...Isso é um aviso. A história começa no "PRÓLOGO"....
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Querido leitor,
É com grande entusiasmo que compartilho a história de Aveline, a rainha do fogo, neste site. Antes de mergulhar nas páginas deste conto épico, gostaria de fazer alguns avisos importantes:
Esta história contém cenas de violência que podem ser perturbadoras para alguns leitores. Estas incluem descrições de batalhas, confrontos físicos e outras formas de violência.
Além disso, há momentos na narrativa que abordam temas sensíveis e que podem servir como gatilho para alguns leitores. Estes incluem traumas, perdas e outras situações emocionais intensas.
Também é importante destacar que esta história apresenta cenas que sugerem ou descrevem atos sexuais. Embora eu tenha procurado manter estas descrições dentro de limites adequados, reconheço que alguns leitores podem se sentir desconfortáveis com esse conteúdo.
Se você decidir seguir em frente, espero que encontre nesta jornada uma experiência envolvente e emocionante. Aveline é uma personagem única, e sua jornada está repleta de desafios, triunfos e descobertas que vão além das páginas deste livro.
Agradeço por se juntar a mim nesta aventura, e espero que aproveite cada momento desta história tanto quanto eu aproveitei ao escrevê-la.
Lembrando que a história está completa, mas para alimentar o algoritmo, será postada ao decorrer desse mês de março.
Haverá imagens nos capítulos, demonstrando as características dos personagens, para aqueles que são mais adeptos a esse tipo de leitura. Destacando que os personagens podem ser da maneira que sua imaginação fértil conceber, e qualquer representação é válida desde que faça sentido. Não necessariamente precisa se prender às imagens.
Ressalto que ser CRÍTICO é diferente de ser INCONVENIENTE. A história está em seu primeiro formato, e é revisada conforme é postada, mas pode haver erros não identificados. Caso encontre um, por favor, me avise.
Boa leitura.
Com os melhores cumprimentos,
AnjoMorgana
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...SINOPSE...
Quando sua família é brutalmente assassinada diante de seus olhos, a princesa Aveline é consumida pelo desejo de vingança. Determinada a caçar e destruir os responsáveis, ela mergulha em um mundo de intriga, perigo e guerra.
Nessa jornada de vingança e ódio, ela não imaginava que o mais belo dos sentimentos iria fluir. Ao seu lado, Tristan, um cavaleiro que fez um juramento de lealdade ao rei, promete mantê-la em segurança e ajudá-la a conquistar o que é seu.
Enquanto busca justiça para sua família, Aveline descobre que seus inimigos são mais numerosos e poderosos do que imaginava. Com o poder do fogo correndo em suas veias, ela se torna uma guerreira destemida, determinada não apenas a vingar sua família, mas também a reivindicar seu lugar de direito como rainha de Novaria.
No final de tudo isso, o cavaleiro Tristan se torna muito mais do que ela poderia imaginar, e sem perceber, o amor parecia ganhar mais espaço do que o ódio e a vingança. À medida que enfrentam desafios juntos, Aveline e Tristan descobrem que a conexão que compartilham vai além das batalhas e da sede de vingança.
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...MAPA...
...Data da primeira postagem: 12.03.2024...
Quando eu era pequena, uma noite mudou minha vida para sempre.
O silêncio do descanso foi dilacerado pelos gritos de guerra e pelo eco sinistro das espadas colidindo, enquanto eu me via encurralada pela adaga gélida de um traidor sem escrúpulos.
Ele mantinha aquele instrumento de morte pressionado contra minha pele, os olhos faiscando com um ódio selvagem, enquanto suas palavras cruéis ecoavam em minha mente como punhais afiados.
— Você é a chave para tudo, princesinha — ele rosnou, seus lábios curvados em um sorriso sádico. — Com você em nosso poder, nada poderá nos deter.
A adaga pressionada contra minha pele parecia cortar até minha alma, enquanto eu tremia de medo. Aos cinco anos de idade, eu mal compreendia o que estava acontecendo, mas o terror que me consumia era palpável. Cada palavra do traidor era como um golpe sujo, fazendo-me sentir pequena e impotente diante da ameaça iminente.
Então, como um espectro emergindo das sombras, um homem se aproximou, não tão velho como eu tinha imaginado, talvez com seus vinte anos. Sua espada reluzia à luz das chamas ao nosso redor, lançando um brilho esperançoso em meio à escuridão.
— Solte-a, traidor — ele ordenou com voz firme, sua postura imponente desafiando o caos que reinava naquele momento.
O traidor não recuou, sua confiança alimentada pelo poder que ele acreditava possuir sobre mim. — E se eu me recusar, seu tolo? — ele provocou, seus olhos faiscando com desafio.
— Não ouse fazê-la mal! — interveio meu salvador, sua voz ressoando com autoridade e coragem.
O homem rosnou de desdém, seus olhos faiscando com desafio. — Tarde demais, miniatura de cavaleiro. Ela já está em minhas mãos. Um passo em falso, e eu corto o pescoço dela! — sua voz era um sussurro ameaçador, carregado com a promessa de violência iminente.
Eu sentia o peso do destino pairando sobre mim quando, em um ato desesperado, coloquei minha mão sobre a dele, onde a adaga repousava como uma serpente venenosa prestes a dar o bote. E então, aconteceu.
Uma onda de calor avassaladora irrompeu de dentro de mim, uma energia primordial fluindo através de minhas veias e irradiando para fora de minha mão em um fogo fátuo. O traidor gritou em agonia, suas feições distorcidas pela dor enquanto sua pele era carbonizada.
Ele se lançou para longe de mim por instinto, o cheiro de carne queimada preenchendo o ar. Pude ver a queimadura em sua mão, uma marca ardente que testemunhava o poder que eu mal compreendia, enquanto ele agonizava de dor no chão
Atordoada pela magnitude do que acabara de acontecer, mal tive tempo para recuperar o fôlego antes que meu salvador aproveitasse a brecha.
Com um movimento rápido e preciso, ele empunhou sua espada e desferiu um golpe certeiro contra o traidor caído. O homem soltou um último suspiro de dor, sua vida escapando de seu corpo enquanto a lâmina cortava seu destino final.
Então, mesmo à beira da morte, o bandido proferiu suas últimas palavras com um tom de ameaça desafiadora.
— Este é apenas o começo. Todo o reino sucumbirá, uma hora ou outra. Novaria irá para as mãos da pessoa certa.
Meu salvador veio até mim, ele se abaixou ao meu lado, seus olhos preocupados buscando os meus. — Está tudo bem, Aveline? — ele perguntou, sua voz suave contrastando com a ferocidade da batalha.
Eu assenti, sentindo o medo ainda pulsando em minhas veias. Mas além do medo, eu me lembrei de algo mais.
— Sim — eu respondi timidamente, olhando para ele. Seu olhar fazia meu rosto enrubescer.
E em meio à escuridão e à destruição que nos cercavam, eu vi algo diferente. Vi a sua beleza, um raio de luz em meio à escuridão. Mesmo nova, soube que minha vida jamais seria a mesma.
...AVELINE...
Quatorze anos se passaram desde aquela noite fatídica, mas as sombras do passado ainda ecoavam em minha mente, cada vez mais presentes à medida que os anos avançavam. Agora, aos olhos do reino, eu era uma mulher adulta de dezenove anos, mas dentro de mim ainda havia uma parte daquela criança assustada que fora salva por aquele homem na noite escura.
Um dia de verão, decidimos, minhas irmãs e eu, desfrutar da serenidade do rio que serpenteava pelos terrenos do castelo.
Enquanto caminhávamos pelas margens, minha mente vagava em meio aos pensamentos tumultuados que me assombravam ultimamente. Meus poderes se manifestavam de forma cada vez mais aleatória, um fogo fátuo que eu lutava para controlar, com medo de ser descoberta.
De onde vinha tal poder? Por que, dentre todos meus irmãos, só eu tinha aquilo? Por que era tão aleatório, como uma explosão que não tinha nem hora nem lugar?
Eu só sentia meu interior se remexer, como se fosse uma tempestade prestes a desabar. Talvez fosse meu humor, ou algo do tipo. Mas, de qualquer forma, era sempre imprevisível.
Eu tinha que me esconder quando meu interior começava a borbulhar. A incerteza me consumia, minhas mãos tremiam e meu coração batia descompassado. Será que um dia eu conseguiria controlar esses poderes que se manifestavam dentro de mim, ou estaria destinada a viver com medo constante de revelar meu segredo mais obscuro?
Distraída pelo murmúrio das águas e pelo brilho do sol dançando sobre as pedras, me afastei das minhas irmãs e me aventurei por um caminho sinuoso que seguia o riacho. Mas quanto mais eu avançava, mais eu me via perdida em meus pensamentos.
Foi então que o vi. O homem que salvou minha vida naquela noite longínqua estava ali diante de mim, mas agora sua presença era ainda mais impactante, refletida na luz suave do sol que filtrava através das árvores. Ele tomava banho no rio, sua figura esculpida em perfeição pelos caprichos da natureza.
Tristan. O nome ecoou em minha mente como um sussurro familiar. Ele era um nobre cavaleiro do reino, um homem de honra e dever, mas também um homem casado, sua esposa aguardando um filho nos salões do castelo.
Apesar de tudo, não consegui desviar os olhos dele. Seu corpo atlético mergulhando nas águas cristalinas, sua presença exalando uma aura de força e coragem que me deixava sem fôlego. Meus sentimentos estavam em tumulto, uma mistura de admiração, desejo e culpa.
Sabia que não deveria estar ali, observando-o daquela maneira proibida, mas algo dentro de mim se recusava a partir, capturada pela beleza e mistério do cavaleiro que uma vez me salvou da escuridão. Era uma sensação avassaladora, uma tempestade de emoções que me arrastava para o desconhecido, onde o perigo e a tentação dançavam em um intricado balé ao longo das margens do rio.
Num murmúrio quase inaudível para mim mesma, deixei escapar um suspiro carregado de anseio e incerteza.
— O que estou fazendo aqui? — questionei em um sussurro, quase temerosa de admitir a verdade para mim mesma.
Mas para minha surpresa, o homem ouviu. Num movimento tão suave quanto o fluir da água, ele se virou, revelando-se nu à luz do sol. O som da água se agitando com seu movimento ecoou pelo ar, mas minha agilidade foi mais rápida; em um instante, me escondi nas sombras das árvores, meu coração batendo descompassado diante da proximidade repentina e inesperada.
Meus olhos se arregalaram de pânico quando o homem se virou abruptamente, sua voz ecoando pelas margens do rio em um grito de surpresa e confusão. "Quem está aí?", ele perguntou, sua voz ressoando com urgência.
Ao ouvir isso, mergulhei no caminho das árvores, meu coração martelando em meu peito enquanto eu me movia o mais silenciosamente possível.
O homem estava confuso, perguntando quem estava ali enquanto eu desaparecia entre as árvores, meu coração martelando em meu peito com uma mistura de medo e excitação. Eu sabia que não podia ficar ali por mais tempo; precisava encontrar minhas irmãs e me afastar daquele lugar antes que fosse tarde demais.
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