_ Você deveria ter o visto quando chegou, é tão esquisito que a professora só pediu para ele se apresentar e ele a ignorou como um panaca, coitada dela, ninguém merece mais um palhaço esquisito na sala! (As meninas diziam enquanto o encarava com canto de olhos).
_ Deve ser muito retardado pra fazer isso, e olha aquela roupa, quem usa um moletom esquisito daquele, em plena primavera? (A outra apontava, é ele colocou a touca e apertou fundo, queria morrer sufocado lá dentro do que ouvir mais murmuros).
Escondido dentro da sua roupa, ele sentia o manto nas suas mãos, ele estava escondido em seu bolso, o manto o fazia pensar no motivo dele não desistir de tudo e tentar fazer algo impensável, mas ultimamente o manto não parecia trazer-lhe mais sorte como antes, talvez ele estivesse magoado demais para sentir algo além de falsas motivos para continuar.
Em casa ele subiu as escadas em silêncio, os seus pais estavam no quarto conversando, não estavam se matando dessa vez, pareciam que estavam agindo como uma família de verdade. Uma hipocrisia, o menino pensava, toda a sua vida era uma hipocrisia, isso fazia sentir raiva, uma raiva inexplicável, era tão grande que ele não sabia expressá-la.
Aqueles rangidos do assoalho era um incômodo, os seus passos pareciam altos, não que se escondesse, mas aquele barulho o deixava desnorteado, era um quarto úmido, havia mofo na parede, isso lhe dava crises de espirros, era tão chato ficar em um lugar estranho, com gente estranha, ele pensava esfregando a mão no manto, sentia que não estava sozinho, Jessie se sentia sozinha? Como ela estava? Ele refletia esfregando o manto com um olhar profundo.
_ Eu estava esperando você chegar, nem vi você chegando! (Sua mãe dizia, e ele a entregou a mochila, era um costume horrível ela revirar as suas coisas).
_ Como foi na escola, você gostou dos seus colegas? (Ele a olhou e não disse nada, não havia nada a dizer, ela nem o ouvia, estava preocupada no que ele tinha nas suas coisas).
_ Como foi na escola...(Ela o encarou séria, e ele pegou a mochila, e a mostrou as matérias).
_ Só isso? Não fez amizades, não sabe o nome da professora, não aconteceu nada do seu interesse? (Ela o indagava, parecia se importar, mas era uma coisa tão estúpida, todo o tempo ele fazia isso, mudava de escola quando se adaptava e no fim ficava sozinho).
_ Não! (O menino a respondeu com aqueles olhos fundos).
_ Você também é tão esquisito, só anda estranho, as crianças sentiram medo de conversar com um esquisito, amanhã eu vou te arrumar e você vai ter um amigo, já que gosta de fingir ser quem não é, talvez arrumado ache alguém que te concerte! (Ele não acreditava nela, mas no fundo sua mãe se importava com o garoto apesar dela não demonstrar muito bem o que ela sentia em relação a ele, Amélia o olhava mais que seu pai).
Ele se sentiu forçado a ter algo impossível, todos da escola o encaravam feio, ele não devia ter fugido da professora com receio de tudo de ruim acontecer de novo, aquele valentão quando viu com roupa estranha riu e começou a perseguí-lo, era um inferno, o garoto ria e o empurrava o tempo todo, os seus braços magros e pálidos descoberto o fazia se sentir um idiota, a sua mãe disse que iria fazer amigos, mas ele sentia cada vez pior estando naquela escola, onde todos estavam irritados em vê-lo, nem a professora parecia se importar com a sua presença insignificante.
Aquele cabelo lambido, era tudo a culpa daquela roupa estranha, aqueles shorts ridículos que o, o seua parecer ter pernas mais finas e mais pálidas do que realmente eram, seu corpo era horrível, e ela o mandou vestir daquele jeito e ainda penteou seu cabelo, aquilo não era ele, seu cabelo, seu estilo, tudo estava errado e estranho, Amélia estava dizendo que ele estava bonito, a sua mãe o odiava com força, ele franziu no espelho murmurando aquilo, o garoto parecia fantasiado do que sua mar quisesse que ele fosse!
_ O palhaço da turma veio a caráter hoje! Ontem veio de morte, hoje de palhaço! (Gargalhando as meninas o encarava).
_ Garoto esquisito, deve ser um tédio ficar do lado dele! (A outra menina dizia).
_ Ou um pesadelo! (O garoto estava certo, era um pesadelo ser ele, os monstros murmuravam em seu ouvido o tempo todo, aquilo era um pesadelo).
Eram risos intermináveis, ninguém era tão ridículo quanto ele, isso o fez se afastar mais ainda das pessoas, era mais fingir não ouvir aqueles murmuros e se esconder em um buraco, a aula não ia durar para sempre, as coisas poderiam mudar, ele lembrava que Jessie o dizia aquilo sempre, "as vezes somos o que não queremos ser, mas um dia eu sei que essas coisas vão mudar!".
Jessie era infeliz quando disse aquilo, ela não gostava muito de si mesma, sempre mostrava o seu lado bonito para os outros, mas quando se encontravam, parecia que era aberto uma ponte onde mentiras eram deixadas de lado, e seus lado mais podres eram mostrado quando estavam juntos. Será que Jessie sentiu vontade de vomitar quando soube que eu fiz coisas horríveis pensando nela? O menino pensava a bater os dedos na mesa da sala olhando profundamente para o nada.
Jessie não vomitaria! Ela fez coisas horríveis pensando em mim, nós eramos podres, por isso eramos estranhamente diferentes dos demais, não deveríamos ter matado um bicho para ver se ele sentia desconforto ou não, eu senti nojo, mas Jessie me olhava tão leve, alegando que o animal estava sofrendo por ter sido pego no seu pior momento. Eu não conseguia dormir naquela noite, o bicho gemia demais em meus pensamentos, talvez seria melhor ter cortado sua cabeça antes de tentar reverter aquela situação caótica e banal. O menino refletia esfregando os dedos na janela fazendo barulho enquanto o apertava, incomodando sutilmente os colegas que sentavam do seu lado. O bicho deveria estar morto, mas ele sobreviveu à noite e agora estava perambulando sem rumo e objetivo pelas ruas da cidade, com os olhos vazios e imundos.
_... Poderia responder essa questão, já que parece interessado em ficar olhando para a janela e a disciplina não lhe interessa! (A professora gritou com ele, que a encarou severamente macabro).
Ele não a respondeu, mas se levantou pegando o pincel e foi até o quadro, a professora lhe encarava brava, e ele a respondeu a altura, encarou todos que o desprezava, e com suas unhas grandes, arranhou o quadro branco fazendo um barulho estridente, deixando os alunos mais agitados e violentos.
_ Indisciplinado, afrontoso, me ameaçou dizendo que iria cortar a minha garganta, se eu o perturbasse! Não foi a primeira brincadeira que ele aprontou, mas isso foi algo inaceitável o que ele disse! Gostamos muito dos senhores, mas seu filho passou dos limites, trazendo um estilete para escola e apontando para mim! Isso não é brincadeira, ele colocou em risco a segurança dos seus colegas! (A professora não gostava de brincar, papai brincava comigo assim o tempo todo, ele afirmava que se quisesse me picaria inteiro, até eu aprender a respondê-lo e ser mais amigável).
_ Você trouxe um estilete para escola? Você tem algum problema? O que eu disse sobre suas brincadeiras idiotas?! Daniel, está vendo no que esse idiota está se tornando, parece você em uma versão menor! Agora tenho dois imbecis dentro de casa...(O menino gritou com ela que era uma brincadeira, e não queria assustar ninguém)... mas eu vou te dar uma surra quando chegar em casa, aí você vai ver o que é brincadeira! (Amélia lhe deu tantos tapas dentro da diretoria, o seu pai o encarava fingindo de sonso, o menino foi suspenso, e só voltaria para escola se não apresentasse nenhum tipo de perigo para a escola, mesmo o menino indo a psicóloga fazer tratamento mensalmente).
Dentro do carro, Daniel murmurava revoltado, ele achou ridículo a posição da diretora, quando criança Daniel brincava com facas, o seu pai com os seus irmãos brincavam com uma espingarda, ele atirava em latas com seus irmãos, isso não era problema, mas hoje em dia tudo era problema, era ridículo a política boba de hoje em dia, Daniel murmurava.
_ E você é um idiota mesmo, se quer brincar com alguma coisa, brincasse com os seus amigos! Desde quando você tira uma faca e ameaça a professora, apesar da brincadeira ter sido boba! (Daniel dizia, na verdade o menino queria realmente fazer alguma besteira, o garoto que lhe perseguia o perturbava tanto, já haviam quase três meses que ele apanhava na escola, e a sua professora via e não fazia nada, no dia que o menino resolveu fazer algo, ele ainda era errado, isso deixou o garoto furioso).
_ A culpa é toda sua, desse menino ser assim! Se eu não estivesse engravidado, eu tenho certeza que não passaria por essa vergonha, você acabou com o meu corpo,...(Ela dizia ao garoto)... É por causa de você que hoje estou acabada, eu era linda, mas esse idiota comprou uma camisinha ruim, se eu soubesse disso naquele dia, com certeza eu tomaria a pílula ou tinha feito o aborto quando dava tempo, infelizmente só soube de você meses depois que ainda me envolvia com esse porco imundque a minhasoubesse que a minhaha vida iria ser assim, eu tenho certeza que fazia de tudo para mudá-la! (Amélia sentia desgosto, o praguejava como sempre, ela sempre repetia essa história, o menino sabia que foi um erro, ele era consciente daquela conversa, e por isso fazia o máximo possível para ser invisível perante eles, mas nem sempre dava certo, as vezes ele tinha crises, e ele nunca sabia quando elas vinham e nem se eram fracas ou fortes, como essa que ele teve dentro de sala).
Quando voltou para escola, o seu rosto estava sorridente, as crianças sentiram ódio dele, era um louco e agora sorria para fingir ser normal, isso os deixava irritados.
_ Então você resolveu assustar a minha irmã com um brinquedo! Sabe, eu gosto de irritar a minha irmã, mas eu odeio quando alguém a assusta sem ser eu! (Um soco no rosto, era aquele moleque de novo, eles eram basicamente da mesma idade, contudo o garoto havia repetido de série, pois trocava de escola direto).
Depois daquele soco, o menino se levantou e arrumou a sua blusa, havia amarrotado, se Jessie estivesse ali, ela iria lhe dar um riso tosco e depois começaria a gargalhar a provocar o valentão estúpido, o garoto fez o mesmo que Jessie ele o provocou com uma gargalhada, ele estava apanhando de graça, mas agora teria um motivo para ser atacado por aquele moleque idiota.
_ Eita João, ele está te provocando, eu não deixaria passar! (Um dos amigos daquele idiota gritava e isso o fez ficar impiedosamente revoltado acertando outro soco no garoto).
Havia apanhado de João novamente, mas não levantou um dedo para se defender, o garoto merecia apanhar, já havia um tempo que não sentia nada, e isso o deixava mais distante de tudo, o rapaz não sentia medo de João, ele pensava que João era o único corajoso dali, já que ele expressava o que sentia bem claramente, os outros diziam pelas suas costas a murmuros, isso era pior que levar um soco no olho.
No banheiro o rapaz lavava o rosto e se encarava no espelho, o olho estava inchado, seu nariz doía, mexendo no seu bolso ele tocou no manto, era a única coisa que lhe dava razão para não desistir. Onde estava Jessie? Será que havia conseguido mudar como ela desejava? Seu corpo a deixava estranhamente confusa, ela era magra, não tinha curvas como as outras, seus seios no entanto eram grandes demais para sua pequena estatura, não eram grandes como a das outras, mas por ser muito magra ela tinha seios grandes, Jessie os odiava, dizia que se pudesse cortaria tudo que lhe fazia mal, cortaria seus seios e seria feliz! O menino cortaria os seios de Jessie, os arrancaria com um sorriso no rosto e assim ele ficaria feliz!
O menino conseguia ouvi-la murmurando a ele, dizendo que odiava viver em um corpo estranho, ele também odiava seu corpo esquelético e pálido, mas Jessie sempre parecia mais triste e insatisfeita com seu corpo ela era horrível mesmo, talvez ele deveria ter dito aquilo mais cedo. Jessie ficou em silêncio o resto do tempo que estavam juntos se olhando no espelho, mas ele também não insistiu em dizer nada, ele queria que ela fosse embora, ele queria que ela ficasse muda para sempre, naquele dia ela ficou em silêncio, e seu silêncio foi quebrado com uma crise de ansiedade e vazio interno. Ele não compreendeu aquele sentimento, talvez ele tivesse que refletir um pouco para respondê-lo, mas não podi.
Ele sabia que seria a última vez que a veria, pois quando chegou em casa pegou a tesoura e aos pouco foi a cortando. Aqueles longos cabelos negros ficaram picotados com falhas, um corte malfeito em uma crise constante que lhe perseguia por dias, olhando as garrafas de bebidas de seu pai e aqueles pulsos magros, um corte fundo foi dado e uma sensação de euforia o satisfez depois de entrar em coma alcoólico e hemorragia. Má seu vazio voltou quando abriu os olhos e viu que Jessie estava viva em um hospital maldito.
_ Você está usando maquiagem? (Sua mãe colocava a mão em seu rosto e ele se afastava a negando, Amélia riu quando o viu maquiado por alguns segundos).
Os dedos da sua mãe ficaram marcados com o pó de arroz que ele usou para tampar o roxo, Amélia olhava os seus dedos e para o garoto que não a dizia nada, só a negava com a cabeça, depois o sorriso de Amélia junto do brilho em seu rosto sumiram, quando viu o roxo no olho do menino.
_ Mentiroso! Meteu em brigas de novo, está virando um marginal igual o seu pai! (Ela gritava o sacudindo, isso o deixava mal).
_ Marginal igual a mim? A sua família que é problemática, não confunda as coisas Amélia! (Daniel gritava com ela irritado).
_ Cala a sua boca! Isso tudo é culpa sua, tudo de ruim aqui, quem fez foi você! Estragou a minha vida e ainda me fez ter um presente inútil desses, essas aberração que é idêntico a você só que pior! (Ela dizia enraivada empurrando o garoto para Daniel).
_ Eu não tenho culpa se você não abortou! É culpa sua que sou amarrado a você, se tivesse arrancado, nenhum de nós estaríamos nesse inferno! (Ele mostrava o menino para ela, com um rosto inchado de raiva).
Ele se sentia com vontade de gritar ao ouvir aquelas coisas, mas era tão banal, qual seria o sentido de gritar naquele momento de culpas trocadas? O único problema que o motivo daquilo tudo foi seu nascimento, como o menino queria que o dia do seu nascimento nunca existisse, os seus pais não seriam tão infelizes e briguentos, ele não sentiria sozinho e vazio o tempo todo, qual era meu problema? Por que eu sou assim?
Foi uma briga enorme por causa de uma maquiagem em seu rosto, a sua mãe jogou prato em seu pai, e acabou o acertando em cheio, os cactos cortaram seus pés descalços. Catar aquilo foi a coisa mais calma que ele teve naquele dia, depois da história de seus pais, ambos subiram para o quarto, primeiro seu pai subiu a praguejando, depois Amélia subiu atrás tentando matá-lo, mas no fim iam pra cama e no outro dia tudo isso iria acontecer novamente.
_ Você gostaria de mim se eu fosse outra pessoa? (Outra pessoa? O que Jessie queria dizer? Ela era estranhamente a praga para o menino, por que disse aquilo com aquele olhar sedento? Era um tormento não poder tê-la a chacoalhado e jogá-la no chão, rolando em cima dela como o de costume a prendendo em seus braços a forçando a cair dentro de um buraco a prendendo para sempre, sem que ninguém soubesse de sua existência confusa e estranha.
Encolhido sentado em um canto, o seu estômago revirava, os monstros murmuraram a noite toda em seus ouvidos, perguntando o que ele estava fazendo, sua resposta era simples, estava tentando aguentar mais um pouco, até ver algo melhorar, ou só estava vivendo mais um dia estando morto por dentro.
_ Salut, tu es le garçon de la chambre 7, le bizarre, n'est-ce pas? Je pense que vous êtes intéressant et j'aimerais vous inviter à une fête que j'organise demain soir! (Aquele francês o chamava novamente, seu nome era Christopher, era pequeno e loiro, já Christopher sempre ficava o observando de longe, mal trocava uma palavra útil, mas desde a ultima vez que ele se cortou o frances comecou a perseguí-lo com frequência).
Se ele era o esquisito da sala 7, e se ele queria aprender a falar francês para tentar uma bolsa de intercâmbio, ou se ele queria almoçar junto de seus amigos estranhos, eram sempre perguntas estranhas que Christopher fazia, e seu rosto sempre parecia estar esperançoso, e aqueles óculos de míope e aquele cabelo lambido o fazia ser mais esquisito ainda, talvez porquê fosse uma criança com rosto de um nerd idiota.
_ Espere! Eu só vim perguntar, se você não quer ir a uma festa perto do Gagnow! Eu sei que você é bilíngue, eu já ouvi você falar francês no banheiro, você fala muito bem, e você é um excelente construtor de foguetes! (Quando o garoto saiu andando, tentando se afastar daquele francês, o mesmo o seguiu rapidamente arrumando seus óculos fundos, correndo feito um louco e bufando como se fosse infartar e pegou em seu braço desesperado, parecia assustado, era tão pequeno, seu rosto era tão inocente).
O garoto o encarou friamente, e Christopher pegando um pouco de ar, deu um suspiro profundo e amigavelmente ele começou a falar com um riso bobo no rosto.
_ Eu sou Christopher da turma 5, eu darei uma festa daqui a alguns meses para o maior evento de todos irei mostrar eu projeto de foguete pronto para todos, e o melhor, ele irá voar e quem sabe pode até passar da estratosfera! Você fez o protótipo de um foguete muito irado na feira de ciências, pena que te sabotaram, tenho certeza que foi o João, mas não diga isso a ele, ele também já me sabotou, mas eu ainda vou ser engenheiro aeronáutico e vou mostrar que meu foguete é otimo! Sei que você não é de falar muito, mas já ouvi você falando em francês no banheiro, você tem um jeito tão suave de falar, nem parecia ser daqui, parecia ser uma voz delicada, angelical, parecia ser uma voz de outro mundo.. (O francês dizia tão empolgado e sério, mas o garoto só queria que ele fosse embora, o menino falava besteiras, era uma criança boba, criar um foguete? Sera que ele não percebia que a vida iria despedaçar aquele foguete em mil pedaços assim como todas as outras coisas que ele ansiava ter?).
_ Será muito divertido você mostrando sua opinião sobre esse assunto, e cá entre nós, meu protótipo ainda não está pronto, eu gostaria de uma ajuda se você não se importasse! Eu achei seu trabalho incrível, alguns matérias que você utilizou eram tão leves e suaves, acho que foi isso que faltou para meu último foguete voar, ele estava muito pesado, e o material acabou derretendo quando ele tentou voar e acabou caindo... (Ele suspirou meio atordoado, seu rosto deprimiu por alguns segundos, mas rapidamente ele olhou o garoto e sorriu)... Qual o seu nome? (Christopher falava empolgado novamente).
O menino o encarou desconfiado, mas sussurou seu nome e fechou o rosto. Christopher ficou inchado o ouvindo falar, quase não se ouvia o voz do menino, para Chris era uma voz docilmente suave, um pouquinho tímida e chamativa, parecia voz de um ser de outro mundo.
Batendo os dedos na mesa, o garoto lia atentamente o convite que ofrances lhe entregara, se ele fosse na tal festa deveria gravar o local, o horário e o que deveria vestir, e se alguém dissesse coisas cruéis, como a última vez ele iria embora, mas se ninguém soubesse de nada sobre ele, ninguém poderia dizer sobre o seu corpo imperfeito.
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