MARISOL

Eu estava debaixo de uma árvore, enfrentando a dor de uma perda tão cruel, em soluços, eu grito: por que a vida foi tão injusta comigo? Eu já me criei sem o meu pai, e agora a minha mãe foi tirada de mim.

Só tenho os meus avôs, morámos aqui no sítio no interior, eu a minha mãe é os meus avôs maternos, a minha mãe teve um mal súbito e nós deixou, agora os planos que tínhamos foram todos por água a abaixo.

Nós iríamos morar na capital por que eu iria fazer faculdade de administração, mas os nossos sonhos foram interrompidos.

A mamãe lutou com todas as suas forças para me criar, e dá-me uma educação exemplar, ensinou-me a ter respeito pelas pessoas, a ser grata com quem nos ajudou, ser educada, e nunca se achar melhor que ninguém.

Segundo ela, o meu pai abandonou-nos assim que eu nasci, nunca o conheci a mamãe sempre evitou falar sobre ele, só dizia que foi um bom homem, e que tinha os seus motivos para partir, mas quando eu ia aprofundar, saber mais sobre ele, ela desconversava.

Me pergunto, que rumo tomar a partir de agora? Será que vou viver a minha vida toda aqui dentro deste sítio? Eu amo este lugar, mas já estava tão convicta que iria embora com a mamãe, que ideia de ficar mais tempo aqui sufocava-me, mas este agora era o meu destino, vou ficar aqui com os meus avós.

Chorei tanto debaixo daquela árvore que adormeci, acordei já estava a escurecer, peguei o meu travesseiro e o lençol sair a correr, parti para casa.

Os meus avôs deviam está preocupados. Chego em silêncio e os ouço a discutir;

— o que fez? Como teve coragem de ligar para o pai dela? Aquele infeliz abandonou a nossa filha Nora!

— homem teimoso! Ele não sabia que a Marina estava grávida.

— não importa Nora! Se ele sabia ou não. Isso que ele fez com a nossa filha, não foi atitude de homem!

— Já era António! Eu já liguei para ele, e contei para que ele tem uma filha. Não vou deixar uma garota de 18 anos, linda, amorosa, verdadeira, meiga com o futuro brilhante, afundando neste sítio, sem futuro igual à mãe dela.

— Não vou permitir! Nora como conseguiu falar com ele?

— O que acha António? Um homem milionário, é muito fácil de ser encontrado.

— e ele acreditou?

— Claro que sim, eu disse para a secretária que atendeu, falar-lhe que é sobre a Marina, ele atendeu na mesma da hora.

Contei que ele tem uma filha linda de 18 anos com a Marina, e que a Marina faleceu, e a menina ia ficar sozinha, por que nós dois já está para morrer.

Penso que ele já está a caminho.

— Como teve esta coragem mulher? Qual foi a reação dele?

— ficou bravo, perguntou como conseguimos esconder uma filha dele, por tanto tempo, eu disse a Verdade que aquela víbora da esposa dele é perigosa, e ameaçou a minha filha de morte o tempo inteiro, e que a esposa dele sabia que ele tinha uma filha com a Marina, e constantemente ameaçava e perseguia a minha filha.

Após escutar a história toda, entro a chorar, decepcionada com eles.

— como pode enganar-me dessa forma? Privaram-me da verdade, disse que o meu pai abandonou-me, gente isso não se faz!

— calma minha filha foi para o seu bem, a esposa do seu pai é uma psicopata, por isso nunca deixamos você sair sozinha, e privamos-te de muitas coisas, não queria perder-te meu amor.

— Vô como se chama o meu pai?

— se chama Ricardo Fabrine.

Eu queria saber de tudo, eu sempre quis ter um pai, sei que o meu avô o substituiu muito bem, mas sempre me faltava algo.

— como ele conheceu a minha Mãe.

— A sua Mãe foi estudar numa faculdade na capital, nesta faculdade o conheceu e começou a namorar, mas seu pai já era prometido para uma mulher também muito rica, os seus familiares, organizou este noivado eles ainda eram pequenos, um dia ele foi até a sua mãe e terminou tudo com ela.

— Disse que faria a vontade da sua família, é que iria se casar com está tal mulher, minha filha descobriu a gravidez, e de alguma forma a tal Virgínia descobriu a gravidez da sua mãe também, e forçou ela vir embora, e nunca revelar para o Ricardo.

— ela mandou espancar a sua mãe, ela quase perdeu voce filha.

— Eu não irei daqui com este homem, vou ficar aqui com vocês.

— é claro que vai! Agora ele sabe da sua existência e vai cuidar de você meu anjo, não pode ficar para sempre neste lugar.

— Verdade filha aqui não tem futuro para você.

— eu não irei, não posso deixá-los, eu também não conheço este homem, para mim ele é estranho, vovó por favor.

Eles abraça-me, e choram comigo, subo para o meu quarto e penso, como a vida pode tomar rotas tão diferentes num curto espaço de tempo, tomo um banho e deito, não vou jantar estou sem apetite.

Acordo de manhã com a minha avó batendo na porta do meu quarto, eu assustada levanto-me, e abro aporta no susto.

— o seu pai está aí filha. Arrume as suas coisas ele está esperando.

Ainda em choque com a informação como pode? Ontem eu não tinha pai e hoje ele já esta aqui.

— mas já? Como vou assim, tão depressa?

— eu sei que foi rápido e não estava preparada, mas a vida é assim, cheia de surpresas. Filha seja sempre está mulher meiga, com este caráter incrível, não deixe, está nova vida mudar você, se preserve meu bem, eu respondo está bem vó não se preocupe.

Ela desce eu fico ali arrumando as minhas coisa e depois desço para conhecê-lo, chegando na sala o vejo, um homem alto bonito, aparência de uns 38 a 40 anos, estava com outros homens, creio que estava a fazer a sua segurança.

Ele olha para mim, fica sem palavras, eu me aproximo, ele olha para o meu rosto buscando alguns traços familiares.

— Você é linda Marisol! Se parece muito comigo, os olhos azuis, cabelos loiros.

Eu estranhamente pego em sua mão o cumprimento e lhe dou um sorriso meio sem graça.

— o sorriso é idêntico ao da sua mãe.

então inesperadamente ele ele me abraça e eu retribuir. Conversamos bastante, já estava quase na hora de se despedir, pego as minhas coisas, que não são muitas, já comecei a chorar abraço os meus avôs, e vou para um dos carros.

Seguimos para cidade e dali pegar o avião para capital, ele SM saber como reagir era tudo novo tanto para mim, quanto para ele, então ele inicia conversa.

— Marisol eu não tenho dúvidas que é a minha filha, mas para proteger-lhe, iremos numa clínica e faremos um teste de paternidade, tudo bem para você?

— está bem, como o senhor quiser.

Chegamos em uma clínica fizemos o teste, ele pede para enviar por e-mail o mais rápido possível, saímos dali fomos para o aeroporto, entrei no avião pela primeira vez, estava com muito medo e para a minha surpresa ele segura a minha mão.

—não tenha medo, tudo vai ficar bem.

Duas horas mais tarde chegamos na capital, entramos em outro carro e partimos para a sua casa. Já era noite a pista estava escura, quando de repente o nosso carro colide com outro.

O impacto da batida foi enorme, a minha cabeça doía, o papai não respondia, eu grito desesperada o motorista, parece está morto.

— Pai! Por favor! Meu Deus me ajude!

Ele abre os olhos e se vê numa situação má. A batida foi toda do seu lado, eu só conseguia chorar.

— pai! Fica com os olhos abertos!

—pega o meu celular filha.

Com muito trabalhado consigo pegar.

— liga para O Gustavo Rangel, agora! Peça para ele vir na estrada do aeroporto!

— pode falar pai ele está na linha.

— Gustavo amigo venha de pressa na estrada do aeroporto principal da capital, sofri um grave e terrível acidente, não vou sobreviver amigo, deixa eu falar, a minha filha está aqui comigo, ajude ela, agora ela é sua responsabilidade, você terá que se casar com ela.

MARISOL

Nascir marcada pelo destino, como é possível sofrer tanto em um curto espaço de tempo? Vi a minha vida virar de cabeça para baixo, e agora estou aqui vivendo mais uma perda.

O meu pai aqui no meu lado, neste maldito carro agonizando, morrendo lentamente, eu não podia fazer nada simplesmente chorava, chorei tanto, que não conseguia falar, o soluço calou-me.

Eu juntei as minhas forças e tento fazer algo.

— pai abra os olhos! Por favor!

Ele estava terrivelmente machucado, ainda assim pediu o telefone mandou eu ligar para um amigo.

Eu liguei coloquei em viva voz, ele começou a falar com este tal amigo, que não ia resistir, meu desespero é sofrimento aumenta, pede para o seu amigo vir depressa. De repente ele começou a falar de mim.

— Gustavo eu estou com a minha filha, agora ela é responsabilidade sua! Terá que casar-se com ela.

— não pai! Vai fica bem! E eu sei cuidar de mim, voltarei para casa dos meus avós.

— por favor Marisol! Fará o que eu mandar é para o seu bem filha! Todos sabem da sua existência agora, estará a viver no meio de leões e precisa de um homem poderoso como Gustavo para defendê-la.

O homem do outro lado linha totalmente assustado e desesperado tentou fazer o máximo possível para nos ajudar.

— Ricardo vai ficar bem irmão! Você mesmo cuidará da sua filha!

— Eu sei que eu não vou ficar bem, estou com numa situação terrível, a minha filha Gustavo agorafilho Gustavoonsabilidade não a deixe só, sabe que se abandoná-la Virgínia irá esmagar ela.

Ela não vai querer dividir os nossos bens com a filha da mulher que ela odeia, você sabe como é a Virgínia fará de tudo para tirar a minha filha do caminho.

— Para de falar isso Ricardo acredite tudo vai ficar bem.

— Ela é minha filha não deixe nada acontecer com ela, se casará com ela só por enquanto amigo, até ela atingiu os 21 anos, eu sei que fará de tudo para ela ter a sua parte na minha herança.

— Ricardo eu já liguei para o socorro vai ficar bem amigo!

— Somente escuta-me Gustavo. Fizemos um teste de paternidade na cidade dela, espero o resultado por correio eletrónico, mas eu tenho certeza que ela é minha filha, ela Idêntica mim amigo, precisa ver.

— Por Deus Ricardo para de falar, vai piorar a sua situação.

— Para segurança dela deixarei ela aí com você, depois vocês divorcia-se e terá a sua vida de liberdade de volta, mas por favor eu imploro, vembuscar a minhaa filha, que eu não vou resistir.

— pai para com isso por favor! Não pode deixar-me, eu não posso casar-me com quem eu não conheço.

— filha é para o seu próprio bem, terá que ser assim confia no Gustavo. Gustavo cuida da minha filha eu imploro.

Então ele se cala, com e o meu desespero aumentou.

— me ajuda! Alguém, o meu Deus me ajuda, socorro! Pai acorda!

Já estava rouca de tanto gritar, a minha força ja não existeia mais ele esta aqui parado do meu lado e eu não consigo nem sair daqui. Quando derrepente ouço vozes.

— vem Senhor Gustavo! Eles estão aqui!

— por favor ajude o meu pai, eu estou bem, ajude o motorista ele está em silêncio a um tempo.

Eles arrancam a porta do carro um homem aparece muito desesperado a gritar:

— Ricardo! Ricardo!

— ele já está sem sinais vitais senhor.

o homem chora silenciosamente, e vem para o lado que eu estou parecendo não acreditar na realidade.

— qual é o seu nome?

— Marisol .

— você está ferida?

— estou bem, mas o meu pai e o motorista não responde! Ajude eles, por favor!

— Marisol o seu pai não está mais entre nós, eu lamento, e ouviu o seu pai, agora é minha responsabilidade. A ambulância já está a chegar.

Eu fico quieta chorando, tudo para mim ali era assustador, o meu mundo desmoronou. Ambulâncias chegou eles tiraram-me do carro e eu vendo me afastar do meu pai fico desesperada.

— e o meu pai vai ficar aí?

— Não se preocupe vou ligar para a sua esposa.

Choro tanto dentro daquela ambulância, os socorristas pedem que ei fique calma. Cheguei no hospital estava completamente sozinha, não tinha ninguém do meu lado, passando naquela maca pelo corredor vejo a notícia do acidente na TV e a morte um do milionário Ricardo Fabrine sendo notícia no país inteiro.

Sou atendida imediatamente, não tenho fratura nenhuma, graças a Deus estou ótima, fico ali em observação por um tempo o médico entra.

— tudo bem senhorita?

— estou bem doutor.

— estava envolvida neste acidente que morreu o Ricardo Fabrine?

— sim, o Ricardo Fabrine é meu pai.

Logo começo a chorar novamente, ele pega no meu ombro tentando me consolar.

— eu lamento, como se chama? Não apareceu ninguém para registrar a sua ficha.

— Marisol.

— você está só Marisol?

Agora a porta é aberta o mesmo homem amigo do meu pai o Gustavo Rangel, ele um homem imponente, forte, alto com a voz firme.

— ela não está só, eu estou aqui, ela é a minha noiva.

Gustavo Rangel

Com a vida agitada que tenho como Diretor executivo de uma multinacional com matriz na capital deste país, sou dono acionista maioritária deste grupo possuo 70% das ações.

Por este motivo, eu viajo bastante, tenho que tomar decisões importantes todos os dias, e para fica bem comigo mesmo acordo bem cedo em plena segunda-feira para cuida do corpo e da mente.

Moro sozinho, nesta enorme mansão, os meus pais mora numa casa de Campo sempre foi seu sonho após se aposentar, ele passou a responsabilidade toda para mim, a sua reclamação comigo, é que até hoje nunca me casei.

Não gosto da ideia de passar a minha vida com uma única mulher, morando na mesma casa, só em pensar isso me sufoca. Hoje tenho 35 anos curto a minha vida da minha maneira, tenho a mulher que queiro e sinceramente não penso em me casar, sou um homem exigente, controlador, orgulhoso.

Tenho amigos que critica o meu estilo de vida, e sempre pergunta quando vou forma uma família, eu os ignoro, tenho um grande amigo o Ricardo Fabrine, que sempre diz que eu estou certo melhor só do que mal acompanhado.

Ele sempre se lamenta para mim, "vivo um inferno com a Virgínia, quanto tento me separar a mulher é tão ardilosa, faz armações terríveis para mim prender."

Deus me livre de uma situação dessas.

O dia seguia o seu curso normalmente, quando de repente o mesmo Ricardo liga-me e pergunta se tenho tempo para almoçarmos, eu afirmei que sim.

Meio-dia fomos para o restaurante onde marcamos o encontro, ele estava com um sorriso de orelha a orelha.

— que novidade é esta que lhe fez tão feliz? Tomou coragem e terminou com a Virgínia?

 — não fala nome desta mulher, para não trazer má sorte e estraga a surpresa.

— que surpresa?

— não vai acreditar! Eu tenho uma filha Gustavo?

 — O quê!

— lembrar da Marina? O meu grande amor do passado, que eu tive que terminar tudo com ela, por causa daquele maldito contrato de casamento firmado pela minha família.

— Parabéns meu amigo.

— Quando terminamos ela estava grávida, hoje a minha filha tem 18 anos e infelizmente a Marina faleceu, os seus pais ligaram-me a dizer que não tem condições de mantê-la no sítio que eles moram.

— calma cara! Respira é muita informação, porque ela não lhe procurou antes?

— Virgínia sabia, e mandou dar uma surra nela grávida, quando soube da criança, a sua avó disse que ela quase sofre o aborto. Virgínia sempre a ameaçava e coagido a Marina para ela não contar.

— amigo tem uma criminosa em casa! Há parabéns por sua filha após tanto sufoco merece ter uma alegria.

— obrigado amigo, eu vou buscá-la, assim que sair daqui pegarei o voo chegarei lá a noite, dormirei num hotel e pela manhã vou até o sítio buscá-la.

Realmente fiquei muito feliz com essa notícia e parabenizo-lhe. Almoçamos e conversamos bastante nos despedimos e eu desejo-lhe boa viagem e marcamos de nos encontrar assim que ele retornar.

Mais tarde já cansando volto para casa toma um banho e vou dormir pois, amanhã estou cheio de assuntos para resolver.

No dia seguinte acordo cedo, penso: o Ricardo já deve ter encontrado a sua filha e logo voltará feliz da vida, fico alegre por ele, pois merece uma alegria na sua vida, ultimamente ele só tem preocupação e problema com aquela esposa maluca.

Falando em problema ouço o meu celular tocando é a Débora, uma mulher que faz parte de uma família respeitada nos negócios e o sonho dela e das nossas famílias é mim vê casado com ela, sinceramente já fiquei com ela algumas vezes, mas é ciumenta, possessiva, pegajosa isso não faz o meu tipo.

Ela já se achando a dona de mim, odeio essa situação, pois eu já não tenho compromisso com ninguém para não ser importunado e nem quero mulher nenhuma me controlando deixei isso bem claro para ela.

Ignorei completamente a ligação e penso comigo; que mulher maluca isso é hora de ligar para alguém? Com certeza que saber se estou só ou acompanhado ao amanhecer.

Hoje o dia começa agitado, minha secretaria também me liga eu atendo porque deve ser importante. Ela ligou-me para lembrar-me que a reunião foi remarcada para 7:30 da manhã, já havia me esquecido a reunião começaria mais cedo.

Apresso nem café eu tomo, simplesmente como uma maçã pego alguns documentos dou um beijo na Nana ela é minha governanta me viu nascer e cuida de mim até hoje.

— não vai tomar café menino?

— agora não, estou atrasado, mas obrigada Nana te amo.

Estou vivendo mais um dia cansativo e difícil, terminei a reunião vou para outra reunião só que agora em um restaurante com alguns concorrentes dos negócios.

O dia passa tão depressa, quando olhei no relógio já era 6 horas da noite quando o meu telefone toca, observo ser o Ricardo, então eu logo atendo, pois, queria saber as novidades ar respeito da sua filha.

Não foi o que eu esperava sou bombardeado com uma notícia que me deixou em pedaços.O Ricardo disse que sofreu um acidente terrível e que estava na estrada do aeroporto ele falava muito, parecia que ele sabia que se não falasse logo não daria mais tempo.

Tentando fazer ele para de falar, para não se agrava o quadro dele, mas o que parecia é que não tinha mais esperanças.

Ele a todo instante pedia pra eu responsabilizar-me por sua filha e não deixa-lá só. Depois ele pede algo que nunca pensei, para eu me casar com a sua filha.

Neste ponto da conversa eu já estava a caminho do acidente e também já havia chamado o socorro, pedindo aos céus que cuidasse do meu amigo.

Cheguei no local do acidente muito rápido junto coma a minha equipe de segurança. Fomos se espalhando e a cena era triste o silêncio atormentador.

— Ricardo! Ricardo amigo?

Então ouço uma voz frágil e delicada.

— me ajude! Alguém ajude-me!

Primeiro vou até o Ricardo, mas o segurança avisa que já está sem vida, então a moça começou a chorar muito, vou até o lado onde ela estava acendo uma lanterna perto do seu rosto.

Ainda naquela tormenta percebi que ela é identifica ao Ricardo, percebi ser muito linda a moça.

Deixo bem claro que ela está sob a minha responsabilidade.

A ambulância chegou ela em desespero pergunta se vou deixar o pai dela ali, eu explico que a sua esposa chegará.

Liguei para a Virgínia e comuniquei o que havia acontecido, ela faz um show terrível, que eu julgo não ser verdade, está mulher é uma ótima atriz.

Sair dali o mais rápido possível, pois não quero deixar a garota sozinha, sei que está terrivelmente assustada.

Cheguei no hospital após um tempo, liguei para o meu advogado para redigir um contrato de casamento, se o meu amigo confiou ela a mim não vou decepciona-lo.

Ouço a voz do médico conversando com ela, perguntando várias coisas ela responder, com a voz cansada depois ouço perguntando se ela está sozinha aqui, entao eu adentro a porta do quarto e respondo a sua pergunta.

— ela não está só, eu estou aqui sou o seu noivo.