Eu sei que as pessoas se vão um dia!
Mas eu não estava pronta ainda, não agora. Eu não tenho mas ninguém!
Tudo estava tão bem!!!
Eu sei que não foi minha culpa, eu sei que não..... Mas eu poderia ter evitado?
Eu tinha acabado de acordar, o dia estava nublado como de costume, a porta se abre e lá está ela, com os cabelos logos e ruivos e com aqueles olhos esverdeados olhando para mim.
- hora de acordar minha princesa- mamãe olha para mim com sorriso lindo.
Ela me dá um beijo na testa, e depois eu me levanto. Caminho em direção ao banheiro e me olho no espero, escovo os dentes e depois penteio meu cabelo.
Depois vou em direção ao meu closet, e pego uma calça jeans rasgada e uma blusa branca.
- Megan? Você vai se atrasar para escola.- ela grita para eu poder descer.
- já estou indo mamãe!- respondo e desço correndo pelas escadas.
Eu olho para papai e ele está lendo o jornal e tomando o seu café, como de costume. Eu vou em direção dele e dou um beijo em sua bochecha, depois caminha para a bancada e me sento. Mamãe está virada para o fogão mexendo na panela, eu tomo o meu café e pego a minha mochila, minha mãe vem até mim e me dá um beijo e um abraço apertado, então me viro e abro a porta. O vento gelado bate em meu rosto e eu me viro fechando a porta.
Eu caminho em direção a escola, e tudo o que eu consego ouvir são os ventos balançando as folhas das árvores como se tivessem dançando em sincronia.
Entro na escola e vou direto paro o meu armário, pego o livro de biologia e vou em direção a aula. O sinal toca e a aula começa, a professora entra na sala de aula e começa a explicar o conteúdo da matéria. As horas passam voando e o sino toca, todos saem da sala e vai para o refeitório. As outras pessoas passam por mim e nem percebem que eu estou aqui, mas sabe de uma coisa? Isso é bom.
Eu caminho em direção as arquibancadas do ginásio com presa e alguém acaba esbarrando em mim.
- Me desculpe, eu não vi você!- ele olha para mim todo sem jeito, ele se ajoelha e pega os meus livros.
- T-Tudo b-bem.- eu respondo e olho para ele. Ele tem cabelos negros e os olhos meios esverdeados, é alto e bem bonito.
Ele olha para mim com um sorriso de conto, enquanto coloca as mãos em seus bolsos. Eu sinto minhas bochechas ficarem vermelhas e me sinto corar, ele olha para mim, percebendo isso e da uma risadinha.
- Você é nova por aqui?- ele me pergunta com os seus olhos focados em mim, não me surpreende que ele não me conheça.
- sou sim.- eu respondo a sua pergunta e saio sem dizer nem mas uma palavra.
O sinal toca e eu corro em direção a sala de aula, aliviada que não precisei falar mas nenhuma palavra com ele.
Nossa Megan, não precisava ser tão grossa com ele. Diz minha consciência.
A aula finalmente termina e eu caminho pelos corredores da escola para poder ir para casa, finalmente vou poder conversar com mamãe sobre tudo o que aconteceu hoje.
Derrepente alguém segura no meu pulso, me fazendo estremecer.
- Oi.- uma voz masculina meio rouca fala comigo. Eu me viro e dou de cara com o mesmo rapaz com os olhos esverdeados.- Meu nome é Sebastian- ele completa a frase e me dá a sua mão.
- Sou Megan- falo um pouco baixo, mas ele escuta, eu passo os dedos entre meus cabelos ruivos e saio dali.
Caminho em direção a minha casa, tudo está tranquilo e calmo. Eu chego em casa e vou direto para o meu quarto.
- Megan?- eu escuto a voz da minha mãe me chamando e vou em direção a ela. Ela está linda e arrumada, ela veste um vestido vermelho e longo com os cabelos em um coque bagunçado, sua maquiagem perfeitamente desenhada.
Eu olho para ela e está radiante, papai usa um terno preto muito elegante e bonito, minha mãe senta ao meu lado e coloca a mão em meus cabelos.
- Quero que você fique com isso- ela me entrega um colar muito bonito e olha em meus olhos - Ele vai proteger você, use com sabedoria- ela termina de falar e me dá um beijo na testa.
Papai caminha em minha direção e me dá um abraço muito apertado com um sorriso no rosto, então eles saem.
Eu estava muito ansiosa para que mamãe chega-se para eu poder contar a ela sobre Sebastian.
As horas foi passando e eu acabei adormecendo no sofá.
Acordei assustada com uma batida na porta, eu olhei no relógio e eram mas de 2 horas da manhã. Eu caminhei até a porta e a abri.
- Você é a senhorita Wilshon?- ele me pergunta com uma voz um pouco grossa. Eu arregalei os meus olhos quando vi um policial na minha porta tão tarde da noite.
- S-Sim s-sou eu.... aconteceu alguma coisa?- pergunto com medo de saber a resposta. Eu estava com medo e preocupada, por que meus pais não tinham chego ainda.
Então ele diz, ele diz o que eu mas temia, - os seus pais sofreram um acidente de carro grave, eu sinto muito.- ele olha para mim com compaixão e pedi para que eu o acapanhe.
Eu não sabia o que dizer nem como reagir a isso, eu só chorava, passo as mãos em meu rosto e não aguento a dor no meu peito, uma sensação de está sem chão. Eu não estava acreditando, estava torcendo para que quando eu chega-se lá, não serem eles eu enchugava as minhas lágrimas, mas elas não paravam de cair.
Eu cheguei lá, corri em direção ao acidente e não acreditei, cai de joelhos no chão e levei as minhas mãos até a minha boca, a dor no meu peito me fez querer gritar bem alto, eu não acreditei, eu queria morrer de tanta dor.
Eu sabia que a culpa não era minha, mas eu poderia ter evitado deles saírem eu poderia, mas como eu poderia saber que isso ia acontecer com meus pais. Eu corri para o meu quarto e me jóquei em cima da cama, com as lágrimas rolando em meu rosto eu acabei adormecendo.
Acordei querendo que tudo fosse apenas um pesadelo, levantei e fui caminhando até a cozinha.
- Olá querida- Marta olha para mim e estende os braços, eu corro para o seu abraço e ela me abraça forte, as lágrimas encheram os meu olhos.
- Tá doendo tanto Marta- falo com dor no meu peito que parece a vai explodir.
Marta era á melhor amiga da minha mãe, ela sempre cuidou de mim e me amou como se fosse sua filha.
Ela coloca as suas mãos em meu rosto e diz que vai ficar tudo bem, mas eu não sei nem por onde começar eu não quero acreditar que eles se foram para sempre.
Os meses se passam, e a dor diminue com o tempo, mas a saudade fica para sempre.
Volto de mas um dia na escola e Marta está feliz por hoje ser o dia do meu aniversário, mas eu não quero comemorar, não tenho ânimo para isso. Marta vem até mim com um pequeno bolo com uma vela.
Parabéns para você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida.
Eu olho para ela com um sorriso de canto, e asobro a vela, ela me dá um beijo na testa e me dá um abraço apertado.
- não precisava fazer isso- falo um pouco baixo, mas ela escuta.
- não é todo dia que se faz 18 anos- ela olha para mim com um sorriso largo em seu rosto.
Eu caminho até o meu quarto e pego o meu notebook no armário, abro ele e vejo se tem alguma confirmação de emprego.
-NEGANDO, NEGADO E NEGADO.- fico furiosa por não consegui um emprego, mas quando eu decido deixar de lado, aparece uma notificação.
Eu olho para a tela do meu computador e abro a notificação de emprego,Olho para o endereço.
- Esse é o endereço da família Carthe.- murmuro para mim mesma, com um pouco de espanto.
A família Carthe é a família mas rica da cidade, eles são conhecidos por suas várias caridades em toda a cidade. Mas quase ninguém sabe muito sobre eles, eles são bem reservados por sinal.
Respiro fundo, deito na cama e fico encarando o teto até que adormeço.
- Megan? Acorda.- Marta está me chamando, mas eu estou muito cansada para poder abrir os meu olhos.
Eu ouso ela me chamando, até que eu decido me lenvatar, caminho até o banheiro, faço minha higiene e depois troco de roupa, coloco um vestido básico e vou em direção as escadas.
Marta está na cozinha preparando o café da manhã, ela se vira e olha para mim com um sorriso largo, sorrio para ela de canto e vou para escola.
Caminho lentamente e deslizo os meus olhos para poder ver o vento nas árvores, o dia está nublado e com um vento gelado tocando lentamente o meu nariz.
Meu dia é tranquilo na escola, nada de especial. Ah e o Sebastin? Ele e eu ficamos bem próximos, nos tornamos grandes amigos.
Ele me ajudo bastante depois da perda dos meu país, ele é uma pessoa incrível.
Caminho em direção a casa dos Carther para poder fazer a minha entrevista de emprego, minhas mãos estão suando frio e meu corpo todo treme ao chegar na mansão.
Aperto a companhia e escuto a melodia ecoa dentro da grande mansão, depois de alguns segundo alguém abre a porta.
- Posso ajuda-la?- pergunta me fazendo engoli seco, minhas mãos tremem e um cala frio sobe pela minha espinha.
É um homem com os cabelos grisalhos e meio pálido, ele não me parece estranho. - E-Eu vim para a entrevista de emprego.- falo com a minha voz trêmula.
- É a senhorita Wilshon?- pergunta me fazendo estremecer com a sua voz, ele me olha com um sorriso largo no rosto e abre mas a porta para eu poder entrar.- Meu nome é Gregori Carthe, seja bem vinda- completa com um comprimento.
Eu não acredito que eu estava falando com o senhor Carthe esse tempo todo.
Eu caminho pela casa até chegar a sala de estar, eu me pergunto se ele vai me fazer algumas perguntas, mas ele está sério e me leva até o andar de cima.
Caminho por um grande corredor, meus olhos se deslizam de um lado para outro, posso ver as paredes com o papel de parede meio escuro e o chão de madeira, ele abre uma porta de um quarto enorme e lindo, as paredes tem cor bege e o chão de madeira escuro é tudo tão lindo.
- Esse é o seu quarto. Agora vou apresenta- lá a Dulci.- ele caminha na minha frente e eu o observo, o senhor Gregori me leva até o jardim. - aquela é a Dulci- ele se vira e caminha lentamente.
Caminho em direção a Dulci, a vejo brincar com seus brinquedos, ela olha em minha direção e me chama para mas perto, me aproximo dela e me ajoelho. Ela parece tão doce e amável, posso ver os seus olhos castanhos e os seus cabelos negros voando com a brisa do vento.
- Oi docinho- uma voz masculina meio rouca ecoa atrás de mim, o meu copo estremece.
Dulci corri para os braços de um homem com aparência jovem, seus cabelos são negros e bagunçados, ele usa uma calça jeans rasgada com uma blusa regata, ele coloca Dulci no chão e põem seus mãos em seu bolsos e olha para mim, eu me sinto desconfortável com o jeito que ele está me olhando, ele da uma risadinha quando percebe que eu fiquei sem jeito.
- Sou o Joseph, irmão de Dulci- enquanto ele fala, passa as mãos em seus cabelos e olha para mim.
- sou Megan.- estendo a minha mão e ele me comprimento com um sorriso de lado.
Ele é tão lindo e simpático, me pergunto se todos dessa mansão são assim.
Para mais, baixe o APP de MangaToon!