— Rich, ainda acho que é loucura o que pretende fazer!
— Não, não é! Essa é minha chance, Eric! Já esperei demais!
— Chance!? Rich, você está assinando a sua sentença de morte! Acha mesmo que ela vai aceitar? Ela pode descobrir sobre esse seu plano maluco! Se já não deduziu isso... Você sabe que aquilo que os olhos dela não vê, o cérebro dela deduz!
— Eric... Eu preciso só de apoio... Apoio! Mas você não está colaborando!
— Eu não vou te apoiar nessa loucura, Rich! Eu amo a minha vida e amo a Mia, não quero morrer agora não! Sou muito novo e tenho muito que viver ainda! Ainda quero ter filhos, sabia?
— Covarde! Você sempre fica contra mim, Eric.
— Quando o assunto é Leticia, sim! Cara, eu não quero ser inimigo dela não! Você não se lembra do que fez com ela? Entre vocês dois, eu prefiro manter distância! Vocês se resolvem sozinhos! Mas se ela vier me perguntar algo, saiba que vou contar sem resistência nenhuma! Eu não quero passar por nenhuma tortura dela! Amo a minha vida e o meu corpo também!
— Eric, você é realmente um covarde! Tudo bem! Se não vai me ajudar, não dê com a língua! Eu preciso concretizar isso agora antes dela realmente ir embora!
— Eu desisto de tentar colocar juízo na sua cabeça, Rich! Você só faz o que bem entende e muitas vezes as consequências são desastrosas! Tchau! E já vou avisando que eu vou viajar para bem longe!
— Eu já estou de saída, também, Eric. Preciso chegar lá antes de Leticia.
A discussão então cessa com os dois seguindo os seus caminhos.
O dia estava exageradamente caloroso em Miami. Richard Courtois, após pedir ajuda do seu amigo e advogado Eric Jones, e não a obter, sai apressado da sua mansão localizada no bairro mais nobre da cidade com o intuito de ir a uma clínica particular no centro da cidade para pôr o seu plano em prática.
Richard Courtois entra em um dos seus carros comuns e dois dos seus seguranças o acompanham até a clínica, mas o trânsito está um caos, devido a um acidente poucas quadras de distância da clínica. Richard aciona os seus subordinados e rapidamente consegue uma rota livre até o local onde precisa chegar.
Richard entra no estabelecimento sozinho, já que pediu descrição. Porém, por ser um homem famoso e bem-sucedido nos negócios, logo é reconhecido e atendido pela recepcionista da clínica. A sua presença atrai os olhares de todos os lados. Alguns homens acompanhando as suas esposas ficam furiosos com a atenção que as mesmas dão ao ricaço metido, na concepção deles, é claro.
Richard, sorri vitorioso, pois sabe o quanto a sua presença é impactante. Um homem como ele, extremamente vaidoso, excêntrico e inteligente, que sempre tem tudo, ou melhor, quase tudo o que quer, desperta inveja por onde passa. A exceção é uma certa morena de olhos verdes, filha do seu falecido braço direito, Cedric Jarvis, a qual ele quer que ela permaneça ao lado dele, mas ela não dá muita bola para ele.
Aos seus trinta anos, Richard é um viúvo bastante desejado, como é intitulado pela mídia: o viúvo mais cobiçado de Miami. Ele recebeu esse título logo após um desfile de suas roupas dois meses após a morte da esposa, e isso faz ele se gabar a todo instante. Possui olhos castanhos claros, cabelos castanhos escuros e um corpo escultural de um metro e oitenta e cinco centímetros. No entanto, ele decidiu que deixará de ser viúvo quando a sua escolhida aceitar se casar com ele.
Desde a morte da esposa durante o parto, Richard não apareceu com nenhuma mulher na mídia, mas isso não significa que ele estava respeitando o luto. Isso porque, Richard nunca amou a falecida esposa.
A empresa de Richard é do ramo de vestuários e artigos de luxos masculinos, fabrica roupas de gala e relógios com pedras preciosas, as quais ele compra no mercado negro, mais precisamente na máfia italiana comandada por Matteo Angelis. Richard possui outro negócio paralelo que movimenta o submundo: ele possui uma organização de assassinos bem treinados. Richard também possui uma academia, a qual é comandada por Russel Jarvis e os melhores recrutas são selecionados para a sua organização de assassinos e desempenham diversas missões.
Além disso, Richard é pai de duas crianças, Theo de quatro anos e Antonella de um ano e oito meses. Theo é fruto de uma relação de uma noite com uma desconhecida. Assim que soube da existência do filho, quando este nasceu, Richard pagou uma grande quantidade de dinheiro para a mãe dele sumir e não vir procurá-lo nunca mais. E assim ela fez, mas Richard descobriu que ela se envolveu com um ladrão e este além de roubá-la, a matou meses depois do parto.
Quando Richard se viu sozinho, com um bebê recém-nascido acreditou que a sua garota favorita, Leticia Jarvis, iria amolecer o seu coração de gelo e se casaria com ele, já que ela havia se desiludido com alguém. No entanto, quando ela soube da notícia, passou um bom tempo longe dele executando as missões que era de outros da organização para não se envolver com as responsabilidades que Richard estava querendo impor sobre ela, e isso fez Richard ficar com raiva.
Por causa dos negócios, principalmente para mascarar suas atividades ilegais, Richard decidiu se casar com a filha de um magnata, Jessica Stone, e logo engravidou ela. Entretanto, a sua obsessão por Leticia deixou a esposa furiosa. Frequentemente eles brigavam por causa de Leticia, mesmo ela nem aparecendo na mansão de Richard.
Ao entrar no quarto mês de gestação, Jessica sofreu um aborto espontâneo, e por Leticia estar na casa de Richard naquele dia, Jessica culpou Leticia pela perda do bebê. Quando Richard foi notificado, embora não tivesse amor por Jessica, ele ficou arrasado pela perda do filho e possesso de raiva. Ao chegar em sua mansão, partiu para cima de Leticia e a agrediu sem misericórdia. Porém, como Leticia recebeu treinamentos de dois mestres respeitados, após receber alguns golpes de Richard, ela o imobilizou e este recebeu a indiferença dela a partir daquele dia.
Jessica fingiu estar entrando em depressão após a perda do filho e Richard se sentindo culpado, realizou o desejo dela de terem outro filho. E assim, meses depois, Jessica, engravidou de Antonella, mas não resistiu ao parto. Com a perda da filha, Kate Stone, passou a conviver na mansão de Richard, alegando que precisava cuidar da neta, mas sempre menosprezando Theo e expulsando as babás contratadas para cuidar dele.
E assim, após conversar com Leticia na sede da empresa Courtois, na noite anterior, e descobrir sobre a consulta dela ao ginecologista no dia seguinte, Richard teve uma ideia genial, para ele, é claro, já que Eric estava a todo custo argumentando para ele desistir da loucura.
— Nossa! Não posso chegar atrasada ao consultório! — Maria Flor exclama e sai fechando a porta do seu quarto apressada.
Após ser demitida pela terceira vez consecutiva em menos de dois meses, Maria Flor, sai apressada do apartamento da amiga, a qual ela ajuda a pagar o aluguel. Pega um ônibus para ir até a clínica onde havia marcado uma consulta com um ginecologista no mês anterior e logo após, estava planejando sair para procurar outro emprego.
Maria Flor Wilson, uma jovem batalhadora de vinte e três anos, com um metro e sessenta e três de altura, cabelos grandes e escuros e olhos negros como a escuridão. Seu corpo esbelto, cinturinha de violão, rosto perfeito, o qual parece ter sido esculpido minunciosamente por um artista talentosíssimo, sempre são motivos de inveja e cobiça por onde ela passa. É formada em Administração, mas infelizmente, após trabalhar em uma empresa e a mesma falir, não tem tido muita sorte nos empregos que encontra. Em geral, sempre está sendo vítima de inveja e perseguição por sua beleza, além de ser assediada pelos seus superiores. Por não gostar de levar desaforos e nem ficar calada diante das injustiças, Maria Flor fica nesse mar turbulento à procura de empregos melhores.
Vincent Wilson, pai de Maria Flor, sempre a incentivou a trabalhar na empresa onde ele trabalha desde que a empresa se instalou em Miami. No entanto o seu trabalho não é o que todos queriam fazer, já que ele trabalha na limpeza, mas ele se orgulha do seu trabalho. Assim, quando surgiu uma vaga de estágio na área de Administração, Maria Flor foi tentar a vaga a pedido do pai, e o sonho dela também, é claro.
Entretanto, ao ver a líder do departamento de Recursos Humanos humilhar uma senhora, Maria Flor tomou as dores dessa senhora e a defendeu. Só que a sua atitude justiceira a fez perder a chance de competir a vaga e entrou na lista negra da líder. E mesmo após ter terminado o seu curso, o seu currículo não foi aceito na empresa Courtois. Todavia, Maria Flor nunca desistiu dos seus sonhos e está mais uma vez na luta, na busca por um emprego digno de sua pessoa.
Ao descer do ônibus, próximo da clínica, Maria Flor olha no seu celular e nota que ainda está muito cedo para a sua consulta com o ginecologista. Então fica a observar as vitrines das lojas próximas da clínica. Um outdoor mostrando Richard Courtois e sua nova coleção de relógios, chama a atenção dela.
— Minha vida está uma verdadeira bagunça! Se essas loucuras dos filmes acontecessem na vida real... De encontrar um cara gostoso desses, numa boate chique... Seria fantástico engravidar de um homem como esses: lindo, rico, bem-sucedido! Assim não precisaria sofrer atrás de empregos e ser assediada o tempo todo por babacas! — Maria Flor externa os seus pensamentos e nem percebe que ao lado dela, uma mulher alta, vestida de preto e boné, parecendo um soldado, está ouvindo os seus murmúrios.
— Isso é só ilusão! — A mulher fala e Maria Flor se assusta.
— Oh! — Maria Flor grita e coloca a mão no coração devido ao susto.
A mulher morena de olhos esverdeados continua a sua explanação de maneira indiferente:
— Acha mesmo que dormir com alguém que você nem conhece vai realmente te trazer coisas boas? Hoje em dia as pessoas ricas e bem-sucedidas são cheias de doenças, não só físicas, mas principalmente, psicológicas. E além disso, se o seu desejo é dinheiro, você é bem bonita, pode facilmente ir num bordel que eu tenho certeza que não faltará pretendentes velhos e ricos para pagarem pelo serviço.
— Credo! Que nojo! Eu jamais me prestaria a esse tipo de serviço! Tenho dignidade! — Maria Flor exclama horrorizada, mas a mulher retruca:
— Se o problema é dinheiro, tem a opção de se tornar uma barriga de aluguel também. Muitas riquinhas mimadas, não querem estragar os corpos e preferem que os filhos cresçam na barriga de out...
— Nunca me prestaria a isso também! — Maria Flor interrompe a fala da mulher e continua: — Eu não tenho coragem de passar nove meses com um bebê no meu ventre e depois entregá-lo para quem quer que seja! Quando temos um bebê no ventre, a gente cria amor, sofre demais... Fica sensível e...
— Você fala como se já tivesse tido um. — A mulher comenta interrompendo Maria Flor e esta confirma:
— E tive, mas infelizmente sofri um aborto por causa do infeliz do meu ex-namorado que era o pai.
— Isso deve ter sido muito doloroso... — A mulher volta a falar, mas dessa vez a sua feição parece mudar.
Maria Flor a encara e pergunta curiosa:
— Você perdeu um bebê também?
— Infelizmente, mas faz um tempo. — A mulher responde com pesar.
As duas se entreolham e a mulher morena indaga curiosa:
— Mas por que estava admirando Richard Courtois?
— Ele é lindo! Você não acha? O viúvo mais cobiçado de Miami... Quem não o admiraria? Pena que essas fantasias de ter um filho, resultado de uma noite maravilhosa com ele, jamais vai acontecer comigo! — Maria Flor responde desanimada.
— Você só o conhece pelo que ouve falar sobre ele... As pessoas não são como você imagina. Já ouviu a expressão “nem tudo o que reluz é ouro”? — A mulher morena indaga e Maria Flor afirma:
— Sim.
— Você parece ser do tipo muito romântica e esses devaneios só se vê em livros e filmes! A realidade é bem cruel. Na vida real, as mulheres que dormem com homens ricos são chamadas de vigaristas e quem sofrem são as crianças... — A mulher argumenta.
— Mas cada caso é um caso. — Maria Flor replica e volta a sua atenção para o outdoor.
— De fato. Mas é na convivência que se descobre a verdadeira personalidade de alguém. Se você conhecesse o famoso Courtois, constataria o quanto ele é vaidoso, individualista, egoísta, mimado, egocêntrico, meticuloso e cheio de manias idiotas... — A mulher descreve e Maria Flor a encara incrédula pelo detalhamento exagerado do homem por quem ela tanto admira.
Maria Flor sente como se essa mulher tivesse sido magoada por Richard e estava querendo manchar a reputação dele. Então se afastando da mulher, diz:
— Eu tenho que ir ao ginecologista, com licença.
A mulher, porém, interroga interessada:
— Não está pensando em pôr em prática o plano de engravidar desse riquinho, está?
Maria Flor se vira para a mulher e questiona intrigada:
— O quê!?
— Perguntei se você estava de planos ir em frente com o plano de ter um bebê do idiota. — A mulher repete apontando na direção da foto de Richard Courtois.
— Olha... Mesmo que desejasse isso do fundo do meu coração... Esse sonho não irá acontecer. — Maria Flor argumenta e a mulher morena interroga:
— Por que não?
— Primeiro porque nem dinheiro eu tenho para ir numa dessas boates chiques que Richard Courtois frequenta e a pessoa que poderia me ajudar a entrar, me traiu com o traste do meu ex-namorado.
— Que lástima... — A mulher exprime.
— Minha vida está uma bagunça! E mesmo que eu conseguisse ir a uma dessas boates e dormisse com um cara rico... Pior que só de pensar nessa loucura já me arrepio toda... Como você disse, tem muitas doenças por aí! Mas... Supondo que isso rolasse, o pai poderia negar a paternidade. E ter um bebê agora, nas minhas condições, não é o recomendável. Estou de volta na luta, buscando um emprego já que fui demitida do meu último emprego porque não cedi aos caprichos do meu chefe idiota. Preciso de dinheiro para pagar minhas dívidas, despesas com o aluguel onde moro... — Maria Flor desabafa e a mulher diz:
— Hum. Nesse caso ser uma barriga de aluguel resolveria... A propósito eu sou Leticia Jarvis.
Maria Flor encara Leticia um pouco receosa, como se já estivesse ouvido falar do nome e sobrenome dela e se apresenta também:
— Eu sou Maria Flor Wilson.
— Flor? O seu nome é bem diferente. É filha de espanhóis ou mexicanos? — Leticia pergunta curiosa.
— Nenhum dos dois. A minha mãe era brasileira, mas faleceu há bastante tempo aqui em Miami. E quanto a ser uma barriga de aluguel... Eu realmente não quero chegar a... — Maria Flor responde, mas o grito de uma menina a três metros de onde ela estão a interrompe.
Maria Flor e Leticia observam a cena na saída de uma loja infantil. Uma mulher vestida de farda, ao que parece ser uma babá, puxa uma menina com fúria, enquanto a menina esperneia para não ir com ela.
Das duas expectadoras, Maria Flor parece ser a que mais se importa, afinal, ela odeia covardia e ver uma criança ser menosprezada por alguém, e principalmente, sendo agredida, isso deixa o sangue dela fervendo. Maria Flor caminha na direção da menina enquanto Leticia apenas observa a atitude dela.
— Desculpe... Mas por que está puxando essa menina desse jeito? — Maria Flor pergunta para a babá e ela responde seca:
— Isso não é da sua conta! E vamos logo pirralha! A sua mãe dondoca nem se importa com você!
— Ela se importa, sim! — A menina rebate.
— Se ela se importasse estaria aqui com você! — A babá zomba.
— Não deveria falar dessa maneira com uma criança! — Maria Flor intervém com pena da menina.
— E quem é você para dizer como eu devo agir? Vá cuidar da sua vida! E vamos logo, pirralha! — A babá fala rudemente puxando a menina, fazendo-a cair.
Maria Flor fica possessa de ódio e empurra com força a babá, fazendo-a cair na calçada. Maria Flor se ajoelha para cuidar da menina e pergunta:
— Sabe onde a sua mãe está, princesa?
— Eu não sei, tia. Ela disse que voltava logo para a gente ver umas roupinhas... — A menina afirma e a babá se levantando do chão parte para cima de Maria Flor puxando os cabelos dela.
— Me larga, sua louca! — Maria Flor grita, mas a babá não solta e vocifera:
— Não era briga que queria, sua vadia!? Quer apanhar, não quer!? Estou louca para descontar a minha fúria em alguém!
— Me larga, sua doida! — Maria Flor exige e tenta se soltar das garras da babá, mas demora um pouco até conseguir.
— Só conseguiu puxar os meus cabelos porque estava ajudando a menina, mas não acha que vou apanhar de você, sua ordinária! — Maria Flor externa a sua raiva ao se levantar e dá um soco na cara da babá.
A babá grita histérica e tenta bater em Maria Flor. A cada investida da babá para bater em Maria Flor, esta se esquiva e devolve em socos. Enquanto as duas brigam, Leticia abre o seu celular e após tirar uma foto nítida de Maria Flor encontra a sua ficha completa.
Um homem musculoso caminha na direção de um carro preto que está estacionado em frente a loja onde Maria Flor está. Maria Flor é empurrada pela babá até os braços dele. Maria Flor se recompõe e se afasta do homem que fica intrigado com o cheiro dela, mas não aparta a briga e segue o seu caminho junto com dois seguranças que abrem a porta do carro para ele entrar. Maria Flor, por sua vez, não vê e nem agradece ao estranho que a aparou, pois, a sua raiva aumenta e ela parte para cima da babá para bater mais nela. Uma viatura que passa pela rua se aproxima e separa as duas mulheres.
Enquanto isso, Leticia analisa a vida de Maria Flor e não vê a cena onde Maria Flor se desequilibra. Leticia descobre que Maria Flor é a filha de Vincent Wilson, um faxineiro no prédio da empresa Courtois, com uma brasileira que foi clandestinamente para Miami e morreu quando Maria Flor completou treze anos.
— Quanta coincidência! Mas ela é perfeita! — Leticia declara e sorri.
Leticia se recorda que o senhor Wilson, duas noites anteriores, bêbado, desabafou com ela e contou que tinha outra filha, dois anos mais velha que Maria Flor, chamada Saphira e que ela tem muita inveja de Maria Flor, não só por causa da beleza de Maria Flor, mas porque ela acha que o pai é mais apegado a Maria Flor por ela ser parecida com a falecida esposa, Dora, mãe de Maria Flor.
O senhor Wilson desabafou que Saphira morava com a mãe dela, Leane, após a separação, mas Leane assim que soube que Vincent estava se casando, alegou que não podia ficar com Saphira e a mandou para morar com o pai. Dora, sempre tratou Saphira como se fosse sua própria filha e deu muito amor a ela. Com a morte de Dora, a mãe de Saphira veio atrás de Vincent pedir uma chance para viverem juntos. Saphira queria a mãe por perto e Vincent acabou fazendo a vontade da filha, mas rejeitou Leane.
Com o desprezo de Vincent, Leane ficou furiosa e fez a cabeça de Saphira. Mãe e filha unidas começaram a fazer da vida de Maria Flor um inferno. Assim que Maria Flor entrou na faculdade, decidiu sair de casa para ficar longe das duas invejosas. O senhor Wilson relatou com orgulho que Maria Flor é uma filha muito amorosa e inteligente e diariamente liga para ele no horário que sabe que ele saiu do seu trabalho para saber como ele está. Aos finais de semana, Maria Flor sempre arranja um jeito de levá-lo para comer fora e conversarem mais à vontade.
Leticia após ver que a briga foi interrompida, segue para a clínica com uma ideia fixa na mente que precisa colocar em prática.
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