...Primeiramente,...
...Dedico esse livro a cada amiga e leitora, que está aqui desde o primeiro Rendição, que me incentivou a continuar e por isso cá estamos, prestes a mergulhar em uma estória cheia de altos e baixos como cada RENDIÇÃO é. Já conhecem o lema certo? Primeiro da errado, mas depois... depois da muito certo....
Não se esqueça:
...Esse romance contém Hot explícito, intriga, tentativa de suic*dio, depressão, e outros assuntos que podem ser considerado sensível a alguns públicos, linguagem obscena e eu ja falei Hot? E sim, apesar do nome Rendição Noah e Tom, veremos o desfecho de toda a prole dos rendidos....
...Tom e Noah - Liz e Henrry...
...Chloe e Leah - Lua e Santini...
...Jade e Christopher - Beatrice e Benjamin...
...Gael - Nathan e Déborah...
...Lilih - Luna e Breno...
...Elijah - Emily e Wellington...
...Bruno- Irmão dos Clark...
...Serena e Landon - Lewis e Maggie...
*Não inicie a leitura sem ter lido pelo menos os epilogos contidos em cada obra Rendição, ou ficará perdido aqui.
...Dito isso, se não for o tipo de leitura que aprecie procure outro livro!...
...** Esse livro ainda esta em desenvolvimento, para quem não sabe agora a Novelt0on adotou uma nova forma de pagamento para os autores, chamada de taxa de retenção. O que é isso Vivi? São os leitores que começam a ler a obra e leem sem pausar, sem juntar capítulos, e se a taxa de retenção cai, o autor não atinge os nós e consequentemente não recebe. Por que estou dizendo isso? Muitas pessoas favoritam o livro, leem um ou dois capítulos e fala que vai juntar ou esperar terminar. Por isso, peço que se começar a ler seja constante, valorize e apoie o trabalho, não deixe de curtir os capítulos, comentar, presentear e votar. Deixa eu contar um segredo: as atualizações dependem do engajamento de vocês, isso aqui é uma via de mão dupla, se quiser cobrar algo precisa ser um apoiador....
...Esse livro foi uma das continuações mais pedidas por aqui, por isso estou deixando esse aviso, criar leva tempo, lembre-se disso quando estiver lendo....
...** Espero que gostem da história!...
...Outras considerações: Cada autor tem um estilo de escrita. Quem ja leu os meus outros livros sabe que não costumo usar linguagem neutra para expor minha perspectiva. Gosto de criar histórias fortes e com linguagem forte. E nesse não será diferente. Se desejar continuar : Seja bem vindo!...
^^^Vivi Fernandes ♡^^^
...Liz Bernardi Toffel...
— Tia Liz! Pode ir mais rápido?
Disse Chloe, ansiosa e agitada, assim que deixamos a casa dela. Lua e Santini saíriam em uma curta lua de mel na Espanha. E eu ficaria com Chloe.
Os meninos amavam ela, era uma amizade linda de se ver. E um tanto caótica, por assim dizer.
— Nós já estamos quase lá.
Disse, apostando que Noah e Tom estavam tão ansiosos quanto ela, certamente enlouquecendo Henrry ao perguntar a cada dois minutos: Ela já esta vindo?
Quando estacionamos a porta se abriu imediatamente, Henrry foi praticamente atropelado pelos filhos, olhei para ele com a certeza de que teríamos dias divertidos e cansativos pela frente.
— Calma meninos!
Gritou Henrry enquanto eles literalmente puxavam Chloe para fora do carro.
— Noah, Tom!
Os três se abraçaram, alguns poderiam pensar que não se viam a semanas.
— Primeira coisa!
Eu disse, capturando a atenção dos três.
— Vamos colocar as roupas de banho e protetor solar ok?
Eles assentiram e entraram em casa, subindo as escadas rapidamente. Passei pelo Henrry que me puxou para um abraço.
— Pronto para isso senhor Henrry?
— Ainda terei pique para mais tarde.
Ele me beijou, duvido pensei comigo mesmo. Esses três juntos desafiam a ordem da lei e bons costumes. Olivia já tinha subido e estava ajudando eles a se trocar. Na piscina havia balões, uma mesa cheia de guloseimas, bombas de água feitas com bexigas, e armas que jogavam spray de água. Era o cenário perfeito para muita diversão. Os três chegaram prontos e devidamente embalsamados de protetor.
Pularam na piscina, Henrry entrou com eles, fizeram guerra com as bombas de água, brincaram de vôlei, os gritos estrondavam pela área da piscina.
Fiquei um tempo na espreguiçadeira, pensando em como eu estava feliz. Quem diria Liz Bernardi? Quem diria. Henrry me pegou no colo e pulou comigo na piscina. Passamos quase o dia todo com aquelas crianças de energia inesgotável na água.
— Tia Liz, depois do banho podemos fazer pipoca e assistir um filme?
— Claro, qual filme querem assistir hoje?
— Hm... que tal o clássico Rei Leão?
Tom sugeriu.
— Sim!
Chloe gritou animada, eles seguiram para o banho enquanto arrumavamos a sala de cinema. Olivia preparou a pipoca, e quando tudo estava prontos,o play foi dado. Henrry estava literalmente dormindo durante o filme, o dia havia sido exaustivo. Eu disse.
Quando o filme acabou, nós fomos colocar as crianças para dormir,e apesar da Chloe ter praticamente um quarto na nossa casa, ela preferia dormir no quarto dos meninos. Colocamos o colchão entre as duas camas, e logo os três estavam dormindo, tão tranquilos que nem pareciam as mesmas crianças que foram capazes de exaurir toda minha energia.
Apaguei as luzes e saí do quarto, desci as escadas atrás de água. Henrry estava no escritório, mas não demorou e ele ja estava na cozinha, me prensando no balcão.
— Agora eu sei de onde vem a energia infinita dos gêmeos.
Dei risada.
— Eu te amo tanto Liz. Você é minha vida.
Henrry era meu par perfeito. Sabe, sempre existe um ponto crucial que pode mudar uma história, o meu está bem a minha frente, sempre fazendo o inimaginável para colocar um sorriso no meu rosto, a vida havia sido generosa comigo, os dias ruins haviam ficado no passado, encontrei nele a vida que nem mesmo sonhava.
— Também te amo amor.
Ele me colocou em cima da bancada, me beijou, puxei a camiseta que ele estava usando e arranquei. Henrry me deitou em cima da bancada, seus beijos quentes entre as minhas entre coxas me faziam revirar os olhos, ele me beijou ainda por cima da calcinha, e depois de rasga-la, calorosamente me sugou, até que desmanchei em seus lábios, todo cansaço havia sumido, ali nos braços dele completamente entregue e rendida ao prazer, Henrry me levou ao delírio, suas investidas intensas me faziam suspirar embriagada de prazer.
— Eu te amo tanto.
Disse ainda ofegante, Henrry me puxou para os seus braços e me levou em até o quarto, a água quente serviu de desculpa para o tesão intenso, construído entre nós em um encaixe que não era apenas de corpos, mas de alma, em meio as juras de amor e sacanagens sussurrada em meu ouvido não tinha outro caminho a não ser me render, como poderia me cansar disso?
No dia seguinte a casa amanheceu mais agitada, era assim quando Chloe estava aqui. Henrry cuidou dos meninos enquanto eu arrumava Chloe.
— Tia Liz, podemos brincar de casamento hoje?
Ela disse juntando as mãos. De onde surgem tantas brincadeiras?
— Depois do almoço, agora nós vamos descer e tomar café.
Depois do café, os três seguiram para a sala, jogaram vídeo game, depois pediram para ficar na piscina até a hora do almoço. Lua ligou um pouco antes das crianças se sentarem a mesa, caímos na risada quando Chloe disse que quando voltassem ela estaria casada, o que fez Santini enlouquecer, dizendo que ela poderia casar só depois dos quarenta.
— Eu vou casar depois do almoço papai!
Ela retrucou.
E como promessa é dívida, assim que Chloe colocou a última colher de comida na boca, subiu para o quarto, disse que iria se arrumar, mandou Tom e Noah se arrumarem também e seguiríamos para estufa.
Henrry tinha acabado de chegar, quando eles desceram, todos arrumados, Noah e Tom usavam as gravatas de Henrry, e Chloe estava com o meu colar de pérolas. Nem queria ver como o closet havia ficado depois da visita deles.
Seguimos para a estufa, Chloe estava com um vestido branco, que tinha detalhes coloridos com gliter, o meu colocar de pérolas, usou o meu batom e ainda colocou um paninho na cabeça dizendo ser o véu.
— Você esta linda Chloe, e então quem é o noivo?
Perguntei. Henrry estava filmando para enviar para Lua e Santini.
— Os dois, eu amo os dois, por isso vou casar com eles.
— Nós também amamos ela.
Noah e Tom disseram de forma unânime.
Depois de muito tentar convence-los, e perder no argumento para três pestinhas, sobre o por que ela não podia amar os dois, a brincadeira deu seguimento.
Juraram de mindinho, que estariam sempre juntos.
Mas o melhor desse casamento foi ver Henrry engasgando quando Chloe perguntou o que acontecia depois do casamento, ele olhou para mim, certamente buscando ajuda para responder, estava vermelho e eu só conseguia dar risada, pois sabia exatamente o que se passava na cabeça daquele leviano.
— Comemos bolo!
Disse tentando salvar o Henrry de um ataque de perguntas constrangedoras.
— Olivia fez um de chocolate incrível. Quem quer?!
Os três partiram eufóricos para a cozinha, enquanto eu dava risada do Henrry.
Noah, Tom e Chloe tinham um elo que nos dava muita dor de cabeça. A amizade se manteve ao longo dos anos, estavam sempre defendendo e encobrindo um ao outro, meus filhos se tornaram superprotetores em relação a Chloe, a ponto de serem expulsos de boas escolas, e eu me pegava pensando, onde tudo isso iria leva-los?
...Tom Bernardi Toffel...
A chuva caia firme lá fora, relâmpagos clareavam o céu, deveríamos estar em casa, já que é feriado, mas isso se tornou inviável porque um ciclone estava arrasando tudo por onde passava.
A campainha toca insistentemente, jogo o corpo para fora da cama, e sigo até a porta. Nem mesmo tenho tempo de processar o que está acontecendo quando sinto mãos geladas e um corpo molhado e trêmulo me abraçando a ponto de me sufocar. E apesar das circunstâncias isso era bom, por que mesmo morando no mesmo complexo, e fazendo o mesmo curso a amizade que tínhamos desde crianças havia se desintegrado nos últimos anos.
— Estão no meu apartamento Tom!
Chloe não me larga, com o rosto afundado em meu peito ela chora compulsivamente. Noah aparece na sala, tão preocupado quanto eu, eram duas da manhã, Chloe estava descabelada e de pijama, correu no meio de um temporal até aqui.
— O que aconteceu Chloe?
Pergunto quando vejo que ela está mais calma.
— Estava dormindo, acordei com um barulho na porta, pensei que era a Katy, mas não, não era ela. Me escondi em baixo da cama, enquanto dois homens avançavam pelo apartamento, colocando tudo o que encontravam de valor. Quando viram a xícara de chá em cima da mesa eles entenderam que não estavam sozinhos, um deles me puxou e...
Ela me abraça ainda mais forte, enquanto a fúria percorre o meu corpo o deixando tenso. Percebo agora que uma parte da blusa do pijama que ela usava estava rasgado.
— Eles?
A minha voz sai completamente embolada, com receio da resposta. Noah segue até cozinha voltando com um copo de água, que ele entrega para ela e depois segue até o quarto e volta trazendo um roupão, e o celular.
— Não, eu consegui acertar um deles. Sai correndo, pelas escadas de emergência. Meu joelho está ardendo.
As mãos trêmulas seguram o copo, enquanto me afasto e vejo seu joelho ralado, peço para que ela se sente e pego a caixa de primeiros socorros, limpando e fazendo um curativo do melhor jeito que consigo.
— A polícia está a caminho.
Noah fala, retornando para a sala.
— Eu não quero voltar para lá. Não quero ficar lá.
— Acha mesmo que iríamos permitir isso?
O clima se torna ambíguo enquanto ela nos encara, mas apesar dessa situação específica, essa ambiguidade é recorrente entre nós há bastante tempo.
— Não liguem para os meus pais. Pelo menos hoje. Não duvido que eles seriam capazes de sair nesse temporal.
A noite seria longa, dois policiais fazem uma série de perguntas, como era feriado aqueles desgraçados viram com o uma oportunidade assaltar o complexo, uma oportunidade fácil, e esse nem era o único caso de roubo e invasão dessa noite.
— Não recomendo que fique sozinha, viu os rostos deles, podem considerar você uma ameaça.
— Ela não vai ficar sozinha.
Me coloco a frente dela como um escudo, ao perceber o olhar dele, para Chloe, o roupão aberto revelava demais.
— De qualquer forma esse é o meu número, pode me ligar se precisar srta. Stenfield.
— Obrigada.
Chloe agradece e volta para o apartamento apenas para pegar algumas roupas e nós seguimos para o nosso apartamento.
— Você pode ficar no meu quarto Chloe.
Reviro os olhos com a proposta do Noah, sempre prestativo demais.
— Eu posso ficar na sala.
— Você não vai ficar na sala.
Falo incisivo, já a levando em direção ao quarto do Noah, não era uma má ideia já que ele é o mais organizado entre nós dois.
Deixamos ela no quarto, Chloe senta na cama, ainda estava abalada, reforçou o pedido de não ligarmos para os seus pais, ela estava nervosa e muito agitada, os seus lábios e olhos estavam inchados e vermelhos, uma marca avermelhada em seu pescoço e pulso me fez desejar que tivéssemos encontrado o verme que encostou nela naquele apartamento. Eu o mataria sem hesitar.
— Esta tremendo de frio Chloe, vá tomar um banho, eu vou fazer um chá para você, tem toalha e se você precisar de mais alguma coisa é só pedir.
Noah diz, seguindo para a cozinha, eu também deixo o quarto, não antes de olhar para ela mais uma vez.
Sempre há um ponto crucial, um acontecimento que é capaz de mudar toda uma história.
É o que minha mãe costuma dizer, sempre olhando nos olhos do meu pai. E para esse ponto seria essa noite.
Segui o Noah até a cozinha, ele estava preparando um chá, e nesse ponto a nossa relação não era das melhores.
Falando de nós, os gêmeos Bernardi Toffel, todos nos acham semelhantes, claramente como gêmeos que dividiram a mesma placenta as nossas poucas diferenças físicas são praticamente imperceptíveis. Mas embora o exterior possa ser como um espelho, nós somos como água e vinho, Noah é introvertido, eu sou extrovertido, ele é paciente, certamente herdou essa característica da nossa mãe e ficou com tudo para ele, pois eu sou explosivo, intransigente e extremamente volátil. Noah é um gênio, suas notas sempre foram impecáveis, tínhamos o hábito de trocar de lugar, e isso se tornou um motivo de muita dor de cabeça para os nossos pais. Compensava o Noah usando a força, sempre fui irrevente e impulsivo, ninguém ousava bater de frente comigo, e o nosso pai se orgulhava, secretamente claro, para não gerar desentendimentos com a dona Liz. Somos herdeiros de um império, e o Noah com certeza é o que se sentará na cadeira do nosso pai, e vai assumir liderança das empresas, é a cara dele. Sempre fez o tipo corporativo, sempre gostou de acompanhar o nosso pai nas reuniões de negócios e tudo que envolvia a T.T.I, e acredite isso não me incomoda em nada, não há rivalidades entre nós por causa disso. Não por isso.
E é por isso que nesse momento a nossa relação não é das melhores. E o ponto que nos trouxe a esse momento foi descobrir amarmos a mesma mulher, ou melhor dizendo, aceitar que amávamos a mesma mulher. Eu não acredito que o resultado poderia ser diferente. Estávamos lá para ela, todas as vezes que Chloe Stenfield precisava nós estávamos lá, sempre acobertando um ao outro, sempre resolvendo os problemas um do outro, ou na maioria das vezes causando problemas.
Reviro os olhos cada vez que preciso ouvir que nós três somos irmãos de pais diferentes. Não me lembro qual foi a última vez que pensei em Chloe com o sentimento fraternal. Mas sabia exatamente o que sentia, e não era amor de irmão, e definitivamente não era ciúmes de irmão quando brigava por ela, na verdade estava muito longe disso.
Todo esse sentimento foi ficando cada vez mais intenso e fora de controle, afinal já não éramos crianças, e Chloe chamava não apenas a nossa atenção.
Jason não foi o primeiro a querer se aproximar, ele era titular do time de futebol da escola, já estava no último ano, sempre rondando a Chloe, até mesmo teve a coragem de convida-la para a formatura dele. Não era o primeiro nariz que eu iria quebrar, e era muito provável que também não seria o último, eu vi quando ele praticamente arrastou Chloe até o vestiário, não precisei dizer nada para o Noah, nós os seguimos e ouvimos a Chloe dizendo que não queria. Foi o bastante para entrar em alerta. Jason estava mantendo Chloe prensada a uma pilastra e tentava não apenas beijar, mas toca-la. Não é preciso dizer o que aconteceu certo? Noah abraçou a Chloe, que implorava para que eu parasse, Jason poderia ser maior e mais forte, mas eu tinha uma força que era fora do comum, o seu rosto já estava irreconhecível. E foi a primeira vez que vi medo nos olhos da Chloe, Jason ficou irreconhecível quando enfim conseguiram me tirar de cima dele.
Isso resultou em mais uma expulsão para o trio encrenca, e dessa vez eu faria serviços comunitários, mas Chloe? Bom decidiram que o melhor era adiantar a ida dela para o colégio interno na Europa, esse foi o maior tempo que ficamos longe um do outro, seriam três anos, e só voltariamos a conviver quando enfim fossemos para a faculdade.
Eu sentia falta da Chloe, crescemos juntos, até mesmo as viagens e colônias de férias eram sempre combinadas para que estivéssemos juntos. E quando ela foi para o internato ficou um vazio que não poderia ser preenchido, no entanto Noah parecia não sentir essa mesma falta.
Mas não por que ele não se importava, e sim por que não havia razão para ele sentir falta, eu entendi isso quando por engano peguei o celular do Noah, ser idêntico tem lá as suas vantagens, o celular desbloqueou e eu li todo o histórico de conversas. A amizade inabalável que tinha com o Noah se desfez. Por que me senti duplamente traído. Sempre dividi tudo na vida, mas naquele momento a ideia de amar a mesma garota era inconcebível para mim, mas parecia que até nisso éramos iguais, e talvez essa seja a nossa maior semelhança: por ironia do destino amamos a mesma mulher.
E é exatamente por isso que tudo mudou. Sempre deixei claro de como me sentia a respeito da Chloe, mas saber que talvez entre ele e eu, ela o escolheria, me deixou ainda mais volátil, principalmente quando li sobre o beijo, naquele dia brigamos feio, e acabei quebrando o nariz do meu irmão, éramos jovens e imaturos, meus impulsos me levaram a magoa-los. Enquanto eles mantinham a sua amizade em segredo, eu me afastei, e como Olivia gostava de dizer, estava presa em um dejavu, e via em mim a cópia exata do meu pai, antes de encontrar minha mãe.
E eu pensava ter esquecido ela, mas no momento em que ela voltou, todo aquele sentimento que eu mantive encoberto veio à tona, ainda mais intenso.
Por um momento pensei em desistir dessa faculdade e seguir por outro caminho. Mas não, eu não iria desistir assim tão fácil, mas quanto mais tentávamos nos aproximar, o efeito parecia reverso, mais ela se afastava não apenas de mim, mas também do Noah. Não conseguia entender, mas isso estava prestes a mudar.
Antes de deitar, passei no quarto mais uma vez, Noah já tinha deixado o chá em cima da mesa ao lado da cama, e seguido para a sala.
— Precisa de alguma coisa?
Ela balança a cabeça em negativa.
— Boa noite Chloe.
Seu nome dança na ponta da minha língua de forma saborosa, ela me encara mais logo desvia o olhar, com as bochechas ruborizadas, sigo até o quarto e me desafio a tentar dormir. Eu faria qualquer coisa por ela. É como um jogo perigoso, uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento. Chloe Stenfield está brincando com fogo, e não vai demorar a se queimar. Esta mais do que claro que a situação entre nós três está mais que na hora de ser resolvida.
Quando enfim consegui fechar os olhos, gritos ecoaram pela casa. Não fui o único a levantar correndo em direção ao quarto dela, Noah e eu nos chocamos enfrente a porta do quarto. Chloe estava gritava e se debatia.
— Chloe?
Chamamos juntos, ela senta na cama com a mão no peito, assustada.
— Deus!
— Foi só um pesadelo Chloe, está segura aqui.
Noah diz. É o melhor com as palavras, eu no entanto primeiro bato, depois pergunto. Me sento ao lado dela, deslizando a mão por suas costas a acariciando devagar.
— Fiquei pensando no que o oficial disse. E se ele voltar? Ele sabe que eu vi seu rosto, provavelmente sabe quem eu sou, minha carteira sumiu.
Ela choraminga.
— Não vai acontecer nada Chloe.
Eu falo.
— Podem ficar aqui?
Ela pede, estendendo a mão para o Noah, que hesita enquanto encara a cama. Não preciso dizer que nada me tira daqui agora.
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