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Roubando Um Caso

O Perfume

Fascinado por filmes de mistério, livros de suspense e investigação desde criança; David Kalleb criou em sua mente o sonho de se tornar um Detetive. Com trabalho árduo, e muito esforço, por todos os anos do colégio à faculdade, ele conseguiu terminar seus estudos, e se tornou o Detetive mais novo na cidade de Naga.

Os primeiros trabalhos que pegou, foram pequenos como encontrar cães perdidos, bolsas, entre outros objetos de estima pessoal. Todos os casos foram executados com noventa por cento de exito. Após esses outros foram aparecendo, e assim ele foi ficando conhecido na cidade.

David tinha um físico atlético, porém não esbanjava músculos em excesso. Seus cabelos negros, faziam destacar a cor dos olhos, castanho claro. Ele sempre era visto usando casacos sobretudo, mesmo no calor, era como o seu uniforme de trabalho.

Todas as Sextas Feiras ele frequentava o Bar; Grand Sea no centro da cidade. Assim que estacionou o seu carro preto, ele caminhou lentamente para dentro do estabelecimento. Ao passar pela porta, um perfume lhe chamou atenção.

David Kalleb: {Que cheiro é esse? Esse perfume é muito bom, e diferente.}

David continuou até se sentar no bar, mas o cheiro ainda não havia saido de suas narinas, o que acabou o levando ao desafio de tentar descobrir que perfume era aquele.

David Kalleb: {Tem um toque de violetas... Mas é forte em madeira, embora eu também tenha percebido um tom meio cítrico, Que perfume é esse?}

A Atendente do bar era uma mulher de cabelos longos e loiros. Donas de belos olhos azuis, ressaltados ao risco do delineador preto.

Ket Rivs: David? Se não vai beber pode ir embora!

David Kalleb: Como assim não vou beber Ket? Para que viria se não fosse para isso?

Ket Rivs: Para comentar os seus casos malucos? Eu não quero saber de outro lagarto raptado!

David Kalleb: Era uma iguana, querida. E muito rara. A Senhora que me contratou, tinha ela como membro da família, era a Iguana Sidona.

Ket Rivs: Fala sério, como tem gente maluca nesse mundo hein? E agora, em qual caso está trabalhando?

David Kalleb: Hoje eu não tenho nenhum caso.

Ket Rivs: Ah é sério? Não foi o que disse semana passada?

David Kalleb: Sim foi o que eu disse, mas essas coisas não são como vender bebidas. Não se trata de algo comum de acontecer.

Ket Rivs: Acho que tem alguém chateado. Vamos lá, Vai beber o de sempre?

David Kalleb: Sim, por gentileza.

Ket Rivs: Se não estava pensando em casos, o que estava pensando quando entrou? Sabe que você sempre murmurando baixinho, com uma expressão séria.

David Kalleb: Nem queira saber. Eu tenho coisas que quero investigar e descobrir a todo momento.

Ket Rivs: E o seu amigo, não vem hoje?

David Kalleb: Acho que ele está com a namorada. Eu me lembro que disse que ela viria de viagem nesse fim de semana.

Ket Rivs: Então não beba demais, se não ele não vai poder te levar para casa dessa vez!

David Kalleb: É verdade. Eu só vou beber uma e já vou para casa. E, você não pode falar assim se quiser vender bebidas! Tem que incentivar o seu publico!

Ket Rivs: Desde que ele continuem vivos para voltar no dia seguinte. Bem, fica a vontade aí, tenho mais pessoas para atender!

O clima daquele bar era bem animado, muitas pessoas conversando, bebendo e jogando como sempre, mas naquele dia, algumas coisas pareciam diferentes para David.

Enquanto saboreava a sua decima bebida, David percebeu em uma mesa no canto, um comportamento diferenciado. Enquanto dois homens mais velhos, bebiam e conversavam, um outro usando roupas bem largas e um casaco de capuz, chamou a atenção de David. Ele parecia mais jovem, e estava debruçado na mesa visivelmente incomodado.

David Kalleb: {Não me lembro de já ter visto esses rostos por aqui.}

Algum tempo depois, David foi ao banheiro. Após terminar de urinar, foi até a pia lavar as suas mãos, então se olhou no espelho e percebeu sua visão meio turva.

David Kalleb: Acho que exagerei um pouquinho... Hora de ir para casa.

Um passo para frente, e aquele perfume invadiu as narinas de David novamente. Em seguida, o homem de capuz entrou apressado.

David Kalleb: {Esse perfume...É dele?}

O jovem ficou parado de frente para David e ambos tentaram desviar para o mesmo lugar.

David Kalleb: Me desculpa, eu vou...

O jovem puxou David para dentro da cabine ao lado e fechou a porta. Ele subiu em cima do vaso sanitário e se apoiou em David, que ficou dominado pelo olhar apreensivo do garoto.

"Por favor não diga nada!"

Os dois ouviram os passos de duas pessoas entrando no banheiro. Até que um bateu na cabine onde estava.

David Kalleb: Está ocupado!

Os passos foram se afastando, até não serem mais ouvidos.

"Será que eu posso abusar mais um pouquinho?"

O jovem olhou para a janela alta acima da pia.

"Moço, será que me ajuda a alcançar?"

David Kalleb: Ah... Sim... Claro.

Com o apoio de David, o Jovem saiu pela janela do banheiro.

David Kalleb: {Será que eu estou enxergando bem? Os olhos dele pareciam... Lilás? Eu estou ficando maluco! Todos esses dias sem trabalho me deixam vendo coisas em todos os cantos. E essa é a verdade...}

De volta a pia, David juntou um pouco de água com as mãos e lavou seu rosto.

David Kalleb: Esse perfume... Então, esse Garoto tem esse perfume e... Os olhos dele eram diferentes mesmo? Ou sou eu? Ele estava fugindo? Será que arrumou briga com os colegas da mesa. O clima não parecia mesmo bom.

Ah! Tanto faz, eu só tenho que chegar em casa bem, então vou pedir um taxi, dirigir assim é suicídio.

Enquanto David tentava se recompor, seu celular tocou.

David Kalleb: Detetive David!? Pois não?

[Olá Detetive, eu peguei seu número com um amigo. Tenho um trabalho de grande urgência. Podemos nos ver amanhã cedo, oito horas, no café Central?]

Um sorriso se formou nos lábios de David, antes de responder com satisfação.

David Kalleb: Claro que sim. Amanhã estarei lá.

Um Caso Grande

Com dor de cabeça David fez um café bem forte, e bebeu as pressas enquanto se arrumava para sair. A porta de um dos quartos se abriu, e um homem de pijama azul claro, estampado com dinossauros, veio e pegou uma xícara de café.

David Kalleb: Raul? Você não tinha ido para casa da Paulina?

Ruan Pontes: O Raul sim.

David Kalleb: Droga! Vocês tem que parar com isso! Vou colocar crachás nos dois para saber qual é qual! E porque você veio dormir aqui Ruan?

Ruan Pontes: Porque o meu apartamento é digno de um médico do meu nível. Mas, por ter nascido um minuto na minha frente, o meu gêmeo sem cérebro, requisitou justamente o meu apartamento para ficar com a namorada.

David Kalleb: Você não precisa aceitar isso. Fala com ele.

Ruan Pontes: A moça estava cansada da viagem, eu fiquei com pena dela. Você vai aonde agora?

David Kalleb: Vou ver um trabalho. Já estou saindo. Ah! Será que eu posso te pedir um favor?

Ruan Pontes: Sim, estou de folga e não tenho nada para fazer.

David Kalleb: Busca o meu carro na frente do bar Grande Sea!

Ruan Pontes: Pode deixar!

David Kalleb, saiu a caminho do Café Central deixando Ruan com a missão de ir buscar o seu carro na boate. Ruan e Raul Ponte eram irmãos gêmeos amigos de David. Raul dividia o apartamento com ele, enquanto Ruan morava em outro apartamento pequeno, sozinho, bem perto do Hospital central.

III

No café Central, David olhou ao redor para ver se percebia alguém que o estaria a esperar. Sem sucesso ao ver o lugar cheio, ele se aproximou de um atendente.

David Kalleb: Por gentileza, teria alguém a minha espera?

Atendente: O Senhor é o Detetive David?

David Kalleb: Sim, exatamente.

Atendente: Por aqui, por gentileza.

O Atendente levou David até uma mesa onde uma mulher muito elegante estava sentada.

"É um prazer conhecer o Senhor, Eu me Chamo Eugenia Simons. Sou dona da Empresa Z"

Ao perceber a importância daquela mulher, David a tratou cordialmente.

...

David Kalleb: Em que posso ajudar Senhora Eugenia?

Eugenia Simons: Estou com um problema sério de família, e eu preciso de toda a sua descrição. É bem grave.

David Kalleb: Pode confiar em mim senhora.

Eugenia Simons: Eu percebi algumas coisas estranhas com o meu marido Sandro, e eu acho que ele tem uma amante. Isso não só é terrível para mim, como uma esposa dedicada a anos, mas como para a nossa família, e para nossa imagem também.

David Kalleb: A Senhora poderia compartilhar as informações que lhe deram a suspeita?

Eugenia Simons: Eu fiz questão de anotar tudo nessa pasta.

A mulher colocou uma pasta preta na mesa, mais próxima de David.

Eugenia Simons: Eu quero encontrar essa desgraçada que está destruindo a minha família. E eu não quero a polícia e nem os repórteres envolvidos nisso entende? Eu quero colocar as mãos nela, e de preferência, quando eles estiverem juntos. Quero saber como ela é, e quero que ele me fale o porquê disso.

David percebeu que a mulher à sua frente estava dominada pela raiva.

Eugenia Simons: O senhor sabe que a maioria dessas mulheres que se envolvem com homens importantes assim, querem dinheiro não é? É sempre por isso. Com um amante, elas têm diversão e dinheiro. Por isso eu te garanto que estou disposta a dar cada centavo para encontrar cara a cara com ela!

David Kalleb: Entendido Senhora, começarei a investigação hoje mesmo.

Eugenia Simons: Não poupe esforços! Tudo o que precisar, recorra a mim. Salve aquele numero, é o meu celular particular. Me mantenha informada do progresso, por gentileza.

David Kalleb: Sim Senhora!

III

Àquela manhã foi muito gratificante para o Detetive David Kalleb. Um caso relacionado uma família importante da cidade, tinha um peso muito maior. Então, assim que deixou o Café Central, ele voltou para seu apartamento para começar o seu trabalho.

Ruan Pontes estava jogando no celular sentado no sofá da sala. De vez em quando, ele dava uma olhada em David, que permanecia concentrado na pasta de informações da Senhora Eugenia Simons.

Ruan Pontes: Você não vai comer nada? Nem almoçou.

David Kalleb: É verdade. Quase me esqueci. Vou ver o que tem...

Ruan Pontes: Eu disse que fiz o almoço. É só esquentar. Não prestou atenção em nada mesmo hein.

David Kalleb: É que o trabalho que eu peguei é muito importante. Quero solucionar o quanto antes.

Ruan Pontes: Entendi

David Kalleb: Nossa, essa comida está com uma cara ótima! Obrigada por cozinhar... E quer saber, penso que vocês não precisam mais destrocar. Pode ficar aqui e deixa o Raul lá.

Ruan Pontes: Eu sei que sou mais agradável mesmo. Mas meu trabalho fica longe se eu ficar aqui. E depois, eu acho um descaso com você. O Raul pelo menos está pagando?

David Kalleb: Não. Depois do que ele perdeu no casino, ele não está bem das pernas.

Ruan Pontes: Eu vou falar bem sério com ele. Não se preocupe.

A porta se abriu, e Raul entrou. Ele tinha cabelos até o ombro, ao contrário do irmão, que era bem cortado. O físico magro e esbelto de ambos eram iguais. E as roupas de Raul eram mais surradas, e simples que as de Ruan.

Ruan Pontes: Quem é vivo sempre aparece.

Raul Pontes: Irmão, a Paulina vai embora só amanhã ok? Eu vim pegar uma outra camisa, e umas coisinhas.

Ruan seguiu Raul até o quarto.

Ruan Pontes: É sério que você não está pagando o David?

Raul Pontes: Eu.. Disse para ele que acerto mês que vem. Vou pagando um atrasado e um normal.

Ruan Pontes: Caramba! Você é um dentista! Como que não consegue trabalho, o que aconteceu?

Raul Pontes: Eu já disse, o consultório que eu tinha parceria fechou, agora eu tenho que achar outro lugar, mas estou apertado pagando as despesas que ficaram. É só isso! Para de encher o saco! Sempre pagando de certinho. Se o David não liga porque você enche?

Ruan Pontes: Porque eu não esqueço que quando a gente precisou ele estava lá! Agora somos adultos e profissionais, ao menos não devemos pesar nas costas dos outros!

Mais Algo a Investigar

ººº

As palavras do irmão incomodaram Raul.

Raul Pontes: Acho que você já acabou né? Deixa eu ir que a Paulina está me esperando.

Dando as costas para Ruan, Raul voltou a sala.

Raul Pontes: E aí David!?

David Kalleb: Olha, eu estava falando aqui para o Ruan que vou querer trocar os irmãos hein! Você nunca cozinha para mim!

Raul Pontes: Ah, não mesmo. Mas pode ficar com ele, já que ninguém quer mesmo!

Raul saiu da casa novamente, levando consigo as coisas que tinha buscado.

David Kalleb: {Porque será que eu senti uma certa ironia no ar?}

Ruan Pontes: David...

David Kalleb: O que foi? Vocês brigaram?

Ruan Pontes: Na... Não. Eu queria saber uma coisa... Quando você ganha um caso de investigação, qual a primeira coisa a se fazer?

David Kalleb: Você tem que levantar informações. Sem elas, não é possível traçar nenhuma trajetória. Podem ser qualquer tipo de informações, desde as mais ridículas, como as mais improváveis. Nesse ramo, acredite até se te falaram que viram extraterrestres. Tudo pode levar a algo.

Ruan Pontes: Entendi... Obrigada.

David Kalleb: O que quer saber?

Ruan Pontes: Acho que o Raul está mentindo em alguma coisa sabe? Desde que a sociedade do consultório dele se desfez. Ele sempre conta uma história, e outra. E depois acabou perdendo dinheiro no cassino, e eu nem sei porque ele inventou de jogar isso! Eu ainda não descobri quais são as más companhias dele também. Porque ninguém vai para esse mundo de engano sozinho.

David Kalleb: Que que eu investigue isso? Acho que consigo arrumar um tempinho.

Ruan Pontes: Ah não. Sua missão aí é mais importante e vai te dar dinheiro. Eu vou pegar essa para mim. Se eu não conseguir, peço ajuda aos universitários.

Ruan piscou para David, que sorriu de volta.

III

No terceiro dia, David começou a seguir Sandro Simons discretamente. E todas as informações que conseguia, começou a gravar, em sua própria narrativa.

David Kalleb: Sandro Simons saiu da empresa ao meio dia e foi almoçar com a filha. Segundo as informações passadas pela senhora Eugenia, hoje, Terça Feira seria o dia que ele costuma escapar. Ele acabou de sair novamente da empresa, o carro dos outros funcionários e da esposa já nem estão mais na frente.

David seguiu o carro de Sandro, até uma casinha simples em um bairro mais afastado do centro da cidade.

David Kalleb: Intrigante, o senhor Sandro dirige sem os seus seguranças ou motoristas tranquilamente em bairros afastados. Isso comprova que ele conhece muito bem esse lugar.

O homem estacionou em frente a uma casa, e parou para atender o celular.

David Kalleb: {Eu não acredito que vou conseguir essa informação assim tão rápido. Eu só preciso ter certeza e uma foto da pessoa que está com ele, para poder passar para a senhora Eugenia}

Após desligar o celular, Sandro Simons entrou na casa.

David se aproximou do outro lado da rua, e conseguiu olhar uma janela evidenciada.

David Kalleb: {Parece que daqui eu não vou conseguir mais nada, preciso chegar mais perto}

Com o celular em mãos ele foi se aproximando cada vez mais. Até conseguir focar na sala. Nesse momento, ele pode ouvir a voz de Sandro Simons.

Sandro: Você não jantou ainda? Sabe que eu não tenho muito tempo! Vem aqui! Depois você termina de jantar.

"Assim não! Eu estava esperando para comer com você primeiro, e depois a gente ficava!"

Sandro: Sem birrinhas hoje. O meu dia foi um saco! A minha filha está mexendo com drogas! Minha esposa me infernizando como sempre. Eu só quero esquecer esses problemas, não vem você também me irritar!

"Não sou sua familia, e nem quero ser. Você não me trataria bem mesmo que eu fosse. Era só gentileza, é ruim fazer uma refeição sozinho"

Ainda escutando, David tentou se mover para encontrar a imagem.

David Kalleb: {Essa voz... Porque eu acho que já ouvi essa voz}

Sandro: Só tira a roupa Ivy, e vem logo.

...

David Kalleb: Ivy!? {Esse é o nome da amante?}

"Ai! Me solta! Eu não quero ficar aqui. Vamos para o quarto então."

Sandro: Tá bom, vamos logo.

...

David Kalleb: { Agora eu tenho que achar essa janela do quarto. Que situação! Mas é só uma foto e meu trabalho será concluído.}

Assim que conseguiu encontrar a janela do quarto para onde o casal de amantes foi, David conseguiu focar neles.

Sandro se sentou na cama, enquanto a pessoa a sua frente, tirava o roupão verde que vestia. As costas claras, e a pele limpa, fizeram o roupão deslizar suavemente, até o deixar completamente nu.

Os olhos de David, seguirão a queda do roupão, e se focaram no corpo que se apresentará em sua frente. Os cabelos eram longos e loiros até o pescoço.

...

David Kalleb: {É um homem? O corpo dele é... Bem atraente mesmo. Mas não é uma amante, é um homem, e parece ser jovem}

Sandro: Para de enrolação vem logo!

"Preparar o clima antes é muito importante! Principalmente quando a gente está com uma pessoa desagradável, mal caráter e fedorenta como você."

Sandro: Espera aí! Porque está segurando essa faca!?

"Não é obvio? Eu cansei! Não quero mais ver você!"

David se assustou com o rumo da conversa dos amantes, e se abaixou saindo do campo de visão da janela.

David Kalleb:{ E agora!? O que foi isso? Será que o amante vai matar ele? Se for isso, eu não posso deixar, estou aqui e posso impedir um crime. E mesmo que a Senhora Eugenia tenha pedido descrição... É o mais correto a se fazer! Mas, espera aí, eles ficaram em silencio de novo!? Isso deve ser só uma brincadeirinha picante. Que dia terrível!}

David se levantou novamente, e voltou o foco de seu celular para a janela. Não tinha ninguém a frente.

David Kalleb: {E essa agora? Eles já estão grudados? Não estou ouvindo nada. Eles foram para o chão?}

David começou a mover a câmera do celular na tentativa de buscar alguma imagem de dentro do quarto. De repente, a janela se abriu com tudo.

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