Anos atrás...
Existiam na Itália, famílias poderosas, quatro para ser exato. Cada uma delas tinham uma parte do território. Eram como uma bússola, sul, norte, leste e oeste.Viviam em guerra, muitas mortes ambos os lados. Até que um deles convenceu os outros a fazer uma aliança, pois, além de entrarem em um ódio sem fim, também afetavam os negócios. Assim criaram-se o "Quinto Poder".
O Quinto Poder seria como um conselho supremo. A cada seis meses, o conselho supremo se reuniam para tratar das alianças, negócios e etc... Só se reuniam fora desses seis meses quando o assunto era de extrema importância. Como por exemplo: um inimigo fugiu para o território de uma das famílias, as encomendas fosse entregue para o território errado ou quando um interferisse nos negócios do outro.
Por um momento viveram em "paz" vamos assim dizer. Por baixo dos panos, o chefe da segunda maior família da Itália Dom Francesco, tramava contra a família Cassano que era a primeira família.
Richard Cassano, mais conhecido como Dom Cassano, era implacável nos negócios, não deixava nada passar. Traição não era permitido na máfia, ainda mais na máfia Cassano. Regras eram leis e leis eram para ser seguidas.
Dom Cassano conheceu sua esposa Analice, para ele a mulher mais linda e especial que havia conhecido. Em menos de um ano casou-se com ela. Um ano depois, veio o seu primogênito Arthur. Com dois anos depois, veio as trigêmeas Aurora, Ana e Alice, as princesinhas da casa.
Mas, como nada dura para sempre...
Numa tarde, as trigêmeas estavam saindo de mais uma aula de balé, desde nova elas praticavam, pois gostavam das aulas. Nunca saiam sozinhas, sempre as três no banco de trás, o motorista e um segurança, um carro na frente e um atrás, todos com homens armados e preparados. E mesmo assim, não foi o suficiente. Num descuido dos seguranças, uma delas foi levada enquanto ia ao banheiro do estúdio de balé.
Dom Cassano ficou irado e descontrolado quando soube do acontecido. Olhando pelas câmeras do estabelecimento, não dava para ver o rosto dessa pessoa, as pessoas que estavam na aula de balé falaram que a sequestradora tinha se passado por professora substituta, as câmeras ao redor do estúdio de balé não dava para ver a pessoa com clareza e as da cidade pior ainda, não dava para seguir o carro pela placa, pois a placa era falsificada. Dom Cassano não tinha nada que poderia achar sua filha, sem pista, sem provas, sem rastro.
Analice: Bom! Essa foi a história. Vamos dormir?
Aurora: Haaaa não mãe. Eu quero saber o final.
Alice: É! O que aconteceu no final?
Analice: O final eu vou deixar para vocês decidirem nos seus sonhos. Mas só vão saber se dormirem.
As duas: Tá bom! Boa noite mamãe.
Analice: Boa noite meus amores. A mamãe ama vocês.
As duas: Também te amamos.
Analice dá um beijo em cada uma, apaga a luz e vai até o quarto do seu filho mais velho. Entra e dá um beijo de boa noite, apaga a luz do abajur da cama e fecha a porta. Chegando em seu quarto se prepara para dormir.
Richard: Deram trabalho para dormir?
Analice: Não. Até que foram rápido dessa vez.
Richard: Você contou aquela história de novo, não é?
Analice: Você me conhece tão bem. Nada passa por você.
Analice dá um sorrisinho triste.
Richard: Vamos encontrá-la querida. Pode lavar o tempo que for, mas vamos encontrá-la!
Analice sentiu confiança e um pouco de força para passar mais um dia longe de sua menininha que fora levada. Apagaram as luzes e foram dormir.
Menino: Ana cadê você?
Menino 2: Ainda não achou ela?
Menino: Às vezes me arrependo de brincar de esconde-esconde numa casa grande, ainda mais com a Ana que não se esconde num lugar fácil de achar!
Ana: Você que não sabe procurar! Ana livre! Ganhei!
Menino: Não valeu! Você se aproveitou do meu momento de distração!
Menino 2: Você que não sabe perder Charles.
Charles: Quero só ver quando for a sua vez.
Ana: Que é agora.
Nessa hora a porta se abre.
Beatrice: Onde está os meus bebês?!
Os três: Mamãe!
Gritam animados e correm para abraça-la.
Max: Que bom que abraçam a mãe com muito amor que até esquecem as pessoas ao redor.
Ana: Calma papai. Posso abraça todo o mundo, más será sempre os seus os meus preferidos.
Após abraçar o seu pai, Ana vai para perto da mãe e sussurra:
Ana: Você também mamãe.
E dá uma piscada.
Max: Bom... Depois de abraçar meus tesouros, quero ter uma conversa muito séria com vocês.
Ana: Já sei o que o senhor irá falar, sabemos que foi errado, aprenderemos com o nosso erro e tentaremos não comete-lo novamente.
Max: Irá "tentar" não cometer o erro de ameaçar um colega de quebrar os dentes dele com um soco?
Charles: Me desculpa pai, por ser o mais velho não impedi que isso acontecesse.
Beatrice: Queremos saber a versão de vocês, de como isso foi acontecer.
Charles: Estavam zoando o Tonny por começar a usar aparelho.
Ana: Então eu disse para eles que se continuassem a zoar o Tonny, iria dar um soco neles para quebrar os dentes e assim eles também iriam precisar usar aparelho.
Max: Há quanto tempo isso acontece? De ficarem zoando vocês?
Tonny: Há dois meses.
Ana: Desde que o último saco de pancadas deles foi transferido e pensaram que o Tonny era fraco e começaram a importunar ele.
Charles: No começo eu não sabia, só soube quando a Ana ameaçou os garotos.
Max: Amanhã iremos na escola conversar com a diretora. Também terei que castigar vocês, pois, mesmo se vocês tiverem essa reação para proteger o irmão de vocês, tinha outros meios de se reagir diante desta reação e se deixar essa passar, depois não terei controle.Por isso, estão uma semana sem aparelhos eletrônicos, se tiver trabalho de escola tem o computador do meu escritório. Agora sobem para o quarto de vocês e fiquem lá até a hora do jantar pensando de que outras ações poderiam ter tomado.
Os três: Sim papai.
Os três sobem, vai cada um para o seu quarto e descem para o jantar.
Max: E o que me dizem? Pensaram em suas ações?
Ana: Pensei e não faria nada diferente. Defendi o meu irmão e não me arrependo. Aposto que a diretora só ligou para o senhor e a mamãe e não para os pais daquele garoto.
Max fica impressionado com o modo da sua filha falar.
Max: Bom... Já que não tem mais nada a dizer, terminem o jantar de vocês e vão deitar. Amanhã iremos juntos a escola.
Terminam o jantar em silêncio e após o jantar vão dormir.
Havia uma família de quatro pessoas: um pai, mãe e dois filhos. Eles queriam mais um filho, uma menina para ser exato, más não podiam por que no parto do mais novo a mãe teve complicações e o médico disse-lhe que aquela criança iria ser a última que ela poderia colocar no mundo. Então, numa viagem de família a Europa, os pais viram uma menininha num beco de baixo de umas caixas de papelão. Ela estava chorando, baixinho, más que dava para ouvir o seu choro.
Então esse casal aproximou-se e perguntou a ela o que fazia sozinha naquele lugar. Más ela não soube dizer. O casal a levou para as autoridades, como ela não sabia dizer quase nada, não conseguiram fazer muita coisa. Iriam manda-la para o orfanato.
Max: Foi então que decidimos, que aquela menininha iria ser o mais novo membro da nossa família.
Beatrice: Aquela menininha era você Ana.
Ana que ouvia quieta e atenta desde do começo, levanta da cama em que estava sentada.
Ana: Eu sou adotada?!
Ana diz mais afirmando do que perguntando.
Max: Sim.
Ana: E, porque me falaram só agora?
Beatrice: Queríamos que já estivesse numa idade mais madura.
Ana: E como escolheram o meu nome?
Max: A correntinha que você nunca tira do seu braço. É a única coisa que estava com você quando te achamos.
Ana: Em qual país da Europa?
Beatrice: Itália.
Ana fica um tempo sem dizer nada. Os seus pais estavam até tensos pensando que iriam ser rejeitados ou então que Ana iria ficar chateada com eles por demorar contar está história. Já estavam levantando para sair do quarto quando ela os chama.
Ana: Não importa o que tenha acontecido. Vocês são os meus pais. Os únicos que eu conheço (ou lembro) e cuidaram de mim, me amaram, me deram uma casa. Falaram que estavam esperando eu ter uma idade madura, então vou ser madura para reconhecer o que fizeram por mim e eu amo vocês!
Os pais emocionados com as palavras da filha deixam uma lágrima escorrer e vão abraça-la.
Beatrice: Nós também te amamos.
Tonny: Com licença, más eu vi que aqui está tendo abraços quentinhos do Olaf e vim participar!
Charles: E eu só vou no embalo!
Diz os irmãos de Ana que estavam no lado de fora esperando os seus pais conversar com ela.
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ITÁLIA.
Aurora: Fala sério Alice! Eu vi esse vestido primeiro!
Alice: Más você nem gosta de azul!
Analice: Ei meninas! O que está acontecendo? Que gritaria é essa?
Aurora: Eu vi esse vestido primeiro e quero usar, más a Alice não quer deixar!
Richard: E o que esse vestido tem de tão especial?
Aurora: Eu gostei do modelo dele.
Alice: Más você nem gosta de azul.
Aurora: Aprendi a gostar.
Arthur: Do vestido ou do menino que vai estar na festa? Porque eu ouvi falar que ele gosta de azul.— fala ao ver a cara de indignação do seu pai.
Richard: Menino? Que menino! Aurora Geovana Cassano fale-me agora quem é este "ser" que está fazendo a minha princesinha mudar de gostos?—fala com indignação e raiva.
Analice: Para de drama. Sabíamos que um dia isso chegaria.
Richard: Más o meu bebê só tem 12 anos, ainda tá muito nova para gostar de alguém! Ainda mais esse "ser" que eu nem sei quem é!—diz emburrado.
Analice: Tá bom... Já deu por agora. Vamos logo terminar de se arrumar meninas por que já estamos atrasados!
Todas sobem para terminar de se arrumarem. Enquanto Richard vai até Arthur que estava sentado no sofá e fala com o rosto sério.
Richard: Quando chegarmos na festa, quero que me mostre quem é esse moleque! Me entendeu?!
Arthur: Sim, papai!
Richard: Ótimo.
Dá dois tapinhas nas costas do filho e sobe também.
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