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Irmãos Coleman: Amor Acima Do Poder

Capítulo 1: Personagens

Personagens...

Otávio Coleman...

Meu nome é Otávio Coleman, tenho 30 anos, 1,90 de altura, cabelos e olhos castanhos, corpo atlético, pois sempre fui de me cuidar. Amo correr todas as manhãs, e quando tenho tempo, faço musculação na academia que temos aqui na casa dos meus pais.

Sou um homem assertivo,obstinado e controlador, odeio quando as coisas saem do meu controle.

Resido na Inglaterra desde que nasci, meu país está entre os países mais desenvolvidos do mundo, exercendo a função de centro econômico e financeiro regional e internacional.

Sou o CEO das empresas Coleman, formado em administração e ciências contabéis. Elevei a empresa num patamar conhecido mundialmente, temos filiais no continente Sul-americano e América-do-norte. As empresas Coleman, tem um grande destaque no setor automotivo e amplieie a nossa marca, para o varejo também, o que tem nos fornecido grande destaque, entre as demais do mundo. Minha mãe, tem uma marca de roupas, mas não tem nenhum envolvimento com as empresas Coleman.

A nossa vida finaceira, está num nível acima de excelente, enquanto sentimentalmete, estou destruído. Sim, essa é a palavra que define o meu interior nesse momento.

Minha vida mudou completamente, quando conheci Maya Connor. Uma mulher doce, espontânea, mas apaixonada por outro homem. Acreditando que ela poderia me amar, cometi graves erros, inclusive droga-la, para fingir que passamos uma noite juntos. Fui egocêntrico e não me orgulho dos meus atos, poderia ter acabado com a sua vida.

Quando meu pai soube o que havia feito, me deixou longe da diretoria da empresa. Disse que eu precisava me casar com alguém, para amadurecer, se quisesse assumir o cargo de CEO novamente.

Nesse período, descobri muitas coisas sobre a minha família, que preferia não saber. Talvez viver no escuro em alguns aspectos seja melhor.

A única coisa que eu queria, era voltar a dirigir a empresa, então deixei meu futuro nas mãos de meu pai. Essa foi uma das melhores escolhas da minha vida, deixar que fizesse esse casamento arranjado.

Ângela, entrou em minha vida para agregar, somar de tal forma, que me surpreendeu. Encontrei nela um amor verdadeiro e sincero.

Ela era uma mulher doce, carinhosa e sempre buscava o lado bom da vida. Nunca em toda a minha vida, havia conhecido alguém, tão especial, porém a minha vida mudou drasticamente. Paguei por todos os meus erros e o pagamento veio com juros altíssimos.

O que restou do nosso amor, foram os nossos filhos e a minha reconciliação com meu irmão Leonardo.

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Ynara...

Meu nome é Ynara, 23 anos, 1,70 de altura, cabelos negros, pela clara, olhos e cabelos escuros.

Sou brasileira e moro em Belo horizonte.

Faz um ano, que me formei em pubilicidade e propaganda.

Sou uma mulher forte, determinada, franca e direta. Não tenho medo de expressar minhas opiniões e defender aquilo que acredito. A minha determinação, já me fez superar muitos obstáculos, inclusive perdas que deixaram marcas profundas.

Trabalho como vendedora em um ateliê de trajes sociais, não atuo na minha área, por falta de oportunidades.

Fiz estágio na empresa de varejo dos Coleman, mas a diretora de publicidade me dispensou, assim que terminou o meu estágio. A mulher, ainda roubou dois projetos que passei noites em claro planejando, óbvio que tivemos uma discussão e isso acabou manchando o meu currículo.

Ser pobre, é enfrentar desafios diários para atender as necessidades básicas e ainda enfrentar a exclusão social. Somos injustiçados e temos que nos calar diante disso.

Eu e minha avó, nos mudamos há dois meses para esse bairro em que estamos, o aluguel é mais acessível ao meu salário e também para fugir do meu passado.

Além de ter saído recentemente de um relacionamento complicado e difícil, que deixou marcas profundas, acabei de descobrir que minha avó está doente e precisa de um tratamento caríssimo.

Sinceramente, não sei o que será de nós daqui para frente, ela é a única pessoa que tenho. Me criou com todo amor e carinho, após me encontrar abandonada numa estação de trem.

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Leonardo...

Meu nome é Leonardo Coleman, tenho 28 anos, tenho 1,87 de altura, pele clara, cabelos e olhos castanhos, corpo atlético.

Sou formado em direito e alguns cursos complementares que meu cargo exige, como especialização em armas, tiro, luta, entre outros.

Sou um homem justo, com auto-controle emocional, senso crítico e ética.

Sou delegado a dois anos, no Canadá, sempre realizei meu tabalho com maestria.

Fiz a minha faculdade em Los Angeles com a ajuda de um amigo do meu pai, pois minha mãe sempre foi contra eu ser um delegado. Ao contrário do meu pai, que tentou me ajudar como pôde para eu realizar meus sonhos e objetivos. Minha mãe, é uma mulher gananciosa e preconceituosa em vários aspectos. Por esse motivo, me mantive o mais longe possível deles, até mesmo de meu irmão Otávio, que chegou a ser manipulado por ela, durante alguns anos. Por esse motivo, não o julgo por seus erros, teve exemplo em casa, mas por sorte, nosso pai interferiu no meio disso tudo.

No Canadá, conheci uma mulher linda, que fez eu me apaixonar completamente por ela, mas havia saído de um relacionamento complicado, com dois filhos e pediu que lhe desse um tempo.

Nesse período, meu irmão estava passando por tempos difíceis em sua vida e optei em tirar licença do meu trabalho, e dar o tempo que Jayane pediu.

Foram meses muito difíceis aqui na Inglaterra.

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Jayane...

Sou Jayane Perez, acabo de completar 24 anos, tenho 1,60 de altura, pele negra, cabelos e olhos pretos.

Estou cursando pedagogia, sou brasileira, mas cresci no México.

Com dezesseis anos, fui vendida pelo meu padrasto, a um homem mais velho do que eu. Fui obrigada a me casar com esse homem e passei por muitas coisas que não gosto nem de lembrar. Desse relaciomento, tive dois filhos, Ana Júlia e Wendel. Na última gestação, a situação começou a ficar insustentável, aquele homem começou a olhar para a nossa filha de forma diferente. Com medo do que poderia fazer com ela, durate toda a gestação, buscava meios de fugir, meu bebê nasceu e esperava o momento certo para escapar.

Numa noite, ele chegou bêbado em casa, queria que transasse com ele com a nossa filha assistindo. Me neguei a fazer isso, ele me espancou no quarto das crianças. Para a minha sorte, estavam num sono pesado e não omiti nenhum som, por mais que sentisse dores terríveis.

Mesmo toda machucada, pelos meus filhos, busquei uma força absurda dentro de mim. Assim que saiu do quarto, fui atrás dele e o empurrei escada a baixo. Peguei suas chaves, dinheiro, nossos documentos, as crianças e fugi com a ajuda de um dos seguranças, que é pai e não suportou ver todo o meu sofrimento.

Consegui fugir do país, vindo para o Canadá, sabia que as coisas seriam difíceis, mas não imaginei o quanto. Quando o dinheiro acabou, não tinha onde morar, o que comer e toda as noites chorava por meus filhos dormirem com fome. Foram meses difíceis, morando num barraco, passando fome, sendo humilhada e vitima de preconceitos racistas, até conhecer um anjo, chamado Clara.

Ela nos levou para seu apartamento, me deu emprego com muitos benefícios e nos ajuda no que pôde. Graças a ela e seus familiares, reencontrei minha irmã e a nossa vida tem sido muito boa.

Conheci um homem incrível, mas por medo, insegurança e trauma, pedi um tempo a ele. No entanto, ele teve que ir embora e já faz meses que não nos vemos, conversamos todos os dias por mensagem, mas não é como estar frente a frente.

Capítulo 2: Ynara

Ynara...

Trabalho num ateliê de trajes sociais masculino e feminino, tabalho como vendedora, mas quando tem muito trabalho, ajudo as costureiras. Aprendi a costurar com a minha avó.

Eu gosto do meu trabalho, porém tem dias que engulo muitas coisas, madames que não sabem respeitar os outros e se acham melhores que todo mundo. Nunca fui de tolerar ser humilhada, mas preciso desse emprego, principalmente, após saber que a minha avó está doente.

Acordo bem cedo, faço a minha higiene pessoal e preprao o café da manhã.

Minha vozinha, entra na cozinha.

— Por que não deixou que eu preparasse o café da manhã, minha neta?

—Devia ter ficado na cama descansando vozinha!  —digo me aproximando dela e pouso um beijo em sua testa.

—Estou bem, minha neta e posso muito bem fazer os afazeres de casa! Nem sei porque, paga aquela vizinha fofoqueira para ficar aqui comigo!

— Não seja ranzinza, vovó! Dona Terezinha fica de acompanhante com a senhora, para que não fique sozinha, ela nem cobra para ficar aqui! Não conseguiria trabalhar, sabendo que não tem ninguém por perto!

—Estou muito bem, não preciso de babá!

A nossa vizinha, é uma pessoa muito boa, tem me ajudado muito com a minha avó, quando pode faz companhia a ela e sempre vem esquentar o almoço.

Bebo uma xícara de café com leite e como um pão amanhecido com manteiga, enquanto conversamos.

Logo que termino o café, deixo um beijo na testa da minha avó.

— Estou indo, vozinha! Vou passar no hospital e depois vou para o trabalho!

— Tem certeza que vai continuar fazendo isso, minha neta querida? Isso não aumenta a dor da perda?

— Não vozinha! Saber que estou ajudando tantas vidas, sinto que essa era a missão que tinha aqui!

Minha avó sorri fraco, pego a minha bolsa, passo no hospital, em seguida, vou para o trabalho.

Assim que chego no ateliê, tem várias madames, guardo a minha bolsa e vou ajudar as vendedoras.

— Em que posso ajudá-la? —pergunto me aproximando de uma delas.

A mulher me olha dos pés a cabeça.

— Olha só, madame, não sou nenhum manequim da loja, para ficar me olhando, não!

— Nota-se! — diz a outra, revirando os olhos.

— Trabalha aqui? — pergunta com ironia, olhando a outra que estava a acompanhando.

— Sim, senhora!

— Senhorita, queridinha! —corrigi-me.

— Eu mereço, além de madame entojada, a velha quer ser novinha! —sussurro de lado, revirando os olhos.

— O que disse?

— Perguntei em que posso ajudá-la?

— Creio que em nada! Olha para você, mal sabe se vestir direito! —diz apontando para as minhas roupas.

— Me visto, conforme meu dinheiro dá, SENHORA! Não vou gastar todo o meu pagamento ou me afundar em cartão de crédito, apenas para agradar peruas como a senhora!

A mulher já estava me dando nos nervos.

— Como é? — pergunta irritada.

— Nada! Ela não disse nada! — diz uma das minhas colegas de trabalho. — Vai ajudar as costureiras, Ynara!

Apenas assenti com a cabeça e fui, não tenho paciência para madame mal educada não.

...... Juro que eu tento, mas tenho o pavio curto!......

— Algum problema, Ynara? — pergunta uma das costureiras se aproximando.

— Aff, vê se eu posso com isso! A madame chega aqui de nariz em pé, se sentindo a rainha da Inglaterra, além do seu olhar nas minhas roupas..., ainda me ofende devido as minhas roupas não serem chiques... e para piorar, quer que eu a trate como mocinha! Ah vá há merda viu! Cada uma que me aparece!

Rosana caí na risada, ela me ajuda muito aqui e sempre me ensina alguns macetes, agregando ainda mais meu aprendizado na costura.

— Voce não existe, menina!

— Existo sim e estou bem aqui na sua frente! — pisco para ela.

Ajudo ela com alguns ajustes de vestido e a dona da loja me chama para fazer alguns ajustes no vestido de uma das clientes.

Ao chegar no provador é a madame arrogante, ela revira os olhos, assim como eu. Começo a colocar os alfinetes e a todo momento ela reclama que estou a espetando.

— Essa loja precisa melhorar o seu quadro de funcionários, olha essa seviçal, além das roupas desbotadas, parece que nem toma banho! — diz olhando-me pelo enorme espelho a sua frente.

Respiro fundo, tentando buscar paciência.

Além de ter que apertar o vestido, a mulher quer que eu diminua o comprimento.

— O modelo desse vestido é assim, não tem como diminuir o comprimento! Se quer um vestido mais curto, devia procurar outros modelos!

— Escuta aqui, garota! Sabe com quem está falando?

......Hoje não é o meu dia!......

— Não falei nada demais, apenas disse para procurar outro modelo, pois esse vestido, não é para ser usado curto!

A mulher começa a fazer um escândalo, minha chefe, Rosana e uma das vendedoras se aproxima, perguntam o que está acontecendo e a mulher diz que estou a ofendendo.

— Ynara! O que pensa que está fazendo?

— Eu não disse nada demais, apenas disse que esse modelo de vestido, não pode ser diminuido o comprimento e esssa mulher surtou!

— Senhora, esse modelo de vestido é assim mesmo...

— Essa garota, está sendo sarcástica comigo desde que cheguei! Exijo que a demita!

— Escuta aqui madame! Desde que colocou sua bunda velha na loja, está se sentindo só porque tem dinheiro, esnobando as minhas roupas, se sentindo superior! Esquece que no final, vamos todos para o mesmo lugar, vamos apodrecer e cheirar mal! Com a senhora não será diferente e olha que já está com pé na cova!

A mulher tenta vir para cima de mim.

— Vem, eu não tenho medo não! Pode vir!

Minha chefe e uma vendedora, se colocam em minha frente e me arrastar para fora do lugar.

— Está querendo ser demitida, Ynara?

— Essa velha quem começou!

— Aqui o cliente sempre tem razão, acho melhor voltar lá e pedir desculpas se não quiser ser demitida!

— Não posso ser demitida! Eu preciso desse emprego!

Imediatamente penso na minha avó.

Mesmo sendo humilhada, respiro fundo e volto para o provador. Peço desculpas e ela diz mais coisas para me humilhar. Contudo, pela minha avó tenho que ficar quieta.

... O que essa mulher fez, ficou engasgado na minha garganta!...

No final do expediente, volto para a casa.

Logo que chego, sou recebida pela nossa vizinha que está desesperada dizendo que minha avó foi internada novamente.

Pego um táxi e vou para o hospital, o médico disse que ainda não sabem o que ela tem e que estão fazendo exames para descobrir.

Arrasada, fico na recepção e acabo chorando.

Capítulo 3: Otávio

Otávio...

Acordo antes do dia amanhecer, me troco e vou até a academia.

Encontro com meu irmão Leonardo e fazemos nossos exercícios juntos.

—Quando pretende voltar para o Canadá, mano? —pergunto levantando o supino.

— Por mim voltaria hoje mesmo, mas quero ficar mais um pouco! Esperar os meus sobrinhos sair do hospital! —diz se exercitando no peck deck.

— Devia ir atrás da sua felicidade, isso sim!

—Ela não me quis, cara! —diz divertido.

— Deu tempo suficiente a ela! Agora está na hora de viver esse amor que sente, não quero que fique amarrado, por minha culpa!

— Queria muito te ver seguir em frente, cara!

— Não sei, se um dia vou superar isso!

— Eu não queria entrar nesse assunto, mas ontem conversei com o papai e ele me contou que os pais de Ângela, forma encontrados mortos, dentro de casa!

Paraliso, com suas palavras.

— Temo pela segurança dos meus sobrinho, não quero que nada aconteça! Isso tudo é muito estranho, após a morte dela, toda a sua família ser morta! Papai mandou que a segurança do hospital, fosse reforçada!

— O que me deixa um pouco mais tranquilo é que Amanda está cuidando dele!

— De onde a mamãe disse que conheceu mesmo essa Amanda?

— Disse que era filha de uma grande amiga!

— Não confio nessa garota!

— Está exagerando, Amanda tem sido uma grande amiga! Tem me apoiado todos esses meses, ficou ao lado de Ângela, cuidou dela...

— Sei o tipo de apoio que ela tem lhe dado!

— Não aconteceu nada, entre nós! Naquele dia, havia bebido demais e ela me levou para o seu apartamento, para que eu não ficasse no bar!

— Já que quer dar uma mãe para o seu filho, por que não casa com ela? Faria a vontade da nossa mãe!

— Nunca faria a vontade da nossa mãe, após toda a sua falsidade com Ângela! Nunca irei perdoá-la!

— O que pretende fazer, então? Contratar uma babá, para quando eles sairem do hospital?

— Não quero que meus filhos sejam criados por uma babá! Quero encontrar alguém que cuide deles, que os ame, que seja capaz de tudo, assim como eu!

— Está pensando em se casar?

— Sim, mas não por amor! Farei um contrato com quem aceitar ser a mãe deles! Pagarei muito bem e ainda desfrutará de todas as mordomias que o dinheiro pode comprar!

— Enlouqueceu, Tavinho? — pergunta Leonardo espantado.

— Não! Só estou pensando no bem dos meu filho! Antes de morrer, prometi a Ângela, que cuidaria dos nossos filhos, que os protegeria e vou cumprir!

— Pelo andar da conversa, essa pessoa será, Amanda!

— Amanda é uma mulher linda, nos damos muito bem, mas não a vejo como mãe, ainda mais dos meus filhos! A verdade é que quero alguém, que desafiei a nossa mãe, que não abaixe a cabeça para tudo o que ela fala, mas também alguém honesto, que sei que não irá se vender!

— Não concordo com isso! Sabe que vai trazer essa pessoa para dentro do ninho de serpentes! Nem sabemos em quem podemos confiar!

— Eu sei que posso confiar em você, no nosso pai e na vovó!

— Está cego, Otávio!

— Não estou cego, Léo! Só cansei de agir pelo coração e me ferrar! Primeiro foi a Maya, depois Ângela! Não quero mais isso para a minha vida, não vou mais agir pelo coração! Vou fazer o que acho que é certo, porque quero as crianças em segurança!

— Vai colocar a vida de uma pessoa inocente em risco!

— Não estará em risco, porque sempre terá seguranças e pessoas a vigiando!

— Isso não é o suficiente!

— Se tem medo de ir atrás do amor da sua vida, por medo de que algo aconteça, o problema é seu, mas eu vou fazer de tudo para deixar os meus em segurança!

— Talvez tenha razão, o melhor seja eu voltar para a minha vida de antes e esquecer tudo o que passamos nesses últimos tempos! Não quero ver mais uma inocente, pagando um preço alto por culpa da ganância de alguns!

Leonardo saí irritado, deixando-me sozinho.

Passo as mãos por meus cabelos, respiro fundo e vou para o meu quarto.

Enquanto tomo banho, relembro quando eu e Ângela nos conhecemos.

Foi amor a primeira vista, era uma mulher linda, pele negra de olhos cor de mel, me apaixonei perdidamente por ela.

Angela, era filha de um homem poderoso, que queria fazer negócios com meu pai. O casamento veio para unir os negócios de meu pai.

Não tinha nada a perder e aceitei antes mesmo de conhecê-la. Era uma mulher simples, doce, que gostava de ajudar os outros, quando nos conhecemos, sabia que havia feito a escolha certa.

Ela me ensinou o que é amar e ser amado.

Ao seu lado, me senti envergonhado de todos os meus atos, tudo o que fiz, acreditando que era por amor. Contudo, quanto mais a conhecia, mais me envergonhava dos meus erros, droguei minha ex-namorada a fazendo acreditar que passamos a noite juntos, apenas para tê-la ao meu lado. No entanto, Ângela me ensinou que quando amamos, deixamos o outro livre para fazer as suas escolhas, por mais que doa, o melhor é ver o outro feliz.

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