( CAROL)
Acordo com os gritos da minha mãe e me levanto rápido correndo para tomar banho e colocar o uniforme da escola, deixou meu cabelo solto e passo somente um brilho labial,saio do quarto e vou até a cozinha onde minha mãe e meu pai estão tomando café, dou um beijo nos dois e me sento para tomar café da manhã.
- Eu não entendo essas suas viagens todo final de semana para o Rio de janeiro, olha aqui Marcos se eu descobrir que está me traindo você vai se vê comigo. Minha mãe dizia enquanto terminava de passar o café.
- Você e suas paranóias como sempre, o dia que eu pegar minhas coisas e sumir dessa casa não adianta chorar. Meu pai disse com a voz alterada enquanto olhava o jornal.
- Você não está falando sério né pai. Olhei para ele sem acreditar que estava falando a verdade.
- Querida não tem nada haver com você e sim com o ciúmes doentio da sua mãe. Disse meu pai abaixando o jornal para me olhar.
- Não diz uma coisa dessa para nossa filha, infelizmente ela não merece o pai que tem. Minha mãe gritou colocando a garrafa de café com um pouco mas de força na mesa.
- Chega vocês dois, será que podemos tomar café em paz. Falei irritada com aquela briga logo de manhã, ultimamente tinha virado rotina meus pais discutirem todos os dias.
Os dois então resolveram tomar café em silêncio e eu agradeci mentalmente por aquilo, quando terminei me despedir dos dois e saí com minha mochila nas costas, eu detesto ir para a escola, mas como tenho que terminar meus estudos não tem outro jeito, se eu faltar aula minha mãe me matar, felizmente só faltava mas um ano e eu estaria livre de tudo aquilo, ainda bem que tinha meus amigos para aliviar o estresse que era aquela escola, mas eu queria tanto que um amigo em especial estivesse estudando comigo, mas infelizmente o Bernardo já terminou seus estudos , a gente é amigo desde do jardim de infância apesar dele ser um ano mas velho, isso nunca prejudicou nossa amizade muito pelo contrário.
Chego na escola e meus amigos já estão no portão me aguardando, vou até eles e abraço cada um e entramos na escola rindo.
- Amiga sabe quem eu vi ontem?. Pergunta Laura me fazendo adivinhar.
- Sei lá Laura, a gente conhece tanta gente. Falei entrando na sala enquanto ela me acompanhava.
- Vi o Bernardo na praia jogando vôlei com os amigos, ele está cada dia mas gato, bem que você podia descolar ele pra mim. Laura disse se sentando na mesa da frente.
- Affs Laura... não quero te desanimar mais o Bernardo curti mas garotas da idade dele ou mas velhas. Falei pegando meu material.
- Mas não custa nada perguntar né. Laura disse e eu revirei meus olhos, como ela era insistente.
Yasmin minha outra colega só sabia rir na mesa de trás, logo o professor chegou e a turma toda se calou por alguns segundos, respirei fundo e comecei a escrever no meu caderno, estava distraída quando uma bolinha de papel atingiu minha cabeça, eu já estava na base do ódio estudando e ainda fica essas pestes me perturbando, peguei a bolinha de papel e olhei para trás, João meu outro amigo que sentava no fundão com o resto dos moleques estava com um sorriso travesso nos lábios me olhando e me indicando a bola de papel, abrir já estressada e ele estava sendo correio do Lucas que estava pedindo para ficar comigo,eu mereço, peguei um papel e escrevi uma resposta,logo amassando e esperando a deixa do professor para jogar para trás.
Quando João leu o papel caiu na risada atraindo a atenção de todos, o professor logo ameaçou tirar ele de sala se não fizesse silêncio, quando o sinal tocou saímos todos da sala e eu já fui logo pegar meu celular para mandar mensagem para o Bernardo.
MENSAGEM ON
" Oiii amoreco, como você está? Posso passar na sua casa depois da escola?. " Mandei a mensagem e logo ele retornou.
" Oii amoreca, eu estou bem, hoje eu estou ajudando meu tio no quiosque se quiser pode passa aqui, pensei que você iria colar lá na praia ontem, por que não foi?." Perguntou Bernardo.
" Infelizmente minha mãe estava de mal humor ontem e não me deixou sair de casa, acredita que ela e o papai não param de brigar ultimamente, ser controlada é uma droga queria tanto ter ido."
" Não esquentar com isso amoreca, vai ver é só uma fase, eu tenho que ir agora,boa aula. " Bernardo se despediu colocando um monte de emojis engraçados.
MENSAGEM OFF
Voltei a prestar atenção na conversa da galera que não parava de falar, as vezes eu caía na risada de algumas coisas engraçadas. O segundo tempo foi bem tranquilo e eu agradeci aos céus quando o sinal da saída tocou, me despedir dos meus amigos e fui a passos largos até o quiosque do tio do Bernardo, quando cheguei eu fui logo dando um susto nele que estava de costas no balcão.
- Amoreca assim você me mata do coração. Bernardo disse me dando um abraço.
- Desculpa amoreco não resistir, foi mas forte do que eu. Falei rindo e ele fez uma cara engraçada logo voltando a anotar algo no bloco de notas.
Logo o tio do Bernardo se juntou a nós no balcão conversando, eu amava o tio André ele tinha uma vibe muito boa, ele liberou o Bernardo por meia hora já que o movimento estava razoável, corremos para a praia e nos sentamos na areia olhando o mar, eu amava aquela sensação do vento bagunçando meus cabelos e aquele cheiro leve de merecia que o mar tinha.
- Então amoreca me conta direito essa história dos seus pais. Bernardo disse me olhando.
- Como eu disse eles estão brigando cada vez mais, e para piorar meu pai vai viajar dinovo para o Rio de Janeiro, minha mãe acha que ele tem outra mulher. Falei desanimada.
- Eu espero de verdade que sua mãe esteja enganada amoreca, fica tranquila que logo essa fase passa. Bernardo disse me olhando.
- Espero que sim, mas mudando de assunto a Laura pediu para ficar com você. Falei abrindo um sorriso.
- Dinovo...ela não desiste nunca, eu vi ela com as amigas ontem na praia, talvez se ela fosse um pouco mas velha e fizesse meu tipo quem sabe. Bernardo disse esticando as pernas na areia.
- Eu falei isso para ela,mas desde quando a Laura me escuta. Falei colocando meu cabelo de lado.
- Pois então fala para ela que estou ficando com alguém. Bernardo disse e eu me virei para ele.
- Quem é a iludida da vez?. Perguntei e ele abriu um sorriso de lado.
- Não posso falar, mas ela não é daqui veio a passeio. Disse Bernardo e eu dei um tapa em seu ombro.
- Aí... Amoreca que foi isso. Disse Bernardo fazendo cara de dor.
- Por você não ter me contado antes e por não querer me dá detalhes. Falei cruzando os braços e fazendo bico.
- Vem cá meu neném,nem tudo eu posso te contar. Bernardo disse me puxando para um abraço de lado.
- Sempre contamos tudo um ao outro,não sabia que isso tinha mudado. Falei enquanto ele fazia carinho no meu ombro.
- Ta bom eu conto, promete não surtar?. Perguntou Bernardo e eu concordei com a cabeça.
- É que ela é casada e tem 24 anos, o nome dela é Bárbara e ela está passando por uma crise no casamento. Bernardo disse me olhando.
- Amoreco com tanta mulher solteira em Arraial do Cabo tinha que ser logo uma casada. Falei sem acreditar.
Ele só passou a mão na nuca e deu um sorriso sem graça, ficamos conversando por mais um tempo, até minha mãe mandar mensagem perguntando onde eu estava, hoje era folga do serviço dela e ela estava em casa, só respondi que já estava a caminho e guardei o celular. Infelizmente tive que me despedir do Bernardo e ir para casa a contragosto.
Cheguei em casa e fui direto para meu quarto e fechei a porta colocando meus fones, logo minha mãe veio e os arrancou dos meus ouvidos, me mandando trocar de roupa e ajudar ela com a casa, fui ajudar ela na base do ódio, quando terminei fiquei na frente de casa conversando com umas amigas até dá a hora de entrar.
Carol acordar no dia seguinte com vozes alteradas vindo da cozinha e já sabe que são os pais brigando, ela faz sua higiene pessoal e colocar o uniforme da escola indo em direção a cozinha onde sua mãe está de costa lavando a louça do café na pia e o pai lendo o jornal a briga parecia ter acabado com a sua chegada.
- Bom dia mãe, bom dia pai. Carol fala se sentando a mesa.
- Bom dia querida.Seu pai fala abaixando o jornal.
- Bom dia minha filha, como foi a noite?. Sua mãe pergunta e seus olhos estão um pouco vermelhos parecia ter chorado.
- Eu dormir bem mãe, mas acordei péssima com essa discussão de vocês, até quando vai durar isso?. Carol pergunta tomando seu café.
- Pergunta para o cabeça dura do seu pai, acredita que ela vai viajar hoje para o Rio. A mãe de Carol fala terminando a louça.
- Sério pai? Mais você chegou ontem a tarde do Rio. Carol fala olhando para o jornal que cobria o rosto do pai.
- Aahh... Não filha, até você vai começar a alimentar as paranóias da sua mãe. O pai de Carol fala guardando o jornal.
- Só estou pensando se essas paranóias da mamãe não tem um fundo de verdade. Carol fala se levantando da mesa e colocando sua mochila nas costas.
- Agora pronto, não se tem paz nem para tomar um café. O pai de Carol fala inconformado.
- Vou indo nessa não quero me atrasar. Carol fala saindo pela porta.
Ela vai o caminho todo pensando na possibilidade do pai está traindo sua mãe, assim que chega na escola ela já ver seus amigos e se junta a eles na bagunça aguardando o sinal tocar para entrar nas sala.
- Carol você conseguiu falar com o Bernardo?. Laura pergunta abraçando a amiga de lado.
- Nossa... Laura você não desiste nunca, mas para sua tristeza o Beh já está ficando com alguém, antes que me pergunte quem é eu não sei. Carol disse sentando em seu lugar de sempre e tirando seus materiais da mochila.
- Affs... Não acredito que o Bernardo fez isso comigo. Laura fala indignada.
- Desde quando ele tem obrigação de te falar alguma coisa. Yasmin fala e Carol acaba rindo.
- Para quê inimiga se eu tenho vocês duas. Laura fala se virando para frente.
- Não fica triste amor mas eu te avisei. Carol fala se levantando e indo abraçar a amiga.
O professor de português que amava pegar no pé de Carol entrar na sala pedindo para ela se sentar, enquanto a galera do fundão estava todos conversando e em pé também.
- Quando eu digo que esse professor cismou comigo vocês não acreditam. Carol fala baixinho para as amigas.
- Vamos combinar que nos anos anteriores você era o terror dos professores. Yasmin fala rindo.
- Eu era só um pouco revoltada nada demais, apenas uma fase. Carol fala enquanto escreve no caderno.
- Silêncio por favor. O professor fala se virando e olhando a turma.
O sinal finalmente bate e todos correm para sair da sala, Carol se senta no banco no pátio com as amigas enquanto manda a terceira mensagem para Bernardo que havia decidido sumir no mapa e abandonar ela.
- Que foi Carol por que está com essa cara?. Yasmin pergunta enquanto come seu biscoito.
- Meu melhor amigo que simplesmente resolveu sumir do mapa e não responder minhas mensagens. Carol disse pegando um biscoito de Yasmin.
- Assim que eu me sinto só que no meu caso a situação é bem diferente. Laura comenta olhando os meninos jogar bola.
- Pensa rápido. João disse jogando dois bombons para Carol e se sentando em sua frente.
- Valeu pelo mimo migo. Carol disse abrindo o bombom e comendo.
- Fala a boa de hoje?. João pergunta perturbando Laura.
- Nada de bom, só estresse e muita matéria acumulada. Yasmin responde mexendo no seu celular.
- Partiu praia depois do colégio? . Pedro pergunta e as meninas negam com a cabeça.
- Eu estou fora, se eu for na praia vai ser no quiosque somente. Carol fala terminando de comer seu bombom.
- Então vamos marcar no quiosque mais tarde, vou chamar a galera também. João disse se levantando e dando um beijo em Carol antes de ir se juntar aos seus amigos.
O sinal para o segundo tempo tocou e todos voltam para suas salas, Carol já estava começando a ficar preocupada com Bernardo pois ele não atendia suas ligações e nem respondia suas mensagens, assim que as aulas terminaram ela saiu da sala com as amigas e combinaram de se encontrar em frente sua casa ás 17:00.Carol colocou seus fones de ouvido e foi ouvindo música o caminho todo, quando chegou em casa foi direto tomar banho e colocar uma roupa leve, sua mãe havia deixado comida pronta na geladeira e ela só colocou no microondas.
Carol tento ligar para Bernardo novamente e depois de dois toque ele atendeu.
- Fala amoreca, desculpa por não te atender e nem responde suas ligações, tive que ajudar meu tio com alguns reparos no quiosque e deixei o celular de lado. Bernardo fala do outro lado da linha.
- Por** bêh me deixou preocupada achei que tinha acontecido algo ruim. Carol disse se sentando no sofá.
- Foi mal cara,prometo que mando uma mensagem da próxima vez. Bernardo fala e Carol pode ouvir a voz do tio dele no fundo.
- Você sempre diz isso bêh, como se eu não te conhecesse. Carol fala rindo.
- Me dá um branco na hora da correria, mas como você está?. Bernardo pergunta querendo saber como tinha sido a manhã dela.
- Um tédio como sempre, se não fosse meus amigos eu surtava. Carol fala enrolando uma mexa do seu cabelo.
- Que drama amoreca, também não é pra tanto. Bernardo fala rindo do outro lado do celular.
- Fala isso porque já terminou seus estudos, mudando de assunto a galera vai se encontrar as 17:00 no quiosque do seu tio, esteja lá ou será um homem morto. Carol disse ameaçando o amigo.
- Pode deixar amoreca eu vou está, agora tenho que terminar o serviço aqui até mais tarde, beijos. Bernardo fala e Carol se despede dele desligando o celular em seguida.
Perto das 16:30 ela começou a se arrumar para sair, sua mãe tinha chegado e deu até as 19:00 horas para ela está em casa, suas amigas já estavam no portão aguardando ela e as três partiram em direção a praia, chegando lá Carol já avistou Bernardo servindo uma mesa, João e o resto dos amigos já havia chegado e estavam na areia jogando altinha.
- Amoreco. Carol disse abraçando Bernardo assim que chegou perto dele.
As meninas falaram com Bernardo e desceram para a areia, Laura foi praticamente arrastada, pois queria mesmo era ficar no quiosque admirando o seu crush de perto, Carol sentou-se no quiosque e ficou olhando o pessoal jogar, hoje ela não queria pisar na areia.
- Bora altinha?. Bernardo disse tirando a blusa e exibindo o seu corpo malhado.
- Hoje não amoreco estou sem ânimo pra nada. Carol respondeu olhando sua playlist no celular.
- Na próxima vou te levar a força hein. Bernardo disse descendo as escadas e se juntando ao pessoal na areia.
Perto das 19 horas Carol chamou as meninas para irem e Laura queria ficar mas, mas ela não queria arrumar motivos para sua mãe ficar falando então arrastou a amiga pelo braço enquanto batia a mão para Bernardo que ainda estava na areia jogando.
Carol chegou no portão e se despediu das meninas entrando em casa, quando abriu a porta da sala viu o vaso de planta preferido da sua mãe quebrado no chão e algumas almofadas do sofá jogadas pela sala, seu pai estava sentado no sofá de cabeça baixa, Carol sentiu um mal estar de repente e foi até o pai se sentando ao seu lado.
- Pai o que houve, você não iria viajar hoje?. Carol pergunta ainda olhando o estado da sala.
- Sim, eu estava pronto para sair mas sua mãe resolveu surtar e brigamos feio. Carlos diz levantando a cabeça e olhando para a filha.
- Não acredito nisso. Carol fala sem acreditar.
- Tem mais uma coisa filha. Carlos fala se virando para a filha e colocando uma mão no seu ombro.
- Eu e sua mãe vamos nos separar,não dar mais para continuar do jeito que está. Carlos fala e Carol se levanta.
- Não pai... Me diz que isso não é verdade?. Carol pergunta com os olhos cheio de lágrimas.
- Sinto muito que as coisas tenham que ser assim meu amor, mas essas brigas e desconfiança já ultrapassaram todos os limites. Carlos diz.
- Preciso de um tempo longe de tudo isso. Carol fala saindo novamente pela porta e deixando o pai gritando por ela.
Enquanto caminha apressadamente pela calçada Carol deixa que as lágrimas desçam pela seu rosto, ela andar por um tempo sem direção e quando se dar conta está em frente a casa de Bernardo, ela aperta a campahia e ele aparece na sacada.
- Amoreca o que faz aqui?. Bernardo perguntou e Carol apenas cruzou os braços limpando o rosto.
Bernardo entrou para dentro e não demorou muito para ele surgir no portão o abrindo, Carol corre para seus braços e ele fica sem entender nada, apenas retribuir o abraço então ela começa a chorar, ele fecha o portão e os dois sobem se sentando no sofá da sala.
- O que houve Amoreca está me deixando assustado. Bernardo diz enquanto tira alguns fios de cabelo que ficaram colados no rosto de Carol.
- Meus pais beh eles decidiram se separar,eles tiveram uma briga feia. Carol fala e Bernardo a abraça de lado.
- Não fica assim, seus pais são adultos e sabem o que fazem. Bernardo fala acariciando o ombro de Carol.
- Eu sei disso só que porr* eles não pensaram em como isso me afetaria. Carol fala se levantando e passando a mão na cabeça.
- Continuar do jeito que eles estavam também é complicado, você me disse que eles brigavam todos os dias. Bernardo fala indo até a cozinha que era separada por um balcão e pegando água na geladeira.
- Só que pra mim casamento é uma coisa pra vida inteira sabe, se eu me casar algum dia vai ser pra sempre. Carol fala se sentando e pegando o copo com água que Bernardo havia trazido.
- Sabe que não temos controle sobre isso né, por mais que seja a nossa vontade, seus pais podem ter se amado de verdade mas acredito que com o tempo e todos os problemas esse amor foi se desgastando ou caindo na rotina e eles não perceberam. Bernardo diz pegando o celular que estava tocando no bolso do short.
- Alô! Carlos. Bernardo fala e Carol pode ouvir o pai do outro lado da linha.
- A Carol chegou bem aí?. Carlos pergunta.
- Ela está aqui. Bernardo responde olhando para a amiga.
- Cuida bem da minha menina e juízo hein rapaz. Carlos fala.
- Pode deixar Carlos até mais. Bernardo diz e desligar o celular em seguida.
- Seu pai está preocupado. Bernardo fala.
- Eu precisava sair ou surtaria. Carol disse indo colocar o copo na pia.
- Eu estou aqui e vou te ajudar a passar por esse processo, sei que vai ser bem difícil no início mas você vai conseguir. Bernardo disse dando força para Carol.
- Não sei o que seria da minha vida sem você. Carol fala deitando sua cabeça no ombro de Bernardo.
Eles escutam o portão ser aberto e passos subindo a escada, seu tio logo entra pela porta cumprimentando Carol.
- Estou de olho hein.O tio de Bernardo diz guardando algo na geladeira.
- Até você tio. Bernardo fala sem acreditar.
Bernardo não gostava quando os pais de Carol ou até mesmo seu tio faziam comentários que davam a entender que ele e Carol estavam ficando ou iriam fazer algo do tipo, pois para ele Carol era como uma irmã mais nova que ele amava demais, seu instinto era sempre proteger e cuidar dela, nada além disso.
- Trouxe lasanha, eu vou tomar um banho mas podem comer a vontade. O tio de Bernardo disse entrando em uma porta.
- Quer lasanha?. Bernardo pergunta se levantando.
- Estou sem um pingo de fome beh. Carol fala olhando ele na cozinha.
- Come só um pouco e eu prometo te deixar em paz. Bernardo fala e Carol se levanta do sofá indo se sentar na banqueta apoiando os braços no balcão.
Bernardo serviu dois pratos e pegou refrigerante na geladeira indo se sentar ao lado de Carol, os dois comeram e Carol foi lavar os pratos para distrair sua mente, seu tio também jantou e voltou para o quarto.
- O tio André parece bem cansado. Carol comentar quando os dois ficam a sós.
- Muito trabalho e correria com as reformas. Bernardo fala prestando atenção na série que passava na televisão.
- E sua ficante como vocês estão. Carol pergunta curiosa.
- Ela voltou para a cidade dela mas a gente ainda se fala por mensagem as vezes. Bernardo fala se ajeitando no sofá.
- Quer dizer que o caminho está livre para a Laura?. Carol pergunta e Bernardo se vira para ela.
- Não, nem comenta com ela que não estou ficando com ninguém. Bernardo fala apertando o nariz de Carol que dá um tapa em sua mão.
- Nem acredito que amanhã tenho que voltar pra casa e encarar a realidade. Carol diz ficando cabisbaixa novamente.
- Quanto mais cedo superar vai ser melhor. Bernardo fala e Carol deita a cabeça em seu colo.
- Tem razão, obrigada por cuidar tão bem de mim. Carol fala e Bernardo começa a fazer carinho em seu cabelo.
- Você é minha amoreca esqueceu. Bernardo diz e Carol abre um sorriso.
Os dois ficam até tarde na sala vendo série e Carol acaba dormindo, Bernardo se levantar com cuidado e pega ela no colo a levando para seu quarto, ele ligar o ar e cobre Carol com uma coberta, em seguida pegar um travesseiro e vai para a sala apagando as luzes e se deitando no sofá.
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