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Redenção Pela Paixão Da Vilã

Capítulo 1

Marcus acordou com uma dor de cabeça infernal e confuso. Abriu os olhos lentamente, tentando reconhecer o local onde estava, e foi então que se deparou com Samyle em seus braços. Ela abriu os olhos lentamente e sorriu sedutoramente para ele, como se estivesse aproveitando a situação.

Marcus não aguentou e, dominado pela raiva, agarrou-a pelo pescoço. Sentiu o impulso de esmagá-la ali mesmo, consumido pela incredulidade de como ela poderia ter feito aquilo.

"Sua vagabunda", Sophie gritou, adentrando ao quarto de uma vez, o que o fez soltar o pescoço de Samyle abruptamente.

"Mar... Marcus", Samyle gaguejou, sua voz interrompida por uma tosse nervosa, enquanto algumas lágrimas escapavam de seus olhos.

Ela sentiu o coração apertar ao encarar o olhar furioso de Marcus, que a fulminava com uma intensidade avassaladora. Uma sensação de culpa a dominou quando percebeu o impacto destrutivo da ira dele, sufocando-a impiedosamente.

Marcus levantou os cobertores e constatou que estava nu. Sentindo-se exposto e traído, um misto de indignação e confusão tomou conta dele.

"Sua mulher maldita", ele disse, sua voz carregada de dor e raiva enquanto se levantava, ainda com uma dor de cabeça latejante. Pegou suas calças, buscando desesperadamente uma forma de retomar o controle da situação.

"Você quis isso tanto quanto eu, Marcus", Samyle disse, levantando-se nua.

Marcus apenas conseguia olhar para o rosto furioso de Sophie, sua expressão uma mistura de decepção e indignação. Ela questionou ainda mais enfurecida: "Você tem alguma explicação para isso, Marcus?".

Enquanto isso, Samyle riu de forma cínica enquanto pegava seu vestido reluzente de lantejoulas.

Sua atitude era de despreocupação, como se estivesse tratando tudo como um mero inconveniente. Antes que Marcus pudesse dizer qualquer coisa, ela respondeu com um tom de deboche: "Deslizes acontecem, não é mesmo, Marcus?".

Sophie irrompeu em um ataque furioso contra Samyle, não dando a ela sequer a oportunidade de se vestir.

Marcus, envolto em confusão e agonia, deixou as duas mulheres brigando enquanto se esforçava para se vestir, buscando desesperadamente por alguma pista que pudesse preencher o vazio em sua memória.

Finalmente, ele terminou de se vestir e interveio, arrebatando Sophie pela cintura.

Ela ainda estava envolvida na briga com Samyle, seus olhos faiscando de raiva e tristeza. "Conversamos em casa", disse ele a Sophie, tentando acalmar a situação e adiar a confrontação imediata até que pudesse entender melhor o que aconteceu.

"Marcus, você vai deixar ela me bater depois da maior prova de amor que cometi por você?", Samyle falou, ainda nua no chão, encarando-o de forma lamentável.

Seus olhos estavam cheios de lágrimas, e ela direcionou seu olhar para a imensa mancha vermelha visível entre os lençóis brancos da enorme cama à sua frente. Marcus engoliu em seco, sentindo o peso da culpa e da confusão se acumulando em seu peito diante da evidência.

"Melhor você sumir da minha frente. Toda consideração que eu tinha por você morreu hoje", ameaçou Marcus, sua voz carregada de desgosto e desilusão.

Ele sentiu o peso da traição e da decepção pesando sobre ele enquanto segurava Sophie em seus braços, ela se debatendo e o golpeando também. "Vai ser melhor pra você desaparecer de nossas vidas", concluiu ele, deixando claro que não havia espaço para perdão ou reconciliação naquele momento de intensa angústia e traição.

Ele retirou Sophie dali, sentindo-se como um naufrágio em meio ao caos das emoções.

Enquanto ela gritava com ele, Marcus parecia estar em um estado de entorpecimento, incapaz de absorver completamente suas palavras devido à terrível dor de cabeça que o assolava.

Quando chegaram perto das escadas de incêndio, ele a soltou suavemente, como quem liberta um pássaro ferido. "Calma, Sophie", pediu com a voz rouca, enquanto passava as mãos pelos cabelos, buscando desesperadamente alguma clareza mental em meio à turbulência emocional que o cercava.

"Não peça calma! Seu cretino! O que você fez?", ela esbravejou, deixando escapar toda a frustração e incredulidade que sentia.

Gradualmente, a intensidade de suas palavras diminuiu, cedendo ao silêncio carregado de dúvidas, seu olhar agora refletindo a confusão e a mágoa.

"Eu... eu...", Marcus hesitou por um momento, sentindo o peso da culpa e da incerteza. "Realmente não lembro de nada", suspirou ele, sua voz carregada de angústia e confusão.

"Sophie, eu só lembro que estava bebendo em uma reunião com um cliente. Não bebi tanto assim e não sou tão intolerante ao álcool. Tenho certeza de que ela fez alguma coisa comigo", desabafou, buscando desesperadamente por alguma explicação que pudesse trazer algum sentido àquela situação.

"Diga que não aconteceu nada, Marcus", Sophie implorou, seus olhos suplicantes buscando desesperadamente por uma resposta que pudesse dissipar a escuridão que se abatia sobre eles.

"Não sei", Marcus respondeu sinceramente, sua voz carregada de angústia e incerteza. "Vamos para casa, minha cabeça dói", ele continuou, tentando mascarar a confusão e a dor que o consumiam.

"Mesmo que tenha feito, não foi por minha própria vontade. Preciso organizar meus pensamentos antes de termos essa conversa", acrescentou, envolvendo-a em um abraço reconfortante, onde sussurrou um pedido de desculpas, suas palavras carregadas de arrependimento e tristeza.

"Espero que não tenha feito nada", ela disse, afastando-se chateada, seu olhar carregado de decepção e preocupação.

"Quem te trouxe até aqui?" Perguntou ele, buscando entender os detalhes da situação.

"Foi o seu motorista", respondeu ela, sua voz carregada de ressentimento.

"Recebi uma mensagem sua hoje de manhã dizendo que precisava da minha ajuda. Pedi para ele me trazer ao local onde deixou você. Agora isso não vem ao caso. Vamos!", disse, virando-se e saindo na frente, sua postura indicando uma mistura de determinação e desconforto diante do turbilhão de emoções que os envolvia.

Marcus saiu furtivamente pelas portas dos fundos, sentindo-se como um criminoso em fuga, seguindo Sophie até onde estava Ruan, o seu motorista.

O ódio que sentia por Samyle ardia dentro dele como uma chama intensa, alimentada pela traição e pela confusão que assolavam sua mente. Mas uma determinação feroz ardia em seu peito: isso não ficaria assim. Ele estava determinado a fazer com que aqueles que o traíram enfrentassem as consequências de seus atos.

Assim que avistou Ruan, Marcus não hesitou em agir: "Preciso de um favor, recupere meu celular. Depois, peça para Máximo me encontrar em casa", disse, estendendo a mão para pegar as chaves com urgência.

Sophie, visivelmente chateada, desabou no banco traseiro, sua postura refletindo a intensidade das emoções que a consumiam.

Marcus lançou um olhar de determinação para ela pelo retrovisor antes de dar partida no carro. A raiva que sentia por Samyle ardia como uma chama dentro dele, alimentando sua determinação em fazer com que ela pagasse por suas ações.

Capítulo 2

Assim que chegaram, Marcus ignorou as visitas e foi diretamente para o quarto. Entrou no banheiro com raiva evidente, arrancando os botões da camisa mal abotoada enquanto se despia apressadamente.

Entrou debaixo do chuveiro e permaneceu lá por alguns minutos, deixando a água quente aliviar a tensão de seus músculos cansados.

Enquanto a água caía sobre ele, seus pensamentos se voltaram para Samyle.

Ela era uma mulher de beleza estonteante, com lábios carnudos, corpo voluptuoso e pernas longas, quase alcançando a altura de Marcus. Seus cabelos castanhos claros, quase dourados, fluíam em cascata até a cintura, destacando-se contra sua pele pálida.

Seus olhos azuis claros exibiam uma serenidade angelical, mas era seu cinismo latente que os tornava tão intrigantes, contrastando com sua aparência celestial.

Marcus conheceu Samyle em uma conferência e, desde então, ela o perseguia incansavelmente, mesmo sem ele buscar saber quem ela realmente era.

Apesar de nunca ter feito nada para encorajar suas investidas, Samyle o enlouquecia e o fazia perder o rumo, mesmo enquanto ele tentava manter seu compromisso com sua doce e suave noiva, Sophie.

Sophie tinha uma estatura pequena, enquanto ele, com quase um metro e noventa, precisava se curvar para beijá-la, mas adorava perder-se em seus lábios macios e nos seus cabelos sedosos de comprimento médio. Seus olhos cor de mel exerciam um fascínio irresistível sobre ele.

Marcus saiu do banho com uma toalha envolta na cintura, secando seus cabelos enquanto afastava os pensamentos intrusivos de Samyle desnuda.

Questionou-se como ela poderia ser virgem, mas rapidamente repreendeu a si mesmo por tais pensamentos inapropriados. Dirigiu-se ao closet, pegou uma calça de moletom e simplesmente se deitou, buscando afastar qualquer distração.

Ficou imaginando que sua vontade era pegar aquela mulher pelo pescoço e segurá-la até que parasse de respirar, mas sabia que não podia se deixar levar por impulsos tão sombrios.

Os pensamentos de Marcus foram interrompidos por uma batida suave na porta, e ele respondeu com um tom seco: "Entre".

Era Sophie, à qual ele evitou o olhar, fechando os olhos com força e se repreendeu por pensar no corpo de outra mulher. Como poderia se enfiar no meio das pernas de outra mulher tendo uma noiva? Ele mal conseguia encará-la agora.

"Vamos resolver isso juntos, precisa se lembrar e, o mais importante, isso o afetou de alguma forma?", ela disse com sua voz suave, carregando um peso palpável entre um suspiro e outro. "Tome este remédio, vai se sentir melhor".

Marcus abriu os olhos sem encará-la ainda e observou Sophie apertando suas próprias mãos nervosamente. "Obrigado", ele respondeu com um nó enorme se formando em sua garganta.

"Talvez a culpa disso tudo tenha sido minha por tê-lo feito espe..." Marcus a interrompeu antes que ela pudesse concluir suas palavras. "Você não tem nada a ver com isso. Talvez eu tenha me deixado levar. O pior de tudo é que não consigo lembrar... Desculpa", ele concluiu com um suspiro longo, pesaroso pelo desconforto que trouxera a ambos.

"Seus pais, irmãs e alguns amigos estão aqui, vou fazer companhia para eles. Descanse, amanhã conversamos melhor", Sophie respondeu com gentileza, depositando um beijo casto nos lábios de Marcus antes de se retirar, lançando-lhe um olhar triste antes de sair do quarto.

Marcus sentiu o peso da preocupação e da confusão em seu coração enquanto observava-a partir.

Marcus ficou ali sozinho, perdido em pensamentos, reconstituindo todas as suas ações mentalmente.

Lembrava-se claramente de sair do escritório e pedir para Allen, sua secretária, fornecer a agenda do dia. Ela detalhou todas as reuniões pendentes, e ele as anotou mentalmente, ciente das obrigações profissionais.

No final, lembrou-se do convite para um jantar beneficente, uma oportunidade interessante para networking, considerando os possíveis sócios que estariam presentes. Essa perspectiva o levou a tomar a decisão de participar do evento.

Seu celular tocou e um sorriso se formou em seus lábios ao ver no visor que era Sophie. Marcus atendeu, dizendo com carinho: "Fala comigo, meu amor".

Ouvindo os risinhos das crianças ao fundo, ele sabia que Sophie estava visitando o orfanato. Ela perguntou animada: "Você vai chegar cedo, sua mãe me convidou para o jantar?".

"Tenho um jantar beneficente agora, que tal você vir comigo?", Marcus sugeriu, esperançoso.

"Hummm... não posso, futuro esposo", Sophie brincou, provocando uma risada discreta de Marcus. "Já combinei uma noite incrível com sua família. Sentiremos sua falta", ela concluiu, e Marcus pôde imaginar o adorável beicinho que ela devia estar fazendo do outro lado da linha.

Marcus realmente adorava quando ela o chamava de futuro esposo, ansioso pelo dia em que isso se tornaria realidade. Com um sorriso no rosto, ele logo respondeu: "Não fique chateada, vou chegar a tempo para colocá-la na cama".

"Marcus!", ela exclamou do outro lado da linha, repreendendo-o de forma divertida. "Vou desligar, não demore! Te amo!", disse com carinho antes de encerrar a ligação, enquanto as crianças ao redor dela imitavam, cheias de risinhos contagiantes.

Marcus foi para o evento ansioso para voltar para sua família e se perder nos beijos de Sophie, envolvendo-se em sua maciez e no seu aroma adocicado.

Mesmo que ela o tivesse feito prometer não ir tão longe até o casamento, ele ainda assim conseguia extrair o máximo proveito quando estavam juntos, já tendo se deliciado nos carinhos com seus seios delicados.

Mas a realidade não correspondeu às suas expectativas. Marcus passou o tempo conversando e bebendo tranquilamente enquanto discutia com um possível cliente. Em certo momento, avistou Samyle, mas optou por ignorá-la completamente.

Marcus dirigiu-se ao reservado conforme combinado com o possível investidor e ali esperou por mais alguns quinze minutos.

Olhou para o relógio ansioso, mas o outro não apareceu. Frustrado por ter feito planos que não se concretizaram, ele decidiu beber mais um pouco para passar o tempo. Nesse horário, imaginou que Sophie e sua família já deviam ter terminado de se alimentar.

Então, Marcus pediu ao garçom que trouxesse uma refeição e ficou ali desfrutando da bebida disponível enquanto aguardava. Quando a comida chegou, o aroma delicioso o deixou com bastante fome, e ele começou a comer avidamente.

No entanto, assim que terminou, começou a sentir um mal-estar crescente. Tentou se levantar, mas seus reflexos pareciam lentos, até que ouviu uma voz feminina se aproximando.

"Marcus?..." A voz soava preocupada. Com receio, ele se virou para a fonte da voz, esperando encontrar Sophie.

"Piscou algumas vezes, tentando distinguir o que estava à sua frente, e finalmente murmurou: "Sophie?".

"Eu vou te ajudar", ela disse, aproximando-se e apoiando-o para ajudá-lo a se levantar. Marcus apenas se apoiou nela, permitindo-se ser conduzido por sua ajuda enquanto tentava combater o mal-estar que o assaltava.

A mente de Marcus estava confusa, lutando para distinguir a realidade dos seus pensamentos turvos. Sentiu os lábios se aproximarem dos dele e correspondeu automaticamente, mas logo percebeu que algo estava errado. As notas do perfume e o toque do beijo eram diferentes, e a consciência o atingiu abruptamente.

"Você não é a Sophie", Marcus disse, empurrando-a para longe dele, mas ela voltou com determinação, sussurrando: "Shiiii, vou cuidar de você", enquanto desprendia seu cinto.

Após esse momento, a mente de Marcus ficou em branco, lutando para recuperar as lembranças. Por mais que tentasse, não conseguia reunir os fragmentos de memória.

Fechou os olhos, sentindo-se ressentido consigo mesmo, cheio de autocrítica e frustração por ter se deixado levar. Como poderia ter sido tão descuidado? Se repreendeu severamente antes de finalmente sucumbir a um sono perturbado pela confusão e pela frustração.

Capítulo 3

Enquanto Marcus caía em um sono profundo, Samyle permaneceu no chão frio por algum tempo.

Solto uma risada de escárnio, limpou o sangue ao lado dos lábios causado por Sophie e murmurou: "Você será meu, Marcus."

Proferiu aquelas palavras com determinação, lembrando-se de como sempre o desejara desde os tempos de escola.

Naquela época, ela não passava de uma garotinha desengonçada, muito magra, com os cabelos presos, óculos e muitas espinhas espalhadas pelo rosto. Marcus a defendeu uma vez, e mesmo sem olhar diretamente para ela, foi uma paixão avassaladora que a consumiu.

Ela não conseguia se aproximar naquela época devido à sua timidez, mas o tempo mudou isso. Agora, ela estava determinada a ter tudo o que queria e mais um pouco.

E a sorte parecia finalmente sorrir para ela quando, por acaso, Samyle o reencontrou. A princípio, Marcus mostrou-se invasivo em sua presença, mas ela podia perceber que mexia com ele de alguma forma.

Com o passar do tempo, Samyle descobriu que Marcus estava noivo. Determinada a não desistir, ela cultivou algumas amizades próximas e acabou por conhecer uma irmã dele. Aos olhos dela, essa irmã de Marcus parecia uma barata tonta, alguém facilmente manipulável.

Isso só aumentou a determinação de Samyle em conquistar Marcus, custasse o que custasse.

Samyle levantou-se com determinação e dirigiu-se ao banheiro para se lavar. Ela quase o teve, faltou pouco. Se não fosse pelo incompetente do garçom, Marcus não teria perdido os sentidos.

A frustração ardia dentro dela, mas também alimentava sua determinação em não desistir tão facilmente.

A vontade dela era esmagar Sophie, mas Samyle sabia que precisava manter as aparências, agindo como se fosse indefesa.

Ela já havia percebido que Marcus nutria uma admiração por mulheres frágeis, e isso se tornou sua arma secreta. Apesar da raiva fervente que pulsava dentro dela, Samyle sabia que precisava ser paciente e calculista para alcançar seus objetivos.

Depois de banhar-se e vestir seu deslumbrante vestido de festa, Samyle decidiu agir. Ela estava determinada a mudar sua situação e fazer Marcus acreditar que haviam passado uma noite maravilhosa juntos.

Samyle sabia que precisava agir com astúcia e habilidade para manipular Marcus e consolidar sua posição em sua vida. Com passos decididos, ela saiu do banheiro e começou a traçar seu plano para garantir que Marcus se tornasse seu, custasse o que custasse.

Samyle verificou o pequeno corte próximo à sua intimidade, feito habilmente para fingir ser virgem. Embora ardesse um pouco, não havia mais sangramento.

Ela sorriu satisfeita consigo mesma; aquela ideia tinha sido genial. Agora, quem sabe um bebê não despertaria o senso de responsabilidade de Marcus? Afinal, ele sempre fora tão atencioso e prestativo com todos ao seu redor.

Com esse pensamento, Samyle seguiu adiante, determinada a usar todas as armas à sua disposição para conquistar Marcus de uma vez por todas.

O que Samyle precisava agora era encontrar um homem ao menos parecido com Marcus, com olhos verdes, cabelos castanhos e, de preferência, alto.

Ela sabia que, se tivesse um filho baixo, Marcus nunca acreditaria em sua história. Determinada a garantir que seu plano funcionasse sem falhas, Samyle começou a traçar estratégias para encontrar o homem ideal para desempenhar esse papel crucial em seu plano.

Quando o dia estava chegando ao fim, Samyle sentia-se frustrada por não ter encontrado ninguém que chegasse aos pés de Marcus. Foi então que decidiu ir a uma boate bastante frequentada.

Surpreendentemente, ainda estava vazia quando avistou um homem sentado nas sombras, usando uma máscara e bebendo tranquilamente. "Hummm... interessante", murmurou para si mesma, intrigada com a figura misteriosa.

Com um sorriso nos lábios, ela decidiu se aproximar do homem, determinada a descobrir mais sobre ele e talvez encontrar alguém que pudesse ajudá-la em seu plano.

Ela se aproximou com confiança e sentou-se na frente dele, cruzando as pernas de forma descarada para chamar sua atenção.

"Esperando alguém?", ela perguntou, exibindo um sorriso sugestivo.

O homem à sua frente tinha olhos escuros, cabelos também escuros e lábios bonitos. Parecia ser mais alto que Marcus, o que agradou Samyle, que passou a língua pelos lábios enquanto avaliava suas possibilidades.

O homem a ignorou, acendendo um cigarro e deixando a fumaça se espalhar pelo ar, cobrindo o resto do seu rosto que a máscara não ocultava.

Samyle observou-o atentamente, intrigada com sua indiferença.

Ela decidiu abordar a situação com franqueza e determinação. "Quanto você cobra por seus serviços?" ela perguntou abertamente, ciente de que naquele ambiente, quem usava máscara geralmente eram os garotos de programa.

Seus olhos transmitiam uma mistura de curiosidade e uma determinação inabalável, enquanto ela aguardava a resposta do misterioso homem à sua frente.

O homem soltou um sorriso rouco em resposta à ousadia dela, revelando parte de seus dentes brancos perolados.

A ironia e o mistério dançavam em seus olhos ocultos pela fumaça do cigarro, enquanto ele parecia avaliar a proposta inesperada de Samyle.

"Quanto você acha que eu valho", ele respondeu com seu olhar impenetrável, causando arrepios na pele de Samyle.

Ela sentiu um calor inesperado percorrer seu corpo, uma eletricidade que a deixou arrepiada. A umidade crescente entre suas pernas era uma confirmação do turbilhão de emoções que ele despertava nela.

Samyle levantou-se e se aproximou, colocando uma perna de cada lado do quadril do homem. Com um sorriso zombeteiro nos lábios, ela pronunciou sedutoramente: "Não deve valer muito, mas diga-me quanto?"

Ela o provocou, pressionando sua intimidade contra ele de forma ousada e provocante.

"Talvez você não possa pagar por isso", ele respondeu, parecendo genuinamente interessado na proposta desafiadora de Samyle.

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