodo é tipo uma cabana de repouso. Uma linda e sofisticada cabana de repouso.

Me viro para ele pronta para reclamar, mais ele não me dar tempo. Antes que eu tomasse qualquer ação, ele veio para cima de me.

Sinto sua mão agarrar minha cintura, ao mesmo tempo sua boca cobre a minha em uma veracidade de perder o ar. Gabriel aperta minha cintura, me fazendo gemer e abre levemente os lábios, sua língua invade e varre minha boca. Nossas línguas brincam e se enroscam, ele me aperta mais em seus braços conforme o beijo vai ficar cada vez mais voraz.

Meu corpo começa a pegar fogo, sentir seus lábios tão famintos desperta uma fome dentro de me. Desabotou seu paletó, passo minhas mãos por seu corpo por cima da camisa social que ele veste.

— Hummmmmmm — gemo em apreciação.

Gabriel me força a andar para trás, a alguns passos dados, sinto algo firme encostar na minha bunda. Ele me pega e levanta, me põe sentada em cima da mesa que estava atrás de nós.

Ele para o beijo, e eu imediatamente protesto. Ele por sua vez alisa meu lábio inferior com o polegar.

— Agora você está prestando atenção em me — dar um sorriso de canto de forma sedutora.

— Gabriel... — falo seu nome em uma voz manhosa.

Ele volta a me beijar. Meu vestido tem uma fenda que vai dá metade da coxa até em baixo. E Gabriel usa isso para subir mais meu vestido, fazendo eu abrir minhas pernas ainda mais até ele está acomodado entre elas.

— Você é uma garota tão má

Ele fala com uma voz um pouco arastada contra o meu pescoço enquanto dar leves beijos nessa região.

Sinto minha pele arrepiar, sinto que vou explodir a qualquer momento.

— Uhmm... Gabriel... — falo meio torturante.

Ele começa a passear com os dedos pela minha perna que está mais exposta por causa da fenda.

— Hammm... — gemo com mais vontade

— Você tem que assumir a responsabilidade por me tirar do sério — sussurra no meu ouvido.

Ele aperta minha coixa fazendo eu gemer alto de prazer.

Ok, não aguento mais!

Subo minha mão e puxo seu cabelo, início o beijo dando leves selinhos, mais logo começo a devorar a boca dele como ele estava fazendo comigo.

— Uhmm... — Ele geme contra meus lábios.

Expremo mais meu corpo contra o dele.

Sinto o ar começar a faltar, e eu não quero que acabe. Mais somos forçados a nós separar para recuperar o fôlego.

— Arf! arf! — Nós dois respiramos pesadamente.

Gabriel tinha dado uma passos para longe de me quando a gente se separou. Agora ele começa a dar até me, enquanto olha com fome para minha boca.

— Você ainda vai me matar!

Ele diz dando uma risadinha enquadra se acomoda novamente entre minhas pernas.

— Você que começou. — acuso de brincadeira.

— É verdade.

Ele segura minha cintura novamente, se aproxima e começa a passear o nariz pelo meu pescoço. Eu tenho que segurá-lo pelo ombro para não ficar tonta de desejo.

— Você me ama?

— Claro que eu amo — digo adorando as carícias que ele está fazendo no meu pescoço.

— Faria qualquer coisa por me?

— Sim — respondo sem exitar.

De repente Gabriel para os carinhos. Ele me olha e dar um sorriso, mas, por algum motivo aquele sorriso faz a minha espinha congelar.

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