A estrada escura acompanhada de finas gotas de chuva seguia a jornada de Andrew rumo à sua cidade natal. Normalmente, ele só voltava uma vez por ano, sempre durante o período do Eid. No entanto, agora ele sabia que ficaria mais tempo lá, pois Andrew acabara de ser demitido pela empresa.
Sentia-se extremamente assustador atravessar as ruas desertas daquela aldeia, especialmente porque Andrew estava acostumado com as avenidas movimentadas, onde muitos carros passavam.
"Se eu estivesse de moto, certamente sentiria ainda mais medo." Pensou Andrew dentro do carro.
Mal tinha terminado de pensar nisso, seu carro morreu de repente. Ele tentou ligá-lo várias vezes, sua ansiedade crescendo, mas suas tentativas falharam. O carro de Andrew simplesmente não queria ligar.
"Meu Deus, o que eu vou fazer?" Andrew estava muito ansioso agora.
Ainda restava cerca de um quilômetro até chegar em casa. Se fosse dia, ele certamente não pensaria duas vezes antes de caminhar. O problema era que a noite estava muito escura. O relógio já marcava nove horas da noite; Andrew tinha deliberadamente saído após o pôr do sol.
Seu celular também desligou quando ele tentou ligar para o pai pedindo ajuda, e agora ele se sentia perdido sem saber o que fazer. Não era uma opção esperar a noite toda dentro do carro, com aquela estrada tão deserta.
Os sons dos animais noturnos aumentavam o medo da situação; as árvores de bambu à frente balançavam com suas folhas densas.
"De jeito nenhum eu teria coragem de andar a pé. Ficar aqui a noite toda também não é uma opção." Andrew estava muito confuso sobre o que fazer.
Seu coração batia acelerado enquanto percebia uma figura estranha que o observava; suas roupas estavam manchadas de sangue e ele se movia de forma desarticulada.
"Eu não consigo enfrentar isso, é melhor eu correr." Decidiu Andrew.
Se ficasse no carro, ele só conseguiria suportar o medo a noite inteira. Pensou que, ao voltar para casa, conseguiria se afastar daquelas criaturas assustadoras.
"Proteja-me, ó Deus." Andrew colocou a mochila nos ombros.
Com muito relutância, o jovem saiu do carro, acendeu a lanterna e correu apressadamente, deixando seu carro para trás e entrando na estrada que passava pelos robustos bambus.
Apesar da estrada escorregadia devido à chuva, Andrew continuou correndo rapidamente para chegar em casa em segurança. Ele não se esqueceu de continuar rezando em seu íntimo, pois tinha a sensação de que a criatura aterrorizante o seguia.
Andrew não se atrevia a olhar para trás, incapaz de encarar o rosto desfigurado da criatura. Durante seu tempo na aldeia, era a primeira vez que se deparava com um espírito, e isso acontecia após um ano sem vê-los.
Na cidade, ele frequentemente sentia presenças perturbadoras, mesmo sem ver suas formas. Mas agora, na aldeia, Andrew podia ver claramente.
"Hah, hah. Parece que ainda está longe!" Exclamou Andrew, ofegante.
Seerr.
Sinto algo frio tocando a parte de trás do meu pescoço, como se uma mão gélida me alcançasse. Ele claramente percebeu a sensação de um toque muito frio acompanhado de um odor nauseante.
Seu pescoço parecia ser puxado para olhar para trás, e assim que girou o corpo, viu a figura a poucos centímetros de distância, observando-o.
Seu olhar era triste, como se escondesse uma história sombria dentro de si. A mão levantou-se e um crepitar de ossos ressoou nos ouvidos de Andrew.
"Q-q-quem é você? Por que está me incomodando?" Andrew encontrou coragem para perguntar.
Em vez de responder à pergunta de Andrew, o espírito virou a cabeça completamente, e seu corpo desmoronou no chão em pequenos pedaços.
Intestinos e outros órgãos saíram, e Andrew sentiu-se fraco, incapaz de correr. O medo e o horror misturavam-se em seu coração, enquanto a figura soltava um lamento rouco.
"Ajude-me... Sinto uma dor insuportável." Lamentou com uma voz profundamente angustiada.
Após esse lamento, o espírito desapareceu por conta própria, deixando Andrew caído no chão em pranto, sem saber por que seu coração sentia uma dor tão intensa e insuportável.
"Aí, por que, Allah?" Pensava Andrew, confuso com sua própria reação.
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A casa grande e considerada a mais bonita da vila era habitada por um casal de idosos. Laras, com quarenta e oito anos, e seu marido, de sessenta e sete.
A diferença de idade entre Adi e Laras era significativa. Mesmo sendo viúva duas vezes, Laras ainda era jovem e bonita, e foi por isso que Adi, recém-chegado da cidade, se apaixonou à primeira vista por essa viúva com uma filha.
Maharani era o nome da filha de Laras, fruto de seu primeiro casamento com um ustad chamado Ali. Laras não teve filhos do segundo casamento, pois seu primeiro marido morreu, segundo os vizinhos, por causa de um pesughi. O segundo faleceu de um ataque cardíaco quando Maharani tinha apenas quatro anos.
Considerando a idade da filha ainda pequena, Laras aceitou o pedido de Adi. Além disso, Adi também tinha um filho de dezesseis anos. Eles viviam felizes, pois Adi tratava Maharani como se fosse sua própria filha.
"Procura o Andrew, já são doze horas da noite e ele não chegou." Ordenou Adi a seu empregado.
"Sim, senhor." Acenou Mang Ujang, seu homem de confiança.
Adi sabia que seu filho tinha partido logo após o maghrib. A viagem da cidade levava pouco mais de duas horas. Já era meia-noite e Andrew ainda não havia chegado.
"Não mande só o Mang Ujang, e se ele tiver se metido em encrenca, mas?" Disse Laras, também preocupada.
"Está certo, querida, mais tarde vou mandar alguém mais." Respondeu Adi com voz suave.
"Agora! Estou com medo, não quero perder mais um filho!" Exigiu Laras.
Adi então mandou outros empregados procurar por seu filho que acabara de chegar da cidade. Laras ficou sentada em silêncio. Seu corpo estava muito magro desde que Maharani desaparecera, como se a terra a tivesse engolido. Sua filha sumira sem deixar rastros.
Se estava viva ou morta, Laras não sabia. Já havia tentado de tudo, mas Maharani continuava fora de alcance. Nenhuma pista era encontrada por Laras.
A linda garota de dezesseis anos desapareceu após voltar da mesquita. A última vez que Laras se lembrava, sua filha estava vestida de branco, sorrindo e acenando para ela.
Não querendo encontrar aquele fantasma novamente, Andrew correu desorientado, sem se importar se estava indo para o caminho certo ou não. Ele acabou entrando em uma floresta densa, quando deveria ter escolhido o caminho da direita; no entanto, o jovem tomou o caminho da esquerda.
"Aarrkkhh."
Por não ser cuidadoso e não prestar atenção no caminho, Andrew escorregou e foi rolando para dentro de um lamaçal com um pouco de água. O cheiro era o mesmo do fantasma que o havia abordado anteriormente.
"Hueeekk."
Desta vez, Andrew não conseguiu mais suportar o odor nauseante que revirava seu estômago; ele vomitou tudo o que havia em seu interior. Sua aparência já não podia mais ser questionada, e ele imediatamente começou a correr, chegando a um templo muito assustador.
"O que é isso?!" Andrew estava exausto com o que lhe acontecera.
Sem perceber que havia rompido o fio que sempre fora cuidadosamente protegido, as oferendas ali se deterioraram em um piscar de olhos. Ele havia acabado de ver que as frutas ainda estavam todas frescas.
Dentro do templo havia um lago coberto de grama, e Andrew imediatamente se afastou, pois teve uma impressão ruim novamente. Ele realmente não sabia que sua vida estava prestes a mudar drasticamente.
Não muito tempo depois de Andrew deixar o local, Mang Ujang e Mang Jajak chegaram com uma grande lanterna. Eles pareciam surpresos ao ver o estado em que o templo se encontrava. A aura sombria era muito palpável agora; aqueles que entendiam do mundo sobrenatural logo se afastaram, pois não se sentiam à vontade.
"Rápido, encontre o Aden! Podemos estar em perigo se ficarmos aqui muito tempo." Disse Jajak.
"Essa é a impressão da bota do Aden, parece." Ujang seguiu as marcas.
Eles correram um pouco, deixando para trás o templo que se tornara uma assombração aterrorizante durante um ano, enquanto Andrew continuava a correr apavorado.
O som do choro do fantasma feminino ecoava em sua mente, como se deixasse uma marca profunda. Até mesmo Andrew chorou de tristeza, embora, para ser sincero, ele também estivesse confuso sobre o porquê de ter se tornado assim.
"É Deus, para onde estou indo?" Andrew se enxugou, seu rosto molhado de lágrimas e um pouco de chuva.
"Viver sozinho me faz chorar... viver com alguém me faz morrer."
A melodia que ecoava na floresta deixou Andrew em choque, ainda mais porque ele nunca havia ouvido uma música assim. Em uma árvore de jati extremamente alta, o fantasma estava sentado, balançando suas pernas.
Seu olhar fixo em Andrew, que estava paralisado, a canção continuou a se repetir, entremeada por soluços profundamente dolorosos. Era como se esse fantasma tivesse uma história muito obscura de sua vida.
Os pés de Andrew, sem perceber, começaram a andar para frente, sem saber que abaixo era um abismo; ele ainda olhava para cima, atento ao fantasma que cantava.
Seerr.
Um sopro de vento, acompanhado de um cheiro de carniça, se aproximou de Andrew, e o fantasma não queria que ele caísse no abismo. Ele pairava diante do jovem da cidade.
"Ajude-me... apenas você pode me ajudar." O fantasma implorou mais uma vez antes de desaparecer.
"Por que você está me perturbando?" Andrew perguntou com a voz trêmula de medo.
Slaap.
O fantasma desapareceu sem responder à pergunta de Andrew, o que fez seu coração disparar. Quando o espectro sumiu, uma grande mão negra o puxou.
"O que é isso, Senhor? O que está acontecendo?" Andrew entrou em pânico, seu coração batendo forte.
Andrew estava inquieto com medo de que o fantasma feminino se machucasse, como se ela fosse um parente que estaria em perigo. Era bem claro que o fantasma sorriu para ele antes de desaparecer.
"Que sensação é essa? Por que estou tão ansioso por ela?" Andrew estava muito confuso consigo mesmo.
Enquanto Andrew se debatia em confusão, à distância, uma luz de lanterna se aproximava dele. Eles estavam se aproximando de Andrew, que continuava perdido em seus pensamentos.
"Aden! Por que você está parado à beira do abismo?" Ujang puxou seu jovem senhor.
"Meu Deus!"
Andrew se assustou ao sentir alguém puxando seu ombro por trás, enquanto ainda tentava entender o que acabara de testemunhar.
"Vamos para casa, já! Não entre mais nesta floresta." Ujang estava preocupado.
"Como vocês me encontraram?" Perguntou Andrew.
"Kami seguimos as marcas dos sapatos de aden, ainda bem que nada aconteceu." Jajak parecia muito ansioso.
Durante o trajeto de moto com Ujang, Andrew permaneceu em silêncio, pois sua mente estava muito perturbada pela cena que viu. Ele sentia uma perda após o espírito daquela garota ter sido puxado por uma mão negra.
Andrew olhou para trás, na esperança de ver a garota, mas apenas a escuridão da noite se revelou. Não sei, parece que Andrew estava muito decepcionado e ansioso.
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Ao chegar em casa, Andrew foi imediatamente recebido por seu pai e sua mãe. Eles estavam preocupados porque Andrew demorou muito para chegar, já eram uma hora da manhã.
"Mãe, você está cada vez mais magra, não?" Andrew beijou a mão de sua madrasta, que ele já considerava como uma mãe biológica.
"A mãe sente falta do seu irmão, não sei como está o destino dele, ninguém sabe." Respondeu Laras.
"Tenha paciência, mãe, eu vou me esforçar para encontrá-lo." Prometeu Andrew.
"Se ele já tiver falecido, eu quero ver o corpo dele, Drew." Sussurrou Laras, com o coração apertado.
Andrew abraçou Laras para acalmá-la. Ele estava decidido a procurar por Maharani, que estava desaparecida há um ano. Durante todo esse tempo, Andrew também procurou, mas sempre conciliando com o trabalho.
"Você descanse, amanhã eu vou cozinhar para você." Disse Laras.
"Sim, mãe, você também deve dormir." Respondeu Andrew.
Laras acenou com a cabeça, sorrindo, e entrou em seu quarto. Andrew também foi para o seu quarto e logo se limpou. No entanto, sua mente continuava focada no espírito daquela garota.
"Não, ó Deus! Por favor, não é a Maharani." Andrew não conseguia aceitar o que seu coração estava sentindo.
Enquanto isso, Adi conversava com seus dois capangas que haviam buscado Andrew na floresta. Eles pareciam ansiosos, e Juragan Adi também estava preocupado.
"O que vocês disseram? Como o fio de proteção pode ter se rompido?" Exclamou Adi.
"Honestamente, não sabemos, senhor, só encontramos marcas dos sapatos do Den Andrew lá." Respondeu Jajak.
"É impossível que Andrew tenha rompido, isso pode ser perigoso." Adi também estava preocupado agora.
"Fiz o possível para consertá-lo, mas precisamos pedir outro ao mbah Kuncoro, senhor." Sugeri Ujang.
"Amanhã eu irei até lá, isso precisa ser protegido." Disse Adi.
Eles então planejaram ir à casa do curandeiro Kuncoro no dia seguinte. Após isso, Adi entrou em seu quarto com a mente agitada.
Maharani sorriu enquanto acenava para Andrew, que ainda estava deslumbrado, observando ao redor. Ele tentava alcançar sua irmã, que corria longe, deixando-o para trás. Com um jeito muito alegre e com Maharani sendo bastante ágil.
No entanto, o corpo de Andrew não conseguia se mover para perseguir Maharani, que já havia desaparecido de vista, trocando por um corpo estendido sem roupas em um armazém de palha de arroz.
A respiração de Andrew ficou suspensa ao ver o corpinho pequeno repleto de marcas de chicotadas e sangue escorrendo de suas feridas. Risadas de homens, que ele imaginava serem cerca de dez, preenchiam o armazém. Era como se estivessem zombando do sofrimento da garota que estava ali, agonizando.
Andrew chorava sem perceber, suas lágrimas escorriam sem que ele conseguisse segurá-las. Ainda mais quando um homem apareceu segurando uma serra extremamente afiada, com crueldade. O homem arrastou a lâmina pela perna da garota nua.
Um grito de dor saiu da boca da jovem, enquanto ela tentava correr para se livrar daqueles demônios disfarçados de humanos. Andrew caiu, incapaz de suportar a visão daquele horror.
"Astagfirullah!"
Andrew acordou de seu pesadelo que parecia tão real. Era tudo apenas um sonho. Mas Andrew sentia suas bochechas molhadas com lágrimas.
"Talvez eu tenha sonhado assim por causa do evento aterrorizante de ontem à noite," murmurou Andrew, tentando se acalmar.
O dia já estava claro, pois ele estava realmente muito cansado e havia dormido até o sol estar alto. Andrew queria sair do quarto, mas estranhou ao perceber que o chão estava molhado.
"Como assim não choveu muito a noite passada? Será que a casa do pai vazou?" estranhou Andrew.
Na verdade, havia apenas chuviscos, e mesmo que tivesse vazado, não poderia ter entrado tanta água assim. Além disso, o cheiro não era de água da chuva, mas sim um odor forte e misturado com cheiro de jasmim.
"Talvez tenha sido quando voltei ontem à noite," pensou Andrew, sem se importar muito.
Na cozinha, Laras estava cozinhando para seu filho que acabara de chegar, pois Laras nunca fez diferença, mesmo Andrew não sendo seu filho biológico.
"Mãe, o que você está cozinhando?" perguntou Andrew, aproximando-se dela.
"Frango ensopado, o seu favorito. Vá lavar o rosto," disse Laras.
"Não preciso, eu já sou bonito assim, mãe," Andrew brincou, enquanto beliscava um pedaço de tofu frito.
Laras apenas sorriu ao ouvir as palavras de seu filho. Eles tinham uma empregada, mas Laras preferia cozinhar para Andrew, que realmente adorava a comida dela, que ele achava muito especial.
"Por que você está tão triste, mãe?" Andrew percebeu que Laras parecia deprimida.
"Se apenas sua irmã estivesse aqui, ela estaria tão feliz agora," disse Laras, olhando pela janela da cozinha que estava aberta.
"Ela não disse nada, mãe, na última vez que saiu?" Andrew perguntou suavemente.
"Não! Ela apenas disse que ia orar e depois continuar estudando," recordou Laras.
Andrew pensou sobre a ausência de sua irmã. Era realmente estranho, pois até a polícia não conseguiu encontrar Maharani, viva ou morta. Eles acabaram arquivando o caso após três meses sem notícias.
Agora já fazia um ano desde o desaparecimento de Maharani, deixando uma dor no coração de Laras. Se ao menos seu terceiro olho ainda estivesse aberto, talvez ela pudesse perceber eventos estranhos como antes.
Contudo, Laras não conseguia mais ver o sobrenatural, pois seu terceiro olho tinha sido fechado por Ali, seu segundo marido. Laras sequer conseguia sentir a presença de seres espirituais.
"Vou entrar no quarto da Rani, talvez haja alguma pista lá," despediu-se Andrew.
Laras queria falar, mas Andrew já havia ido. O jovem chegou à porta do quarto de Maharani, que era rosa. Andrew tentou abrir a porta, mas estava trancada.
"Quem tem a chave do quarto da Maharani?" Andrew perguntou à empregada chamada Marni.
"É o senhor, Den," respondeu Marni.
"Oh, o pai que tem a chave. Por que o quarto da minha irmã está trancado?" perguntou Andrew, intrigado.
Imediatamente, o jovem correu em busca de seu pai, que estava ocupado olhando os sacos de arroz que entravam no armazém. A plantação de Adi era tão vasta que ele se tornou o homem mais rico da aldeia. Suas pilhas de arroz no armazém estavam sempre cheias.
"E aí Andrew! Sini, seu pai vai te mostrar uma vista linda." Chamou Adi animado.
Como não era possível recusar o convite do pai, Andrew teve que desistir de seu plano de pedir a chave do quarto de Maharani. Depois eu peço, pensou Andrew.
Não era apenas arroz que o juragan Adi possuía, ele também tinha um pomar de palmeiras que se estendia por vários hectares. Quanto a dinheiro, ele nunca ficava sem.
"Você não precisa se sentir para baixo só porque foi demitido. Aqui mesmo já dá pra gente ficar rico." Disse Adi ao filho.
"É verdade, meu carro ainda não foi pego, né, pai?" Andrew lembrou do seu carro.
"É só você mandar o Mang Ujang." Respondeu Adi.
"Não quero! Não quero que ninguém toque no meu carro." Respondeu Andrew irritado.
Juragan Adi riu, pois já conhecia bem o temperamento do filho. Desde sempre Andrew não aceitava que suas coisas fossem tocadas por outra pessoa.
"Então mande me levar, e você leva seu carrinho querido." Disse o juragan Adi.
"Deixa pra mais tarde, eu quero pedir a chave do quarto da Rani." Andrew expressou seu desejo.
"Quarto da Rani? Pra quê, meu filho?" Juragan Adi olhou para o filho com um olhar sério.
"Eu me sinto mal vendo minha mãe, ela parece tão perdida sem Maharani." Disse Andrew em um sussurro.
Juragan Adi respirou fundo e se sentou em um montinho de terra, olhando para baixo enquanto chorava. Andrew ficou um pouco confuso com o choro repentino do pai.
"É realmente triste para sua mãe. Durante todo esse ano, ela continuou esperando pela volta de Maharani." Disse juragan Adi, parecendo muito triste.
"Não há nenhum sinal, pai? Será que Rani está viva ou morta?" Perguntou Andrew em voz baixa.
"Huhuhuhu... Não sei como está a situação da sua irmã." Juragan Adi respondeu com a voz embargada.
Andrew também sentiu um remorso por ter lembrado a dor do pai, era claro que seus dois pais estavam muito abalados com o desaparecimento de Maharani.
Uma variedade de emoções tumultuava a mente de Andrew enquanto ele pensava sobre o sumiço da irmã. Fazia sentido que sua mãe estivesse tão magra, preocupada demais com o desaparecimento da filha.
"Eu vou tentar encontrar a Maharani, é triste ver minha mãe assim." Andrew sentiu muita pena da mãe.
Embora naquele momento Andrew já estivesse crescido, quando Laras se tornou sua mãe, ele a aceitava sem qualquer rejeição. Além disso, Laras era muito gentil com ele.
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