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Em Busca De Esperança

Prólogo

As lembranças felizes de Holly são poucas. A sua infância foi recheada de amor e carinho enquanto o seu pai, Louis era vivo. Era um pai amoroso. Nunca estava cansado para uma brincadeira com a filhinha de seis anos. Era sempre ele a colocá-la para dormir com histórias de dragões e princesas e todas elas se chamavam Holly.

Louis

A mãe não era má, mas também não era feliz com a vida que tinha. Quando moça, sonhava ser atriz e modelo. Ele sempre foi muito bela. Mas se apaixonou por Louis e não arrependeu. Mas não podia disfarçar o ciúme que tinha da filha. Ela sempre achava que ele a mimava muito. Às vezes o convencia a deixar a filha com a vizinha para saírem juntos. Holly, muito pequena não entendia o porquê de não poder ir junto . E não podia chorar, pois a mãe a ameaçava de castigo se o pai desistisse de sair.

clarice

Assim foi até os oito anos de Holly. Quando o pai foi diagnosticado com câncer no estômago, grau II. Ele lutou com todas forças. Fez todo o tratamento indicado. Venderam o carro, a casa para pagar o tratamento. Conseguiram prolongar a vida de Louis até o aniversário de 10 anos de Holly. Ele fez uma festa maravilhosa para ela. Mentiu dizendo que Deus o havia curado. Ela ficou ajoelhada agradecendo a Deus tamanha graça.

Mas no dia seguinte, acordou com o grito de dor da mãe. Ela correu até o quarto e caiu no chão chorando.

Foi até a mãe, que a empurrou, dizendo ser culpa dela. Elechavia gasto o resto do dinheiro para fazer a festa que ela tanto pediu.

Holly foi para o quintal, sentou no balanço e chorou até cair no chão, de fome e sono.

O funeral foi o começo do calvário de Holly. A mãe a obrigou a ver o pai morto no caixão e lhe pedir perdão por ter sido culpada pela morte dele.

Tia Griselda tirou Holy dali e ralhou com Clarice. .

_ Não seja cruel. Holly não tem culpa nenhuma, sua louca.

Clarice se descontrolou na sua dor, e já cheirava a bebida. Expulsou Griselda do funeral e puxou o braço de Holly que ficou com hematomas.

Os dias se passaram e as coisas pioraram. Holly vivia a base de cereal com leite. A mãe não saía do quarto. Bebia até ficar desacordada.

Griselda tentou levar Holly para a sua casa. Mas Clarice mandou a polícia buscar. Holly só pôde aprender a cozinhar macarrão instantâneo.

Os únicos momentos bons de Holly eram quando ela ia para a escola. Mas as férias iriam começar.

Holly já sabia que passaria as férias na biblioteca do bairro. Era o único lugar perto de sua casa. Morava no Queens, Nova York. E como a sua mãe vivia bêbada seria fácil sair sem ela ver.

Acordava cedo, arrumava a casa toda, deixava o macarrão no forno e saía com a bicicleta que o pai lhe dera.

Passava a tarde na biblioteca, e Mary a bibliotecária sempre levava lanche para ela.

Mas Holly nem imaginava que a sua vida ainda podia ficar pior

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Atenção. Os capítulos seguintes conterão conteúdos fortes que poderão provocar gatilhos. Conterão violência, abusos, drogas.

Vícios e medo

Durante as férias, Holly conseguia escapulir das crises de fúria da mãe. Ela fazia de tudo para evitar. Deixava a casa impecável, aprendeu a cozinhar outros pratos. Ajudava a sua mãe a tomar banho nos breves momentos de sobriedade dela. Nesses momentos, Holly conseguia vislumbrar uma ternura nos olhos da mãe. Ela alisava os cabelos da filha, murmurava um pedido de desculpas. Enquanto estavam jantando, era silêncio. Mas o olhar carinhoso da mãe durava pouco. Ela olhava a cadeira vazia, jogava o prato longe e pegava a garrafa de uísque.

Um dia, Holly voltava da biblioteca e quando chegou em casa, a porta estava trancada. A vizinha dela, ficou com pena mas não se intrometia pois não gostava de confusão. Só avisou Holly que a mãe estava lá. Então Holly, sentou-se na escada e duas horas depois, desceu um homem mal encarado que a olhou com um brilho nos olhos. Ela congelou de medo.

_ Hei, suma daqui seu verme. Já teve o que queria. Vem Holly, hoje o jantar é por minha conta.

Holly ficou surpresa e correu para dentro. A mãe não parecia estar bêbada. Elas pediram pizza. Holly lavou as louças e quando viu a sua mãe estava dormindo.

Ela viu esse mesmo homem durante uma semana. E sempre foi assim. Era pizza. E a mãe dormia. Ela começou a achar estranho.

Na outra semana, era outro homem. Esse parecia simpático. Quando estava descendo as escadas, tocou na cabeça de Holly com um sorriso.

_ Não encosta nela_ grita a sua mãe _ entra menina.

Nessa noite não teve pizza. Holly fez macarrão, e quando foi chamar a mãe, ela estava desmaiada na cama. Ela chegou perto e viu que a mãe dormia.

Esse homem simpático durou um pouco mais. E Holly não precisava ficar na escada. Podia entrar e ficar no quarto dela. Ouvia uns barulhos esquisitos. Por um tempo, Holly achou que teria paz. O homem veio morar com elas. Ele, no início não olhava para Holly. Só tinha olhos para a mãe dela. Holly estava feliz pois a mãe não ficava mais tão bêbada.

Um dia, Holly estava na sala vendo televisão. O homem que se chamava Carl, sentou-se perto dela . Ele até levou pipoca. Holly ficou apreensiva, mas ficou quieta. De repente a mãe acorda e vê a cena. Ela desce furiosa a escada e começa a bater em Holly.

_ Vá para o seu quarto agora. Quem te deu permissão para assistir televisão?

_ Calma, Clarice. Ela estava assistindo desenhos e sentei com ela. Foi só isso.

_ Não pedi a sua opinião. Saia da minha casa.

A partir daquele dia, a vida de Holly virou um inferno. A sua mãe a trancava no quarto enquanto Carl estava lá. Ele perguntou uma vez de Holly, mas viu que era terreno perigoso e deixou para lá. Carl era simpático, mas era traficante. E iniciou Clarice nas drogas. Ele parecia bonzinho porque Clarice o pagava uma boa quantia pelas drogas. Quando o dinheiro dela acabou, ele tornou-se violento. Batia nela até vê-la desmaiada.

Holly até gostava de ficar trancada no quarto. Começou a ter medo dele. E todos os dias, ficava na biblioteca até fechar e se chegava em casa e ele ainda estava lá, ela se escondia atrás da casa

A forma que Carl usou para receber o dinheiro foi oferecer a mãe de Holly para outros homens. E assim foi por muito tempo. Holly conseguiu se safar até que Carl fosse preso.

Por um tempo a vida delas normalizou. A mãe aceitou ficar numa clínica para reabilitação. Holly já estava com 13 anos. Era uma menina estudiosa. As notas eram as mais altas e a diretora tinha prometido a ela uma bolsa integral Maryel Scool. A melhor escola particular perto do Queens.

Holly contou as novidades para a mãe dela, que como estava desintoxicada ficou feliz.

Mas a felicidade de Holly durou uma semana. Ao chegar em casa, Carl estava lá, definitivamente para morar. Mostrou a Holly o anel no dedo da mãe. Tinham se casado. Holly teve que fingir alegria pois viu o brilho da fúria nos olhos da mãe.

_ Está feliz Holly? Agora a sua mãe terá a vida que sempre mereceu se não fosse ela ter conhecido o traste do seu pai.

_ Não fale assim dele_ ela não conseguiu se calar_ você não o conhecia. Ele é o amor da minha mãe.

_ Ele foi querida. Agora sou eu. E trate de me chamar de pai.

_ Nunca! Pode me matar, mas nunca me ouvirá chamá-lo de pai.

A mãe levantou e deu uma surra nela.

_ Escuta aqui menina atrevida e ingrata. Vai fazer o que eu mandar. Carl é o seu pai agora. Estou avisando que não serei tão piedosa da próxima vez.

Holly correu para o quarto. As costas doíam. Mas não mais que o coração. Ela agarrou a foto do pai e dormiu soluçando.

O martírio de Holly começou. Ela custou a conseguir chamar Carl de pai. Levou inúmeras surras. Até que ela sonhou com o pai implorando a ela que fizesse a vontade da mãe.

Ela começou então. Mas mesmo assim ele sempre arrumava um jeito de jogar Clarice contra a filha. As surras não paravam. Holly não conseguia estudar pois muitas vezes dormia sem comer nada e perdeu a bolsa.

Um dia Holly saía do banheiro. Ela pensou que estava sozinha . E tinha certeza que levara a roupa para se trocar. Mas não estava lá e ela teve que sair enrolada na toalha. De repente topou com Carl que a olhou de cima em baixo, com um olhar de desejo. Ela se encolheu e correu para o quarto. As suas roupas estavam lá e tinha um bilhete " logo minha querida ". Ela sabia o que queria dizer.

Ficou angustiada. Se ela contasse para a mãe, com certeza seria culpada e outra surra. Se ela não contasse logo ele cumpriria a ameaça.

Ela foi até a casa da tia Brigite escondida. Contou tudo para ela. A sua tia ficou desconsolada. Mas sabia que não podia proteger a sobrinha. Clarice a ameaçou com um segredo que se fosse descoberto ela seria presa. Mas Brigite deu a Holly um spray de pimenta e um celular.

Abusos cenas de violência sexual. Podem acontecer gatilhos

Holly queria ter certeza que estava vivendo um pesadelo. Ela deixou para tomar banho no colégio. Chegava em casa em total silêncio e corria para o quarto

Era sábado, e infelizmente não tinha aula. Holly ouviu a mãe chamá-la. Pensou em fingir que estava doente. Mas se ela descobrisse, seria pior. Desceu. A mãe estava com um sorriso e a chamou.

_ Venha Holly. Hoje é aniversário de Carl e ele fez questão de comprar essa comida maravilhosa para o almoço. E ainda tem bolo.

_ Parabéns Ca...papai. Estou com dor no estômago. Será que posso comer depois?

_ Você não irá fazer essa desfeita. Carl faz tudo por nós. Venha agora.

Holly não teve alternativa. Sentou-se e comeu. A pior parte foi o bolo. Ela realmente estava com dor de estômago. Resultado de longos dias de castigo sem comer.

Assim que ela terminou de lavar as louças, enxugou e guardou. Aproveitou que a mãe estava no quarto, correu e tomou o seu banho. Voltou para o quarto trancando a porta e ficou lendo.

Começou cochilar e foi acordada por um barulho. Alguém mexendo no trinco. Sentiu o terror tomar conta dela. Ela sabia que era ele. Mas confiava na tranca e ele não ia fazer barulho arrombando a porta.

Para o seu total terror, a porta se abriu. Ele entrou, só com o calção do pijama. Ela cerrou os olhos fingindo estar dormindo

Ele sentou-se na cama. Abaixou-se e disse no ouvido dela.

_ Escuta,aqui, sua vadi@. Eu sei que não está dormindo. Mas a sua mãe me saciou hoje como nunca. Vou deixar para outro dia. Não adianta trancar a porta. E se contar para alguém ou para a sua mãe, que você sabe não acredita em você, eu a mato na sua frente.

_ Por favor, me deixe em paz. Você casou com a minha mãe. Eu o chamo de pai.

_ Você é minha. Eu gasto muito dinheiro para sustentar o vício da sua mãe. Só ela não basta. O meu maior sonho é uma virgem.

Ele saiu e ela ficou chorando e rezando para Jesus protegê-la.

A partir daí Holly começou a ter crises de ansiedade. Estava ciente que vivia em perigo. O seu inimigo a vigiava o tempo todo. Ele chegou ao cúmulo de proibir Holly de ir para a escola uma semana.

A assistência social foi até a casa de Holly e para a mãe não ser processada, Holly mentiu, dizendo que matou aula de propósito.

Depois que eles foram embora, Holly levou uma surra que quebrou duas costelas. Ela chorou de dir a noite inteira. Na segunda-feira ainda tinha dores. A diretora a chamou na sala. Ela não acreditava na mentira de Holly. Disse que era melhor ela falar a verdade.

Holly queria. Mas também sabia que não tinha ninguém para ajudá-la. Manteve a mentira.

No sábado era o aniversário de Holly. Já ia fazer 15 anos. Suas lágrimas molharam a foto do seu pai. Ela queria tanto que ele estivesse ali. Ainda lembrava da festa dos seus 10 anos. Ouviu a mãe chamá-la. Desceu e fingiu estar feliz.

_ Olha só, Holly. O seu pai comprou um bolo de princesa para você.

_ Obrigada papai. É muito lindo. Vou pegar os pratos.

Sentaram à mesa e comeram . Holly sentiu a mão de Carl subir na sua coxa. Ela congelou. Ele a beliscou para que ela olhasse para ele. Os olhos dele disseram o que faria mais tarde.

Holly lavou as louças. Enquanto eles estavam no quarto tomou o seu banho e correu para o quarto. Trancou a porta, mesmo sabendo que ele tinha a chave. Colocou roupas debaixo das cobertas, para ele pensar que era ela. E se escondeu debaixo da cama.

Quando ouviu a porta abrir, prendeu a respiração. Ele sentou-se na cama e quando foi passar a mão viu que eram roupas. Ela estava com um bastão de beisebol e bateu com força na perna dele. Ele gritou de dor. A puxou pelos cabelos. Os olhos estavam injetados de sangue.

_ Sua fedelha. Achou mesmo que ia escapar de mim. Pode gritar a vontade. A tapada da sua mãe está totalmente dopada.

Ela esperneou, arranhou a cara dele. E ele bateu na cara dela.

_ Presta atenção. Quanto mais você se debater mais vai se machucar. E como vai explicar para a sua mãe?

Ela entendeu que não tinha nada a fazer. Ele rasgou o pijama dela, que o pai lhe dera. Subiu em cima dela. E sem dó a possuiu quantas vezes quis.

_ Você é uma delícia. Pode ficar tranquila que amanhã eu livro a sua cara. Vou levar a sua mãe para sair bem cedo. Lembre-se, conte para alguém e ficará órfã.

Holly pensou antes de desmaiar de dor 💭acho que não seria tão ruim ficar órfã dela.

Holly teve paz o fim de semana. Tomou analgésico para aliviar as dores. Usou uma pomada analgésico que viu na Internet e a sua mãe tinha.

Durante dois anos Holly viveu essa tortura. Começou a guardar dinheiro para fugir. Fazia trabalhos na escola e sempre guardava para fugir.

Um dia chegou toda feliz, pois tinha conseguido uma boa quantia no celular que a tia lhe deu. Seu rosto congelou quando viu Carl com o seu pote na mão.

Ela tentou pegar e quando viu a burrada foi tarde. Ele a agarrou e ali mesmo se serviu dela e ainda estuprou o ânus com toda a violência.

A sua mãe chegou na hora e se fosse uma pessoa normal, veria que a filha estava sendo estuprada. Mas ela começou a gritar e ainda deu uma surra em Holly.

_ Não bastou tomar o seu pai de mim. Quis o Carl também, sua putinh@.

_ Mamãe, por favor. Foi ele que me estuprou.

_ Amor acha que eu seria capaz de fazer mal a Holly. Eu insisti tanto para ela me chamar de pai. Eu tentei resistir, mas ela não me dá sossego. Começou a dar de cima de mim e tem tempo.

_ O quê? Por que não me disse isso Carl?

_ Eu tentei. Mas eu sei como ama Holly. E eu não tive coragem de magoar você.

Clarice voou para cima de Holly e a colocou para fora.

_Nunca mais apareça aqui. Você morreu para mim. Até mesmo porque estou grávida e não tem lugar para você aqui. Some sua vadi@.

_ Me entregue o dinheiro. Eu preciso dele.

_ Amor, eu a vi roubando esse dinheiro da sua caixinha lá do quarto.

Clarice só bateu a porta na cara dela. Nesse instante começa uma chuva forte.

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