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Me Perdi De Mim: Lya & James

Onde Tudo Começou

São 7h15 da manhã de uma sexta feira chuvosa. Aqui na Philadélfia como de costume, sempre nessa época entre Janeiro até Maio o céu fica encoberto. Eu amo esse clima, não saberia viver bem em outro local com muito calor!

Me chamo Lya, acredito que meus pais puseram esse nome em homenagem a uma personagem bíblica; como foram muito felizes no casamento, sempre mencionavam o amor da "Léia e do Jacó", deixando claro que amor é construído a cada dia; que nunca desistisse de ser feliz com quem se ama.

Eu trabalho na Philadelphia Policie Departament há 3 anos. Cresci vendo meu pai no seu uniforme saindo para apanhar meninos malvados; ele sempre dizia isso sorrindo pelo canto da boca, mas eu nunca almejei essa profissão. Sonhei estudar Teologia e posteriormente Arqueologia porque uma complementa a outra. Meu desejo era entender a divindade sem o ostracismo das religiões para depois explicar com fatos visíveis a verdade de cada uma. Mas não foi bem assim que tudo aconteceu: Conheci um cara aos 18 anos, ele trabalhava no sítio onde nasci. Não somos ricos, mas sempre tivemos uma vida estabilizada e confortável. Por isso meu pai precisava de alguém para auxiliar nas tarefas . Seu nome era James Camel.

27 anos ,alto ,forte com um sorriso que abriria qualquer dia nublado. Para mim era meu" Sol particular." Ele havia trancado seu curso de Economia na Universidade. Não queria mais depender de sua família, por isso decidiu migrar para o campo. Já estava mais que na hora de sair da casa de seus pais. Não é comum nos EUA que filhos passem dos 18 anos sem estar cursando algo e ganhando sua grana pra alugar seu espaço. Com o James, Não!

Quando o vi pela primeira vez, fiquei doidinha! Os hormônios subiram a cabeça . Vivia arrumando desculpa pra levar algo no celeiro pra concertar ou buscar ovos antes mesmo da galinha pôr. Meu Pai vivia no departamento de polícia; Mamãe tinha uma lojinha muito charmosa de compotas na cidade onde fazía os doces em casa e as levava para vender. Eu a ajudava em algumas tarefas, então sobrava tempo para que a ruivinha magrela e sedenta por uns apertos, ficasse livre boa parte do dia, sacudindo as macieiras e outras árvores para colher seus frutos . Mas, o fruto que eu queria provar ...era outro!

A lojinha da mamãe era super charmosa . Sempre que precisa de algum serviço mais pesado, solicitava o James para levar as caixas com os vidros de compotas na camionete;

eram os melhores doces da região. Não é porque minha mãe os fazia, eram realmente saborosos!

Eu ficava com a parte administrativa, embalagem. Sempre lembrava a mamãe que meu negócio não era ficar atrás de um balcão de doces, mesmo sendo a herdeira. Queria mesmo viajar desbravando o mundo com a experiência adquirida na Teologia e Arqueologia. Sem dúvida um duplo acerto para meu futuro profissional.

O ano letivo havia terminado ano passado. Estávamos no ano de 2009, para mim começava a era da efervescência nas redes sociais. Todos meus amigos estavam sempre conectados feitos zumbís e eu, fazendo novos amigos. Era uma lista enorme! Também me aventurei a ter um blog pessoal. Escrevia minhas poesias, publicava fotos da lojinha da mamãe e isso ajudava bastante nas vendas. Minha aparência tinha muito a ver com uma garota do campo: ruiva com sardas, ostentando uma trança lateral desconstruída segurando potes de compotas. Dava um certo ar de inocência. Sempre fui boa com marketing pessoal -risos.

Mas, o meu foco além do vestibular que prestaria esse ano, era o James.

Ah! Sem dúvida não descansaria sem antes dar uns beijos naquele homem maravilhoso!

Eu conhecia muita gente. Estava virtualmente popular. Tinha uma amiga que estudava

comigo desde pequenas. Ela vive um pouco distante agora, mudou- se há alguns meses. Vou visitá-la em breve para combinarmos se realmente a faculdade escolhida será Penn

Catholic Newmann. Tenho ouvido falar muito bem do corpo docente e estrutura física do prédio ,entre outros.

Hoje vou a cidade levar umas caixas com as compotas . James vai dirigir a camionete para nós auxiliar quando chegar lá na loja.

Geralmente não o vou junto, dirijo meu carro, mas, hoje inventei essa desculpa.

Papai está trabalhando, só virá à noite, não sentirá falta do James.

Bom. Vou vestir um jeans surrado e uma camiseta qualquer.

–Está na hora de irmos, James!

Venha por favor!

– Aqui estou Srta. Lya

–Já te disse que me chame apenas de Lya.

– É força do hábito, desculpa.

– Você é sempre assim? Vive se desculpando por bobagens!

– Não. Somente quando saio da linha, e aqui, você é a patroa.

– Não pensei que me visse por esse ângulo, quero sua amizade, James.

– Por mim tudo bem... Mas não creio que seus pais verão como simples amizade.

– Os meus pais não são assim como você pensa. Eu sou um mulher, completei 18 anos .

– Lya, não se trata de maior idade. O que ocorre é o respeito hierárquico.

–Então, se eu quisesse te beijar aqui e agora... você me rejeitaria?

– Menina, vamos mudar de assunto?

–Não. Não quero mudar de assunto!

Sabe James, você vive me provocando sem camisa de bermuda, pensa que não vejo lá da minha varanda?

De repente, James para bruscamente a camionete,

Vira-se pra mim e fala:

–Eu, provocando?!

quem começou tudo isso, foi você! Não sou de ferro, porém não estou aqui para brincadeiras, se é que você me entende?!

– Não é o que percebo em seu olhar, principalmente nesse instante.

James, nada mais disse,

ligou a chave e saiu comendo poeira na estrada como se quisesse fugir do diabo.

Por dentro eu estava com raiva. Ele me deixou sem resposta. Estaria me achando uma garotinha mimada?

Não deixaria esse assunto sem um desfecho. Na primeira oportunidade, ele iria se ver comigo.

Fizemos tudo o que necessitava na cidade e como era final da tarde, voltamos antes do papai chegar para não resmungar que não quer a filha dele solta pelas estradas com homem .

Não demos sequer uma palavra. Mamãe voltaria no carro dela mais tarde.

Ele me olhava vez em quando, eu virava a cabeça como se apreciasse a paisagem já vista milhares de vezes.

Chegamos em casa e mal me despedi.

Durante alguns dias, evitei olhar para o celeiro da minha varanda.

Ele sempre vinha almoçar na cozinha aqui de casa; aproveitando a oportunidade, entrei como se não o visse chegar . Estava vestida com um Short curto e uma blusinha mostrando a cintura. Fiz de propósito, já que estava dentro de casa.

Ele estava de pé bebendo água encostado na pia conversando com a nossa cozinheira Ruth, quando eu entrei o vi engolir a água como se fosse uma pedra de gelo. Quase engasgou, me olhando de cima a baixo deixando-me despida .

O cumprimentei. Ele respondeu.

Peguei um copo de suco na geladeira e saí sem olhar pra trás.

[...]

Houve um batizado num domingo na paróquia da cidade e meus pais seriam padrinhos . Após a missa haveria um almoço e eles só retornariam depois das 15h pm

Eu fiquei em casa. A Ruth estava de folga. Fiquei sozinha !

O James também estava livre para ir aonde quisesse. Mas, ficou por aqui mesmo num entra e sai daquele celeiro.

Era cedo quando meus pais saíram.

Às 9h vesti um biquíni bem ousado, pus uma camisa de renda branca por cima deixando aberta na frente.

Passei bem ao lado do celeiro e como ele estava na porta acenei:

–Bom dia James.

– Bom dia Lya,

-Vai ao lago?

– Não. Vou esquiar nas montanhas-risos

– Perguntar não ofende, desculpe.

– Ao invés de desculpar-se, vem comigo nadar. É ruim ficar sozinha no lago.

–Tem medo de quê, Crocodilos?

– Não, James. Tenho medo de gente mesmo.

– Mas, eu sou gente, Lya. E de mim, você não tem medo?

– Que mal você me faria sem que eu não consentisse?!

– Ok, vou vestir uma sunga

– Te espero.

Fomos juntos, porém calados chutando as pedrinhas no caminho e observando o silêncio daquele lugar.

"Era hoje ou nunca," pensava comigo.

Chegando no lago, coloquei um pé na água e vi que estava um pouco fria. Nossa região sempre está com céu meio encoberto. Naquele dia até estava bom para cair na água.

Sentamos numa pedra margem do lago, ele tirou a camisa, eu olhei como se visse um semi-deus. Ele riu.

Desconcertada, tirei minha saída camisa; ele fingiu não se importar.

Levantei pra provoca-lo não tinha o dia inteiro pra perder tempo, James me comeu com os olhos. Entrei na água mergulhando a cabeça, e quando levantei com o biquine molhado, deu pra ver para onde seus olhos estavam fixos. Ele ficou sem graça e deu um mergulho . Nadamos um ao lado do outro calados. Quando não aguentei mais falei:

– Falta de assunto é coisa séria não é mesmo?

– Hehe, não é falta de assunto Lya. Estamos magoados por aquele mal entendido.

-Aquilo realmente não foi bom. De vez em quando conversamos, mas depois daquele dia paramos nos evitando sem razão alguma.

– Então vamos parar de evitarmos.

– Eu não queria te constranger James. Aquele dia fui infantil .

– Não Lya, eu é que fui grosseiro.

– Então, vamos selar nossa amizade outra vez.

– De que maneira?

– Me beijando, James... Eu quero um beijo seu, agora!!

Naquele momento eu senti que fui direta demais. E se ele não tivesse afim?? Puta vergonha.

Para minha surpresa ele ficou sério. Porém, veio ao meu encontro me olhando no fundo dos olhos; me abraçou suavemente pela cintura admirando por alguns segundos minha boca...Eu já estava sem ar. Aquele homem enorme me apertou contra seu peito e disse:

– Olha o que você tá buscando menina... Eu quero você! - E então me beijou lentamente; quase que desmaiei em seus braços.

James começava a me acariciar enquanto nossas línguas serpenteavam sem hora pra ter fim.

Ficamos loucos naquela água. Foi inevitável! James me abraçou de costas roçando minha nuca enquanto esfregava seu corpo no meu.

Eu não resisti . Peguei uma de suas mão colocando no meu seio e a outra dentro da parte de baixo do biquíni.

Ele estremeceu sussurrando baixinho no meu ouvido:

– Aah, garota. Isso é um convite?

– Sim James, é um convite para que faça o que tem em mente.

O lago era pouco visitado porque ficava dentro de nossa propriedade. Aos domingos seria pouco provável alguém passar por lá sabendo que os donos poderiam está com sua família.

Aproveitamos o cantar suave dos pássaros... o som de uma pequena queda dágua e ali nós despimos. James me colocou sentada no leito do lago pondo-me deitada agarrada a sua cintura. Suas mãos deslizava meu ventre, sua boca roçava em meus seios. Sua mão atrevida me tocou as partes íntimas suave; fez uma breve pausa perguntando se aquilo era mesmo de verdade!?

–Quer saber se sou virgem?

Pois já viu que sou. Agora me devora James!

– É isso mesmo que você quer menina?

–Simmm!!!

Quero você em mim.

James foi incrível! Fizemos amor alí como loucos. Nunca havia experimentado nada como aquilo. Seu corpo tinha um cheiro delicioso misturando seu perfume com a sua pele...seu hálito era doce e sua voz quente ao meu ouvido gemendo palavras inconcebíveis.

Ficamos alí por duas horas nos curtindo até que achamos melhor não arriscarmos mais.

Voltamos rindo um pro outro sem arrependimento, sem promessas. Apenas realizados.

Demos um longo beijo na porta de casa e ele voltou pro celeiro levando seu almoço. Contemplei aquele homem saindo e dizendo mentalmente: VOCÊ É MEU!

Tirei o resto da tarde pra dormir . Estava exausta e pensativa sobre todos os detalhes daquela manhã.

JAMAIS ESQUECERIA!

Não quero perder nada

Depois daquele dia no lago, não tivemos oportunidade de estarmos juntos. Sempre que o encontrava, os olhares falavam mais que os gestos, que os toques, que as palavras.

James era sem dúvida o sonho de consumo de qualquer mulher. Não falo só pelo físico. Ele era gentil apesar de pouco riso e conversa. Não gostava muito de expressar seus desejos e falar de sua vida abertamente. Chego a pensar se algum dia estaríamos mesmo juntos para que todos vissem.

Por enquanto eu só queria sentir aquele gostinho toda vez que lembrava daquele dia.

Às noites, eu me pegava excitada tocando-me e sussurrando seu nome. Chegava a sentir como se ele estivesse fisicamente comigo. Algo meio surreal.

Desejei sair de madrugada ir correr até ao celeiro. Mas os nossos cães à noite me denunciaria. Ele tão pouco poderia vir até a mim.

Mas a oportunidade chega mais cedo ou mais tarde.

Papai precisaria passar por alguns exames e um procedimento chamado Cateterismo. Ele sentia um desconforto no peito e seu médico pediu para verificar suas artérias por precaução. Estariam fora por 24h. Se não fosse dessa vez nosso reencontro, seria quando?

Mamãe estava ansiosa e tentei acalma-la. Ela me falava:

– Sabe minha filha, eu e seu pai casamos por amor. Não foi nada arranjado como era antigamente. Nos conhecemos num café por acaso e ficamos amigos. Foi amor recíproco logo de cara. Ficamos namorando por seis meses e ele pediu para noivar. Um ano depois casamos e você demorou um pouco a chegar. Isso fez com que avaliassemos tudo e preparar sua chegada. Fizemos muitas viagens. Ele nunca me ofendeu . Eu nunca coloquei outra hipótese de mulher no seu caminho. Isso destrói uma relação. Às mulheres vivem empurrando seus maridos, namorados por antecipação para fantasmas e quando aparecem querem exorcizar.

Eu e seu pai desejamos que você encontre seu amor de uma maneira saudável e que saiba lidar com os tempos atuais onde ninguém quer respeitar. Se cuida Lya, seu nome foi o de uma mulher perseverante, corajosa e vitoriosa no amor. Ela esperou em Deus e lutou da sua maneira delicada à merecer o amor do Marido. Você quando encontra seu parceiro olhe bem como ele reagirá ao te tocar, como será após estarem juntos intimamente, como falará a você de sua história de vida . São meios para notar se vale ou não à pena.

Estou melancólica hoje, desde que seu pai vêm sentindo esses sintomas tenho sentido medo. Não quero perdê-lo .

–Mamãe, fique calma. É só um procedimento se rotina. Logo tudo vai voltar ao normal. E se o papai precisei fazer algo mais, que seja para ficar bem. Não deixe ele perceber sua tristeza ou medo.

Vão tranquilos que estarei bem .

– Fico receosa de deixar você dormir sozinha aqui. A Ruth precisava dessa folga para resolver assuntos.

– Mamãe, o James raramente sai. Acredito que amanhã saia durante o dia e a noite estará por perto caso precise. Ele parece um bom rapaz.

– Sim. Seu pai confia nele. Eu é que fico receosa dele tomar intimidades com minha bonequinha.

– Mamãe, não pense nisso.

Se não tomou até agora, não tomará mais .-Risos

Me senti mal por enganar mamãe. Mas, era por um motivo tão bom pra minha vida... Eu estava me apaixonando de verdade por um belo homem. Tomara que ele venha a ser como o papai. Justo, honesto e fiel.

No dia seguinte me despedi dos meus pais. Desejei muita saúde e fé. Eles eram muito religiosos. Eu, não muito chegada às igrejas. Apenas acredito na Santíssima Trindade.

Era 10h30, mamãe ligou dizendo que eles já estavam no leito e papai já faria exames laboratoriais. Estava mais tranquila.

James apareceu na porta do celeiro e acenou. Eu fiquei nas nuvens e acenei de volta que queria falar com ele.

Tomei uma ducha, escolhi um vestidinho floral bem menininha pra deixar ele louquinho. Não dispensava meu batom vermelho marcante.

Coloquei um vinho branco para gelar para quando fossemos almoçar, amo frutos do mar que a Ruth preparou.

James bateu à porta . Fui abrir.

Ele perguntou:

– Bom dia!

Notícias de seu pai?

– Sim, estão bem. Voltam amanhã no mesmo horário .

Estou sozinha.

– Eu sei, a Ruth andou me fazendo recomendações sobre você.

– Normal, ela me conhece há anos.

– E você, acha que devo me afastar ?

– É isso que você quer James?

– Não.

–Então, seja meu fiel companheiro por um dia .-O comi com os olhos.

– Entre.

James riu. Parecia um sol brilhando pra mim.

Ofereci vinho e tomamos juntos na sala enquanto falava sobre alguns assuntos. Nunca o vi tão aberto e sorridente.

Lembrei da conversa da mamãe comigo na noite anterior.

Eu já estava um pouco tonta, não era acostumada a beber mais de uma taça de vinho .

James parecia confortável.

Resolvemos almoçar e eu perguntei se ele não pretendia voltar para terminar faculdade. Ele disse que esse assunto seria para mais adiante. Ele queria ver aonde poderia estabelecer moradia permanente, pois ,não saberia por quanto tempo ficaria em cada lugar.

Eu fiquei inquieta com isso. Parecia que ele não me incluía nos projetos dele. Mas deixei pra lá, daria tempo ao tempo.

Por um momento senti um aperto no peito. E se eu viesse a perdê-lo? Ele me olhava querendo adivinhar meus pensamentos.

Sentou-se perto de mim e acariciou meus cabelos:

–Você é linda Lya. Esses dias não parei de pensar no que aconteceu no lago; nem tão pouco estou querendo te pedir nada além do que possa oferecer...mas, se quiser continuar, eu quero que saiba o quanto desejo está outra vez com você.

– Eu também pensei muito em você. Não quero cobranças. Apenas quero sentir tudo outra vez James.

Ficamos parados por alguns segundos até que ele pediu para colocar um CD que havia trazido . Era uma cópia do álbum da Banda " 30 Seconds To Mars". Para minha surpresa ele tinha o mesmo gosto musical.

Ouvimos algumas delas até que chegou a faixa " The Kill".

James parecia está demasiado envolvido com o som. Eu também. Aproximou-se lentamente... acariciou meu rosto, meus braços e começamos a dançar pela sala inebriados . Nos beijamos e James foi tirando meu vestido até deixar cair. Puxou sua camisa com uma fúria e sua bermuda ficando nú. Eu estava imóvel. Queria apenas que ele me dominasse. Era sua...inteira.

James estava super excitado a cada faixa do álbum. Sabíamos o efeito que essa banda provocava em nós. As carícias foram ficando mais ousadas e nos entregamos por inteiros.

Fizemos amor alí na sala ; sem culpa, sem medo,sem pudor. James não tinha limites para mostrar que sabia bem como agradar a uma mulher sem esforço. Ele tinha no toque das mãos a maestria dos desejos mais secretos. Eu estava totalmente entregue e vencida.

Acabamos pegando no sono alí mesmo . O vinho nos relaxou e nossa capacidade de entrega redusiu-se ao cansaço extremo. Precisavamos recarregar as baterias.

...

Quem brinca com fogo pode se queimar

Passava dás 19h, telefone fixo tocando sem parar, celular desligado.

Acordei faminta com a cabeça ainda rodando. Corri pra ligar, devia ser a mamãe. Diria a ela que havia saído, esquecendo o celular em casa. Não haveria outra desculpa mais convincente. Estava um pouco dolorida nas costas. Não sabia bem o estrago que ficou em mim dos apertos e arranhões que o James provocou com sua fome sexual.

Olhei para ele dormindo. Estava tão indefeso e entregue que poderia me aproveitar um pouco mais dele, rsrs.

Fui tomar uma ducha fria mesmo com o tempo nublado. Meu corpo pegava fogo como se ardesse de dentro para fora. Fiquei alí embaixo d'água por minutos até que escutei a porta do banheiro abrir.

— Fugiu de mim mocinha?

— Claro que não! Só queria te poupar, gatinho.

— Gatinho?

— Na verdade me equivoquei. Queria dizer... Leopardo -risos.

— hehe , mais apropriado à minha pessoa.

A ducha estava uma delícia e James entrou também. Nos beijamos como dois adolescentes enquanto à água escorria por nossas cabeças.

Ele acariciava minha bunda , eu sentia todo o corpo dolorido, mas não sabia o quanto estava, mesmo assim me entregava.

até que ele me virou de costas empurrando minha cabeça próxima a parede .

— Te excita essa posição minha cordeirinha? Estou gostando de ver essa submissão... entrega total ao seu dono.

Agora, abaixa até ao chão, vai!

—Que pretende fazer James? Cuidado...

— Nada que você não venha pedir de novo... agora... caladinha!

— Está escorregadio aqui rsrs, até parece que passou vaselina rsrs

— loucura ,loucura essa posição... difícil segurar...

De repente... senti uma pressão forte nos cabelos sem poder me levantar. Estava numa posição desconfortável, apesar de muito excitada , queria pedir pra levantar e ao mesmo tempo deixar que ele ficasse satisfeito.

O que não sabia, era o que viria em segundos

James parecia que estava socando um touro e não uma mulher. Desviou o caminho e penetrou meu ânus com uma força violenta que bati a cabeça na parede e nem assim ele parou. Gritei alto de dor ! Ele só me soltou quando gozou.

.

—Nossa, James! Que merda! Que pensa que sou,- falei irritada tocando na minha cabeça,- Por acaso,me pareço com uma égua?

Não gostei disso!

Porque não me falou que faria, não estava preparada e nem queria. Isso foi extremamente doloroso!

Eu gritava e as lágrimas caiam enquanto empurrava ele para fora do chuveiro.

—Desculpa. É que não pude resistir a você. É linda e atrativa que meu desejo falou mais alto. Perdoe gatinha.

— James, por favor, quero ficar sozinha!

— Quer que eu fique lá embaixo?

—Sim. Vá comer algo, deve está faminto! Logo desço.

— Tudo bem. Te espero.

Fiquei por minutos embaixo d'água, imaginando o tanto de coisas deliciosas que fiz em apenas uma tarde com o James. Levaria dias para decidir se queria ou não fazer, se fosse com outro.

O que esse homem tinha de poder que me dominava, era sem limites! Não quis mais pensar em nada,por aquele resto de noite.

Vesti meu Baby Doll , sequei os cabelos molhados e deitei um pouco pra relaxar do impacto;por uns 30 minutos, depois desci.

James estava na cozinha de costas segurando a borda da mesa de granito e com a outra fazia um movimento que eu não queria acreditar!

Sim, ele estava se masturbando na minha cozinha.

Mas, porque motivo faria isso se acabamos de fazer amor?!

Dei passos para trás afim de que não me notasse... escutei um gemido e um palavrão por ter ejaculado no chão.

Depois que ele limpou e foi pra sala de TV, cheguei como se nada soubesse.

—Demorou. Já estava com saudades.

— Mas já com saudades?!

Vou comer uma saladinha grega que a Ruth deixou , você quer?

— Não, eu comi um sanduíche com o que encontrei na sua geladeira.

— Que filme está buscando?

— algo que me excite! Não gosto muito de drama, mistério. E você, quais são suas preferências?

— Ham ham! Algo que te excite,

mas você não está satisfeito?

—Sabe minha potranca linda... sou um homem e tenho minhas necessidades. Pra ficar comigo tem que colar junto, entende?

— Entendi, muito!

Ficamos calados abraçados vendo um filme de ação, ele desistiu dos mais calientes, deve ter ficado meio sem graça.

Por outro lado, eu estava louca por ele, pensava que àquelas atitudes seriam para não me perder e impressionar.

Deixei pra lá o que vi na cozinha e até achei excitante ficar escondida vendo a cena.

Acabamos dormindo no chão da sala. Estava quentinho próxima da lareira.

Era madrugada ainda, senti um leve roçar nas partes íntimas, fingi continuar dormindo e me ageitei de modo que as pernas se abrissem mais.

Era estranho tanto desejo por dele; incomum um homem ter vários orgasmos, ao menos era o que eu já havia escutado das minhas amigas experientes

Elas me falavam que seus namorados davam 2 gozadas no máximo e dormiam em seguida.

Então, eu estava mais que no lucro!- risos.

Continuei fingindo. Ele estava se masturbando outra vez enquanto me tocava. Em um dado momento abri os olhos e ele sem tirar as mãos virou e beijou-me enquanto deslizava fundo seu dedo freneticamente.

Fui ao auge gemendo na madrugada inteira de prazer!

Ficamos abraçados e dormimos até o dia raiar.

Pela manhã o acordei cedinho, porque a Ruth chegaria às 8h am .

Tomamos café juntinhos e nos despedimos com um beijo demorado e apaixonado.

Aproveitei para ver se tudo estava em ordem. não podia deixar rastros do dia anterior.

Ao meio dia meus pais chegaram. Estavam cansados do estresse hospitalar e logo foram descansar. Papai estava bem, nada anormal com às artérias.

Meu coração estava acelerado para vê-lo outra vez nem que fosse de longe. Fui pra minha varanda e não conseguia ver o James. Ele deveria está em algum lugar no campo.

Resolvi sair com a desculpa de dar uma volta. Era habitual meus passeios à tarde.

Despistei a Ruth e entrei no celeiro. James não estava lá.

Fui ver na floresta, podia ter ido ver madeira.

Bingo! Lá estava ele sem camisa. Aposto que suado.

— Surprise!

—Haha, louca, que faz aqui?

— Saudades!

— Se está com saudades eu mereço uma recompensa.

Tira a roupa e deita naquele tronco bem grosso que está alí no chão.

—Quê? Tá doido!

— Não disse está com saudades?

— Isso não significa que preciso perder a razão.

— Ah, então não me deseja o suficiente para perder a razão.

— Haha! Tá brincando não é?

—Quero você alí naquele tronco agora!

— Tenho medo que nos vejam. Pode vir algum funcionário de outra propriedade

— Você está usando desculpa...Desde que estou trabalhando pro seu pai que nunca vi uma alma sequer aparecer nessa lareira minha prenda .

Por alguns instantes fiquei com receio, depois olhei ao redor e fiz o que ele pediu.

Tirei a roupa bem devagarinho como ele orientava. Deitei-me no tronco e abri as pernas.

O James foi se aproximando me olhou inteira com fogo na íris. Abriu sua calça, abaixou e penetrou devagar e lá ficou . Fui às alturas!

Nem que aparecesse alguém alí me tiraria a concentração daquele momento.

O James ejaculou rosnado feito bicho. Me beijou e levantou.

Me vestir rapidamente, estava molhada e pegajosa...mas realizada! Então ele disse:

—Você, para uma menina inexperiente está se saindo melhor que muitas que já dormiu comigo.

Aquela comparação com qualquer uma foi um balde de água gelada! Sorrí, meio sem graça dizendo que era melhor voltar, antes que dessem por falta de mim.

Ele deu com os ombros e falou:

–Até mais, Meu anjo!

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