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A Feirante

Capítulo 01: Dia de feira

Ferry Plaza Farmers Market, San Francisco

A vida ficou bem difícil depois que me despedir das irmãs Clementina e Lucinda, saí do orfanato onde passei dezenove anos da minha vida; foi uma mudança bem drástica para mim, naquele dia eu tinha que me virar sozinha, as irmãs ficou um ano a mais comigo ali, já que o certo era sair aos dezoito, mais eu implorei tanto para elas me deixarem ficar, então elas esconderam-me lá por mais um ano isso até a bruxa da Cármen descobri que eu dormia no quarto da Irmã Clementina.

_ Menina quanto está o quilo da batata?

_ Quatro e oitenta minha senhora?

_ Vou querer três quilos!

_ Agora mesmo._ Falo pesando as batatas e embalo a entregando rapidamente.

_ Obrigado senhora!

_ De nada._ A cliente se vai.

_ Promoção na barraca da tia Jô! venha minha freguesia aqui na barraca da Jô encontra legumes fresquinhos e de boa qualidade!

_ Estamos na desvantagem hein Beth! linda desse jeito os fregueses vão tudo para sua barraca._ O Nick fala brincalhão.

_ Eu não tenho culpa de nascer linda, e nem de ser uma boa e talentosa feirante.

_ Se aceita se casar comigo, venderia os seus próprios legumes e não precisaria mais vender para dona Jô.

_ Eu sou muito nova para me casar Nick, acabei de completar os meus vinte anos.

_ Devia pensar, eu sou um homem bonito, másculo e cuidaria de você como uma princesa.

_ É, bonito você é; mais não o suficiente para me fazer cometer a loucura de casar-me tão nova.

_ Não me maltrata desse jeito sabe que o meu coração é seu.

_ Tô devolvendo o seu coração, não quero já tenho o meu que está funcionando muito bem.

_ Deixa eu ver._ Nick fala enquanto tenta por a mão no peito de Elisabeth, que pega rapidamente uma cenoura e bate na cabeça dele.

_ Aí Beth isso dói.

_ É para você larga de ser atrevido, na próxima eu vou enfiar ela no seu ... Você sabe onde._ Ela fala furiosa.

_ Eu estava brincando Beth.

_ Não gosto dessa brincadeira, vai para sua barraca!

_ É isso que me deixa louco, esse seu jeito mandona e selvagem.

_ Não me provoca Nick._ Falo marcando um murro para ele.

_ Para de importunar a menina Nick._ Dona Jô fala ao se aproximar da barraca.

_ Ah dona Jô ! eu amo a Beth e ela só me bate e despreza.

_ Quem manda ser um bobo!_ Dona Jô fala.

Nick é um bom rapaz vivi me chamando para sair, já se declarou para mim muitas vezes, mais eu não sinto nada por ele, a não ser um amor de amiga, a tia Jô é dona da barraca onde trabalho na feira, ela é prima da Clementina, quando a Cármen descobriu que a Clementina deixava-me morar no orfanato ela expulsou-me de lá, fiquei sem ter para onde ir, então a Clementina pediu a Jô para me alugar um quarto na casa dela; e em troca eu trabalharia na barraca da Jô aqui na feira.

_ Pode ir menina, eu guardo tudo aqui.

_ Nem pensar dona Jô, eu vou ajudá-la a guarda as coisas.

_ Vai ! Não vai querer se atrasar no seu primeiro dia na faculdade!

_ Tudo bem, tchau dona Jô._Falo dando um beijo no rosto dela.

_ E eu ? _ Nick pergunta.

_ Tá bom, feche os olhos. _ Falo e ele fecha os olhos então saio correndo e deixo ele esperando.

Um pouco mais afastada escuto ele gritar.

_ Você é muito malvada!

Mostro a língua para ele e vou correndo para o meu primeiro dia na faculdade, ganhei uma bolsa de estudos e vou fazer curso de Letras, quero ser uma grande escritora! As vezes fico sonhando com vários fãs apaixonados pelos meus romances.

Após tomar um banho procuro uma roupa que esteja descente para eu ir a faculdade, mais so tenho trapos e mais trapos.

_ A mamãe comprou um vestido muito lindo para o seu primeiro dia na faculdade._ A Heloisa fala aparecendo na porta do meu quarto com uma sacola na mão.

_ Ah não precisava .

_ Sim, toma é seu; você merece Beth!_ Pego a sacola e dou um abraço apertado na Helo que me trata como se fosse uma irmã.

Abro a sacola e tiro um lindo vestido, é branco com pequenas flores lilás, manga caída com um leve rodado. Visto o vestido e faço um penteado onde prendo um pouco do meu cabelo para trás e deixo a outra metade solta, faço uma leve maquiagem abusando apenas do batom que escolhi na cor vermelha, que dá um bom volume nos lábios.

_ Está linda Elisabeth!_ A Heloisa fala.

_ Ah obrigada Helo !

Após despedir-me da Heloisa corro para pegar o ônibus, e olhando o relógio vejo que estou há ums vinte minutos atrasada.

Estou tão ansiosa e sem acreditar que conseguir! hoje é o meu primeiro passo para realizar o meu sonho, saio do ônibus correndo para atravessar a rua, só vejo um farol bem forte quase me cegando e ouço uma buzina bem alta, o meu sangue parece fugir do corpo, não acredito que vou morrer antes mesmo de começar a realizar o meu sonho, aí droga! O carro freia e desvia milímetros de mim, a porta se abri e sai dele uma espécie de homem que eu nunca havia visto em toda a minha vida, eu não sei dizer se estou paralisada de medo ou se é por sua beleza, nem se unisse a beleza do Super-Homem com a do Capitão América daria para descrever o quanto esse homem é bonito!

Ele aproxima-se de mim, parece bem nervoso.

_ a sua mãe não lhe ensinou que tem que respeitar os sinais de trânsito? Se aquele sinal estiver vermelho você não atravessar!_ Ele fala de forma grosseira apontando para o sinal de pedestre que estava vermelho.

_ Olha aqui bonitão! Para começar eu não tenho mãe, e sua sorte é que estou muito atrasada para meu primeiro dia de aula! Então eu não vou ficar aqui para mostra-lhe do que eu sou capaz quando alguém se acha no direito de gritar comigo! E para terminar o meu momento de fala; eu quero que você vai à merda!_ Falo e saio.

_ a sua maluca!_ Ele grita então isso deixa-me tão furiosa que quando avisto um pedaço de paralelepípedo não penso duas vezes, pego e arremesso no carro dele o vidro quebra e a única ideia que me vem é correr para dentro da universidade

_ a sua doida vai pagar por isso! Eu vou achar você não adianta fugir!_ Ele grita e saio correndo sem olhar para trás.

Já na universidade começo a rir sozinha da minha travessura.

_ Do que está rindo? _ Pergunta um rapaz com cara de nerde.

_ Eu sou maluca!_ Falo.

_ Prazer maluquinha, eu sou o Gustavo e você qual o seu nome?

_ Elisabeth!_ Falo erguendo a mão e ele aperta.

Acho que já fiz um amigo.

Capítulo 02 : Preciso de uma Noiva

Heitor...

Eu não gosto nada dessa ideia! Não quero casar-me, mas também não posso deixar o Augusto na presidência da Coffe of Gold, ele vai falir essa empresa.

_ Não tem saída, o seu pai deixou claro no testamento dele, que o presidente da Coffe of Gold tinha que ser casado.

_ Ele fez isso de propósito, sempre ficou a dizer que eu tinha que casar e forma uma família, um "homem sem família não é um homem." era assim que ele falava.

_ Tem a Elisa, ela ama você filho, é de uma família poderosa como a nossa, imagina aí unir as nossas famílias, isso seria magnífico.

_ Eu arrependo-me de ter vindo embora, eu estava muito bem em Tóquio!

_ É o único filho homem do seu pai, a sua irmã além de ser mulher não tem juízo nenhum na cabeça, só arruma gentalha para se envolver.

_ Não fale assim mamãe, o namorado da Florença é uma boa pessoa, é um rapaz honesto e trabalhador.

_ Sério? É um bar men! Tem o Henrry que é um advogado famoso e de sucesso se arrastando por ela, e ela o que escolhe? um rapaz que não tem nada para dar a ela.

_ Que horror mãe, o que importa é que eles estão felizes!

_ Ela está feliz porque tem dinheiro e o amor, mais se tirar o dinheiro o amor vai embora.

_ Eu não vou ficar aqui escutando isso, não mesmo.

_ Só disse a verdade!

_ Vou marca um jantar e chamar a Elisa.

_ Eu não vou está aqui.

_ Vai sim, ela é a noiva perfeita, eles são os maiores produtores de cacau e nós de café.

_ Eu não vou casar !

_ Vai, pelo bem da nossa família!

_ Não tem saída Heitor, tem apenas mais quinze dias, e se você não anunciar o noivado o Augusto assumirá a presidência da empresa, e já sabe que ele vai nos levar a ruína.

_ Isso que não entendo, vim de Tóquio deixei a presidência de uma empresa grande, para poder reerguer Coffe of Gold, essa empresa está no topo porque eu a coloquei lá!

_ Seu pai sempre quis o melhor para você!

_ Nem sempre o que os pais quer, é o melhor para os seus filhos.

_ Eu não vou casar, não quero ter uma mulher ao meu lado, não quero amar, sabe muito bem o que aconteceu da última vez que amei alguém.

_ Não tava no seu controle meu filho, foi um erro e ela não soube lidar com a situação.

_ Eu errei mamãe, e esse erro levou-me a uma tragédia.

_ Não errou, você só a amava de mais e isso levou ela a fazer o que fez.

_ Eu a matei.

_ Não diz isso meu amor, você não a matou.

_ Eu vou para empresa!_ Falo não querendo mais lembrar do meu passado.

_ Vai meu querido.

Chego na empresa e o Augusto está em uma reunião no qual eu não fui avisado.

_ Senhor Heitor, eu sinto muito mais o seu tio disse que não precisava da sua presença.

_ Saia da porta !_ Falo frio.

_ Querido sobrinho!_ Ele fala debochado.

_ Olha aqui Augusto, vai aproveitando os seus últimos dias de reinado, vou casar essa semana.

_ Onde comprou a noiva ? Veio de Tóquio, é uma boneca robótica?_ Ele faz perguntas com sarcasmo.

_ Vai para o inferno! Você é uma escória, é um imprestável desgraçado, eu sempre soube que na primeira oportunidade você ia mostrar o seu mau-caratismo!

_ Querido sobrinho, não tenho culpa das condições do testamento do meu velho irmão, agora se me der licença eu vou continuar a minha reunião.

_ Vai aproveitando!

Vou para o meu escritório e começo a pensar no que fazer, não quero me casar com Elisa, eu preciso de outra noiva, alguém que aceite o casamento com contrato, sem sentimentos, alguém que aceite um relacionamento de fachada.

O telefone em minha mesa toca.

_ Fala Sicera.

_ O Senhor Rodolfo está aqui.

_ Mande-o entrar.

Não demora o Rodolfo bate na porta.

_ Pode entrar seu cachorro!

_ Elas adoram um cachorro._ Ele fala com aquela cara de canalha dele.

_ E aí irmão como tá as coisas ?_ ele pergunta.

_ Eu tô ferrado! Em um beco sem saída, vou ter que me casar.

_ Então vai pedir a mão da Elisa?

_ Não, já não basta ter que ser obrigado a casar! Eu vou casar mais eu vou escolher a minha noivinha.

_ Mais a Elisa é caidinha por você, seria mais fácil.

_ Por isso mesmo, quero uma mulher que não tenha sentimentos por mim, uma que aceite um casamento de fachada, um contrato de um ano.

_ É uma ideia maluca, mais é uma boa ideia.

_ Vou oferecer uma boa oferta em dinheiro.

_ Você já tem, a maluca que quebrou o vidro do seu carro, a doida de ontem, pode usar isso para ameaçá-la e assim fazer ela assinar o contrato de casamento.

_ Você é um gênio!

_ Isso mesmo, e assim daria uma boa lição nela, aquela louca, ela não é feia, é muito bonita, só é caipira o que vai torna isso muito divertido, já imaginou ela na mesa de café da manhã, a minha mãe ia ficar louca !

_ E se ela for rica? aquela universidade é muita cara.

_ Ela deve ser bolsista, vir quando ela desceu do ônibus, o sinal estava fechado e exatamente quando ela desceu o sinal abriu, a maluca já saiu do ônibus correndo sem nem olhar o sinal aberto.

_ Agora precisa achá-la.

_ Não vai ser difícil tenho os meus contatos, e vai ser muito mais fácil é só ir à universidade.

_ Vou fazer isso hoje!_ Falo.

Após despedir-me do Rodolfo ligo para o meu advogado e mando ele redigir o contrato de casamento, depois ligo para universidade e peço a um amigo que tenho lá para mim mandar os dados de todos os bolsistas, nao demora ele me manda por email, abro e fico a procurar não demora encontro.

Ela pode ser maluca, mais é muito inteligente, ganhou cem por cento da bolsa, tem notas altas, Elisabeth Soledade, vinte anos e cursa Letras, te peguei!

Arrumo as minhas coisas e vou direto para universidade, não posso perder tempo, fico ali no carro esperando ela aparecer, não demora ela sai do ônibus, dessa vez ela espera o sinal fechar, ela muito linda, um tesão de mulher, ela atravessar um rapaz vai ao encontro dela, a cumprimenta com dois beijinhos no rosto, moleque!

Pensando bem vou ter que falar com ela lá dentro, saio do carro e espero ela seguir, ela tem uma bela bunda, ela vai direto para biblioteca e o rapaz segue outro destino, a sigo até lá, fico a observar ela entrar ir até as prateleiras e pegar um livro, em seguida senta numa mesa. Ela está tão focada no livro que nem percebi a minha presença, paro de frente para ela.

_ Boa noite!_ Falo e ela ergue os olhos a cara dela é a melhor, parece que acabou de ver um fantasma.

Capítulo 03: Um beco sem saída

Elizabeth...

Sabe quando você se encontra num beco sem saída? É assim que me sinto agora, ser impulsiva é algo que me acompanha desde que me entendo por gente, as minhas emoções dominam-me, então se eu tenho raiva eu vou explodir e vou agir, essa sou eu e ser assim já me arrumou grandes problemas, mais não sei porque esse me parece bem maior, tipo um tsunami e um pequeno barco, a parte boa é que esse grande problema é bem bonito, tem um olhar penetrante que até parece saber a calcinha que estou vestida.

_ Ficou muda? Ou além de doida também não tem educação? _ Ele pergunta grosseiramente.

_ Não, não sou muda, mais doida e mal-educada? Quando necessário eu sou._ Falo recolhendo os meus materiais.

É um grosseirão e tudo que eu queria agora era aquele paralelepípedo, mais dessa vez para acertar a cabeça dele.

_ Onde pensa que vai?_ Ele fala segurando meu braço.

_ Acho melhor soltar-me!_ Falo puxando o meu braço de forma ríspida.

_ Quebrou o vidro do meu carro ontem!

Nessa hora me vejo-me obrigada a usar meu melhor truque, começo a chorar e fazer uma encenação digna de um Óscar.

_ Quer um pedido de desculpas? Então desculpe-me, perdoa-me eu não queria fazer aquilo, era meu primeiro dia de aula e estava atrasada depois de um longo dia de trabalho, eu estava com medo e preocupada._ Falo chorando, geralmente sempre funciona, é assim que me livro das minhas confusões.

E pela cara que ele faz; julgo está dando certo.

_ Por favor não chore, as pessoas estão olhando.

_ Eu não consigo parar, você assustou-me !

_ Pelo amor de Deus para de chorar!_ Ele pede preocupado, aí meu Deus como eu queria rir agora.

_ Eu preciso ir, estou muito atrasada para minha aula. _ Falo fungando.

_ Tudo bem, pode ir._ Ele fala então saio fazendo a minha melhor cara de coitada.

Assim que saio da biblioteca começo a rir sem parar, bobo caiu direitinho, no fundo até fiquei com pena dele, mais se não fizesse isso com certeza ele ia cobrar-me por quebrar o vidro do carro dele, e onde eu ia tirar o dinheiro para arrumar um vidro de um carro daquele? Então Deus perdoa essa pequena travessura minha, eu prometo comporta-me daqui para frente.

Vou para minha aula, e então deixo todos os meus problemas lá fora, presto bastante atenção e faço todas as anotações.

_ Encerramos por hoje turma!_ O professor fala finalizando a aula.

Após despedir-me dos meus colegas vou para o ponto de ônibus, do nada surge um carro e para bem na minha frente, os vidros escuro, o que me deixa com medo, será um assassino que pega jovensindefezas? a porta se abre e eu já estou para me mijar nas pernas. Não sei se me preocupo ou se me sinto aliviada quando vejo o bonitão chato de galocha sair do carro.

_ Aí é você!_ Falo.

_ Elizabeth Soledade!_ Ele fala o meu nome, como ele sabe o meu nome?

_ Sabe que é uma ótima atriz, está fazendo o curso errado, acredito que letras não é sua vocação!_ Ele fala parecendo bem irritado.

Será que ele saiu da biblioteca logo em seguida e me viu rindo dele?

_ Quase convenceu-me, juro que se eu não tivesse visto como ria depois que saiu da biblioteca, teria acreditado nas suas lágrimas de crocodilo!_ Ele fala.

_ Olha você não me deixou saída, sei que veio para cobrar conserto do carro, eu não tenho grana, eu moro de favor, e pelo carro que tem pode comprar vários daquele, então bonitão peço que me perdoe.

_ Um pedido de perdão não será o suficiente, e se quer que realmente que eu a perdoe, vai ter que me ajudar com algo, ou me ajuda ou vou presta queixa da senhorita na polícia, e com a influência que eu tenho ficará lá um bom tempo!

Quando ele fala isso sinto um nó se formar na garganta; agora de verdade não vou precisar fingir chorar, porque realmente tenho vontade de chorar, não posso terminar o fim da minha vida presa, e ainda por tão pouco!

_ E aí o que me diz ? vai me ajudar?

_ Faço tudo que pedir, na verdade quase tudo; so não posso roubar, matar e nem me prostituir, mais por favor não me denúncia para polícia!

_ Ótimo! Agora estamos nos entendendo.

_ Vem entra aí!_ Ele fala abrindo a porta do carro, fico meio receiosa se devo entrar.

_ Anda entra no carro! Não vou fazer-te mal.

_ Tudo bem._ Falo e entro no carro, só espero que ele não me mate!

Por via das dúvidas é melhor pedir perdão por todos os meus pecados e entregar a minha alma ao divino.

Ele dirige e eu fico em silêncio olhando pela janela do carro, as vezes sinto que ele olha-me, no fundo acredito que ele não, é alguém que tenha coragem de matar uma mulher.

_ Não precisa ter medo, não mordo e nem mato !_ Ele fala parecendo saber os meus pensamentos.

Apenas o olho e volto a olhar pela janela.

Chegamos à um bar, não é um bar cheio de bêbados inconvenientes como tem no meu bairro, é um lugar cheio de pessoas finas com uma música ambiente; o lugar é lindo e muito fino.

_ Boa noite senhor Heitor, sua área vip já está reservada._ Uma mulher fala. "Senhor Heitor "debocho na minha mente, esse cara deve se achar de mais, mais lindo desse jeito e rico não o julgo.

_ Boa noite!_ Ele fala pegando na minha mão e conduzindo-me para um segundo andar do bar, como se fosse uma espécie de sala, tem uma parede de vidro que dá para ver o andar de baixo.

Ele senta e gesticula com a mão para mim fazer o mesmo, então ele abre uma maleta tira ums papéis e põe sobre a mesa e empurra com o dedo para perto de mim.

_ Isso é um contrato de casamento._ Ele fala.

_ E ?_ pergunto não entendo nada.

_ Esse é o nosso contrato de casamento._ Ele fala e parece-me que eu não ouvir muito bem.

_ Como ?

_ Esses papéis é um contrato de casamento, você assina e eu esqueço que quebrou o vidro do meu carro!_ Esse cara só pode ser doido!

_ E depois a maluca sou eu ? Você é doido? Eu nem te conheço cara! Como eu vou assinar um contrato de casamento se eu não te conheço!

_ O negócio é o seguinte eu preciso de uma noiva para receber o meu lugar de direito na empresa do meu falecido pai, não quero e nunca esteve nos meus planos esse negócio de casamento, então preciso de alguém que aceite ser minha esposa por um ano, após um ano estará livre e com uma quantia de um milhão de dólares na sua conta bancária._ Essa gente rica é mais maluca do que eu pensava, tudo bem que um milhão de dólares mudaria a minha vida, mais não posso aceitar isso.

_ Eu não quero!

_ Tudo bem, então vamos para delegacia!

_ Seu filho da ...

_ Vamos leia e assine.

Aí droga ! Que confusão eu arrumei, como vou explicar para dona Jô essa situação?

_ É um milhão de dólares, e é só por um ano e nada mais, depois disso estará livre, só precisa fingir ser minha esposa, é isso ou mandarei prendê-la por quebrar o vidro do meu carro, posso dizer que você quebrou o vidro do carro para roubá-lo.

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