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Herdeiros — Dante

Capítulo 1

⚠️Atenção: A obra contém cenas de sexo explícito🔥, violência, tortura, palavras de baixo calão e assassinato. Portanto, é indicado para maiores de 18 anos. Se você é sensível a esse tipo de conteúdo, não leia, pois contém gatilhos. A autora não concorda de forma alguma com tais atrocidades. É apenas uma história fictícia. 

❌Não copie Plágio é crime.

NOTA DA AUTORA:

Olá, pessoal! Venho trazendo mais uma obra para vocês. Espero que curtam cada capítulo.

Para quem está chegando agora, essa obra faz parte de uma série. Não tem necessidade de ler as anteriores para entender essa, mas fique a vontade para ler.

Ordem das anteriores⬇️

1: Prometida ao Don Salvatore

2: Herdeiros — Eloise

3: Herdeiros — Enzo

Boa leitura!! 📚

Personagens Principais ⬇️

Dante 28 anos.

Amélia 22 anos.

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Capítulo 1

Um almoço familiar era tradição da família Bianchi. Além das reuniões de negócios sobre a máfia, eles sempre se reuniam para lazer e celebrar datas comemorativas como sempre fizeram.

A máfia agora era um clã familiar, não existia conselho, pois a muitos anos atrás, Enzo Bianchi foi responsável por dá o fim de uma vez por todas ao conselho de membros. Depois de várias perseguições, tentativas de morte e traição, essa escolha foi necessária, Enzo teve o apoio total de seu pai Marco Salvatore Bianchi, após isso, eles formaram um clã com as máfia da família e criaram suas próprias regras. É obrigatório ter uma empresa para cada máfia, pois precisa das suas movimentações ilegais e lavagem de dinheiro.

Enzo continua comandando tudo que seu pai Marco construiu. Sofia, sua mãe, com o tempo passou o comando de sua empresa para Eloise sua filha. Ruan esposo de Eloise também tem uma máfia, trabalha com seu irmão e hoje eles se ajudam no comando de ambas as empresas e máfias. Existe também a máfia dos amigos da família, Amanda e Luiz, que passaram o comando para um de seus filhos gêmeos: Pietro, que comanda juntamente com sua esposa. Com isso nasceu o clã, onde eles são seus próprios aliados e sempre se juntam e fazem reuniões quando necessário.

Dante se sentia um pouco deslocado, por ser o caçula ele não tinha máfia ou empresa para administrar sozinho. Sabia e participava de tudo sobre o submundo e trabalhava com seu irmão Enzo. Mas, ele era ambicioso e queria mais, queria ter seu próprio negócio e isso fazia parte dos seus planos, porém, a condição que seu pai Marco Salvatore exigiu era que ele arrumasse uma esposa, para assim ter sua parte na herança e ajuda para criar sua própria máfia.

No entanto, Dante não queria se casar de forma alguma, ele já tinha ficado noivo a alguns anos atrás, com apenas seus vinte e três anos. Aurora, filha mais velha da família Petrova, vinha de uma máfia antiga e tradicional, onde era de extrema importância a moça se casar pura, fazia tempo que a família Bianchi não ligava e nem seguia essas regras. Mas Dante seguiu e respeitou Aurora sempre, pois a amava e não queria nenhum empecilho para se casar com ela. Até que no dia do casamento esperando no altar, ele recebe a triste notícia de que sua noiva estava morta.

Foi como se tivesse tirado seu chão e o ar dos seus pulmões, ele não queria acreditar que aquilo tinha acontecido, não teve nem a oportunidade de vê -la em um caixão, pois segundo as informações sobraram apenas restos mortais dela, que tinha sofrido um atentado e o carro que se dirigia para o casamento tinha sido explodido.

Tentaram oferecer a segunda filha em troca, que na época tinha dezessete anos. Dante se negou, além da garota ser menor de idade, ele não iria casar com alguém sem amor.

Cinco anos se passaram desde esse dia e depois disso Dante não aceita se casar e nem se abriu novamente para o amor. A única coisa que pode fazer ele mudar de idéia é sua imensa vontade de ter uma máfia só para ele, contudo, seu pai não abre mão dessa condição para lhe dá sua parte na herança.

Ele cresceu com os belos ensinamentos do seu pai e o exemplo do seu irmão, no entanto, Dante indicava ser pior do que os dois juntos. Um cara explosivo, além do gênio forte dos seus pais que corria por suas veias. Hoje em dia ele sentia como se não tivesse mais coração, pois não tinha mais as emoções e sensações boas que um dia já havia sentido.

Dante por ser o caçula dos irmãos tinha diferença de pouca idade para seus sobrinhos. As filhas de Eloise sua irmã, eram quase os diabos de saia, deixavam os pais malucos, o filho de Enzo seu irmão não ficava por trás.

Eles saiam em grupo e deixavam seus pais de cabelos em pé, apesar de tudo, Dante sempre os freava e lembrava das responsabilidades, pois conhecia bem como seu pai era, além de ser um pai e marido maravilhoso, não tolerava erros em relação a máfia, ele era rígido quanto a isso. Mas essas cobranças vinham de seu irmão Enzo, que era uma cópia fiel do pai.

Era uma noite, como de costume os quatro resolveram sair para curtir um pouco, eles foram para a boate que ficava pequena com a presença deles.

— Dante: Se comportem crianças.

— Gabriella: Não enche o saco tio, a idade já tá te tornando um velho rabugento. — fala com um tom provocador, todos riram exceto Dante.

— Dante: Além de ser o mais velho eu sou seu tio, me respeite sua maluquete.

Gabriela mostra a língua, eles voltam a ri e todos entram no interior da boate.

— Gisele: Que palhaçada é essa? Como não sabíamos que seria festa de máscaras hoje?

Assim que entram eles percebem que todos estavam dançando de máscaras.

— Lorenzo: Dane-se, vamos nos divertir do mesmo jeito.

Todos foram para a pista de dança ignorando esse fato, onde as pessoas estavam de máscaras, até os Djs. Os outros não ligaram para esse detalhe e se divertiam, exceto Dante que achou essa ação suspeita e ficou alerta olhando em volta.

Capítulo 2

Dante logo se distraiu quando uma moça surge em sua frente, de cabelos curtos e pretos, um vestido perfeitamente justo em seu corpo e com uma máscara que cobria apenas seus olhos. Ela se balançava sensualmente, suas curvas e o seu perfume deixaram Dante quase hipnotizado, ela dançava e eles se olhavam nos olhos. Ele não a tocou, apenas deixou que dançasse em sua volta e as vezes segurava em seu ombro e rebolava até o chão alisando o corpo dele e o deixando maluco como nunca tinha ficado antes.

— Dante: Deixei você tirar proveito de mim, será que agora tenho permissão para tirar uma casquinha da dama misteriosa? — ele pergunta com seus olhos fixos na mulher, ela apenas acena com a cabeça confirmando.

Ele a puxa pela mão, levando para um corredor na boate onde tinha alguns quartos, lá não tinha movimento e a música ficava um pouco abafada.

Ele a encostou na parede com uma certa brutalidade e pressionou seu corpo no dela, enquanto suas mãos passeavam pelo corpo dela alguns gemidos e suspiros escaparam da boca da mulher e eles começaram um beijo quente.

— Dante: Quem é você? Deixe-me ver seu rosto.

Dante fala quando se afastam do beijo, sua mão estava indo em direção a máscara para tirar-la, quando a moça segurou sua mão.

— Não por favor! — foi a primeira vez que mulher tinha falado alguma frase.

— Dante: Quem é você mulher misteriosa? — ele já estava um tanto desconfiado, tinha aprendido a sempre suspeitar e está atendo a tudo.

— Me leve para um quarto.

O fascínio e o tesão que estava sentindo pela aquela mulher falaram mais alto que qualquer suspeitas.

Ela subiu no colo dele cruzando suas pernas, ele a segurou sorrindo malicioso e a levou para um dos quartos onde ele tinha acesso.

No quarto o clima estava pegando fogo e os amassos e beijos continuaram. Os beijos eram frenéticos. A mulher tomou a iniciativa e jogou Dante na cama, que caiu apoiado aos cotovelos.

— Dante: Não vou transar com uma mulher sem vê-la.

— Isso importa? Não estraga o clima.

A mulher abriu seu vestido com facilidade deixando cair ao seus pés, revelando uma lingerie sensual. Dante quase babou ao ver-la.

Ela subiu em cima dele, ele a virou e começou a beijar cada parte do corpo dela. Tirou suas roupas e a lingerie dela em segundos, a chupou com o desejo que estava sentindo por uma desconhecida.

Os gemidos da mulher deixava ele com mais tesão, ela estava molhada, tinha tido um orgasmo em sua boca após longas chupadas deliciosas.

— Quero que entre em mim agora. — a mulher falou ofegante e com seu corpo trêmulo devido ao orgasmo.

Dante sorriu querendo ouvir exatamente aquilo, vestiu um preservativo em seu membro duro e se posiciona entre as pernas dela. Ele começa a inserir seu membro devagar, mas sente uma certa dificuldade, quando iria se afastar a moça misteriosa cruzou as pernas em seu quadril, fazendo ele entrar todo nela de uma vez.

Um gemido de dor e prazer escapou dos lábios da mulher, Dante se afastou abruptamente ao se dá conta do que tinha acontecido.

— Dante: Você era virgem. Porque não disse antes?

Imediatamente ele viu um pouco de sangue no lençol, a mulher sorriu, certamente querendo que isso acontecesse.

— Dante: Quem é você? — Dante se aproxima dela, tira a máscara bruscamente e percebe também que ela usava uma peruca que acabou sendo retirado também.

— Dante: Não tô acreditando, você é maluca só pode.

A mulher se divertia da situação, enquanto Dante se veste rapidamente. Ela também começou a se vestir, mesmo com suas coxas sujas de sangue. Após se vestir Dante sai deixando a mulher para trás e saiu chamando seus sobrinhos para irem embora.

— Dante: A festa acabou!

Fala puxando suas sobrinhas pelo braço, Lorenzo seu sobrinho vem atrás em seguida.

— Gabriella: Pra que essa brutalidade? Ainda tá cedo.

— Dante: Não quero saber, vocês estão sobre minha responsabilidade e eu estou indo.

— Gisele: A Gaby tem razão você é um velho rabugento.

As duas cruzam os braços e entram no banco de trás do carro, Lorenzo também entrou em seu carro e eles foram embora.

— Gabriella: Sinceramente tio, você já tá beirando os trintão acho que deveria deixar nós jovens sairmos sozinhos.

Dante olha pelo retrovisor e ver Gabriella com um sorriso provocador.

— Dante: Deveria agradecer, vocês só saem comigo pirralhas.

— Gisele: Besteira, nossa mãe já deixa saímos sozinhas.

— Dante: Não mesmo.

As meninas ficaram caladas, visto que não tinham mais argumentos para provocar seu tio.

Dante dirigia, mas seus pensamentos estavam longe em lembrar da cilada que tinha caído. Ele sentia uma raiva imensa o consumir e travava os dentes e os dedos apertava o volante que chegava a doer.

Ele deixou suas sobrinhas em casa, certificou - se de que seu sobrinho também estivesse ido para casa e foi embora. Apesar da idade Dante ainda morava com seus pais.

Capítulo 3

Dante foi direto para a área da piscina da casa. Lá tinha uma área gourmet e um pequeno bar, ele acende um cigarro, tinha se tornado um vício para ele, desde que sentiu que sua vida não tinha sentido nenhum. Beber e fumar era a forma dele aliviar o estresse, era assim que ele pensava.

Sentado em uma espreguiçadeira e fumando, ele olhava o reflexo da lua na água da piscina. Quando ouve passos devagar se aproximando, de longe percebe que é sua mãe, ela se aproxima e para em pé ao seu lado.

— Sofia: Apaga isso, não quero ver você acabando com a sua saúde.

Sem falar nada Dante solta uma fumaça no ar e apaga o cigarro obedecendo sua mãe.

— Dante: Quero ficar sozinho mãe.

— Sofia: Até quando você vai ficar desse jeito filho? O luto não dura para sempre, tem que reagir, ainda é jovem pode amar novamente.

— Dante: O amor não é pra mim. Foi o recado que o destino me deu matando a mulher que eu amei.

— Sofia: O amor é para todos não fale isso. O que aconteceu foi uma fatalidade, não temos o controle de tudo, não quer dizer que a vida acabou aquele dia.

— Dante: Mãe, eu não quero conversar sobre esses assuntos, me deixa!

Dante se levanta para ir se servir de bebida, sua mãe o segue e pega o copo de sua mão antes que ele se sirva.

— Sofia: Eu não vou aguentar ver você acabar com a sua vida bebendo e fumando. Se tornando uma pessoa seca, fria. Eu não tenho idade para ter um filho que só nos dá dor de cabeça.

— Dante: Não precisa repetir que eu sou o filho menos amado, eu já sei. — fala e pega outro copo e se serve com uísque.

— Sofia: Dante meu filho, olha pra mim. — sua mãe toma o copo das suas mãos e segura seu rosto com uma mão de cada lado — Nunca mais diga que é o filho menos amado, amamos todos igualmente. Mas não podemos ficar passando a mão em sua cabeça para as besteiras que você faz e muito menos permitir que se afunde na depressão.

— Dante: Me deixa mãe, por favor!

Dante se desvencilhou de sua mãe e seguiu entrando em casa, subiu as escadas e entrou em seu quarto. Ele as vezes nem entendia o porquê de andar sempre estressado, sempre procurava algo para preencher o vazio que sentia, com baladas, mulheres, bebidas e cigarros, e por mais que tentasse essas tentativas eram inúteis.

Foi um custo para ele dormir, mas enfim conseguiu. Ele acorda com batidas na porta e percebe que já era manhã. Sonolento vai até a porta e seu pai estava parado lá, com uma cara nada boa.

— Dante: Não tô afim de ouvir sermão logo cedo pai, você e a mamãe vivem me pressionando, me tratando igual uma criança e fazendo eu me sentir um imprestável.

— Marco: Não fazemos nada disso, só estamos velhos, não temos idade para ficar lidando com suas birras, quando vai aprender a agir feito um homem?

Dante vai para o banheiro molhar o rosto estressado, tentando ignorar o que seu pai falou.

— Marco: E eu não vim aqui lhe cobrar nada, não hoje. Quero saber o que você fez ontem?

Seu pai para na porta do banheiro esperando uma resposta, Dante enxuga seu rosto e olha para ele, que ainda estava com uma cara de bravo.

— Dante: Eu não fiz nada, fui para a balada apenas e nem bebi.

— Marco: E qual a explicação que você me dá para os Petrova estarem aqui dizendo que você abusou da filha deles?

Dante sente seu sangue ferver e não acredita que a mulher que esteve ontem pôde jogar tão sujo dessa forma.

— Dante: Eu não fiz nada com a Amélia pai, não acredito que ela teve a coragem de dizer isso.

— Marco: Sinceramente, eu não acredito que seria capaz disso Dante.

— Dante: E não fui, nunca pegaria mulher nenhuma a força.

— Marco: Então fale isso na cara dela e na dos pais dela filho, porque eu não sei o que fazer. Eles estão lá em baixo e exigem que se case com ela.

— Dante: Ela está aí também?

— Marco: Está.

— Dante: Pois eu quero ver ela falar na minha cara que eu abusei dela.

Dante passa por seu pai igual um furacão, descendo as escadas encontrando sua mãe, e a família Petrova. Ele vai direto para Amélia segurando ela pelo braço e a sacudindo.

— Dante: FALEE! Fale na minha cara, ou melhor conte a todos o que aconteceu!!

Sua mãe vai de imediato fazer Dante soltar-la.

— Sofia: Dante meu filho o que é isso? — sua mãe pergunta o afastando e fazendo ele sentar no sofá.

— Dante: Ela está mentindo. Fale Amélia! — fala furioso.

Amélia por sua vez abaixa a cabeça e seus pais tomam a frente.

— Nós acreditamos em nossa filha, ela chegou em casa com as coxas meladas de sangue, com as roupas rasgadas e descabelada. Hoje pela manhã já comprovamos que não é mais pura, terá que se casar, não vamos passar por um vexame desse.

Seus pais olham para Dante que está com as mãos no rosto tentando se controlar.

— Dante: Não acredito que isso está acontecendo, eu não vou me casar com ninguém!!

ele sobe as escadas voltando para o quarto.

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