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REFÉM DA LUA II

1 - Vingador

Fazia quase dois anos, mas Ronni O'Maile ainda não havia retornado à ilha de Marcus Petrus na Cornualha. Não o culpava pela sua desventura, muito menos a doce Linda Lopes.

Ao pensar nela, um sorriso veio aos seus lábios, o seu rosto ficou um pouco mais "humano".

Ele era um escocês seus 1,85 de altura, cabelos compridos, quase selvagem pela falta de corte. Era puro músculos, afinal era de se esperar de um ex fuzileiro das forças especiais que tivesse o seu corpo em forma.

No passado sempre foi um homem de sorriso fácil e amigável, mas nos últimos dois anos, ele tornou-se uma pessoa diferente. Andava sempre sozinho e o sorriso cativante tornara-se cínico e frio.

Não tinha residência fixa. Ficava pouco tempo em um endereço e logo mudava de cidade ou mesmo país. Apenas cumpria o juramento que fez naquela noite olhando a lua cheia: eliminar tantos lobos quanto pudesse. Era uma guerra particular que se impôs quando não teve a oportunidade de acabar com o lobo imundo, Luiz Callado.

Jogou a bituca do cigarro no chão e a esmagou com a ponta dos sapatos. Era um vício adquirido nesses dois últimos anos. Se Linda o visse agora, certamente puxaria as suas orelhas.

Pensava muito nela nas últimas semanas, talvez fosse saudades do seu tempo, onde ainda tinha um pouco de humanidade...

Caminhou pela calçada com as mãos nos bolsos, alheio a escuridão e aos perigos do início madrugada que uma pessoa normal poderia encontrar. Ele não era uma pessoa normal, ele era um sem alma, um lobisomem.

Esse pensamento o fez sorrir de lado. Lembrou-se de um lobo que encontrou à alguns meses atrás. O licano o chamou de "lobo vingador". Aquele velho lobo ele não eliminou, não matava lobisomem que tinha o seu lado humano.

Ronni tornou-se um matador de lobo-homem, mas apenas matava os que eram animais como Callado, um idiota que o transformou com uma mordida enquanto defendia a sua doce Linda…

Marcus Petrus, o seu grande amigo e um lobisomem por maldição, ensinou-lhe tudo o que ele sabia sobre a vida de um lican.

Perdido nos seus pensamentos, passava perto de um beco deserto e escuro quando sentiu o cheiro do medo. Os seus instintos o deixaram em alerta, para o ataque ou defesa.

Na escuridão do beco, ele pôde ouvir o barulho de tecido se rompendo, pés se arrastando, respiração pesada.

Com a visão aguçada, entrou calmamente na escuridão.

Três homens intimidavam uma mulher, notou a blusa rasgada e a bolsa no chão.

— Acho que essa luta está desigual. — Ronni falou quase com um rosnado, as vezes o seu lobo submergia sem ser chamado, ele gostava de uma boa luta.

— Volte por onde veio, velhote.

Ronni olhou para o dono daquela voz e alongou o pescoço, tentando conter o lobo. Olhou para a mulher que ao mesmo tempo que tinha o olhar de súplica, deixava transparecer o medo dos seus olhos vermelhos como sangue, que por conta do seu lobo querendo sair, provavelmente brilhavam na escuridão.

Aqueles idiotas imbecis iriam violentar uma mulher... grávida! Ele sentiu o cheiro da criança. O seu lobo ficou furioso, pedindo para sair, mas Ronni tinha o controle sobre a sua fera.

Estava armado, mas não desperdiçaria uma bala de prata com aqueles humanos piores que animais.

Virou as costas como se fosse sair:

— Fedelhos, não sabem com quem estão falando? Soltem a moça e eu prometo que deixarei que saiam vivos daqui.

Os três homens entre olharam-se e com canivetes em punho, cercaram Ronni.

— Moça, é melhor pegar as suas coisas e correr. Salve a sua vida e a de seu filho. — Ronni falou enquanto se preparava.

A mulher ficou atordoada no primeiro momento ela não havia contado a ninguém sobre a sua gravidez, mas não pensou duas vezes, pegou a sua bolsa e correu em direção a luz.

Ronni voltou a sua atenção para os seus oponentes, olhando-os com desdém:

— Acredito que, como ainda se encontram aqui, não aceitaram o meu conselho.

O primeiro atacou sem aviso, Ronni segurou com força o pulso do inimigo, fazendo-o soltar o canivete, com um único golpe, com o cotovelo acertou o queixo do infeliz, desmaiando o homem. Os outros dois atacaram ao mesmo tempo. Com um sorriso vitorioso, Ronni apenas esperou com os olhos vermelhos e o lobo querendo ajudar.

Ele viu quando os seus adversários se assustaram, mas foi impiedoso. Socou com violência o mais próximo, quebrando o seu nariz. Na sequência, segurou o punho do outro, interceptando um golpe e torceu de forma que ouviu os ossos estalando.

Pegou cada um pela gola da camisa e os ergueu, um em cada mão:

— Olhem para mim! — ordenou com um rosnado. — Se um dia se atreverem a erguer a voz ou as mãos para uma mulher, lembrem-se desse dia.

Fixou os olhos vermelhos como sangue nos dois e deixou que vissem os seus caninos e as grandes presas crescendo. Uivou alto para a noite escura e os arremessou violentamente contra a parede.

Saiu da escuridão do beco, andando tranquilamente rumo a pequena hospedaria. Já estava na hora de mudar de cidade. Ali não tinha mais nenhum homem-lobo de seu interesse.

Talvez fosse até a Cornualha para visitar linda... dois anos longe dos amigos, longe da humanidade, era tempo demais até mesmo para ele.

Nas noites de lua cheia, ele não se acorrentava num porão escuro como o seu amigo Marcus. Ronni procurava um lugar isolado e simplesmente se embrenhava na mata e deixava o seu lobo livre. Ele percebeu que mesmo na forma de seu lobo, continuava racional, mas sabia que ficar livre longe das pessoas era melhor nas noites em que a lua comandava o seu espírito animal.

Respirou , pensando no que faria a seguir, enquanto destrancava a porta do seu quarto alugado trancou a porta atrás de si, retirou a jaqueta e pendurou no encosto da cadeira, tinha sangue nas mangas...

Pegou a jaqueta novamente e foi até a pia do banheiro e lavou como pôde, depois colocou-a no encosto da cadeira para secar.

Tirou a arma da cintura, deixando-a ao lado da cama, sobre um pequeno móvel. Estava cansado mas precisava do alívio de uma mulher.

Podia ouvir a música alegre que vinha de um pequeno prostibulo próximo da pousada. Talvez uma ou duas mulheres aceitassem o pagamento...

Ele suspirou resignado, mulher tinha que ser assim, paga. Ele não tinha mais tempo para conquistas amorosas.

Lá estava ele sendo pessimista!

Tomou uma ducha, talvez a mulher que ele pagasse valesse a pena e até uns beijos ele pudesse ganhar.

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TENHAM PACIÊNCIA, ESTOU COM SÍNDROME DE OBSTRUÇÃO DO CARPO NAS DUAS MÃOS E AS VEZES A DOR NÃO APLACA NEM COM O REMÉDIO.

BJS DE Luz 💓💓💓

2- Prazer...

 O salão estava impregnado com o cheiro de tabaco e álcool. A luz fraca do ambiente salientava o palco, que tinha as luzes direcionadas para ele, onde uma mulher fazia a sua performance sensual.

 Ronni sabia que a sua presença chamava a atenção do sexo oposto. Em meio a clientes barrigudos, envelhecidos e embriagados, ele se destacava pela boa forma e juventude. Afinal, mesmo aos quase 40 anos, estava com o corpo em ordem.

 Foi para o balcão, onde o barman logo atendeu o seu pedido. Com o copo de Uísque nas mãos, ficou de frente ao palco olhando preguiçosamente a apresentação de uma bela loira cheia de curvas.

 "Sim, era disso que precisava", pensou Ronni, já cheio de pensamentos lascivos. Mas não estava com o clima para conversa, queria apenas tirar a tensão. Dirigiu-se até outro balcão, onde uma cafetina estava de prontidão.

 — Quero um quarto e duas acompanhantes com experiência. Que sejam "limpas".

— Sabe que o valor será cobrado em dobro.— a mulher arqueou a sobrancelha, olhando-o de cima a baixo, só então falou em meio a fumaça do próprio cigarro. — Vai querer o serviço ?

 — Não me importo, apenas desejo que sejam fogosas e estejam limpas da noite.— deixou algumas notas sobre o balcão. — Irei subir, confiarei na sua capacidade de escolha.

 A mulher arregalou os olhos ao ver o dinheiro e logo entregou a chave do melhor quarto para ele.

 — Quarto sete. Elas chegarão em 10 minutos.— e exibiu um grande sorriso, pensando em quais das meninas chamaria para o serviço, era uma sorte grande deitar-se com um homem com aquele.

 Ronni não perdeu tempo com agradecimento ou a chave e subiu, parando no topo da escada para observar o salão. Olha no que ele se transformou: num pagador de favores. Continuou a subir, rindo da sua própria desgraça. Antes era um homem requisitado pelas mulheres da sociedade, agora tinha que se satisfazer com profissionais, não tinha tempo para conquistas.

 Destrancou a porta e inspecionou o aposento. Era um bom quarto, a cama grande, espelhos na parede e uma bela banheira ao fundo…

 Ligou o som e deixou uma melodia calma tomar conta do ambiente. Colocou o seu copo vazio sobre o aparador e serviu-se de mais uma dose. Tirou a camisa, deixando-a na cadeira ao lado. Foi até a vidraça e olhou para a rua, tudo calmo.

 Inalou o ar, perfume barato. Virou-se para a porta, que logo foi aberta e duas mulheres com roupas minúsculas entraram, deixando claro o espanto por o ocupante do quarto ser jovem.

 Ronni virou o copo, sorvendo de uma só vez, toda a bebida e o deixou no aparador, tirou do bolso alguns preservativos deixando ao lado do copo.

 Elas até tentaram conversar, mas Ronni fez sinal para que ficassem em silêncio. Estava há dias sem ter o prazer da carne e precisava satisfazer-se para aplacar a sua fome.

 A lua estava próxima e ele não gostaria de machucar nenhuma mulher.

 Trancou a porta e antes que chegasse até a cama, uma delas se enroscou no seu pescoço e o beijou, enquanto massageava o seu membro por cima do tecido das calças. Ronni notou que a outra apagava a lâmpada, deixando apenas luz da lua entrar pela janela, ficando nua sobre a cama, a sua espera.

 Ronni quase rosnou, mas conseguiu segurar o seu lobo, ali não havia lugar para ele, apenas para o homem, que sem esperar mais, tirou a sua calça, deixando que as duas viessem sentir o sabor do seu membro.

Era disso que precisava! Saciar a sua fome com urgência.

Não ficou por muito tempo, apenas por uma hora no quarto com as duas mulheres, mas saiu completamente satisfeito. Transou de todas as formas imagináveis. Sorriu ao lembrar-se que o seu lobo quase "escapou" enquanto ele penetrava a loira por trás…

Pegou mais um cigarro... vício maldito.

 Desceu as escadas lentamente enquanto tragava o seu cigarro e observava o salão lotado.

A sua atenção recaiu sobre uma jovem de cabelos negros e cacheados. Uma garçonete.

 Sentiu algo estranho ao vê-la, podia sentir o seu cheiro de onde estava, ele penetrava em suas narinas fazendo o seu lobo rosnar.

Cheiro dela era suave, puro como de uma criança. Ficou ali observando e pôde perceber que aqueles homens embriagados também a notaram e isso o incomodou.

Não entendia o que sentia. Era algo diferente... não fazia sentido, já que acabara de deixar duas mulheres dormindo lá em cima após ele chegar ao seu prazer por quatro vezes, espantando até mesmo ele. Agora olhava para aquela moça com desejo, talvez fosse a lua...

Ficou um pouco ali, observando o salão e terminando a sua bebida. A madrugada já ia longe e mesmo assim havia muitos homens no local. Ele precisava descansar, mas os seus olhos insistiam em pousar novamente naquela moça, que servia agora uma mesa com seis homens muito embriagados. Pôde sentir o desconforto dela.

Quando um deles apalpou as suas nádegas sobre a calça jeans, ela o esbofeteou.

Por puro instinto, Ronni foi se aproximando da mesa como um predador, os seus instintos afloraram e ao ver que um dos homens se levantava enquanto o outro segurava o pulso da garota, não se conteve mais.

Segurou o pulso do homem com força até sentir o osso estalar sobre os seus dedos e o horror brotar no rosto do assediador.

— Acredito que a moça não deseja ser tocada. — falou com voz gutural.

Não obteve resposta, nem esperava por ela garçonete tinha um olhar agradecido, mas, ao mesmo tempo temeroso.

Ao perceber o movimento do homem que estava de pé Ronni deu apenas uma cabeçada na testa do possível agressor, que caiu cambaleante. Os outros ocupantes da mesa se levantaram mas ele apenas pressionou mais o pulso do homem.

— Parem seus idiotas! Ele está quebrado os meus ossos! — ordenou o homem, num gemido de dor.

— Espero que tenha aprendido como se deve tratar uma mulher. — Ronni rosnou, soltando o pulso do homem, enquanto via a garçonete ser levada para os fundos do salão pelo segurança do local.

Ronni afastou-se calmamente, ascendendo outro cigarro. A moça agora estaria protegida pelos seguranças da "casa".

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3 ‐ lndo à caça

Enquanto saía tranquilamente da casa de favores, rumo a hospedaria, notou que o dia já clareava e olhou para o céu pensativo. Já estava na hora de trocar de cidade. O seu trabalho ali havia se encerrado, era hora de sair de Londres. As suas pesquisas que fazia nos jornais, indicavam um possível local onde encontraria alguns lobos, Irlanda e Cornualha... talvez pudesse visitar os amigos quando fosse para lá. Foi para o seu quarto, jogando-se na cama, o cansaço o vencia.

................

 O sol ainda nem havia despontado no horizonte e Ronni já descia do táxi, no aeroporto Londrino. Iria para a Irlanda, as suas pesquisas o mandavam para lá, indícios de que alguns lobos estavam matando naquele local.

 Estava há muito tempo parado, sem ação. Precisava praticar, era como se tivesse licença para matar cada animal pervertido e contaminado pelo poder, como Callado, que se achou no direito de ter Linda a força e distribuir mordidas, contaminando pessoas inocentes, incluindo ele.

 Aquele dia não saía da sua mente, foi mordido ao tentar defender a sua amiga, então decidiu eliminar toda essa espécie contaminada que encontrasse pelo caminho, sem piedade.

 Ronni era preciso em seus ataques, o seu lobo tinha treinamento, ele era das forças especiais e para alguma coisa deveria servir nessa missão que se impôs.

 O aeroporto estava lotado, ele andava rápido, sem olhar para os lados, afinal o seu olfato era puro e ele sentia o cheiro do perigo com antecedência. Sorriu meio de lado pensando em como se transformara em uma máquina.

Nesse momento alguém colide com ele de frente, a sua bagagem de mão vai para o chão, assim como o pequeno e delicado corpo.

 Ia seguir pente, mas a educação de sua falecida mãe não permitia. Estendeu a mão para ajudar aquela mulher a se levantar. Quando ela ergueu o rosto, tirando com seus dedis longos os cabelos negros e cacheados do caminho e olhou com o olhar exasperado.

 — Perdão, senhorita. — Ronni tentou ser simpático, mas ao olhar para aqueles olhos negros como a noite, o seu coração acelerou e o cheiro da inocência tomou conta das suas narinas.

 Mas a moça não me deu oportunidade. Levantou-se sem a sua ajuda e pegou os seus pertences rapidamente.

 — Olhe por onde anda! Vou perder o meu voo.

 Ela saiu a andar o mais rápido que as suas pernas permitiam, em direção a placa que indicava Cornualha.

E que pernas!

Não eram longas, mas eram bem torneadas e enquanto andava apressada, o seu vestido que ia até os joelhos, balançava de um lado para o outro, deixando que Ronni tivesse uma bela visão da parte posterior das coxas femininas, fazendo ele desejar que um vento soprasse e levantasse um pouco mais o tecido para que pudesse admirar aquelas belas nádegas.

Foi só quando ela sumiu das suas vistas, que ele percebeu que a sua bagagem de mão estava ainda no chão e ele parado como um bobo no meio do saguão.

Balançando a cabeça para tentar livrar-se daquele odor que lhe parecia familiar, juntou as suas coisas e retornou ao seu caminho, tinha um cão raivoso para eliminar na Irlanda.

Apenas esse pensamento já lhe bastava para prosseguir. Ser um lican o tornou um homem solitário, mas a cada ser maligno que eliminava, era como se ele renascesse.

Eliminar essas escórias, esses seres inferiores eram o seu objetivo, mesmo tendo poucas exceções, às vezes ele deixava que um lobo ou outro vivesse. Afinal, nem todos eram contaminados pela fúria. Ronni pôde constatar isso ao longo desses quase dois anos em que havia se transformado pela primeira vez. O velho Julius tinha razão, com a transformação, a índole e o caráter de um indivíduo eram mantidos.

Quando se acomodou em sua poltrona, fechou os olhos, não queria conversar com o passageiro ao seu lado que tinha um forte cheiro de suor e parecia nervoso. Queria paz durante o voo e planejar os seus passos quando chegasse na Irlanda.

Não sabia até quando viveria assim, ele não tinha familiares próximos e matar era que ele sabia fazer de melhor.

Recebia um bom rendimento das aplicações que fez com a sua herança e o pagamento fixo que recebia do governo por trabalhos realizados em campo de batalha davam-lhe uma boa vida, com isso decidiu ocupar os seus dias eliminando todos os lobos maus que encontrasse pelo caminho.

Conteve um sorriso ao lembrar-se da última vez que esteve com Linda e Marcus, ela havia dito que "no mundo havia coisas melhores para se fazer ao invés de arriscar a vida caçando lobo mau. Mas era isso que ele fazia literalmente e gostava disso, do perigo da caça.

Antes de se tornar um lican, era um bom soldado, era ágil apesar do tamanho, tinha força e pensava rápido, mas nunca sem calcular os movimentos, sempre foi um soldado letal. Agora, ele sentia-se muito melhor o seu lobo era voraz e implacável. Com o olfato apurado e a visão excelente, ainda tinha os seus instintos que ficaram mais aflorados.

Ao desembarcar, alinhou o pescoço e puxou o ar... estava limpo, sem cheiro de cachorro.

Quando saiu do aeroporto, foi direto para uma pensão nos arredores do pequeno porto, sabia que o seu alvo frequentava a área portuária, provavelmente morava ou trabalhava por ali.

Percebeu o olhar curioso do condutor do táxi que olhava para ele pelo retrovisor. Ronni puxou o seu boné mais para frente, de forma que tampasse o seu rosto. Não gostava de deixar rastros, por isso fazia os seus pagamentos em espécie. Não usava cheques ou cartões, assim não serua rastreado se algo desse errado.

Mesmo causando espanto por onde passava, pois em plano anos 90, ainda usava dinheiro vivo como forma de pagamento.

Ficou incomodado com a insistência do motorista que durante todo o trajeto lançava olhares curiosos para ele. Mas não sentia o cheiro do medo ou de perigo, talvez fosse apenas curiosidade por ele preferir uma pensão tão longe do centro.

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