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Proprietária Do Meu Corpo

Capítulo 1

...Sinopse...

Mariah é uma mafiosa temida por todos. Matou o seu irmão adotivo quando soube que ele havia dado um fim trágico nos seus pais e apenas a sua irmã mais velha ficou do seu lado. Após anos cuidando da máfia que os seus pais deixaram, ela comprou uma empresa que estava falindo e a fez virar uma das maiores empresas de celulares do mundo.

Mariah não é do tipo de se apegar a alguém, sempre preferiu escolher as suas vítimas. Ela se aproveitava deles e quando se enjoava os matava e ia procurar um novo brinquedo para se entreter. O plano dela era o mesmo quando conheceu o Vincent, mas quando ele mostrou que nem todos os homens viam as mulheres como um objeto, ela acabou se apaixonando por um homem dois anos mais jovem que ela e meses depois, descobriu que talvez ela tivesse reencarnado no corpo de outra pessoa, pois tem breves lembranças de uma mulher e de um homem que ela nunca viu na sua vida, mas que de algum modo, fez parte da vida dela…

...{●●●}...

Mariah Chase

Para uma jovem de 20 anos, eu estou vivendo mais emoções do que eu previa. Assumir o meu lugar como chefe da máfia Chase não foi uma tarefa fácil de se fazer, pois tive que lidar com vários problemas, e um deles eram causados por homens machistas que faziam parte da máfia do meu pai.

Muitos diziam que ali não era uma creche e que eu deveria voltar para a minha mansão e deixar para os “Adultos”, cuidarem de tudo até eu ser maior de idade. Mas em resposta a todos os insultos desagradáveis daqueles homens escrotos, eu atirei no pé dos três homens que me chamaram de criança e deixei claro para os outros que eles teriam o mesmo fim que aqueles dois tiveram.

Posso ser jovem, mas já vivi muitas coisas e não me considero uma criança. Perdi a minha infância quando constatei os meus pais serem assassinados a sangue frio por um homem que eu amava.

Os meus pais adotaram um rapaz de 15 anos, na época eu tinha apenas 8 anos, por isso me apeguei a ele com facilidade.

Os anos se passaram e quando eu fiz quinze anos, eu me declarei para ele e me entreguei de corpo e alma sem ao menos me importar com o que veria no dia seguinte. Fui tratada como uma qualquer, deixada sozinha dentro de um quarto de motel barato e tudo o que eu tentava entender, era o porquê dele ter ido embora sem se despedir de mim.

Eu o amava, estava cega por ele e por esse motivo não percebi que ele apenas havia me usado para tirar informações importantes do meu pai. Quando cheguei em casa, ele estava lá, mas não estava sozinho. O homem para quem eu me entreguei, estava com a sua noiva e assim que notou-me ali, sorriu e como se nada tivesse acontecido, ele me cumprimentou e apresentou a moça para mim.

Me senti péssima, queria enfiar a minha cara num buraco. Tive que mentir e fingir não sentir a dor de ter sido enganada pelo meu primeiro amor. O jeito que eles se olhavam e falavam um com o outro era esmagador, toda aquela fofura estava me enlouquecendo.

Quando ele matou os meus pais com o interesse de herdar toda herança deles, eu não consegui apenas assistir aquilo quieta, então agi e fiz o que eu achei melhor fazer. O matei, a cada facada que eu dava no seu estômago, uma lágrima dolorosa caía dos meus olhos e batia na sua face.

Outra pessoa no seu lugar chorava, ou gritava de dor, mas ele apenas dizia: “ Você é fraca Mariah…e você nunca será amada, pois nasceu para morrer sozinha…” Naquele dia eu não consegui salvar a vida dos meus pais, mas conseguir manter a minha irmã viva e os vinguei da melhor forma possível.

E hoje em dia eu digo:“ Se eu não me aproveitar dos homens, eles que irão se aproveitar e rir de mim no final…

...{■■■}...

Hoje o meu dia foi bem estressante, já que estive em várias reuniões em menos de vinte quatros horas. Faz alguns meses que eu investi alguns dólares numa empresa falida, e agora estamos lucrando muito com ela, mas venho tendo trabalho excessivo e me sinto exausta. Não tenho mais tempo para curtir como fazia e muito menos para fazer sexo como antes.

Me arrependo um pouco da minha ideia louca de comprar uma empresa falida, mas por outro lado, estamos lucrando cada vez mais, pois estamos vendendo muitos celulares. Hoje saíram dois caminhões cheios de celulares, vendemos todos os nossos estoques e agora estamos correndo para fazer mais.

— Não irá voltar pra casa comigo novamente, irmã?

Escuto a Moriah falar, assim que saio do meu escritório. A encaro surpresa e a mesma sorriu para mim, agarrou o meu braço e eu me afastei. Nunca gostei de contato físico comigo, e espero que ela entenda que eu não gosto quando ela faz essas coisas.

— Tenho um compromisso, vá sem mim.

— Poxa Mariah, faz semanas que estou tentando me aproximar de você, mas você não dá brecha! — Indagou insatisfeita, enquanto ajeitava o seu cabelo que estava arrumado.

Não entendo, quando ela vai parar de forçar a barra? Ela pensa que eu não a tenho como suspeita da morte dos nossos pais?! Ela era a única naquela casa no momento em que tudo aconteceu, então porque não tentou proteger eles? Por mais que ela insista em dizer que teve medo e que estava tão apavorada com aquela cena toda para conseguir reagir, eu não consigo tirar da minha cabeça que talvez ela tenha algo haver com o assassinato deles.

— Já deixei claro que não gosto de contato físico, e não quero ter aproximação com você, Moriah. Tê-la como irmã não é suficiente? Te aturar do meu lado quando tenho desconfiança por você já não basta? Porque simplesmente insiste em querer se aproximar de mim, se a gente nunca teve aproximação antes?

— Mariah…

— Volte com o Castiel, ele a deixará na residência.

Deixo Moriah falando sozinha e entro no elevador, ela até tentou entrar, mas eu apertei o botão com rapidez impedindo ela de entrar no mesmo. Fechei os meus olhos e coloquei a mão na minha cabeça, tudo o que eu preciso agora é de um bom descanso, ainda bem que tirei esses dois dias para descansar e caçar alguns homens, talvez eu opte por um casado dessa vez…

Amo quando as minhas vítimas são casadas, assim fica mais fácil de livrar as mulheres de lixos como esses. Retoco a minha maquiagem e quando as portas se abrem, eu saio sem cumprimentar ninguém. Entro no meu carro e mando o Diel, um dos meus motoristas mais gatos dirigir até o endereço que estava no GPS.

— Senhora Mariah, tenho algo para mostrar à senhora.

O encaro, mas não digo nada. Ele entende que eu apenas quero o resultado da sua pesquisa, que já faz um mês que eu pedi e somente agora ele tem o resultado.

— Numa cidade próxima, há um homem chamado Vissi, ele é fazendeiro…

— Não quero um fazendeiro ou um homem velho, Diel.

— N-não senhora…não é exatamente sobre ele que eu quero falar…— Diel passou a mão na cabeça, fez um barulho com a garganta e continuou — Vissi tem um sobrinho, eles moram juntos a alguns anos. O jovem tem 17 anos, como pensei que talvez ele lhe interessasse, eu pesquisei mais a fundo e trouxe algumas fotos dele.

Diel entregou-me uma ficha, analisei cada detalhe do rapaz e realmente ele chamou a minha atenção. Esse olhar marcante e lábios rosados carnudos me despertou algo que eu nunca senti em toda a minha vida, possessão!!

— Ele…eu quero ele pra mim!

Capítulo 2

Vincent Pelson

Acordo às quatro horas da manhã, escovo os meus dentes, tomo um banho frio para despertar por completo e sigo para fora da pequena casa que eu e o meu tio moramos. A nossa fazenda não é grande, temos vinte cabeças de galinhas, seis de ovelhas e cabras, oito de porcos, cinco de vacas e dois de bois e alguns patos e gansos, que no total são quatro patos e cinco gansos.

Ganhamos dinheiro vendendo ovos, leites e verduras, pois fiz uma pequena plantação nos fundos da fazenda. Não é muita coisa, mas o dinheiro que ganhamos dá para nos sustentar e manter as nossas criações.

Os meus pais morreram afogados no Rio que tem próximo daqui, naquele tempo eu só tinha sete anos, então não foi fácil para uma criança crescer sem os seus pais.

Mas como sempre tive o meu tio Vissi por perto, eu não me sentia tão sozinho e foi ele que me ajudou a crescer são e com saúde. Nunca tive relação com mulheres, por mais que o meu tio forçasse a barra para mim às vezes. Ele sempre dizia para eu não perder tempo, sou bonito e consigo ter a mulher que eu quiser e deveria aproveitar enquanto ainda tenho tempo.

Só que eu não quero uma mulher só para ficar, não me sinto confortável fazendo isso! Diversas mulheres já estiveram aqui com o intuito de ficar comigo, mas eu sempre fugia e devido as minhas fugas, saiu o rumor do “sobrinho gay” do Vissi. Eu não sou gay, apenas não encontrei a mulher certa ainda…é apenas isso…

Respirei fundo e fui para a cozinha que tínhamos do lado esquerdo da casa. Acendi o fogo e coloquei a água do café, depois peguei uma garrafa de leite dentro da geladeira e coloquei para ferver. Fritei alguns ovos e bacon para o café da manhã. o meu tio gosta bastante de ovo, por isso frito em torno de oito por dia.

Arrumei a mesa e logo os cachorros chegaram para comer, brinquei com alguns e coloquei o leite com ração para eles. Quando deu quatro e quarenta da manhã, o meu tio apareceu. Ele me cumprimentou e sentou-se para comer. Fiz o mesmo e comemos enquanto falávamos o que cada um iria fazer hoje. Depois deixei ele lavando a louça, fui buscar as vacas para tirar o leite e cinco e trinta e oito, eu já estava tirando o leite das cabras e das ovelhas.

Hoje tinha rendido muito leite, coloquei tudo no pote e o meu tio saiu para vender o leite e os ovos. Enquanto isso, eu ficaria fazendo a colheita das verduras, para depois ir vender na cidade. Aqui a vida era corrida, mas por eu estar tão acostumado, eu não me sinto tão cansado como antes.

Enquanto eu guiava as cabras e ovelhas para o pasto, comecei a ter lembranças estranhas de pessoas que eu nunca vi ou conheci. Tudo começou a dois dias atrás, eu tive um sonho muito…como eu posso dizer? Quente? Ousado? Picante? Erótico? Não tenho uma palavra certa para descrever esse sonho, só sei que ele me fez sentir coisas que eu nunca havia sentido antes.

No sonho, eu estava amando uma bela mulher. Tudo parecia muito real. Quando eu tocava na sua face, eu sentia o meu coração palpitar. O jeito que eu fazia amor com ela era surreal, simplesmente incrível! Naquela noite eu acordei suado e com o corpo quente, quando acendi a luz do quarto para ter certeza que aquilo não passou de um sonho, eu notei que entre as minhas pernas, o meu pau estava ereto e pulsava fortemente.

Por eu não usar nada além de um short, eu podia notar que eu estava no ápice do meu prazer, pelo tamanho que ele estava…Após aquela noite, eu passei a acordar todas as madrugadas de pau duro, mas que após um banho frio, eu podia voltar a dormir tranquilamente.

Enquanto isso, na mansão dos Chase…

— Sente-se, Vissi.

Mariah falou, enquanto acendia um cigarro. Vissi estava confuso, pois foi levado para aquela enorme mansão luxuosa sem mais e nem menos. Ele encarou a bela mulher na sua frente, engoliu em seco e sentou-se.

— O que querem comigo? — Ele perguntou apreensivo.

Mariah apenas deu uma forte tragada no seu cigarro, ela sorriu e soltou a fumaça na direção dele, o fazendo tossir por alguns segundos. Em seguida, ela apagou o cigarro, o jogou no lixo e pegou um doce numa vasilha que tinha em cima da mesa. Ela sabia que aquela demora toda estava causando medo e apreensão no Vissi, por este motivo estava sendo lenta nas suas ações.

Ela parou para analisar aquele belo homem na sua frente. Por mais que o seu corpo estivesse queimado pelo sol, ela não podia negar que ele era muito lindo. Ele era o tipo de homem que a deixava louca e tinha certeza que aquelas belas mãos dele, faziam milagres.

Vissi, percebendo o olhar indecente da Mariah sobre o seu corpo, resmungou e então bateu na mesa, chamando a atenção dela para ele de uma vez.

— Eu tenho trabalho a fazer, poderia me contar o real motivo de terem me trazido até aqui?

— Um, você tem algo que eu quero, Vissi. — Falou ela.

— E o que seria? — Perguntou ele.

— O seu sobrinho, o Vincent.

Capítulo 3

— E o que seria? — Perguntou ele.

— O seu sobrinho, o Vincent.

Vissi levantou-se atordoado, ele encarou a Mariah e negou com a cabeça, enquanto fazia jeito de sair pela mesma porta que entrou.

— Tem certeza que vai sair daqui, sem antes ouvir a minha proposta? — Perguntou, e logo virou a cadeira, ficando de costas para ele.

— Proposta? É algum trabalho para ele?

— Trabalho? Acho que é algo melhor que isso!

— Então diga, se for algo que beneficie o meu sobrinho, eu irei querer ouvir.

— Sente-se, por favor.

Ela pediu e num suspiro, ele revirou os olhos e voltou ao seu local. Mariah virou a cadeira novamente, ela sorriu para o Vissi e então falou, tentando ser o mais direto possível.

— Estou disposta a dar tudo o que o Vincent queira, mas para isso, ele terá que morar comigo a partir de hoje. Não aceito um não como resposta, pois não estou lhe dando escolhas. Se você colaborar de boa, eu lhe darei uma grande quantia, mas se não colaborar, irei tirar o Vincent de você a força e acabarei com o seu único meio de sustento.

Vissi podia ver o olhar impiedoso da Mariah, ela realmente não estava dando escolhas para ele. Se vendo sem opções, ele apenas aceitou aquela proposta, mas em troca, disse que só queria que o seu sobrinho fosse feliz, apenas isso.

— Você é meio clichê, mas gostei…queria saber, o quanto esse homem clichê na minha frente, é bom de cama.

Vissi nada falou, ele estava incrédulo ainda com tudo que ouviu. Então, Mariah levantou-se, andou até onde ele estava e passou as mãos pelos ombros dele, depois foram descendo com lentidão até o abdômen definido do mesmo, o deixando nervoso.

— O que foi? Um simples toque te deixa excitado, é isso? — Perguntou ela, enquanto beijava o pescoço dele e sentia o perfume amadeirado vindo do corpo do mesmo.

Vissi levantou-se rápido, ele manteve distância, mas ela apenas riu e sentou-se na mesa, deixando as suas pernas abertas.

— Você está com medo de mim? Calma Vissi, eu só mordo se você pedir! — Brincou ela.

— O que pensa que vai ganhar fazendo isso?! — Perguntou ele, mas conseguia sentir que estava no seu limite.

— Uma boa foda? Você tem cara que faz gostoso, não posso te deixar sair assim, sem antes provar o seu sabor, Vissi!

— Garota…

Vissi estava suando, ele já sentia o seu corpo entrando em total desespero. Fazia meses que ele não tocava numa mulher e todo o seu corpo estava sobrecarregado. Ele não aguentaria segurar a barra por muito mais tempo, se ela investisse nele de novo.

Mariah, notando que estava o deixando louco, rapidamente saiu da mesa. ela começou a desabotoar a blusa marrom que ela usava e a todo momento mantinha o seu olhar fixo ao deles. Vissi, ao ver aqueles belos seios fartos e turbinados, não se conteve e logo foi para cima dela, agarrando-a pela cintura e beijando aqueles seios deliciosos.

— Um…tá vendo só, você não aguenta, Vissi!

Mariah beijou os lábios dele, ela sorria enquanto o mesmo apertava voluntariamente os seus seios, demonstrando grande interesse neles.

“ Esse era o seu feitio?”

Pensou ela, e logo tratou de abrir os botões da calça dele, facilitando as coisas para ela.

Vissi a colocou no sofá que tinha no canto do escritório, ele a beijou com desejo enquanto os seus corpos pegavam fogo com toda aquela aproximação. Em menos de trinta segundos, Mariah já estava em cima dele, cavalgando feito louca e gritando no ouvido do mesmo. Vissi não conseguia entender como algo casual poderia ser tão gostoso.

Nenhuma mulher soube o domar como a Mariah, e ele odiava sentir aquilo que estava sentindo naquele momento. Todo o seu corpo ardia em chamas e enquanto os seios dela subiam e desciam, ele encarava cada parte daquele corpo magnífico, como se quisesse gravar aquela cena para sempre na sua cabeça.

Após quase uma hora presos naquela sala fazendo sexo, Mariah saiu do escritório ansiosa, ela queria logo ter aquele jovem dentro da sua casa. Mariah imaginava mil coisas que poderia fazer com aquele belo rapaz. Vissi estava chateado consigo mesmo, ele nunca imaginava que cairia tão facilmente nos encantos de uma mulher assim.

Mariah encarou o Vissi, pediu para que ele esperasse por ela na sala, que a mesma iria tomar um banho e se arrumar. Ele sabia que aquilo não era um pedido, então sentou-se e ficou ali por volta de vinte minutos. Após isso, Mariah desceu toda perfumada e elegante, usando um vestido decotado em que ia até o joelho.

Os seus cabelos cacheados estavam soltos e os seus lábios vermelhos o deixavam louco. Vissi levantou-se e a seguiu, entrou no carro que foi designado para ele e logo partiram em direção a sua fazenda. Foram no total uma hora e meia até chegar à fazenda do Vissi, ele desceu para abrir a cancela, e ao longe avistou o Vincent correndo para não ser pego por uma vaca.

Mariah, que viu toda a cena, não se conteve e riu do coitado que quase perdeu metade da sua bunda enquanto pulava uma cerca. O carro passou pela cancela, Vissi entrou no carro e eles continuaram a seguir caminho. Ao passar pelo Vincent, Mariah sentiu-se esquisita e o seu peito palpitou com muita força.

“ O que…foi isso?”

Ela perguntou-se, enquanto levava a sua mão até o seu peito e respirava com dificuldade. Mariah não conseguia entender aquilo, por qual motivo ela sentiria tanta emoção ao vê-lo?

— Chegamos.

Disse Vissi ao abrir a porta, trazendo assim ela de volta ao mundo real. Mariah suspirou, e logo a porta do carro foi aberta por seu motorista e ela desceu. Quando a porta foi fechada, ela encarou o rapaz que vinha andando com lentidão, parecendo estar muito cansado.

“ Ele é ainda mais bonito de perto…fiz bem em escolhê-lo. Será um belo objeto! “

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