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Ela E Eu

Capítulo 1

Melissa

Meu nome é Melissa tenho 18 anos moro com minha vózinha, adoro ler romances quando tenho tempo é claro.

Tenho uma amiga que é como uma irmã pra mim o nome dela é Nalu, ao contrário de mim Nalu é muito louca extrovertida, mas as vezes se mete em confusão eu estou sempre a aconselhando o que nem sempre resolve ou melhor nunca resolve.

Nós trabalhamos juntas em uma vendinha perto de casa.

—Vó já estou de saída tá beijos sua benção.

D. Ana —Não está nada, volta aqui você nem tomou café.

— Eu estou atrasada Vózinha eu como algo no trabalho.

Ela me olha desconfiada pois sabe que não vou comer, mas acho q ela resolveu fingir que acredita.

D.Ana —Ta bom pode ir Deus te abençoe fala pra Nalu que mandei um beijo.

—Tá Vó tchau, eu falo.

Chegando no serviço 5 minutos atrasada e a dona da venda já tá na porta me esperando com cara de quem comeu e não gostou.

D. Vera —Atrasada como sempre né Melissa?

Vou começar a descontar esses atrasados.

Entra e organiza as mercadorias que chegaram que está tudo fora do lugar.

Nalu —Oi Melzinha bom dia que cara é essa? já sei aquela mulher chata já tá no seu pé de novo né? Não liga pra ela, ela acaba com o dia de qualquer um.

 Bom dia Nalu ainda bem que uma de nós está animada. Ela me mandou organizar as mercadorias que chegaram.

Nalu —Vamos lá eu te ajudo e nós colocamos o papo em dia.

Nalu eu ficamos conversando e trabalhando e eu conto como dona Vera me tratou assim que cheguei. A dona Vera tem alguma coisa comigo porque sempre que vê a oportunidade ela me atormenta quem me contratou foi o marido dela o seu George que é o verdadeiro dono da venda, mas ele quase nunca está aqui então ela se aproveita da ausência dele pra tentar me demitir por qualquer motivo claro que chegar atrasada não tá certo, mas eu vivo saindo depois do horário e eu não vejo ela reclamando.

Ao contrário de mim Nalu é super respondona e não baixa a cabeça pra ninguém nem pra d Vera.

Nalu — Ela falou assim com você e porque não respondeu? Eu tinha mandado ela a merda isso sim. Quem ela pensa que é? Por isso ela nem fala comigo, ela sabe que eu não deixo quieto e ainda falo tudo pro seu George. Aquele homem parece que é cego pelo menos não deixa ela nos mandar embora a toa se não já estávamos na rua aquela mulher é uma cobra.

—Eu preciso do emprego Nalu a gente ganha pouco, mas ganha eu não posso decepcionar minha Vó eu ajudo muito ela.

 Nalu —Eu sei só me irrita a forma como ela te trata.

— Deixa pra lá agora vamos terminar isso logo antes que ela venha aqui me atazanar.

O dia passou rápido logo já estava quase na hora de irmos embora.

Nalu —Eu estou acabada

—Eu também parece que passei a noite em uma balada kkk

 Nalu —Até parece quem vê até pensa você não sai nem pra ir na esquina.

— Eu saio sim, sábado fui na sua casa.

Nalu —Ir na minha casa não é sair Mel estou falando de ir em uma balada de se divertir de verdade.

—Eu não gosto dessas coisas você sabe disso além do mais tenho que cuidar da minha vó.

Nalu —Mas acho que você devia sair às vezes.

Olha eu conheço uma baladinha top você vai amar vamos comigo?

—A não sei Nalu eu não gosto desses lugares.

Nalu —Olha pensa bem hoje ainda é segunda a balada é sábado até lá você decide.

 Eu concordei só pra ela mudar de assunto ela está cansada de saber que não gosto desse tipo de ambiente não me sinto bem, mas sempre que pode ela volta nesse assunto oh! mulher insistente.

Pra ser bem sincera eu nunca fui em uma balada tá aí uma coisa que nunca me interessou eu sou muito mais um cineminha, uma noite do pijama acho muito mais a minha cara.

Desde que perdi a mamãe eu prometi a mim mesma ter responsabilidade e focar nos meus sonhos quero muito ser estilista, vou fazer faculdade de designer de moda e vou honrar a memória da minha mãe em pensa que a minha mãe morreu porque saiu pra nós buscar na escola em um dia que estava caindo um dilúvio ela disse pra mim que eu não precisava ir à escola aquele dia, mas a “nerd” aqui insistiu em ir, não estava chovendo quando fomos, mas o tempo já estava fechado e a previsão era de muita chuva mais tarde.

Até hoje eu não me perdoo por minha atitude infantil que tirou de mim um dos meus bens mais preciosos, a vida me deu outro, minha vózinha, mas ninguém substitui minha mãe.

Por enquanto eu não tenho condição nenhuma de pagar a faculdade, mas sou brasileira e não desisto nunca, sei que um dia eu terei condições.

                  Melissa

Capítulo 2

Nalu

Olá meu nome é Nalu sou melhor amiga da Melissa, nos conhecemos desde criança sempre juntas. Desde que a sua mãe faleceu Melissa mudou ela tinha 12 anos quando aconteceu a sua mãe saiu pra buscar a gente na escola e nunca chegou, chovia muito naquele dia e o carro saiu da pista e capotou.

Melissa e eu nunca tocamos no assunto é muito doloroso eu sei que, no fundo a Mel sente se culpada pela morte da mãe, mas não foi culpa de ninguém simplesmente aconteceu. Depois disso ela nunca mais foi a mesma. Ela teve que morar com a Vó o que foi bom pra ela dona Ana é um amor e é muito boa pra ela. Melissa parece ter amadurecido rápido demais e passou a não se divertir como antes até se afastou um pouco. Hoje Melissa é o esteio da casa por isso aguenta aquela mulher horrorosa enchendo o seu saco, ela precisa ajudar a sua vó que já está de idade e não consegui mais trabalhar como antes.

A semana demorou, mas passou graças a Deus.

Sou tirada dos meus pensamentos pela dona Solange a minha mãe.

Solange —Vai trabalhar hoje não? Já são quase 8:10 hs.

— Mãe hoje e sábado eu vou é curtir a minha folga e ficar de boa.

Solange —Fica de boa nada já que hoje é sábado pega essa vassoura e da um jeito nessa casa pra mim que vou sair mais tarde.

—Mãe, não hoje eu vou passar o dia na Melissa nós combinamos de ir numa balada hoje.

Solange —Nem pensar se quiser sair a noite tudo bem, mas não vai fica enfiada na casa dos outro o dia inteiro parece até que não tem casa fica mais lá do que aqui.

—Mas mãe, eu não quero ficar em casa fazendo serviço o dia inteiro é minha folga, por falar em folga cadê aquele folgado do seu marido?

Solange —Não fala assim do seu pai.

Ele tá no bar daqui a pouco ele chega, ele disse que ia só comprar um cigarro e já estava voltando.

—Mãe só você que acredita nele a essa altura ele só sai daquele bar carregado, você conhece a peça e fica aí passando pano pra ele.

Solange —Filha seu pai está tentando, mas não é fácil parar de beber de uma hora pra outra temos que apoiar ele.

—Ainda mais tentando parar de beber no bar né desse jeito ele vai parar rapidinho.

— Olha mãe vou passar essa vassoura aqui faxinar essa casa enquanto aquele bêbado não chega e depois vou curtir porque hoje a minha noite promete e ninguém vai estragar o meu dia.

Demorei a semana toda tentando convencer a minha Melzinha a ir comigo na balada até parece que alguém vai me atrapalhar.

Coloquei aquele som e comecei minha faxina.

Toda a hora mandando mensagem pra Melissa pra ela ver que eu to animada assim ela não desisti.

Enquanto Melissa quer ser estilista eu quero ser médica é um sonho de criança, eu sou um ano mais velha que a Melissa então tenho 19 anos desde que terminei a escola eu tenho tentado passar no vestibular, mas sabe como é não tenho como pagar cursinho e muito menos uma faculdade particular sem condições, então sempre que posso imploro pra minha nerdsinha favorita pra estudar comigo assim eu me mantenho sempre em dia aumentando as chances de entrar em uma federal, mas voltando a minha realidade lá vem aquele bêbado inútil que eu chamo de pai.

Mario —Nalu você tá aí sua imprestável cadê o dinheiro que sua mãe deixou pra mim? Você pegou não é sua inútil de merda.

—Você já está bêbado de novo e que

dinheiro? O que eu dei pra mãe fazer a compra do mês lógico que eu peguei não vou deixar aqui pra você gastar no bar eu não trabalho o mês inteiro para sustentar a sua bebedeira quer beber? Bebe mas, de mim você não vai ter nem um centavo.

Mário —Eu vou voltar pro bar que eu ganho mais, lá eu não tenho encheção de saco.

—Pois vá. Mãeeee

Solange —Que foi menina?

—To chamando pra avisar que hoje eu vou dormir na casa da Melissa tá bom?

Solange —Ta não vai adiantar fala nada mesmo só toma cuidado.

— Tá bom, a já ia esquecendo seu marido voltou pro bar, deixa eu ir que daqui a pouco fica tarde conheço minha amiga ela vai enrolar o máximo pra não ter que ir então eu vou cedo que é pra gente não chegar lá no final.

Vocês viram o que eu tenho que aguentar.

Por isso hoje eu vou curtir e aproveitar.

Eu não vejo a hora de arrumar um emprego melhor e sumir daqui isso sim.

Terminei toda a faxina já era umas seis da tarde, resolvi e logo lá encher o saco da bonita pessoalmente.

Já cheguei na casa dela animada.

Nalu —Eae Vózinha cadê aquela maluca que você chama de neta?

D.Ana —Ta lá em cima no quarto dela vê se consegue convencer aquela menina a ir com você já falei pra ela ir se divertir eu tô velha não tô morta eu me viro aqui muito bem até vocês voltarem.

— Pode deixar Vó convenço ela.

— Melissa cheguei cadê você? Já tá pronta?

Eu não falei ao vez de estar pronta tá enrolando pra não ir, ela não tem jeito.

— Melissa pode parar de frescura bora curtir que eu tô solteira hoje eu pego um gato uhuuuuuu e vc vai tirar esse BV hoje se não eu mudo de nome.

Ficamos conversando coisas chatas sobre ela não querer ir mesmo, que tava com pressentimento ruim essas frescuras da Melissa, mas vc ligo? Nem eu praticamente arrastei a gata pro Uber e fiz ir comigo.

Chegando eu já fui logo bebendo um pouco pra ficar no grau pronta pra sacudir o esqueleto kkk.

Puxei a Melissa pra pista e me acabei de dançar, a Melissa tava só de corpo oh garota desanimada nunca vi pelo menos fez companhia porque dança que bom nada tava toda lá paradona, não bebeu, não curtiu, enfim ela só foi mesmo.

O lado bom de levar ela é que ela cuida de mim se eu der PT eu acho né kkk.

Estávamos lá na pista já tinha umas duas horas, do nada ela me falou que queria sentar eu falei que tudo bem.

Quando eu olho pro lado tinha um gato encarando a gente, mandei ela sentar e fiquei encarando o gato de volta até ele chegar em mim.

Hugo —Eae princesa qual é seu nome?

— Oi meu nome é Nalu e o seu?

Hugo —O meu é Hugo, o seu é apelido ou é seu nome mesmo?

— É meu nome mesmo sabe como é né invenção de mãe kkk

Hugo —Ta sozinha?

— Eu tô com uma amiga ela tá cansada foi sentar.

Hugo — Bora ali no cantinho trocar uma ideia?

— já é.

Chegando no tal cantinho você trocou ideia? Nem eu já cheguei beijando o cara era gato que mal tem?

Depois de um tempo eu lembrei de uma certa emburrada que eu deixei sentada em quanto eu estava só no amasso eu disse que tinha que ir embora e ele disse que ia nos levar achei foi bom economizar no Uber.

Quando cheguei perto da Melissa ela tava na maior cara de tédio, quase se borro de medo do Hugo, mas já fui logo falando que ele era de boa.

Apresentei os dois e ele saiu pra atender uma ligação demorou um pouco, mas logo voltou.

Ele nos deixou no portão da casa da Melissa claro que eu tirei uma casquinha antes dele ir embora trocamos telefone e ele foi embora me deixando nas nuvens.

Tudo bem que ele é mais velho, mas é gato, beija bem, que mal tem nisso, não vou casar com ele só quero curtir.

Eu entrei dei de cara com uma Melissa super preocupada me deu o maior sermão nem liguei eu fiquei foi viajando no beijo do cara até pegar no sono.

Nalu

Capítulo 3

 Diogo

O meu nome é Diogo Belmonte tenho 28 anos sou filho mais velho de uma família muito tradicional em São Paulo, tenho dois irmãos mais novos Thiago de 24 anos e Alana de 20 anos.

 Desde que o meu pai o grande Diego Belmonte faleceu há dez anos tornei-me o presidente da Pandora uma empresa multinacional ramo de joias, claro que quando me tornei presidente mal tínhamos a Pandora sede, portanto não éramos tão grandes, hoje temos uma rede gigantesca de joalherias e estamos a expandir.

 As pessoas me conhecem como um homem frio e arrogante as vezes até sem coração, não faço questão nenhuma de mudar isso. Ser o presidente da Pandora tem lado bom e lado ruim, o bom é ser rico e ter a mulher que eu quiser, o lado ruim é a responsabilidade que existe sobre minhas costas de cuidar de tudo e fazer com que nossa empresa prospere mais e mais. Minha mãe D. Angélica é uma perua que só quer saber de viajar desde que meu pai se foi, meus irmãos que eram muito novos um com 10 e o outro com 14 ficaram comigo são tudo pra mim mesmo que eu não demostre.

 O estresse do dia a dia faz com que as vezes eu seja grosseiro com as pessoas não por querer simplesmente acontece não consigo controlar as vezes me sinto esmagado pelo fardo que colocam sob meus ombros.

 Sou tirado dos meus pensamentos por uma batida na porta.

Maria —Com licença senhor posso entrar?

 — Entre.

 Maria — É que a reunião está para começar e o senhor pediu para avisa-lo.

— Ok senhorita Maria.

Você sabe se já está tudo pronto? Detesto

atrasos principalmente da nossa parte.

Maria — Acredito que está tudo perfeito senhor a Pâmela sabe o quanto o senhor é exigente.

— Ok assim espero, diga a senhorita Pâmela que quero que ela participe da reunião haverão pontos que precisarei que ela anote. Já pode se retirar.

 Eu sou muito exigente com minhas secretárias por que no passado já tive muitos problemas, como atrasos e erros que pra mim eram inadmissíveis.

A aproximadamente dois anos contratei a Pâmela, ela é muito eficiente, mas não estava dando conta, conversando com um amigo ele sugeriu que eu contratasse alguém para ajudá-la foi então que contratei a Maria que também é ótima e o melhor ambas são gostosas a Pâmela foi até fácil de levar pra cama é uma interesseira em compensação a Maria é dura na queda e até hoje ainda estou tentando uma hora ela vai ceder.

 Vou direto para sala de reunião observo que está tudo nos conformes já posso iniciar a reunião.

— Boa a Tarde a todos vamos dar início a reunião.

 Depois de 2 horas de reunião já estou na minha sala, muito satisfeito com o resultado fechamos um contrato muito importante para a Pandora eu não poderia estar mais feliz.

Sou incomodado com uma entrada inesperada.

Pâmela — Oi? pensei que talvez o senhor quisesse comemorar o que acha?

— Acho que você não deveria entrar na minha sala sem bater eu não te chamei ou você está ficando louca já cansei de dizer que aqui não é lugar pra isso aqui é lugar de trabalhar.

Pâmela — Mas nós poderíamos ir em outro lugar o senhor não vai se arrepender.

— Tá bom, Pâmela eu te encontro no flat daqui a 30 minutos ok? agora saía da minha sala.

 Vi o sorriso sedutor dela morrer quando percebeu que não iria comigo no meu carro, de jeito nenhum deixo uma mulher

qualquer entrar no meu carro a única que entra nele é a minha irmã nem a minha mãe entra que dirá essa mulherzinha.

 Cheguei no flat e logo ela chegou já mandei ela abaixar e fazer o que faz de melhor, Pâmela é chata e grudenta, mas dá o nome na mamada e é gostosa de mais.

 Eu tava animado comemorei muito gozei umas três vezes, já ela não fiz questão nenhuma de lhe dar prazer ela não queria que eu comemorasse então pronto acabei e já mandei vazar, mas essa mulher chata já começou a falação na minha cabeça até eu me irritar e ir embora.

Pâmela — Deita um pouco comigo. Deixa eu ti, beijar?

— Nós já conversamos sobre isso milhares de vezes Pâmela comigo você só vai ter isso a gente é só uma foda e tchau não tem carinho depois do sexo nem beijo, não sei onde você já pois essa boca, eu sei muito bem que por dinheiro você fica com qualquer um.

Pâmela — Eu ti amo Diogo.

— Você ama o dinheiro que eu te dou e você sabe muito bem que só estou com você porque você é fácil, assim não preciso sair e procurar o que você me oferece.

Pâmela — Nós já estamos juntos a dois anos Diogo e você nunca me deu um beijo a Verônica você beijava.

— Não existe nós já falei que isso é só foda e não fale da Verônica eu a beijava porque nós namorávamos, mas também é passado.

— Quer saber? se quiser ficar, fique quando sair deixe a chave com o porteiro.

Devem estar se perguntando quem é Verônica? Pois, bem ela é minha ex, a mulher que eu pensei que daria os tão sonhados netos da dona Angélica, ela é bonita ela é culta de boa família e ambiciosa muito ambiciosa, claro que eu não a amava, mas ela era suportável até ela me trair com um sócio que ela achava ser mais rico, quando eu descobri terminei o namoro, mas foi o relacionamento mais sério que já tive e o mais duradouro também três anos perdidos.

Chego em casa tomo um bom banho e vou dormir logo apago.

Diogo Belmonte

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