***Olá, queridos leitores***!
Para você que está chegando agora e não leu o LIVRO: LIBERTA POR UM ALFA eu aconselho a ler pois só assim você conseguirá entender esse livro pois é o segundo de uma coleção de três, para você que já leu, boa leitura.
• ZOELLA THOMPSON
Provavelmente você já me conhece, mas mesmo assim quero apresentar-me oficialmente, o meu nome é Zoella Thompson, tenho 21 anos, sou estudante de medicina e amiga da Liz e do Felipe desde a infância. Sou um pouco língua solta é tenho um dedo podre para homem, o Noah que o diga, pera, na verdade eu tinha porque agora conheci um cara, sabe? Um homem GOSTOSO PRA CARALH@! com lindos olhos azuis e sorrindo de molhar qualquer calcinha. Anthony Scottish e um ENORME pedaço de mal caminho, se é que você me entende. Já que esse livro é sobre a nossa história, deixa eu contar-te que talvez não seja tão cor de rosa como aparenta, sim, eu sou uma garota alegre é muito língua solta mas também tenho as minhas dores, dores essa que vocês vão acompanhar e entender nesse livro.
•. ANTHONY SCOTTISH
Não queria vim aqui pois acredito que vocês já me conhecem, mas minha loirinha me obrigou a vim me apresentar oficialmente pois essa é a nossa história e eu como um bom " cachorrinho dela" estou aqui me apresentando oficialmente. Então, eu sou Anthony Scottish, namorado, marido, macho e todos os outros adjetivos disponíveis, da Zoella Thompson ( Thompson por enquanto), Sou irmão do Roman e da Mia e melhor amigo do Théo ( sei que o Roman pensa que esse posto é dele, iludido coitado), sou beta da matilha do norte e tenho 30 anos. Creio que vocês conhecem um pouco da nossa estória através do livro LIBERTA POR UM ALFA, mas existe muita coisa que vocês não sabem ou pensam que sabem ( Não tô querendo fazer fofoca mas essa escritora tem cada idéia)
PREFÁCIO
ANTHONY
Se tem uma coisa que eu aprendi com o meu pai e que uma mulher feliz faz um lar feliz, meu pai era completamente apaixonado pela minha mãe e isso não era apenas pelo laço do companheiro pois eles se apaixonaram ainda jovens antes do despertar do lobo, ele contava que na adolescência vivia com medo de quando o seu lobo despertasse sua destinada não fosse minha mãe, pois se isso acontecesse ele não suportaria viver longe dela. Para a sorte deles, a deusa tinha os feito companheiros destinados, e meu pai viveu para amar, mimar e reverenciar minha mãe. Ela era uma mulher muito alegre, comunicativa e apaixonada por ele, tudo que ela queria meu pai dava, tudo que ela pedia ele fazia, e vê-la satisfeita deixava ele feliz e consequentemente nós também éramos felizes, nossa casa era feliz
Quando nossa mãe morreu após da a luz a Mia, meu pai foi tomado de uma tristeza que o devorou, por mais que ele nos amasse o coração dele tinha morrido junto com minha mãe, pois ela era a energia vital que pairava sobre ele, o homem alegre e sorridente deu lugar a um homem rude, depressivo e mal humorado, por mais que tentássemos tirá-lo de tamanha tristeza não conseguimos e pouco tempo depois ele morreu. Por um bom período da minha vida tive medo de amar alguém da mesma forma que meu pai amou minha mãe, e por um bom tempo pensei em casar com alguém que não fosse minha destinada só para não me ver refém de alguém como meu pai era da minha mãe, porém eu me dei conta que seria uma vida vazia, seria uma vida "segura" e rasa, pois, por mais que meu pai tenha sofrido a falta da minha mãe no final creio que ele nunca abriria mão da alegria que viveu todos os anos ao lado dela porque amar é isso e se doar ao ser amado, e fazer sem esperar nada em troca.
ALGUNS MESES ANTES DA BOATE....
Trimmm... trimmm.......
Acordo com o barulho do despertar em mais uma terrível segunda-feira, levanto da cama, desligo o despertador e vou para o banheiro, mais uma noite que eu não durmo nada pois os meus pai resolveram brigar mais uma vez, quando eu era criança essas brigas me deixava louca, mas hoje em dia estou tão acostumada que não ligo mais. Quando você cresce em um lar como o meu, acaba normalizando certas coisas mesmo não sendo certas, quantas vezes eu vi meu pai bater em minha mãe? Quantas vezes eu vi ela batendo nele? Um jogando objetivo no outro ou xingando? Inúmeras vezes, mas sabe porque eu não chamo a polícia ou tento ajudar? Porque quando eu fiz isso sobrou pra mim, meu pais brigavam, eu ficava desesperada e tentava ajudar minha mãe, então o alvo saia dele e vinha pra mim meu pai me batia e depois minha mãe dizia que ele estava certo e eu estava errada por me meter no meio deles, pouco tempo depois eles estavam se agarrando pela casa feliz da vida. Meus pais vivem esse casamento tóxico onde não há respeito, carinho, nem afeto, eles vivem entre extremos uma hora estão se amando loucamente na outra se matando e eu vivi como uma intrusa nessa casa.
Às vezes eu vejo Elizabeth reclamar que não tem pai ou que não sabe quem é o pai dela e eu fico pensando na dádiva que a vida deu a ela e ela nem sabe, Tia Anna e uma pessoa incrível e vale o dobro de um pai presente, o que adianta pais presentes quando eles torna você a invisível da casa? Por essas coisas eu não acredito em amor, não tenho sonhos de casar e ter uma família grande, só quero ter minha profissão e viver em paz em um lugar legal, ter um namorado para me distrair já é o suficiente.
Eu venho de uma família rica, meus pais são empresários, tem uma rede de supermercados e padaria por todo estado e vivem saindo na mídia como casal unido que trabalha junto e vence junto, vira é mexe eu vou a um evento com eles para passar a imagem de família feliz que a sociedade gosta e que acaba gerando lucros para eles pois tem marketing melhor que uma família feliz tipo comercial de margarina?
Tirando o drama família eu tenho a Liz e o Felipe que apesar de não fazer ideia do inferno que eu vivo me amam e cuida de mim mesmo eu sendo uma boca aberta e isso é o que me alegra, e bom saber que temos com quem contar, pra quem correr. Estou namorando o Noah há cinco meses, nos conhecemos na faculdade, ele pediu meu número e depois de alguns encontros me pediu em namoro, de início eu não queria, mas ele era tão legal que acabei aceitando.
— Zoeeeee — ouço minha mãe me gritando.
— Oiê, mãe! Tô no banheiro
— Vai se atrasar para a aula, será que nem no horário você consegue sair?
— Já estou indo — apresso em fazer minha higiene matinal.
— Eu deveria ter abortado essa menina — ouço ela dizer ao meu pai.
— Eu levei você na clínica e você desistiu — diz ele.
Às vezes eu queria muito que ele tivesse a coragem de ter me abortado, me pouparia de toda essa merda de vida. Depois de me arrumar e pegar minhas coisas, saio do quarto e vou direto para garagem pegar o carro, sem tomar café da manhã, não tenho estômago para os meus pais Hoje. Chegando na universidade estaciono o carro e vou andando em direção ao meu pavilhão
— Zoeeeee — ouço a voz da minha amiga me chamando e só de ouvir a voz de Liz eu fico feliz. Quando olho para trás vejo minha amiga correndo em minha direção feito uma doida e Felipe vem andando calmamente logo atrás.
— Oieeee — respondo acenando com a mão, então Liz me alcança e se joga em cima de mim em um abraço apertado, se ela soubesse o quanto esses gestos salvam meu dia.
— Amiga, pensei que tu já estava na aula — diz entrelaçando o braço no meu.
— Acabei me atrasando hoje, não dormi bem essa noite — digo enquanto esperamos Felipe se aproximar.
— Pesadelos, amiga? — pergunta minha amiga preocupada.
— Insônia, mas estou bem
— Você deveria ir ao médico, sempre essa insônia ataca
— Verdade, depois eu vejo isso — digo desconversando — Bom dia, Felipe! Cadê meu abraço?
— Vem cá, língua solta — diz ele abrindo os braços e eu é Liz se jogando uma em cada braço — eu tenho as mulheres mais lindas da universidade em meus braços!
— Não seja convencido, Felipe. Humildade por favor — digo em tom de deboche e todos caem na gargalhada.
— Cadê o vagabundo só deu namorado, Zoe? Já te disse que aquele cara não é pra você — repete ele pela milésima vez, Felipe odeia o Noah.
— Ou tá na aula ou treinando, ele tem um campeonato de futebol na próxima semana, provavelmente está treinando feito doido — digo enquanto seguimos em direção a sala.
— Do jeito que é ruim de bola nem treinando o dia todo ele consegue o básico — diz Felipe.
— Eitaa, que você não acordou nada humildade hoje, né amigo? — digo tentando defender meu boy
— Estou falando a verdade, você e fanática por futebol sabe que aquele lá é maior perna e pau até hoje não sei como foi aceito no time— diz Felipe e Liz se acaba de rir. Pior é que eu tenho que concordar que Noah e maior gato mas não joga nada.
A Liz sempre foi apaixonada por medicina e como eu é Liz, vivemos grudada uma na outra pra cima e para baixo acabei optando por medicina também. No início eu não era tão apaixonada quanto Elizabeth, mas com o passar dos semestres acabei me apaixonando completamente, principalmente pela área pediátrica, vê aqueles pequenos humanos e a parte mais feliz do meu dia, chega a ser engraçado pensar que um dia já fomos uma criança feliz, cheias de esperança e banguela.. depois do meu estágio no setor pediátrico pego o carro e vou para casa, estou morta de cansada e tudo o que eu quero e descansar.
Depois de tomar banho e colocar roupas confortáveis, vou à cozinha procurar o que comer pois estou faminta, preparo um misto quente, um suco de laranja e sento para comer quando meu celular toca
📱NOAH: Oi, gatinha
📱 ZOELLA: Oiê, Noah! Já terminou o treino?
📱 NOAH: Sim, vamos no Jhonny's hoje? — o Jhonny's é um bar badalado aqui da cidade.
📱 ZOELLA: Estou cansada hoje, vamos deixar pra outro dia?
📱 NOAH: Poxa gata, quero muito ir hoje. Se você não pode eu vou só então
📱 ZOELLA: Já que você quer muito eu vou com você, passa aqui as 20h
📱 NOAH: Maravilha, até mais
Assim ele desliga o celular e eu vou me arrumar, custava se despedir? Às vezes o Noah me irrita, mas é um gato e beija muito bem então deixo passar certas irritações.
Chegamos ao Jhonny's e vamos de encontro aos amigos de Noah que já estão bebendo em uma mesa no canto, de menina só tem eu e mais duas que ficamos conversando já que o assunto dos meninos não é nada animador, como Noah pode ter amigos tão ridículos? Credo, são até bonitos mas de 10 coisas que falam se salvam 2, também não deveria esperar muito desses brutamontes de futebol americano, o engraçado é que Noah joga futebol normal ou futebol Brasileiro como chamamos e foi fazer amigos com o pessoal do futebol americano em vez do pessoal que joga com ele, doido né? Como ele também não joga nada, o pessoal do time d não querem por perto, só o Jacob que as vezes dá uma moral a ele
— Noah, vamos embora? — pergunto, já esgotada.
— Vamos ficar mais um pouco gatinha, a coisa começou a ficar boa agora — diz ele me dando um beijinho nos lábios.
— Vou ao banheiro então — digo me levantando.
— Eu te acompanho — diz ele todo solicito me surpreendendo, enquanto me acompanha.
— Nossa, tá tão cavalheiro hoje, merece um beijinho — digo já próximo ao banheiro, então me viro e dou um beijinho nele que aproveita a oportunidade para intensificar o beijo, como estamos em um lugar mas recluso Noah então começa a apertar minha bunda por baixo da saia me deixando desconfortável com tamanho intimidade, pois apesar de namorar ainda não chegamos a esse ponto, eu sou virgem e ele sabe disso — Noah, melhor para aqui não é lugar pra isso
— Deixa de ser boba, ninguém vai vê — diz ele me puxando pela cintura.
— Eu não quero, melhor você voltar para a mesa já que só veio me acompanhar com segundas intenções.
— Larga se fazer drama, Zoella. Somos namorados e namorados transa, namoramos a cinco meses e tu nunca deixa passar dos beijos
— Eu ainda não estou pronta, sabe disso — de fato não estou, Noah é um gato e bem divertido mas não consigo sentir aquele "fogo" para ir além dos beijos.
— Você nunca está, eu sou homem e tenho minhas necessidades — diz ele emburrado e volta para a mesa.
Eu fico puta da vida com isso, como pode um cara tão lindo ser tão sem noção? Faço minhas necessidades e dou um tempo no banheiro para me acalmar, quando volto para a mesa Noah não está, pergunto ao pessoal da mesa é eles dizem que não sabem então pego minha bolsa e vou em direção a porta pois ele já deve está no estacionamento mas antes de sair do barr deparo com nada mais nada menos que meu namorado quase engolindo uma garota, o filho da puta não fez nem questão de me esperar ir embora, desgraçado! Me aproximou deles que estão em um ambiente mais escuro e toco no ombro do infeliz que quando me vê já vai soltando a garota
— Não é nada demais, gatinha — diz ele vindo em minha direção.
— Eu só quero saber uma coisa, você pensou que eu ia morrer naquele banheiro? Porquê não tem condições uma porra dessas! Tu não se deu ao trabalho nem de esperar eu ir embora, na verdade como tu achou que eu fui embora se vim com você seu idiota, perna de pau do caralho!
— Foi só um momento de fraqueza, eu não me dou bem com rejeição e você não me quis lá no banheiro — olha que porra! Só pode ser piada.
— Você é um otário de merda, pois fique com quem você quiser é não me procure nunca mais
— Larga de drama Zoe, não é o fim do mundo foi só um beijo e ela nem é tão bonita assim — diz ele olhando para a garota que mostra o dedo do meio pra ele é vai embora.
— Vamos conversar gatinha, sabe que eu amo você — diz ele tentando me tocar.
— Não me toque, caralho! E vá com seu amor pro inferno. Não ouse vim atrás de mim.
Saio correndo em direção a rua a procura de um táxi e não acho, não posso ligar para os meus pais esse horário pois não estou em condições de ouvir os sermãos deles e também não estou disposta a brigar, Pelo horário Liz já está dormindo e ela também não tem carro, então resolvo ligar para o meu super-heróis
📱 FELIPE: Espero que você esteja morrendo para me ligar uma hora dessas, Zoe — atende meu amigo com voz de sono.
📱 ZOELLA: Felipe — respondo, chorando pois não consigo segurar as lágrimas.
📱 FELIPE: Zoe, o que aconteceu? onde você está? O que aquele fodido fez, hein? — pergunta ele com tom de voz preocupado.
📱 ZOELLA: Tô no Jhonny's, você pode vim me buscar?
📱 FELIPE: Fique em um lugar seguro, estou chegando em 10 min
📱 ZOELLA: Vou ficar aqui na frente
📱 FELIPE: Certo, estou indo. Bjs
Fico na frente do Jhonny's pois já está tarde e tem pouco movimento, um frio terrível que deixa meus dedos roxos mas me nego a entrar naquele ambiente nesse estado, não vou dar aquele babaca o gosto de me ver chorar. Dez minutos depois vejo Felipe estacionar o carro e vim correndo em minha direção vestindo apenas uma calça de malha e uma camisa velha, provavelmente a roupa que ele estava dormindo
— Zoe, o que aconteceu? — diz ele me abraçando.
— Me tira daqui, Felipe. Por favor! — digo me agarrando a ele é enterrando meu rosto em seu peito.
— Você está congelando, Zoe. Vamos embora, vou te deixar em casa — diz me arrastando para o carro.
— Me leva pra sua casa. Meus pais estão viajando e eu não quero ficar só — minto pois não tem jeito.
— Tudo bem, vamos.
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