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Meu Novo Segurança Particular

Capítulo 1

 Olá! Eu me chamo Sarah Worf e atualmente, a empresa do meu pai está no ranking da segunda empresa mais bem sucedida dos Estados Unidos. Eu nasci e cresci no Brasil, mas meus pais nasceram na Flórida (EUA), então eu tenho uma "meia lua" em questão da minha cultura etc.

OBS: Fotos retiradas do Pinterest

 Atualmente, estou na fase dos meus vinte e três anos. Me formei no terceiro ano do ensino médio, então meu pai paga a faculdade de administração e um curso de marketing para mim.

A minha mãe faleceu aos 42 anos de idade, após ser diagnosticada com um câncer em estado avançado. O doutor nos disse que ela só tinha mais um ano de vida. Já o meu pai, ele não pensa muito em mim, e muito menos se preocupa comigo. Gregório apenas mantém o seu foco na empresa/no futuro dela.

Sejam bem- vindos e eu espero que gostem!

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 Acordei às seis horas e trinta e dois minutos. O meu horário de entrar na faculdade é às 07:30 da manhã e o de saída é ao meio-dia e meio. Eu sou acostumada a acordar bem cedinho, pois, sempre gostei da paz que esse horário me traz.

 Assim que despertei minha sonolência, fui tomar um banho e arrumar o meu cabelo. Logo após, desci para tomar café da manhã e vi que não tinha nada e nem ninguém ainda. Então, eu desci as escadas e fui até a cozinha para procurar a Dona Felícia (Nossa cozinheira). Como esperado, ela estava lá.

Sarah: — Bom dia, Feh!

Felícia: — Ah! Oi, menina. Bom dia!

Felícia: — Você dormiu bem? Passou a noite bem?

Sarah: — Sim. Confesso que ontem fiquei estudando até mais tarde... Peguei no sono e capotei!

Felícia: — Hum, entendi. Você não pode ficar se desgastando assim.

Felícia: — Isso faz mal para você.

Sarah: — Éh, eu sei... Mas sabe como é, né? Hoje tem prova e eu estou ansiosa.

Felícia: — Que maravilha! Então foi tudo na vontade do destino, menina.

Felícia: — Ontem eu comprei alguns maracujás! Então, por este motivo, vou fazer um suquinho bem gelado e saboroso para você.

Felícia: — Quero ver você arrasando, hein!

Dou- lhe um sorriso gentil, pois sei que independente de tudo, ela vai me apoiar e torcer por mim. Por mais que eu e Felícia não tenhamos toda essa amizade, ela é uma boa amiga e eu posso contar com a mesma em certas situações (Bem mais do que eu poderia contar com meus pais).

Sarah: — Pode deixar! Assim que o resultado sair, eu te falo.

Felícia: — Tá bem. Agora vai sentar enquanto eu termino aqui.

Sarah: — Você quer ajuda? Estou muito ansiosa, portanto, acho que seria bom descontrair um pouco...

Felícia: — Você tem razão! Me ajude na montagem da mesa então.

Felícia: — Você acha que manda bem na decoração?

Sarah: — Bem... Acho que sim.

Sarah: — Eu posso tentar. Vou dar o meu melhor!

Felícia: — Tá bem, vai lá, menina.

 Sarah ajuda na decoração da mesa de café. Assim que ela termina, sobe para o quarto, coloca a roupa que vai usar para ir à faculdade e desce para degustar as delícias do dia.

 Quando dá sete e dezesseis, seu pai desce as escadas para tomar café. Ele entra na empresa em dias normais, às oito da manhã.

Sarah: — Bom dia, pai.

Ele estende a mão, pedindo para que ela espere até o fim da ligação.

Sarah: — Bem. Eu estou indo.

Sarah: — Até mais, Felicia!

Felícia: — Até! Boa sorte, menina.

Felícia: — Estou torcendo por você.

Quando Sarah sai para o lado de fora da casa, todos os seguranças presentes ali, olham para a mesma. Ela tem um corpo lindo, um rosto esbelto e é muito chamativa.

Sarah: — Bom dia!

Todos: Bom dia, senhorita!

Sarah: — Vamos, Sttean?

Motorista Sttean: — Claro!

 Ele abre a porta, eu entro e nós vamos até a faculdade. Eu estou tendo um caso com o Hendric, apenas "ficantes". Você deve ter se perguntando: Quem é Hendric?

 O Hendric é meu colega desde o ensino médio. Sempre tive uma quedinha boba por ele, mas por eu ser feinha na época, ele não ia muito com a minha cara e ficava rindo de mim pelos cantos. Atualmente somos ficantes e nos damos bem. Não vou mentir para vocês... Ele tem um nome um pouco sujo e falado por aí e é filhinho de papai.

E eu sei que ele tem cara de menininho ainda, entretanto eu acho ele um gato!

 Assim que eu entro na sala, vejo ele rodeado de colegas da faculdade. Coloco minha mochila no meu lugar e vou até a roda de conversa.

Sarah: — Oi, gente.

Hendric: — Afasta um pouco, Amandinha.

Amanda estava sentada em uma de suas pernas e ele com a mão na cintura dela.

Amanda: — Bom dia, Sarah.

Hendric: — Oi, minha linda! Bom dia.

Ele se levanta e me dá um beijo.

Sarah: — Aqui não, Hendric.

Sarah: — Você sabe que eu não gosto de ficar com esses rolos aqui na faculdade.

 Hendric se afasta com as mãos em "rendimento" e sai da roda com as mãos no bolso da jaqueta. Devo admitir que ele parece criança de infanto, porém, continuo gostando dele. Não que eu sinta algo espetacular de tão especial. Eu apenas o gosto como um amigo e também da sua companhia.

 Quando deu meu horário de ir embora, chegou uma mensagem do meu pai.

Mensagem on

Pai 📲: — Oi, filha. Hoje quem vai buscá- la, é um rapaz novo que contratei.

Sarah 📲: — Oii pai. Ué... O senhor mandou o Sttean embora?

Pai 📲: — Não. É que agora você tem um segurança que também é o seu motorista.

Assim que li a mensagem, revirei os olhos e guardei o celular.

Mensagem off 📴

Vocês devem estar se perguntando "Ué, Sarah não tem amigas?" mas eu tenho sim! O negócio é que Larissa quase não vem à faculdade... Ela vive muito a vida e acha que não precisa de faculdade para viver bem, pois ela é filha de um milionário, então não liga muito para isso.

 Já do lado de fora da faculdade, eu estava à procura de Hendric para me despedir, porém, desisti assim que o vi entre amassos com a Amanda. Fiquei com raiva do infeliz, logo peguei meu celular e o bloqueei. Desta vez, fui atrás do novo motorista.

Continua...

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Capítulo 2

 Após uma olhada ao redor, vejo um homem do outro lado da rua, acenando para mim. Vejo que ele está com uma roupa social, então imagino que é o meu segurança. Estou um pouco confusa! Não sei se o chamo de motorista ou segurança. Enfim. Fui até o rapaz. Ele é um homem bonito, alto e sério. Não parece muito um segurança...

Sarah: — Oi! — Evitei contato visual com o Deus grego, mas por vergonha mesmo.

Vitor Cawfer: — Oi! — Pausa — Você é a "Senhorita" Sarah?

Sarah: — Eu mesma. Imagino que você seja o novo segurança da casa, né? — Perguntei, apertando as alças da mochila. Nervosa.

Vitor: — Não, senhora. Sou seu segurança particular! — Afirmou, colocando as mãos na frente do corpo, entrelaçando os dedos — A partir de hoje, vou com você para todos os lugares que você for.

Sarah: — O quê?! Como assim? — falei indignada. — Então você é mais um da saga "Segurança Particular"?

Vitor: — Bem, sim. — permaneceu calmo. — É um prazer conhecê-la. Me chamo Vitor Cawfer. — ele estende a mão para me cumprimentar.

Ignorei o seu gentil cumprimento, dei a volta no carro e entrei no banco do passageiro. Fiquei furiosa ao receber essa informação. Sou uma mulher de vinte e três anos e o meu pai age como se eu fosse uma criança de doze! Sei que ele faz isso para a minha proteção, mas como eu vou estar segura com uma pessoa que não é de confiança?! Ele sabe dos históricos passados e ainda insiste nessa bobeira toda.

Vitor 💭: — Tudo bem. Já vi que essa daí é complicada. Trabalhar com rico é só dor de cabeça — Coçou a parte de trás da cabeça.

Vitor entrou no carro também, mas não disse nada até certo momento. Apenas me observava discretamente pelo retrovisor (Não com más intenções, apenas curioso).

Vitor: — Não me culpe, senhorita! Eu não tenho culpa se você está furiosa com seu pai. Estou aqui apenas a trabalho.

Revirei os olhos e continuei sem falar nada. Quando cheguei em casa, fui direto para meu quarto e não esperei que ele abrisse a porta do carro para mim. De novo. Deixei minha mochila em cima da escrivaninha de estudos e me joguei na cama.

Mensagem on 📲

Sarah 📲: — Lari!!

Sarah 📲: — Amiga!!

Sarah 📲: — Larissa, vem aqui!!! Me responde!

Larissa 📲: — Nossa! Calma.

Larissa 📲: — Tô aqui já. O que aconteceu?

Sarah 📲: — O meu pai contratou um segurança particular pra mim DE NOVO!

Larissa 📲: — Poxa! Sério? Mesmo depois de tudo...?

Sarah 📲: — Sim. Eu estou MUITO desconfortável.

Larissa 📲: — Calma, amiga. Você nem conhece ele ainda! Tenta dar uma chance. Assim você consegue saber quem ele é.

Sarah 📲: — Não dá, cara. Parece que meu pai não entende. Meu Deus!

Sarah 📲: — Se fosse ao menos uma mulher, até que dá pra relevar.

Mensagem off 📴

Jogo meu celular contra a cama e afundo meu rosto nela. Depois de um tempo, ouço batidas na porta do meu quarto.

Felícia: — Me permite?

Sarah: — Entra, Feh.

Felícia: — O que aconteceu, minha menina? — Sentou na beira da cama e acariciou os meus cabelos — Você não foi almoçar hoje. Não sente fome? — Neguei com a cabeça — Eu trouxe uma marmita com tudo que você gosta, olha! Preparei com muito carinho.

Dou-lhe um sorriso gentil, pois sua atitude foi fofa. Felícia sempre tenta me fazer sorrir quando não estou bem (ou quando ela percebe isso).

Sarah: — Obrigada. Você sempre supera!

Felícia: — Não precisa agradecer. Agora me fala... O que aconteceu?

Sarah: — Não é nada — Me encolhi, fazendo uma expressão de desaponto — Prefiro não conversar sobre isso.

Felícia: — Você tem certeza? — Arqueou as sobrancelhas, esperando uma resposta.

Sarah: — Sim. É um assunto muito frágil para mim. Espero que entenda o meu lado.

Felícia: — Claro! Sem problemas. Vou deixar você comer. Caso queira conversar, estou aqui — Pressionou a mão sobre o meu ombro, sorrindo.

Felícia: — Agora mudando de assunto... Você viu o rapaz novo que seu pai contratou para trabalhar com a equipe dos seguranças?

Sarah: — Vi, sim. Só que não quero conversar sobre isso agora. Se a senhora não se importa ou não vê como grosseria, eu gostaria de ficar um pouco sozinha.

Felícia: — Não, não. Tudo bem! — Levantou — Já estou de saída. Come tudinho! Quero ver você forte — Disse com entusiasmo, apontando o dedo na minha direção — Depois me conta como foi a prova.

Assenti com a cabeça e ela se retirou do quarto. Não quis parecer muito grossa com Felícia, mas realmente precisava ficar um pouco sozinha hoje. Eu não estava com muita fome, mas quando vi a marmita com strogonoff de frango que só ela sabe fazer, experimentei um pouco e logo comi tudo. Não me arrependi! Estava ótimo!

Eu não gosto de ficar parada o tempo todo, só deitada e sem fazer nada. Então, assim que comi, levantei e fui tomar um banho para tirar aquela roupa que usei na faculdade. Levei a vasilha que estava com comida para a cozinha e procurei por Felícia. O dia hoje não estava muito bom. Primeiro aqueles acontecimentos na faculdade com Hendric e agora esse novo segurança particular. Conversei um pouco com ela, falei da prova e depois fui atrás do Vitor para que ele me levasse até o shopping.

...///\...

Com Vitor...

Quando chegamos na mansão, Sarah mal esperou eu estacionar e logo abriu a porta para entrar em casa. Apenas a observei, intrigado. Depois fui até os outros seguranças da casa e fiquei por ali. Eles começaram a conversar comigo de cara.

Miguel: — Eeita! Você deu sorte, hein — deu leves tapas nas minhas costas, rindo.

Vitor: — Opa, cara! — sorri, mas fiquei confuso — Por que?

Miguel: — Essa daí dá um trabalho que só! — disse, balançando a cabeça. — Mas pensa numa mulher gostosinha, viu...

Miguel: — Já ouvi tanta coisa que falam dela. — inclinou-se, sussurrando. — Nenhum segurança dura muito com essa daí não.

Miguel: — Normalmente eles só ficam com ela por uma semana. Depois que metem o pau, eles vazam — acendeu um cigarro e deu uma longa tragada.

Vitor: — Como assim? — Cruzei os braços, curioso, franzindo o cenho.

Miguel: — Todos os seguranças particulares que ela já teve contaram pra nós como foi. — Miguel soltou a fumaça, formando anéis no ar. — Nenhum deles saiu sem passar a mão. Pelo visto, ela é put!nha demais — sorriu de maneira maliciosa.

Miguel: — Falaram que o corpinho dela é mais lindo ainda sem roupa. Nossa! Só de imaginar... — olhou o horizonte, jogando a fumaça para cima, com um olhar sonhador.

Vitor: — E vocês? Já fizeram algo com ela também? — perguntei, acenando para a roda que se formou quando cheguei.

Miguel: — Já tentei, cara! — deu de ombros. — Só que pensa numa mulher que gosta de se fazer de difícil, viu.

Vitor: — E como vocês têm certeza que é tudo verdade? — questionei, inclinando-me um pouco para frente.

Gabriel, que estava ao lado, se intrometeu: — Já vimos até vídeo — disse, com um tom de certeza. — Infelizmente, nenhum deles mostra o corpo dela, só as mãos bobas mesmo.

Vitor: — Entendi — respondi, pensativo. — Bom, vou para casa almoçar.

Gabriel: — Vai lá, camarada — disse, acenando com a cabeça.

💭 Que loucura! Será que ela deu mesmo? Por isso aquela reação frustrada?

Fui atrás de Sarah para avisar que estava saindo para meu almoço, mas não a encontrei. Então pedi para que Felícia a avisasse e fui para casa, ainda pensando nas histórias que ouvi.

Continua...

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Capítulo 3

Sarah Worf

Quando saio de casa, os seguranças me observam com um olhar carregado de desejo e começam a cochichar entre si. Sinto o peso dos olhares, mas permaneço com a postura firme, parando de frente para Vitor.

Sarah: — Vitor, me leve ao shopping, por favor. — Digo e me encaminho para o carro. Sem esperar resposta, entro e me acomodo no banco do passageiro. Vitor, depois de um momento, entra no carro e liga o motor. Ele me observa pelo retrovisor, mas desvia rapidamente o olhar.

Vitor: — Olha, Sra... Eu não sei qual é o seu problema comigo ou com sei lá quem, mas eu gosto de resolver as coisas conversando. — Fala, ajustando o espelho retrovisor para me observar melhor. — Eu curto conversar. Então, se você tem alguma coisa para me falar, alguma coisa para reclamar, eu estou aqui para te escutar.

Vitor: — Agora a senhorita ficar com essa braveza pra cima de mim já é sacanagem. — Ele fala, com um tom de voz que mistura frustração e uma pitada de resignação.

Vitor: — Porque eu não te fiz absolutamente nada. Inclusive, eu sei que isso não é da minha conta, eu acho. Porém, eu não posso deixar essa barreira crescer entre nós, sem que eu saiba ao menos o motivo dela estar aqui.

Vitor: — Espero que a senhora possa ser um pouco mais compreensiva. — Ele diz, com um olhar atento, tentando captar qualquer sinal de reação minha.

Vitor: — Estou te conhecendo hoje e já vamos começar assim?

💭 É. Se bem que ele tem razão. — Penso, observando sua expressão pelo retrovisor — Vitor não me fez nada e eu estou o tratando desta maneira. — Sinto um nó na garganta ao refletir sobre isso.

💭 Ele não sabe de nada do que aconteceu e eu não posso culpá-lo por isso.

Sarah: — Eu sinto muito. Só não estou num dia muito bom, Vitor. — Digo, olhando pela janela e vendo a cidade passar.

Vitor: — Eu entendo. — Responde com um tom mais suave, enquanto mantém o foco na estrada. — Para qual shopping a senhora quer ser levada?

Sarah: — Pode ser o do centro, por favor. — Respondo, com um suspiro, e me ajeito melhor no assento.

Sarah: — E não precisa me chamar de senhora. Pode me chamar só de Sarah. — Digo, tentando descontrair o ambiente e dando um leve sorriso.

Sarah: — Eu não gosto que me chamem assim.

Vitor: — Olha, eu até entendo, mas eu não quero misturar as coisas. Estou aqui a trabalho e prefiro chamar-te assim. — Ele diz, mantendo uma expressão séria e decidida. — Não temos essa intimidade toda para que eu te chame pelo nome.

Sarah: — Como assim "misturar as coisas"? — Pergunto, curiosa, enquanto o observo, tentando entender o que ele quer dizer.

Vitor: — Estou aqui a trabalho, então prefiro chamar-te de forma profissional. — Responde, ajustando o volante.

Sarah: — Não, mas eu estou te dando a liberdade de me chamar pelo nome. Isso não significa que temos intimidade. — Explico, tentando ser clara, enquanto olho para o painel do carro.

Sarah: — Eu apenas prefiro que seja assim. Se fosse um apelido carinhoso, ou coisa do tipo, aí sim eu daria razão para chamar de intimidade.

Vitor: — Tá bem. — Ele diz, cortando o assunto enquanto continua dirigindo.

💭 Achei muito emocionado da parte dele. Fiquei até sem graça. Não entendi muito bem o que ele quis dizer com "misturar as coisas". Uma coisa não tem nada a ver com a outra — Penso, olhando para suas mãos firmes no volante.

Olho para sua mão e vejo um anel de compromisso na mão direita. Imediatamente, compreendo o possível motivo de "respeito". No entanto, continuo sem entender completamente a atitude de "misturar as coisas".

Chegamos ao shopping poucos minutos depois. Assim que entro, começo a visitar algumas lojas para ver roupas novas, joias, sapatos, etc. Depois de um tempo, paro na praça de alimentação para comer um salgado numa loja brasileira que adoro. Confesso que amo parar aqui para comer toda vez que venho fazer compras.

Estava tudo tranquilo. No entanto, percebo imediatamente a presença de paparazzis, que estão posicionados estrategicamente, tirando fotos minhas com o segurança. Eles me cercam discretamente, e eu me sinto um pouco desconfortável com a atenção indesejada, enquanto dou uma olhada nervosa ao redor.

Sarah: — Vitor, vamos embora. — Digo, levantando-me da mesa e pegando minha bolsa. — Vou pagar a conta e já vamos.

Sarah: — Por favor, escolha algo para comer, que eu vou pagar. — Adiciono, dirigindo-me ao balcão.

Vitor: — Não precisa, Srta.

Sarah: — Não insista. Apenas aceite e escolha o que você quer levar, por favor. — Repito, com um tom decidido.

A moça do caixa nos olhava, com um sorriso gentil, aguardando alguma resposta da parte dele. Enquanto pago a conta, sinto o olhar dos paparazzis sobre mim, e minha irritação cresce. Com o pagamento feito, volto diretamente para o carro, tentando manter a calma.

Quando situações assim ocorrem, a minha prioridade é sair do local o mais rápido possível para evitar mais atenção indesejada. Sinceramente, eu odeio ter uma vida pública. Esse estilo de vida é contra a minha vontade, e eu não suporto ser vista como a "filhinha rica do CEO" ou a mulher que, segundo rumores, dá para qualquer um que encontra pela frente. O que eu faço ou deixo de fazer, não é da conta deles!

Vitor: — O que aconteceu? A senhora está bem? — Pergunta, com um olhar preocupado enquanto dirige.

Sarah: — Não me chame de senhora, Vitor!

Vitor: — Tá bem, Sarah. Perdão. — Responde, ajustando o espelho retrovisor para me olhar.

Vitor: — Agora me conta o que estava acontecendo que você saiu naquela pressa toda?

Sarah: — Haviam alguns paparazzis ali. Eles têm o costume de tirar fotos minhas e divulgar notícias falsas por toda a rede de comunicação nacional. — Explico, cruzando os braços e olhando pela janela do carro.

Sarah: — E é pior ainda quando estou com seguranças. Eles postam coisas do tipo: "Sarah é vista com mais um dos seus seguranças em lugar tal"; "Será que Sarah encontrou mais um para sua lista de seguranças?"; "Será que é mais uma vítima de Sarah? Da série: Os casados."

Vitor: — Entendi. — Ele diz, com um olhar de compreensão, segurando o riso.

Vitor: — Me desculpa a pergunta, mas por que eles postam coisas com esse título?

Sarah: — Como eu havia dito: Notícias falsas. — Respondo, com um suspiro, sentindo um leve desconforto.

Vitor: — Entendi. — Ele acena com a cabeça em sinal de entendimento.

Vitor me leva de volta para casa, e assim que chegamos, vou diretamente atrás do meu pai. A necessidade de esclarecer as coisas e entender sua decisão de contratar um novo segurança para mim é urgente.

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