Louise Castro
Os olhos arregalados e a boca entreaberta, significava o espanto que meus pais tomaram ao me ver.
Porém eu não os julgo, a maioria das vezes é assim que as pessoas ficam.
A maioria do pessoal hoje em dia são assim, são todos uns bandos de arrogantes, que só se importam com eles mesmo e que julgam a aparência das pessoas sem olhar para o próprio rabo, como se eles fossem os perfeitos e a gente não passava de uma aberração.
Muitos já me julgaram sem antes saber a minha história ou o que eu passei, sempre preferiram julgar o livro pela capa, mas como eu sempre disse “talvez nas piores capas, existe os melhores conteúdos”
Talvez para eles, só por eu ter um sobrenome que carrega significados, ter dinheiro, fama e tudo que alguém pode desejar, eu não posso ter um passado? Ou como muitos preferem acreditar, “isso é a fase da rebeldia, ela apenas quer chamar atenção”.
Eu não espero mais a aceitação do mundo, porque uma vez me falaram uma frase que eu levo comigo até hoje.
“Se você for esperar o mundo te aceitar como é, você nunca vai viver de verdade. Então vai mete o loko nessa porra e seja feliz”
Porque tenta agradar pessoas que não merecem o seu melhor, você muda tudo o que você tem vontade de fazer, todos os seus sonhos com medo da opinião alheia.
“você tem que deixa de agradar os outros e agradar a si mesmo, não importa o que aconteça sempre terá alguém para te julgar ou criticar, mas caralho se você está feliz é isso que importa”.
Caminho em direção aos meus pais que ainda tinha a cara de espanto e que me olhavam de cima a baixo encarando as tatuagem que eu tinha em meus braços.
Quebrei a distância que tinha entre nós e os encarei, eu estava com saudades, passar anos longe da família em outro país estudando não era fácil, mas mesmo assim eu consegui.
Meus pais não falaram nada apenas me abraçaram e eu retribuí o carinho deles inalando aquele cheiro familiar que quando eu era pequena me trazia calma.
Papai estava diferente desde a última vez em que eu o vi, ainda era um homem alto e que mantém o físico perfeito, mas as rugas na testa já estavam começando a aparecer quando ele franzia a sobrancelha.
Mamãe continuava linda como sempre, o corpo de modelo e o sorriso encantador com o olhar cheio de brilho e ternura.
Júlia:Você não imagina a saudades que estávamos de você, minha menina — fala me abraçando novamente.
Louise:Eu também estava com saudades mamãe
Augusto:Mentira, se estivesse com saudades teria vindo antes
Louise:E larga os estudos, jogando pro ar tudo? — falo arqueando minha sobrancelha
Augusto:Você não vinha nem nas férias
Louise:Mas agora eu estou aqui papai — falo abraçando ele
Julia:Louise Castro — fala e eu já sentia que vinha alguma bronca — porque não atendeu nenhuma de nossas chamadas de vídeo?
Olho para ela e arregalo de leve os olhos pensando em uma desculpa convincente, mas nada veio à mente.
Louise:Vocês ligava quando eu estava completamente ocupada mamãe
Mamãe me olha com cara de que aquela desculpa não tinha servido de nada, mas o silêncio entre nós é quebrado pelo meu pai.
Augusto:Que tal ir para casa? Seu irmão está com saudades de você
Louise:A saudade dele é tão grande que ele nem me buscar veio — falo em tom debochado, ganhando uma repreensão da minha mãe.
Entramos no carro e logo estávamos pelas ruas do Rio de Janeiro, e logo entramos em Leblon, um dos bairros mais ricos que tem.
Assim que entramos no condomínio, pude reparar nas mansões que tinham, as casas eram todas luxuosas, uma mais linda que a outra, o desenho e o planejamento eram impecáveis, já que foram feitos pela empresa do papai.
Mas a casa que mais chamava atenção no condomínio, era com certeza onde meus pais moravam, onde eu cresci.
Assim que o carro entra pelo jardim da grande mansão, meu pai para o carro e descemos, fecho os olhos e respiro fundo abrindo de novo os olhos e olhando o lugar que aparentemente não tinha mudado nada desde a minha ida.
Logo vejo um senhor se aproximando e vejo que é o senhor João nosso motorista, que está conosco desde sempre.
João:Menina — fala me olhando de cima abaixo — como você está diferente, e linda como sempre — dá um sorriso simpático e vem me abraçar
Louise:Quanto tempo, senhor ranzinza — falo brincando, já que quando eu era criança ele vivia zangado com eu e meus amigos que coriamos em volta dos carros o deixando maluquinho.
João:Ainda não esqueceu o apelido sem graça — fala fazendo cara de bravo
Louise:Nunca — sorrio para ele
João:É bom ter você de volta, menina Louise
Louise:É bom está de volta. Eu acho — completo em pensamento
Júlia:Vamos — mamãe fala olhando para mim
Louise:Sim
Caminhamos nós três juntos até a entrada da mansão e papai abre a porta revelando a sala que ainda continuava a mesma, e lá estava meu irmão sentado mexendo no celular.
Assim que entramos na grande e luxuosa sala seu olhar sai do celular e para em mim arregalando os olhos, mas logo se forma um sorriso em seu rosto, e ele se levanta do sofá.
Noah:Caralho o que aconteceu com você?
Júlia:NOAH — repreende
Noah:Qual é? Você tá gata pra caramba, se você não fosse a minha irmã eu te pegava
Louise:Sai dessa pirralho, você não faz o meu tipo — falo dando um abraço no meu irmão que retribui
Noah:Você tá diferente
Louise:Às vezes uma mudança faz bem
Noah:Mamãe, porque ela pode fazer e quando eu pedi você não deixou?
Louise:Eu sou mulher feita e independente, e não morava mais com os nossos pais
Noah:Mas eu já tenho 18 anos e mamãe ainda não me deixou fazer uma aqui na barriga quero uma arranha.
Júlia:Só por cima do meu cadáver — minha mãe fala
O clima começa a fica tenso na sala, e meu pai chama a minha mãe para subir para o quarto, eles me da um beijo na testa e sobem
Noah:Acho que ela não gostou
Louise:Eu não ligo — falo dando de ombros — eu tô bem assim
Noah:Uau, o que aconteceu com a menina que sempre ligou para o que o povo falava?
Louise:Essa não sou mais eu
Noah:Você ta linda mana, não liga se eles darem uma surtada
Louise:Eu não vou — o silêncio começa a reinar na sala mas logo corto ele — Noah vou subir para organizar minhas coisas e descansar, depois a gente se fala.
Noah:Tá bom.
Subi as escadas e caminhei até a direção onde ficava meu antigo quarto, mas antes passo em frente ao quarto da mamãe e do papai e acabo escutando a conversa deles.
Júlia:Meu Deus Augusto, o que aconteceu com a nossa filha, nossa princesa?.
Augusto:Ela continua a mesma Júlia
Júlia:Você acha que aqueles negócios no braço dela é continua a mesma?
Augusto:Júlia hoje em dia é normal dos jovens fazer tatuagem
Júlia:Se ela fosse homem eu até entenderia Augusto, mas ela é uma mulher, imagina o que nossos sócios vão pensar quando olharem para nossa filha?
Augusto:Júlia, deixa de se preocupar com a opinião dos outros, se ela está feliz com a aparência dela é isso que importa
Eu não queria escutar a conversa mais deles, então resolvi seguir o caminho até o meu quarto e assim que eu abro a porta eu vejo que nada mudou, ele estava do jeitinho que eu tinha deixado quando fui para os EUA.
Eu sabia que a minha mãe não iria gosta das tatuagens que resolvi fazer, então eu já estava preparada para a reação dela, mas mesmo assim as palavras dela machucavam.
( Louise Castro )—20 Anos
( Augusto e Júlia ) Pais da Louise e Noah
Dylan Duarte
Escuta logo pela manhã meu melhor amigo fala da sua preciosa filha e da mudança que a garota fez do nada, não era algo que eu queria escutar naquela manhã.
Porém como eu era um ótimo amigo, e além do Augusto ser meu melhor amigo ele era como um irmão para mim, cá estava eu escutando ele fala como Louise a garota que destruiu a vida do meu melhor amigo tinha mudado drasticamente.
Destruiu? sim ela destruiu porque se não fosse por ela Augusto nunca teria se casado com a Júlia, e ter perdido uma boa parte da curtição que ele poderia ter vivido.
Eu e Júlia nunca nos demos bem, já que ela sempre fazia questão de acusar que eu levava o Augusto para o mal caminho, e depois que eu fodi a melhor amiga dela e acabei quebrando o coração da sua amiga ela passou a me odiar mas ainda.
Porém a gente tinha que se aturar graças a algo que nós tínhamos em comum, os dois gostávamos do Augusto, e eu não estava disposto a perder meu irmão para uma mimada que nunca ouvia um não.
Eu nunca gostei da Louise, sempre me mantive ao lado do Augusto sempre que ele precisou, mas eu não suportava aquela garota por ter tirado meu melhor amigo do meu lado.
As coisas depois que ele descobriu a gravidez da Júlia nunca mais foram as a mesma, Augusto tinha 20 anos e a garota 18, o que fez os pais deles surtarem ao saber da gravidez.
Augusto escutou muito da boca de muitos que eram para apoiar ele, que ele não daria conta, que eles tinham destruído suas carreiras, mas no final ele mostrou que ele era sim capaz
Augusto:Júlia vai me deixa louco
Dylan:Isso não é novidade para nós — falo encarando meu amigo que logo abriria um buraco no chão
Augusto:Dylan — me repreende
Dylan:Me desculpa, mas impossível aquela dali não deixa ninguém louco
Augusto:Sei que Júlia tem seus defeitos, mas ela é uma ótima esposa e uma ótima mãe, além de ser a mulher da minha vida — fala e vejo seus olhos brilharem de orgulho da mulher que tem
Dylan:Ela pode ser tudo isso aí, mas ainda é uma dramática do caralho e que ta fazendo uma tempestade em copo de água por causa de uma mudança simples — falo e encaro meu melhor amigo que se senta de frente para mim — cara quem não muda ao passar dos anos? A gente mesmo na idade da Louise éramos piores, uma hora vai chega a vez do Noah e ela não vai poder continuar com os chiliques dela
Augusto:Bem lembrado ao falar do Noah, ela está puta com você porque soube que você encoberto o Noah
Dylan:Quando ela não está puta comigo? — falo dando de ombros — Noah precisava sair para se divertir sem ela fica 24 horas no pé dele, e outra como padrinho eu só estou ajudando o meu afilhado
Augusto:Ela fez questão de novo de jogar na cara que era por isso que não queria você como padrinho dele
Dylan:Na real, Augusto? Eu quero é que ela se lasque
Augusto:Voltando ao assunto — fala se referindo a Louise — porque será que ela fez isso?
Dylan:O que a sua filha fez Dylan?
Augusto:Tatuagem
Dylan:Como?
Augusto:Os braços dela estão com várias tatuagem, Dylan
Dylan:Por Deus, a Júlia tá fazendo uma tempestade em copo de água por causa de tatuagens?
Augusto:Eu não ligo para as tatuagens Dylan, eu tenho, você tem várias. Mas o que mais me incomoda é não ver mas os brilhos nos olhos da minha filha, é como se uma escuridão absurda reinasse nela — fala com drama, o que foi impossível não revirar os olhos
Dylan:Você sabe que a Júlia tá com um puta preconceito com a garota né? — falo — ela vai julgar a filha por simples tatuagem, se a garota tá bem com isso, é isso que importa
Augusto:Eu concordo com você — fala respirando fundo e soltando o ar — mas você sabe como ela se importa com aparência, mas o que me importa não é isso, é saber que algo aconteceu mas que ela não vai falar.
Dylan:E se nada tiver acontecido e você tá criando paranoias na cabeça?
Augusto:Um pai conhece a filha que tem, e eu sei que algo não está certo
Ficamos em silêncio por um tempo, até que ele volta a falar
Augusto:Você vai dar estágio a ela?
Dylan:Por você sim — falo a verdade — Augusto sei que com certeza você vai falar “pegue leve com ela” mas você sabe como eu sou com estagiários e não é só porque é sua filha que vou tratar ela como uma princesa e coloca ela num pedestal
Augusto:Mas…
Dylan:Se for assim acho melhor você desistir
Augusto:Tá bom, você está certo
Dylan:Bom como vou ficar aqui para receber a sua princesinha — falo e reviro os olhos — você vai conduzir a reunião de hoje sozinho
Augusto:Eu sei, muito obrigado mesmo Dylan
Dylan:O que eu não faço pelo meu irmão
Augusto:E como está o noivado?
Dylan:Bem
Augusto:Só isso?
Dylan:Catherine é uma mulher linda, ambiciosa, gostosa pra caralho, fode bem, e faz um boquete bom. Não tem o que reclamar — sou sincero
Augusto:Cara Dylan, você vai casar com ela e o amor onde tá no meio disso tudo?
Dylan:Vamos ser realistas meu amigo, amor é algo que não acredito, e nós dois nos gostamos, isso basta
Augusto:Ainda não sei se esse casamento vai da certo
Dylan:Vai sim, não vem jogar praga para cima de mim não cara
Augusto:Bom não tá mais aqui quem falou. Vou indo, logo a reunião começa — Augusto se levanta e caminha até a porta tocando na maçaneta, mas antes que abra ele se vira para mim novamente
Dylan:Nem ouse pedir isso — rosno, fazendo ele balançar a cabeça e sair da minha sala.
Às vezes Augusto era mais dramático que tudo, principalmente quando se tratava da sua família, mas do mesmo jeito com todo o seu drama ele era uma ótima pessoa.
Eu não iria aceitar o estágio da Louise, mesmo que ela seja a pessoa que ocupará herdará todo o império meu e do Augusto, eu não estava disposto a dar estágio a ela.
Não poderia falar que a garota era ruim, ela era a melhor da turma, sempre estava em primeiro lugar e estudou na melhor escola que tinha fora do país.
Mas mesmo assim algo dentro de mim me dizia que eu estava cometendo um erro do caralho.
Louise Castro
A cada corredor por onde eu passava os olhares vinham em minha direção, uns com olhar de julgamento pelas tatuagem que eu não fiz questão de esconder e outros sabendo que eu era.
Caminho em direção ao elevador que leva à área de arquitetura onde eu começaria o meu estágio tendo como chefe o melhor amigo do meu pai Dylan Duarte.
Minha mãe nunca gostou do Dylan, já vi muitas vezes ela brigando com o meu pai, por causa da sua amizade e por defender o amigo.
Já que pelo que parece o único lado legal de Dylan quem conhece é o meu pai.
Dylan pelo que eu sempre escutei da boca dos outros é um homem frio, calculista, e dizem que ele é o terror de todos os estagiários, mas ele também é um dos melhores arquitetos que existe.
Apesar que eu sei que ele só me aceitou como sua estagiária graças ao meu pai, Dylan nunca gostou de mim e pelo que eu me lembro desde a última vez que eu vi ele, ele ainda não ia com a minha cara, se agora isso tivesse mudado? Eu não tinha a mínima ideia, mas algo que a gente tinha em comum eu não gostava dele também.
Cumprimento alguns rostos conhecidos que ficaram com a boca entreaberta ao me ver e entro no elevador apertando o botão que levava até o andar que eu queria, depois de alguns segundos a porta do elevador se abre, me deixando ver o andar que foi bem construído e organizado, e como o resto da empresa exalava poder.
Assim que termino de reparar no lugar meu olhar vai em direção a porta onde o grandioso Dylan Duarte estava parado me encarando de braços cruzados, eu não sabia o que se passava em sua cabeça já que sua reação não era decifrável.
Mas com certeza ele deveria pensar no mesmo que todos pensam.
Secretária:Pois não, senhorita? — fala a secretária fazendo eu desviar meu olhar do seu chefe e dá um sorriso para ela
Dylan:Senhorita Castro — sua voz sai grossa e rouca, e caralho que voz é essa
Volto minha atenção a ele e abro um sorriso mostrando meus dentes brancos e aliados
Louise:Senhor Duarte — falo o cumprimentando
A secretária não falava nada, ela apenas me encarava com certeza querendo saber quem eu era.
Dylan dá passagem para que eu possa entrar, mas não fala nada, e com passos confiantes eu entro na sua sala que era impregnada com o seu perfume emadeirado.
( Dylan Duarte )— 39 Anos
Dylan Duarte
Seus passos eram confiantes enquanto reparava ao seu redor, até que seu olhar veio em minha direção, eu não podia acreditar que ela tinha mudado tanto assim.
Louise não era mais aquela menina a qual eu vi desde a última vez, ela não é mais aquela adolescente de 15 anos que usava maria chiquinha e que vivia com a cara enfiada em um livro clichê de romance, coisa que jovens da sua idade gostam de ler.
Ela agora estava diferente, estava confiante e cada passo que ela dava ela demonstrava isso, além de ter confiança em seu olhar é como se ela soubesse cada ação que ela faria.
Eu não podia negar, Louise estava linda os cabelos castanhos lisos batiam na sua costa, o corpo era modelado e tinha curvas em partes adequadas que deixa em destaque no vestido que ela usava, que por sinal a cor vermelha do seu vestido caía muito bem com o tom da sua pele.
As tatuagem no seus braços não a deixava feia, mas sim atraente, talvez para algumas pessoas aquilo era um cúmulo já que o preconceito hoje em dia aumentava cada vez mais no mundo, como era para sua mãe, mas para mim não, pra mim aquelas tatuagem deveria ter algum significado.
Se isso me importava? Nenhum pouco eu não estava nem aí para essa garota.
Seus olhos que estavam me avaliando desviam de mim e para em minha secretária que fala com ela, com certeza sem saber que ela seria a herdeira de tudo isso um dia, Louise dá um sorriso simpático para Daniele mas volta seu olhar para mim assim que falo com ela.
Dylan:Senhorita Castro
Ela abre um sorriso para mim mostrando seus dentes brancos e todos alinhados
Louise:Senhor Duarte — sua voz sai em tom de deboche
Daniele não dizia nada apenas nos encarava, dou espaço para que ela pudesse passar e entrar em minha sala.
Ela entende que eu a mandei entrar e passa por mim, entrando na minha sala me fazendo prender a respiração para não ter que inalar o seu cheiro.
Ela olhava tudo atenta a cada detalhe da minha sala, até que ela pára e repara na segunda mesa que tinha nela, onde eu mandei preparar já que eu teria que observar como a garota se saía em seu estágio.
Dylan:Por favor, sente se — falo apontando para a cadeira de frente a minha
Louise não falava nada, ela caminha até a cadeira a arrastando e se sentando decentemente cruzando suas pernas a deixando exposta pelo decote que tinha no vestido.
Dylan:Bom Louise eu não estava afim de pegar estagiários esse mês — falo e dou uma pausa me sentando em meu lugar e encaro ela — mas imprevistos acontece
Louise:Devo agradecer por você ter aceitado me dar estágio? — pergunta arqueando as sobrancelhas
Dylan:Não fiz por você, e sim pelo seu pai
Louise:Acho que isso é meio óbvio — fala e morde o cantinho dos lábios
Dylan:Mesmo que tenha sido seu pai a me convencer em te estagiar, eu quero que você saiba que eu não irei pegar leve com você mesmo você sendo filha dele, todos os estagiários que passam por mim tem que dar o seu melhor, ou está fora — falo e analiso sua reação — não posso negar que você tem talento, e que foi uma das melhores alunas da sua sala, fora que você estudou em uma das melhores escola que tem fora do país.
Louise:Não quero que você me trate diferente dos outro, nem se o meu pai pedir
Dylan:E eu não vou, sei que você tem potencial e eu quero o seu melhor sempre Louise. Por isso começaremos seu estágio amanhã
Louise:Regras? — pergunta
Dylan:Eu chego às nove horas, mas quero você aqui às oito, não tenho frescura para roupa, com tanto que não use nada vulgar, não quero que mexa nas minhas coisas e que nem me atrapalhe enquanto eu estiver trabalhando, nada de perguntas pessoais, quero cem por cento de profissionalismo
Louise:Como se eu quisesse algo com você alguma coisa além do profissional — fala baixinho
Dylan:Falou alguma coisa, senhorita Castro?
Louise:Não
Dylan:Entendeu todas as ordens?
Louise:Sim, senhor
Dylan:Ótimo para começar eu quero que você faça o planejamento desse trabalho — falo colocando um projeto em cima da mesa e vejo o seu arregalar de olhos
Louise:Mas, essa arquitetura é muito importante
Dylan:Não confia no seu potencial, senhorita? — falo com deboche
Louise:Confio
Dylan:Ótimo, eu quero esse projeto para ser apresentado em questão de um mês
Louise:E se eu não conseguir?
Dylan:Isso significa que você não deve trabalhar com a gente, aqui somos todos profissionais acredite em você mesmo e no seu potencial ou se não caia fora — falo sério — e você tem sorte deu ter entregado um dia antes, já que era para mim ter te entregado esse trabalho amanhã.
Louise:Ah obrigada pela gentileza — fala com sarcasmo
Dylan:Sem deboche e sem sarcasmos senhorita Castro — rosno impaciente — agora você pode dar licença da minha sala — falo apontando para a porta
Ela não fala nada, recolhe a folha que eu tinha entregado a ela e sai me deixando sozinha com seu perfume que empesteou a minha sala.
Eu sempre passava desafios difíceis para meus estagiários, porque eu queria que eles fossem os melhores, que eles dessem tudo de si e mostrasse que eles eram realmente bons.
Trabalhos que eles achavam que eram impossíveis mas na real não era, eu e o Augusto passamos pelo mesmo, então eu sabia que eles davam conta disso
E isso não seria diferente de Louise Castro.
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