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De Imperatriz a Princesa

Capítulo 1

"—Você me ama?" — perguntou ela, beijando o pescoço do homem.

"Claro que não. Eu nunca poderia te amar, basta ver o que você faz com seu marido para perceber que você não é uma boa opção para amar" — respondeu ele, se afastando um pouco, para depois se sentar na beira da cama.

"Fiz tudo isso para ficar perto de você, você não pode pelo menos dizer que me quer, não me importo se você estiver mentindo" — com a voz embargada, a mulher voltou a falar, desta vez se aproximando do homem por trás.

"Você sabia quem eu era e como eu era quando se envolveu comigo, não venha agora bancar a vítima. Eu tenho que ir" — disse o homem, com um olhar de aborrecimento.

"Então nos vemos depois" — disse a mulher, abaixando a cabeça, sentada na cama, sobre as pernas.

"Vocês se verão no inferno, que é para onde vocês dois irão" — disse um homem, entrando calmamente na sala.

"Dante!, não é o que você está pensando" — gritou a mulher horrorizada.

"Eu sabia que um dia você descobriria, mas como eu gosto do perigo, aqui estou. Bem, dê a ordem" — falou o homem que ainda estava nu, vestindo um roupão que cobria todo o seu corpo.

"Você se divertiu?" — perguntou o homem que havia entrado na sala, com uma leve demonstração de dor.

"Eu tive uma ótima vida, meu amigo, obrigado por tudo. Não sinta minha falta e também recomendo que me substitua por Michael, ele nunca irá te trair como eu" — falando enquanto caminhava para a saída, o homem se despediu.

Aquele homem era Sebastián, ele estava naquele hotel fazendo sexo com a esposa de seu melhor amigo e também seu chefe, Dante.

Eles se conheceram quando ele tinha dezessete anos e Dante vinte.

Dante sempre esteve envolvido no mundo do contrabando, ele era o homem mais poderoso do país, ao perceber que Sebastián tinha um grande talento, decidiu acolhê-lo em sua organização e depois de alguns anos torná-lo seu braço direito. Juntos eles conquistaram territórios inimigos e sempre conviveram para comemorar suas conquistas.

Sebastián sempre foi um gigolô, ele amava mulheres sem se importar com nada, desta vez ele tinha ido longe demais, pois havia se envolvido com a mulher de seu chefe e melhor amigo, mesmo sabendo dos riscos, ele não se importou, a mulher lhe dava prazer e ele apenas aproveitava.

A razão pela qual ele não ficou surpreso quando Dante chegou ao hotel foi porque ele mesmo enviou uma mensagem anônima para que fossem descobertos. De alguma forma, Sebastián queria morrer e, de passagem, tirava um peso das costas do amigo ao se livrar de um fardo como sua esposa infiel, ele sempre dizia a si mesmo que se ela tinha sido capaz de insinuar-se para ele, poderia fazê-lo com qualquer um, ele não poderia deixar passar.

Dante, estando no quarto, apenas sacou uma faca e degolou a mulher que estava na sua frente, pediu a seus homens que cuidassem de tudo e foi embora.

Ele alcançou Sebastián e deu a ordem para sua morte.

"Façam rápido" — disse Dante, com algumas lágrimas no rosto.

"Calma amigo, podem levar o tempo que for preciso, eu mereço. O que eu não mereço é que você chore por um lixo como eu, você deve ser cruel com seus inimigos e agora eu me tornei um deles" — disse Sebastián, olhando fixamente para Dante.

"Você é capaz de me convencer a não te matar, por que não faz isso?" — gritou Dante, chorando.

"Porque eu quero morrer, já chega. Dante Peñalverd, você é o homem de ferro, você deve fazer pagar aqueles que o traem, você nunca deve mostrar vulnerabilidade a ninguém, apenas faça isso, por favor, meu amigo" — Sebastián estava falando, mas agora ele estava de joelhos implorando por sua morte.

Ao ver o rosto de Sebastián, Dante entendeu tudo. Ele pegou a arma de um de seus homens, atirou direto na cabeça de Sebastián e acabou com o que seu amigo queria.

"Espero que você descanse, meu amigo, obrigado por tudo o que vivemos" — disse Dante, caindo de joelhos no chão, depois de tirar a vida de seu melhor amigo, seu irmão, sua única família.

Assim terminou a vida de Sebastián, um contrabandista, o braço direito do homem mais temido do país. Aos trinta anos, ele decidiu procurar uma forma de morrer. Tudo começou no último trabalho que o homem realizou.

A ordem era acabar com um possível empecilho para Dante, segundo a investigação, o homem de quem ele deveria se livrar estaria sozinho em sua casa de campo, era o momento perfeito para acabar com ele, sem colocar em risco nenhum inocente, já que como única condição, Sebastián jamais feria crianças, mulheres e idosos.

O dia do trabalho havia chegado e justo quando ele estava lutando com o homem que ele deveria matar, a voz de uma menina foi ouvida. Acontece que, devido a um contratempo, a filha daquele homem estava sob seus cuidados. Ao perceber que uma garotinha estava lá, ele decidiu ir embora, mas o pai da menina sacou uma arma, Sebastián se defendeu e, tendo o homem na sua frente, atirou, mas o homem desviou da bala, jogando-se para o lado.

Quando os dois, tanto o homem quanto Sebastián, se recuperaram, lá estava aquela garotinha, caída no chão. A bala a havia atingido.

Daquele momento em diante, Sebastián não foi mais o mesmo, não conseguia dormir, culpava-se por ter tirado a vida de um inocente, tudo o que queria era desaparecer e a solução que encontrou foi morrer pelas mãos do homem que mais amava e respeitava, por isso o fez.

"Foi o melhor, Bas, você não poderia continuar vivendo se lembrasse do que aconteceu" — pensou Sebastián em seus últimos momentos.

Ele fechou os olhos e recebeu o impacto com felicidade e muita calma.

"Parece que você não conhece as regras, meu caro" — disse uma voz na cabeça de Sebastián.

"O que está acontecendo?, eu só quero morrer e ir para o inferno de uma vez" — na escuridão de sua mente, Sebastián falou.

"Eu sou seu carma, estou avisando que morrer não será tão fácil. Você nunca foi uma pessoa má, você perdeu sua família e se vingou como deveria ser, mas aquela garotinha, ela não deveria ter morrido assim. Para se redimir, tenho uma proposta para você, se você aceitar, poderá ter a opção de ir para um lugar melhor" — disse a voz, em meio à escuridão.

"Não importa o que seja, eu aceito. Eu nunca machuquei inocentes, é por isso que me arrependo. Se acabar com minha vida não foi suficiente, farei o que for preciso" — disse Sebastián.

"Você terá que viver a vida de outra pessoa, você estará em seu corpo e terá que manter esse corpo seguro, você cuidará desse corpo e viverá muitos anos, você terá que ser feliz e mudar muitas coisas. Como um ponto a seu favor, é que você terá suas memórias, agora vou te acordar" — disse a voz finalmente e deixou de ser ouvida.

Capítulo 2

O silêncio foi o que reinou agora. Não se ouvia absolutamente nada.

—«Por que sinto tanta dor?»— dizia Sebastián em sua mente, tentando abrir os olhos.

—Majestade, majestade acorde— uma voz soluçante se escutava, ao que parece era uma voz feminina.

—Ai, está tudo doendo…— Sebastián finalmente pôde falar e ao fazê-lo percebeu algo —«Minha voz parece com a de uma mulher, karma agora você soube jogar suas cartas. Ha, ha, ha, ha»— só podia pensar o homem.

Efetivamente, Sebastián estava ocupando agora, o corpo de uma mulher, mas não de qualquer mulher, senão que era nada mais nada menos que o da imperatriz Alana Sumier, a grande soberana do império Nala. Um lugar cheio de magia, espadas e sobretudo bestas e criaturas mágicas.

—Majestade, a senhora se encontra bem?. A verdade fizemos tudo o que pudemos com o que tínhamos, mas o imperador não deixou que trouxessem um mago curador para que a atendesse, lamento muito. Quase a perdemos— ainda soluçando, aquela mulher junto à cama, perguntava.

—Estou bem, o que foi que me aconteceu?— perguntou Alana, aturdida, pois a dor que sentia sim era considerável.

—Seu parto correu bem majestade, deu à luz a dois belos bebês, uma linda princesa e um lindo príncipe— com os olhos brilhando de felicidade, informou aquela mulher.

—«Já entendo como será minha redenção. Obrigado karma, farei muito bem pode ter certeza» E os príncipes onde estão?— com pouca força, perguntou Alana.

—Os levaram para limpá-los e para alimentá-los, não deve se preocupar, eles estão muito saudáveis majestade— tomando a mão da imperatriz, aquela moça informou.

—Perfeito, então vou descansar um pouco, quando os trouxerem de volta quero que me acordem, é uma ordem— disse Alana e fechou os olhos para descansar.

Na realidade, só fecharia os olhos para analisar mais a fundo sua situação.

—«Bem, sou uma imperatriz, pelo visto algo respeitada por alguns e odiada por seu marido. Tenho dois filhos recém-nascidos, isto é algo que dá a volta na situação por completo, jamais imaginei formar uma família de nenhum tipo e agora sou mãe de dois pequenos seres. Também posso perceber que este lugar é antigo, ao que parece é um império. Felizmente tenho vários pontos a meu favor, várias vezes em meu trabalho, me fantasiei de tantos personagens que é fácil para mim atuar, além disso meu único objetivo é cuidar destes pequenos, fazê-los felizes e conseguir que cresçam saudáveis e fortes. Eles são os herdeiros deste império e me encarregarei de que ninguém nem nada se interponha em seu caminho»— pensava tão meticulosamente Alana, quando de repente seus pensamentos foram interrompidos pelo choro de um bebê.

—Majestade, majestade— aquela mulher que cuidava da imperatriz, estava movendo esta para que despertasse, pois os bebês haviam regressado.

—Já estou acordada, o que houve?— parecendo sonolenta, Alana falou.

—Os príncipes voltaram, gostaria de carregá-los?— perguntou amável, a mulher.

—Sim, deixe-os aqui na cama comigo e nos deixe sozinhos— pediu a imperatriz e assim foi feito.

Colocaram os pequenos na cama ao lado de Alana e depois as mulheres que haviam levado os bebês saíram junto à mulher que cuidava da imperatriz.

—Vejam só, vejam só. Que coisinhas mais bonitas, prometo que cuidarei de vocês tanto ou mais do que cuidei de Dante minha única família nos últimos anos. Sabem pequenos, jamais imaginei ser pai e claramente muito menos mãe, mas por vocês tentarei ser a melhor— dizia Alana, tocando suavemente as pequenas bochechas dos bebês.

Na realidade Sebastián em sua vida passada jamais se interessou em formar uma família, mas se relacionou com pessoas que tinham bebês e talvez por essa razão agora sendo Alana, não seria complicado para ele levar a cabo o papel de mãe, levando em conta que o pai daqueles bebês, não parecia se importar com a existência deles.

Alana, carregou primeiro a pequena bebê, um lindo ser de cabelo ruivo e olhos prateados resplandecentes, a aconchegou por uns instantes e depois pegou o pequeno, este tinha o cabelo de cor negra como azeviche e uns olhos cor azul escuro, ambos os bebês refletiam luz e paz, algo que Sebastián, agora Alana, necessitava com muita urgência, já que seu coração e mente haviam se danificado pelo que lhe havia acontecido em sua anterior vida.

—Cometi muitos erros não vou negar, mas com vocês serei a melhor versão de mim, prometo a vocês— deixando um beijo na testa dos pequenos, Alana falou.

Os bebês só faziam pequenas caretas em seus rostos, claramente podia-se observar que estavam tranquilos ao lado de sua mãe.

—«Dona deste corpo, não sei realmente como você era, enfim você já não está e sou eu quem viverá sua vida de agora em diante. De antemão quero que saiba algo sobre mim, não me deixo levar por ninguém e muito menos permito insultos, então se você vivia em um papel de vítima ou de ingenuidade, lamento informar que não a reconhecerão de agora em diante, mas de algo deve estar segura, cuidarei dos meus filhos seja de quem for. Descanse em paz»— olhando para o teto, Alana falou.

Em seguida sentiu uma forte dor de cabeça e milhares de imagens chegaram à sua mente, como pôde, pôs os bebês sobre a cama, pois os tinha nos braços ainda. Apertou fortemente sua cabeça tocando suas têmporas.

—O que é tudo isso?— queixava-se, ainda apertando sua cabeça.

Então entendeu tudo. A verdadeira Alana havia se casado por ambição, mas depois do casamento percebeu que sua beleza não era suficiente para ter o imperador do seu lado e este preferia a companhia de suas duas concubinas, de fato o imperador havia afastado Alana do palácio principal para não ter que vê-la seguido, só pedia que se apresentasse uma vez ao mês para seus deveres conjugais e buscar descendência aceitável como ele sempre dizia, já que o filho de qualquer concubina, não poderia nascer sem antes a imperatriz ter dado à luz um herdeiro. Alana em seu confinamento se afastou de todas as pessoas que conhecia, não falava com ninguém e nem sequer buscava fazer a vida impossível às concubinas do imperador, posto que apesar de tudo o que fez para se casar com o imperador, ela realmente não era muito segura de si mesma e muito menos era tão inteligente. No final ficou grávida depois de passar seis meses casada com o imperador, assim o homem deixou de vê-la, não se interessou pela imperatriz grávida e muito menos quando esta daria à luz, assim Alana se deixou morrer.

Capítulo 3

—Vejo que cometeste erros assim como eu, agora que já não estás aqui, espero poder redimir-nos a ambos. Farei o que for preciso para criar estes bebés lindos, não deixarei que ninguém lhes faça mal—

Deixando de sentir dor, decretava o que aconteceria. Tomou de novo os bebés nos seus braços, que se sentiam felizes por estar nos braços da sua mãe, visto que permaneciam calmos e tranquilos. Depois de um tempo, adormeceram.

—Entrem— pediu em voz baixa

Sem fazer muito barulho, a criada principal entrou no quarto e pôs-se à ordem de Alana.

—Diga majestade, em que posso ajudá-la?— perguntou

—Número um, de agora em diante eu cuidarei dos meus filhos, não quero que mais ninguém os cuide, mude ou alimente. Número dois, preciso que me traga todos os livros de história que encontrar na biblioteca e também quero que seja você a responsável por me alimentar e pelos cuidados que eu possa precisar, não confio em mais ninguém. Também gostaria que o imperador não soubesse nada de mim ou dos meus filhos, a menos que ele pergunte ou queira conhecê-los—

Ao fazer aqueles pedidos, a rapariga de nome Sara apenas assentiu a tudo, por essa razão tudo o que dizia respeito aos bebés, foi levado para o quarto da imperatriz, também todos os livros encontrados foram-lhe entregues, claro que ninguém entendia o que Alana queria fazer com aquilo, mas ninguém contrariou as suas ordens.

Tinha passado um mês inteiro desde que Sebastián tinha reencarnado no corpo de Alana, tinha tomado conta dos bebés, descansou durante todo esse tempo e também aprendeu muito sobre o império. Agora sabia que existiam mais cinco impérios naquele continente e ela vivia no segundo mais importante, embora o mais poderoso fosse um governado por alguém que não demonstrava piedade para com os seus inimigos, algo que realmente lhe chamou a atenção, pois queria conhecer esse imperador, já que ele parecia-se consigo na sua antiga vida. Ela era filha do arquiduque Julián Vorgues, que se tinha encarregado de meter na cabeça do imperador o interesse por ela, tanto que este ficou praticamente obcecado por aquele homem, por essa razão não parou até que se tornou sua esposa. Também tinha muito dinheiro que não tinha tocado porque o seu pai não permitia, além disso o seu marido, o imperador nunca a visitou durante o tempo em que ela esteve a descansar.

O que tinha deixado Alana entusiasmada como uma criança com um brinquedo novo, era o facto de naquele lugar existir magia, que com alguns testes feitos percebeu que possuía magia de fogo e escuridão, também de forma surpreendente, uns dias depois de dar à luz, apareceu no seu ombro direito uma figura, parecida com uma tatuagem em forma de uma besta mitológica que só tinha visto em livros de história no seu mundo e naquele em que agora se encontrava, por sorte não era a única com aquelas figuras gravadas, pois também os seus filhos tinham uma nos seus ombros direitos, a menina tinha um em forma de dragão, era lindo e de cor vermelha como o seu cabelo e o menino tinha um em forma de cavalo com asas, ao que parece um Pégaso, de cor preta. Quando apareceram não doeu, mas Alana não permitiu que absolutamente ninguém visse aquilo nos corpos dos seus filhos.

—Majestade, talvez já seja altura de tentar sair um pouco e sentir o ar fresco do lugar— comentava Sara

—Eu compreendo e fá-lo-ei, no entanto Sara, preciso de lhe dizer algo importante— disse de forma intrigante

—Diga-me, sabe que estou aqui para o que precisar— respondeu gentilmente

—Eu tenho magia de fogo, digo-lhe isto porque de hoje em diante confiarei a segurança dos meus filhos a si, mas se lhes acontecer alguma coisa, a sua vida termina nesse preciso momento e eu mostro-lhe como morrerá—

Dizia com um sorriso assustador, e fez tremer a pobre rapariga, pelo medo de sentir o grande poder que a sua senhora emanava.

—Prometo que os protegerei com a minha vida, embora não compreenda como é que a senhora tem magia de fogo, se só no império do Norte possuem esse tipo de magia, aqui em Nala somos mais de magia de ar e as nossas bestas são os Pégasos— explicou confusa

—Devo ser uma exceção, além disso tem proibido de dizer algo do que lhe confiei— reiterou, com voz firme. —«O meu filho tem um Pégaso no ombro, eu tenho magia de fogo e escuridão, mas no império só se usa magia de ar, além disso a minha filha tem um dragão no ombro, bestas que representam o fogo, sei perfeitamente que algo não bate certo, vou chegar ao fundo disto, mas para isso preciso de sair deste lugar maldito»— pensava seriamente a mulher

—Prometo que lhe serei leal apenas a si majestade, mesmo que a minha vida dependa disso— exclamou Sara

—Bem, então vamos percorrer o pequeno Palácio para onde me trouxeram. Preferia não ver ninguém, mas isso é algo que não poderei evitar para sempre—

Ao decidir sair do seu quarto e do próprio palácio, arriscava-se a encontrar-se com o imperador ou com alguma das concubinas, tal como pensou, mal tinha percorrido alguns metros e alguém apareceu, uma mulher de cabelos cor-de-rosa, magra e muito bonita, pois se havia algo que a agora Alana sabia distinguir, eram mulheres bonitas.

—Mas vejam quem temos aqui, pensei que já não existisses, devias ter morrido juntamente com os teus bastardos, ninguém se importaria se desaparecessem— gritou arrogantemente a mulher que ia acompanhada de quatro criadas.

Alana não suportava que alguém lhe levantasse a voz, por essa razão com um murro, fez cair no chão aquela mulher, com o lábio partido e a sangrar.

—Maldita!, disto o seu querido marido vai saber. Prometo-te que não vais viver muito mais tempo— ameaçou a mulher e foi-se embora, a chorar

—Majestade, lamento, mas agora o imperador vai castigá-la sem que ninguém a possa defender, ela já tem o que queria— disse Sara preocupada

—Calma, a mãe dos pintainhos sou eu, para aquele homem que se diz imperador não lhe convém que a pessoa que lhe deu a sua descendência, lhe aconteça algo de mal por agora, já veremos mais tarde o que acontece—

Sorridente e sem qualquer preocupação, Alana continuou a caminhar

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