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Do Término Ao Recomeço

- ATENÇÃO

> Oi, gente!

Antes de começar quero deixar claro alguns tópicos importantes: LEIAM COM ATENÇÃO E ATÉ O FINAL...

001: Esse livro se passará no Brasil, em São Paulo, mas muitos lugares serão fictício. Até mesmo o hospital.

002: Os protagonista já foram namorados, e eles terão que se reconquistarem.

002: Quero deixar claro também que, esse livro abordará temas sensíveis e que pode gerar gatilhos. Como por exemplo: Drogas, bebidas alcoólicas, palavras de baixo calão, sexo explícito, luto, mortes( não é dos protagonistas) Daddy Issues, assédio, e entre outros.

003: Esse livro é totalmente meu, tudo foi fruto da minha mente fértil. Qualquer semelhança com o mundo real é mera coincidência e não foi proporcional.

004: E por favor, lembre-se de curtir e deixar seus votos e cometários, porque é muito importante. Assim, a plataforma verá que vocês estão gostando e irá recomendar.

005: Os pontos de visão que a história será narrada vai ser do Thomas e da Rebeca apenas.

006: Sempre tento revisar os capítulos, mas é possível que tenha alguns erro ortográficos. Então, desde já, me desculpem!!!

...CAST:...

...REBECA MONTEIRO...

...THOMAS FRANÇA...

...VANESSA SAYURI...

...CAMILA QUEIROZ...

...FÁBIO OLIVEIRA...

...GABRIEL LOPES...

...LETÍCIA VENÂNCIO...

...RENATO FRANÇA...

...SANTIAGO GOMES...

...MATHEUS FONTANA...

...Gente vai ter outros personagens, mas eu só irei mostrar fotos desses. fiquem livres para imagina-los como quiserem....

...(TODAS AS IMAGENS FORAM RETIRADAS DA INTERNET )...

Capítulo 01

Rebeca.

Crescer numa cidade pequena e vencer na vida com imenso esforço é considerado mera sorte por mentes ingênuas. E é exatamente isso que ocorreu comigo.

Meu nome é Rebeca Monteiro, tenho 29 anos e nasci numa pacata cidade no interior de São Paulo. A cidade era indubitavelmente pequena e lá todos se conheciam, talvez não de fato, mas certamente já haviam se deparado em algum lugar.

Com pouco mais de 15 mil moradores, a localidade contava somente com três instituições de ensino, sendo duas públicas e uma privada. Havia igualmente um hospital e um posto de saúde, destacadamente pequeno e incapaz de atender a demanda dos cidadãos.

Deixei aquela cidade aos 17 anos, recém—formada no ensino médio. A única certeza que eu possuía era o desejo fervente de partir dali o quanto antes. Aquela cidade havia se tornado pequena demais para os meus sonhos.

Graduei—me em medicina e demonstrei a todos que uma jovem pobre do interior possuía um imenso potencial. Posso afirmar isso ao exibir meu diploma médico pendurado na parede do meu apartamento.

...

— Caramba, Beca. — Matt diz tirando mais uma mala do porta-malas. — Pra que tudo isso?

— Isso é só a metade, deixei o resto na Suiça.

Matheus Siqueira, é meu melhor amigo, conheci ele quando entrei na USP. Porém, ele preferiu fazer a residência no Brasil, mas nunca deixamos de nos falar.

— Não sei como você conseguiu morar naquele país por cinco anos. — ele revira os olhos. — A Suiça nem tem um idioma oficial.

— Claro que tem. É alemão.

— E o Romanche, francês e italiano? — ele pergunta e eu ri.

— Me ajuda logo levar essas coisas para dentro, Matt.

— Claro, morena.

Matt também é médico e, eu irei trabalhar no mesmo hospital que ele. O mais renomado e importante hospital privado do Brasil.

...

Depois de um tempo carregando as malas para o meu apartamento, nós finalmente podemos descansar. Eu me joguei no sofá e fechei meus olhos quando senti algo sendo jogado em cima de mim. Um barrinha de cereal.

— Você precisa comer, não quero você passando mal. Amanhã é seu primeiro dia no HRF

— Obrigada.

Eu tenho hipoglicemia, então, eu tenho que comer no mínimo dois doces durante o dia, para poder controlar minha glicose. Abro o pacotinho e levo a barra pra minha boca sentindo a explosão de açúcar.

— Preciso ir. Vou ficar de plantão hoje, nos vemos amanhã?

— Sim.

— Até amanhã.

— Até.

Ele beija minha testa e sai. Levanto do sofá e pego meu celular, tem um email de boas—vindas do hospital. Entro no banheiro e tomo um banho de banheira afim que a dor de cabeça passe.

Amanhã é um novo dia, e eu vou poder fazer o que eu realmente amo, que é, salvar vidas.

[...]

Olho em volto do enorme hospital, muito chique por sinal. Cada cantinho desse lugar é composto por um número absurdo de luxo.

Algumas enfermeiras e médicos andam de um lado pro outro com fichários. Um caos.

— Bom dia, você deve ser a doutora Receba, é isso?

— Bom dia, sim, sou eu.

— Seja bem—vinda. Eu me chamo Vanessa, sou uma obstetra, o senhor Robson pediu para recepciona—la.

A mulher cacheada usava um Scrubs azul e que era incrivelmente linda fala.

— Obrigada.

— Vamos lá, vou te apresentar todos os andares.

Ele era bem divertida, e até me apresentou algumas pessoas no caminho. Claro que nem todos tinham o mesmo humor que a Vanessa, alguns eram bem arrogantes.

— Qual sua especialidade?

— Ah, eu sou cirurgiã pediátrica.

— Aí meu Deus. Então esse é o seu andar.

O elevador se abre e nós entramos em um andar cheio de portas de vidros e tem alguns carrinhos com soros caso alguém passe mal.

—Pra lá é as salas de cirurgias. Ah, e tem outra coisa. O diretor do hospital é um nazista chato pra caralho.

— Pensei que o senhor Renato ainda era o diretor...

— Não, não. Ele está viajando com a esposa, e o diretor é um cara arrogante que ele deixou na diretoria. Não se intimida com ele, ele é o cão.

Ela me apresenta os demais andares e também para mais médicos. Conheci até uma asiática, um amor de pessoa e bem doidinha.

Capítulo 02

> Thomas

Quando eu era criança, costumava dizer aos meus pais que sonhava em ser médico para poder salvar vidas. Porém, eu nunca poderia imaginar que, ao me tornar médico, não só eu salvava pessoas, como também as perdíamos.

E acredito que a maior angústia de um médico é perceber que não foi capaz de salvar seus pacientes, pacientes nos quais as famílias depositaram confiança em nós. Saio de mais uma cirurgia sem dizer uma palavra a ninguém, geralmente não gosto de falar quando perco alguém na mesa de cirurgia.

Por isso, não aprecio tanto a realização de cirurgias e é ainda mais difícil ver alguém morrendo na sala de cirurgia com a esperança de melhorar quando sair dali. Lavo minhas mãos e jogo as roupas no lixo, me preparando para informar a família sobre a morte do paciente.

Meu nome é Thomas França, tenho 30 anos, sou médico generalista, mas minha verdadeira paixão é a pediatria. Quase me tornei pediatra, meu tio é presidente e proprietário do hospital. Não tenho privilégios apenas por ter esse sobrenome. No entanto, Santiago Gomes é o diretor do hospital, um homem arrogante e prepotente. Meu tio não ver a miséria que colocou no cargo.

— Onde está minha paciente favorita?

Digo quando entro no quarto de uma senhorinha que foi operada recentemente. Eu amava ser o médico de gente idoso e de criança, é satisfatório ouvir as histórias de cada um.

— Você também é meu médico preferido. – diz ela alegre. – E gato!

— Dona Heloísa. – chamo a atenção dela enquanto faço um ckechap rápido.

— Sorte da garota que ficar com você, eu com toda certeza se fosse mais nova...

— Meu Deus! Vejo que a senhora já está ótima.

— Já posso ir pra casa? – os olhos dela brilham.

— Ainda não. – ela bufa. – Mas não vai demorar muito, logo, logo a senhora estará em casa.

Peço para uma enfermeira ficar verificando ela e vou até a sala de descanso. Meu plantão acaba às seis, então até lá da pra tirar um cochilo.

[...]

— Thomas França Libolim Junior.

Acordo com uma Vanessa me olhando brava com seus olhos puxados. Levanto

— Fala, asiática. – falo com a voz embargada.

— Diz pro seu melhor amigo que ele precisa ficar em observação, por quê eu, definitivamente já cansei!

— Você me acordou porquê não está sabendo lidar com o próprio namorado? AFF.

— Ele não é meu namorado.

— Tá. Seu peguete.

Olho para o relógio na parede. 19:41 da noite, meu plantão acabou há uma hora e meia. Se a Vanessa não tivesse me acordado eu poderia ter dormido aqui pelo resto da noite toda.

Começo tirando meu Scrubs e colocando uma roupa normal. Fábio, meu melhor amigo, estava de ressaca e precisou tomar soro para ver se melhorava. Se Santiago pegasse ele cuidando dos pacientes completamente bêbado ele era um homem morto.

Antes de ir pra casa, passei na emergência e conversei com Fábio. Depois fui para minha casa.

Tenho que está amanhã bem cedo no hospital novamente, essa é a minha rotina quase todos os dias. Vez ou outra saio com Fábio e outros amigos para beber e quem sabe pegar alguma mulher.

Não sou do tipo relacionamentos, o último eu tinha 24 anos.Depois foi apenas casos para saciar meus desejos, mas sempre deixando bem claro para não machucar ninguém.

Não me daria bem em um relacionamento, as mulheres exigem muito e infelizmente eu não posso dar isso a elas. Por isso, tudo que tenho a oferecer é uma noite e tchau, tchau.

A única que conseguiu mais do que uma noite está morando em algum lugar da Suiça... Ela foi a única que eu amei de verdade. A única que eu me dei bem...

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