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"Vestígios Flames: Entre O Frio E As Águas Tépidas"

Jornada para Nordica: - Uma Âncora Singular

POV Bruna

Por Bruna Tavares, Jornalista

À medida que me aproximo do pouso no aeroporto de Nordica, minha mente se volta para Jaqueline, uma figura cativante que se tornou uma âncora em minha juventude. Nossa história, quando eu tinha 15 anos de idade, no Brasil, onde Jaqueline entrou em cena com sua excentricidade única.

Jaqueline, com etiquetas penduradas nas roupas e a tendência de andar com chinelos, com pé de cada par , por ser distraída, era como um farol de humor em meio às tormentas da adolescência. Sua excentricidade era uma paleta de cores vibrantes, pintando a vida cotidiana com uma alegria contagiante. Enquanto enfrentava as pressões para emagrecer, ela me ensinava a rir das peculiaridades do meu corpo.

Aos olhos de Jaqueline, eu era a filha da sua amiga Maria Fernanda, não uma amiga. No entanto, sua presença foi transformadora. Ela não apenas iluminou meu caminho com risadas e aceitação, mas também serviu como um exemplo de como abraçar a própria individualidade.

Neste caminho para uma terra desconhecida como Nordica, reflito sobre a magia singular da amizade que compartilhamos. Jaqueline, uma âncora em meu passado, moldou minha visão de mundo de uma maneira que transcende rótulos e definições. Sua influência foi uma bússola, guiando-me através da aceitação e mostrando que a verdadeira amizade pode existir mesmo quando os laços não são convencionais.

Ao avançar sobre o aeroporto de Nordica, minhas memórias resgatam a figura cativante de Jaqueline, uma amiga peculiar que se tornou uma âncora em minha juventude. Aos 15 anos, no Brasil, meu caminho cruzou com o dela por meio de uma conexão singular com a minha mãe , Maria Fernanda.

Jaqueline, com sua excentricidade e coração generoso, rapidamente se tornou uma presença constante em minha vida. Contudo, era mais do que uma simples amizade para mim, eu me apaixonei por Jaqueline, ela tinha na época 21 anos. Jaqueline nunca me viu como uma amiga, e se quer me notava do mesmo jeito, mas sim como a filha da sua amiga Maria Fernanda.

Naquela fase da adolescência, eu, uma garota baixinha e gordinha, cabelo ruivo e sardas enfrentava o cruel mundo do bullying. Jaqueline, por sua vez, trazia consigo as marcas de ter sofrido bullying por ser extremamente magra. Nesse cenário, nossa relação se transformou em algo mais do que amizade, pelo menos para mim. Ela foi minha âncora, não porque compartilhávamos confidências, mas porque sua existência em minha vida era uma fonte constante de apoio e humor.

Jaqueline não misturou os vínculos; para ela, eu era a filha da amiga Maria Fernanda, não uma amiga. Mesmo assim, sua presença foi transformadora. Enquanto eu enfrentava as pressões para emagrecer, ela me ensinava a aceitar e rir das minhas peculiaridades. Seu jeito atrapalhado e as risadas das suas próprias travessuras trouxeram uma luz única à minha jornada.

História antes da viagem...

Em 2008, Bruna enfrentava a difícil decisão de se mudar para Portugal com seu pai, deixando para trás sua paixão secreta Jaqueline. Já em Portugal ela mantinha contato com Jaqueline sem expressar seus sentimentos reais através de mensagens no Orkut.

Ao longo dos anos, Bruna transformou sua vida, fazendo novas amizades e adotando uma rotina mais saudável, deixando para trás a adolescente insegura e depressiva. Em 2010, Bruna, agora uma jovem magra, e linda, de 18 anos, já não nutria os mesmos sentimentos por Jaqueline. Ela atribuía seu passado de paixão à ingenuidade e à desilusão juvenil.

Quando Jaqueline a adicionou Bruna no Facebook em 2010, Bruna aceitou, mas escolheu não responder às mensagens ou interações virtuais.

O reencontro em 2012, durante uma visita ao Brasil, foi marcado pela indiferença de Bruna, a Jaqueline, que preferiu se distanciar da fase peculiar de sua vida associada a Jaqueline. Ela evitava reconhecer os sentimentos passados e se via como hétero, sentindo certo desconforto pela ligação anterior.

Para Bruna, A Jaqueline não parecia ter muitas mudanças notáveis em sua aparência, ela não era tão magra como antes, mas continuava estranha e atrapalhada, como se ela recusasse a amadurecer, as mesmas fala, ou risadas, ou piadas sem sem sentido, não mais atraia atenção de Bruna como antes, porque fazia sentindo para uma menina de 15 anos frustada, hoje, é para ela até bizarro lembrar que um dia já teve sentimentos por Jaqueline.

Ela passou a festa de visita que sua mãe fez, evitando Jaqueline.

Entre o Gelo e a Emoção

O avião toca o solo nórdico, Bruna desembarca, envolta pela fria brisa que corta o ar, deixando-a arrepiada. O aeroporto é acolhedor, mas o clima gelado a abraça com intensidade. Um homem, segurando um cartaz com seu nome, emerge da multidão, seu hálito visível no ar gélido.

O medo sutilmente se mistura à sua excitação. As roupas térmicas, se mostram aliadas essenciais contra o frio cortante. O homem, de aparência amigável, estende um sorriso caloroso que enfrenta o gelo. Sua respiração visível é um eco da fria ansiedade que se desenha no ar.

Ao sair do aeroporto, Bruna é saudada por um silêncio gelado. A neve crocante sob seus pés cria uma trilha sonora única. O branco infinito do cenário nórdico se estende, impondo respeito e desconcertando. O sol, mesmo fraco, reflete-se nas superfícies congeladas, adicionando um toque de magia ao ambiente.

A jornada através desse novo mundo é uma dança entre o receio e a maravilha. O homem, seu guia neste território desconhecido, conduz Bruna por ruas nevadas, onde construções singelas parecem protegidas por um manto de gelo. A arquitetura peculiar do local se destaca, cada edifício contando uma história silenciosa.

Ao entrar em um carro aquecido, o contraste do frio lá fora com o ambiente interno aconchegante amplifica a gratidão em seu peito. A comunicação inicial é pontuada por sorrisos e gestos, transcendo as barreiras linguísticas. A jornada, agora compartilhada com um estranho que se torna guia, é um mergulho no desconhecido.

A cada quilômetro, Bruna absorve não apenas o frio penetrante, mas também a riqueza de uma cultura envolta em neve e tradições antigas. O medo inicial é gradualmente substituído pela emoção pulsante de desbravar uma nova terra, cheia de nuances e beleza singular.

Assim, entre o gelo que desafia e a curiosidade que aquece, Bruna se lança nesta aventura nórdica, pronta para desvendar os segredos do extremo norte e reescrever as páginas de sua própria história.

Bruna depois de um banho quente no chalé, a qual ela se hospedou, pegou seu notebook, e começou a escrever

Bruna começa a escrever o primeiro capítulo da matéria Nórdica: Uma Jornada ao Extremo Norte da Europa

Por Bruna Tavares

Em um rincão gelado entre a Noruega e a Rússia, repousa Nórdica, um país enigmático no extremo norte da Europa. Fundada há séculos por destemidos povos nórdicos, essa nação extraordinária emerge como um conto fascinante de resiliência e inovação.

História e Características Gerais:

Nórdica, com seus 50 mil quilômetros quadrados, testemunhou os ventos gelados da história. Fundada por exploradores destemidos, suas terras ricas em recursos naturais se tornaram berço de uma cultura única e resistente. Entre as imagens de neve e escuridão total no inverno, a história de Nórdica é um épico de conquistas e adaptações.

População e Demografia:

Com aproximadamente 50 mil habitantes, Nórdica é uma comunidade pequena, mas unida. Sua população diversificada abraça tradições nórdicas, com um orgulho ardente pela riqueza cultural que brota em suas músicas, arte e língua complexa, o nordiquês.

Música e Entretenimento:

As harmonias de Nórdica ecoam entre o medieval e o contemporâneo. Bandas como o grupo Nórdica, misturando música medieval com rock, lideram a cena musical. A língua nordiquês, inglês e esperanto entrelaçam-se nas letras, ecoando a diversidade cultural do país. Festivais do Fogo iluminam a escuridão, marcando a transição do inverno para a luz.

Diversão e Hobbies:

Habitantes de Nórdica, em meio às extremidades climáticas, encontram prazer em atividades diversificadas. Desde os mais aventureiros esportes de inverno até a apreciação de festivais culturais, há algo para todos. Os festivais, com suas danças e celebrações, trazem uma energia contagiante, enquanto os dias de verão intermináveis oferecem um cenário perfeito para diversos hobbies ao ar livre.

Trabalho e Moradia:

O cidadão comum de Nórdica se envolve em uma variedade de trabalhos, desde a indústria pesqueira até a produção de tecnologia. As instituições políticas, fundamentadas em uma democracia participativa, buscam garantir que as oportunidades e benefícios se estendam a todos. Estrangeiros, bem-vindos de braços abertos, encontram uma sociedade acolhedora. As condições de trabalho incluem habitação adequada e respeito às tradições e leis.

Economia e Classes Sociais:

Nórdica, com seus recursos naturais ricos, vê uma economia robusta, impulsionada pelo petróleo, gás natural e pesca. A população desfruta de um padrão de vida elevado, com sistemas de saúde e educação de alta qualidade. A sociedade é caracterizada por uma classe média próspera, promovendo a igualdade.

Em Nórdica, onde as estações extremas ditam o ritmo da vida, a resiliência, a criatividade e a hospitalidade são as estrelas que iluminam o caminho. Navegar pelas terras geladas de Nórdica é uma experiência que transcende as fronteiras da imaginação, revelando um país que, embora no extremo norte, pulsa com calor humano e cultura vibrante.

Cansada, ela sabia que teria que arrumar um guia turístico, e a equipe dela iria chegar só na segunda-feira, e ainda era Quarta-feira. Ela acabou se deitando e dormindo.

O reencontro

Em 2002, Jaqueline, após sentir-se magoada com a atitude de Bruna, mas entedeu os motivos, parou de interagir nas redes sociais com Bruna.

Em 2020 A vida de Jaqueline é enfrentar uma série de desafios profissionais devido à sua desatenção e atrasos. Com o desejo de fugir do fracasso, ela decide estudar esperanto após fracassar em aprender outras línguas inglês, francês e espanhol. Seus sonhos de ter um relacionamento são marcados por decepções, já que as pessoas a veem como um trampolim e ela nunca conseguiu beijar ninguém. Ao ler sobre oportunidades de emprego em Nórdica inscreve-se, enfrentando a desaprovação da família. Jaqueline busca uma nova vida no país nórdico, onde espera encontrar independência e evitar julgamentos, mesmo que muitos duvidem da utilidade do esperanto.

2023 Ano em que acontece a história.

No tranquilo em frente a um chalé de madeira, cercado por neve brilhante, Jaqueline realiza sua tarefa sob o céu nórdico. O ambiente se enche do som suave de sua pazinha raspando a neve, enquanto ela usa suas roupas quentes, touca e óculos de frio para enfrentar o clima gelado. Um silêncio suave permeia o ar, interrompido apenas pelos sons ritmados do trabalho.

A mulher no chalé, Bruna, ouve o barulho, e sai para ver do que se tratava, envolta em uma camiseta de blusa longa, um cachecol e pantufas, representa um contraste caloroso com o frio exterior. O ambiente, ainda que gélido, se torna acolhedor com a presença de ambos, e o som abafado dos passos na neve cria uma trilha sonora discreta para o encontro inesperado.

Os aromas frescos e nítidos do ambiente gelado misturam-se com o calor de uma lareira distante, evocando uma sensação única de Nórdica. Neste encontro entre a mulher do chalé e Jaqueline, um cenário de contrastes se revela: a frieza do exterior, aconchegada pela calorosa presença humana, uma síntese única de dois mundos distintos. Nem Jaqueline e nem Bruna se reconhecem.

Enquanto as duas se encontram, trocando olhares confusos, Bruna quebra o silêncio em inglês.

Bruna: Hello, do you speak English?

(Olá, você fala inglês?)

Jaqueline, com um sorriso, responde em Esperanto.

Jaqueline: (en Esperanto) Oh, pardonu, mi ne parolas la anglan. Mi parolas Esperanton.

(Oh, desculpe, eu não falo inglês. Eu falo esperanto)

Bruna, intrigada, tenta em Esperanto.

Bruna: (em Esperanto) Esperanto? Well, let me try then. Saluton, kiel vi fartas?

(Esperanto? Bem, deixe-me tentar então. Olá, como você está?)

Jaqueline, removendo seus óculos de neve, acidentalmente deixa cair sua touca.

Jaqueline: Mi fartas bone, dankon.

(Eu estou bem, obrigada.)

Bruna, olhando de perto, percebe a verdade.

Bruna: Jaqueline? Is it you? E você ?

Jaqueline, confusa, ainda sem reconhecer Bruna, tenta recordar.

Jaqueline: Bruna? Oh sério?

Bruna: (sorrindo) Sim sou eu .

Jaqueline, finalmente reconhecendo, deixa a surpresa tomar conta.

Jaqueline: (em português) Bruna? Oh meu Deus, faz tanto tempo!

Enquanto as lembranças fluem, o cenário nórdico se transforma, e a frieza do ambiente é aquecida pela emoção do reencontro.

Nesse cenário nórdico, a câmera captura a manhã emergindo, pintando o horizonte com tons suaves de amarelo e rosa. A Bruna, aproveitando a visita fora do inverno extremo, testemunha a transformação do cenário enquanto trocam palavras.

Jaqueline, com um sorriso curioso, indaga:

Jaqueline: Ué, o que você faz por aqui, Bruna?

Bruna responde, revelando seus motivos:

Bruna: Ah, eu vim fazer uma reportagem por aqui, e você?

Jaqueline, mantendo o sorriso, compartilha:

Jaqueline: Ih, eu moro aqui já faz uns três anos.

O diálogo se desenrola sob a luz da manhã nórdica, enquanto o cenário se adapta ao novo capítulo do reencontro entre Bruna e Jaqueline.

A Bruna, intrigada, pergunta:

Bruna: Mas o que você veio fazer aqui? Morar aqui, num lugar perdido, praticamente desconhecido?

Jaqueline responde, com um sorriso:

Jaqueline: É um lugar que eu necessitava pra poder... É... bem... é... Ah, deixa pra lá, não vou explicar muito. Eu tenho um trabalho aqui, ganho um básico, tenho direito à refeições e aproveito esse lugar bonito. Apesar de frio, tem uma paisagem linda. Olha, você tem que aproveitar, hein, porque amanhã já vai mudar. Vai ficar somente noite. Você sabe, né, que aqui... Aqui acontece de ficar a noite praticamente durante três meses, né?

Jaqueline, apontando para frente, sugere:

Jaqueline: Então, deixa eu terminar aqui, porque eu tenho mais algumas casas para frente. Esse é meu trabalho. Não paga muito, mas eu tenho algumas regalias. Quem sabe no futuro eu possa ter a minha casinha aqui.

Bruna, curiosa, pergunta:

Bruna: Você pretende morar mesmo aqui? Ficar aqui pra sempre?

Jaqueline responde:

Jaqueline: Sim, eu gosto daqui. É um lugar tranquilo, e as pessoas não se preocupam muito. Pretendo ficar por um bom tempo. E você, vai passar quanto tempo por aqui?

Bruna: Olha, eu pretendo ficar aqui por duas semanas. Vou fazer uma matéria sobre Nórdica. Ninguém quis vir para cá, é muito frio. Eles disseram que queriam me dar uma oportunidade. Você acredita nisso? Bom, eu não sei se aqui é um lugar perfeito, mas eu fiz um estudo sobre esse local. Achei algumas coisas interessantes, mas vamos ver na prática. Ah, nem fala vai escurecer amanha!! só no escuro? Eu não acredito, não sei se eu vou aguentar.

Jaqueline, hesitante, gaguejando em alguns momentos: Bom, se você tiver... algum tempo e quiser, Bruna... Eu sou amiga da sua mãe, e se quiser, eu posso apresentar o lugar. Eu tenho algumas horas de folga. Não sei se vai combinar com o seu horário de trabalho. Mas se combinar e você quiser, eu posso ser sua guia turística. Caso você... queira, é claro. Não quero forçar nada.

Antes de Bruna poder responder, Jaqueline emedou a falar.

Jaqueline, animada:

Jaqueline: Olha, aqui tem alguns lugares bem interessantes. Por exemplo, as águas termais, tem um local onde você pode ver a aurora boreal. É... aurora boreal, isso! E, bom, tem... tem... Ai, senhor, esqueci alguns lugares. Bom, aqui tem alguns prédios antigos, umas casinhas antigas, bem bonitas. A igreja aqui também é bonita, tem o local da pesca, dos containers, que são... As pessoas visitam também, se você quiser, também posso te levar. Ah, tem o passeio de trem, que passa pelas montanhas, muito bonito. Tem um pequeno parquinho aqui, mas talvez você não queira ir. Ah, o ponto forte aqui é o café-bar à noite, né? Tem bastante gente que gosta de ir de noite. Talvez você aproveite o dia inteiro, né? Então, algumas pessoas também vão de dia, quando fica escuro, as pessoas também vão durante o dia para tomar um... bom, beber alguma coisa. Eu não costumo ir para esses bares, mas posso te levar. Mas, como eu falei, é claro, se você quiser, isso é bom para a sua matéria, né? Também pode ajudar. Eu conheço um pouco... e o bom é que você fala esperanto. Que interessante você falar esperanto também?

O frio atinge Bruna, que sente a dor penetrante na cabeça devido à temperatura gelada. O vento cortante faz sua presença ser sentida, especialmente porque Bruna estava com pouca roupa. Sua garganta começa a arder ao entrar em contato com o ar gélido.

Bruna, sentindo o impacto do frio: Ah, está muito frio aqui fora. Minha cabeça está doendo.

Jaqueline, percebendo a situação: Sinto muito pelo frio, Bruna. É melhor você entrar.

Bruna, tentando se recompor: Não faz mal. E sim, eu aprendi o básico. Ouvi dizer que alguns lugares aqui em Nórdica, alguns bairros, preferem falar Nordiquês ou até mesmo Esperanto, evitando o inglês. Não entendi muito bem o motivo dessa relutância com o inglês, mas pelo menos aprendi o básico. E gostaria sim de aceitar o convite. Minha equipe só chega na segunda-feira, e começaríamos o tour com um guia turístico nesse dia. Até lá, eu adoraria ter alguém para me ajudar. Você pode vir por volta das cinco, ou está ocupada?

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