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Evelgrand — Um Outro Mundo

Capítulo 1 — Prelúdio de um novo mundo

O mundo era tão pacífico antes da chegada delas, as bruxas, seres que se auto proclamam superior aos humanos pelos seus poderes sobrenaturais, que transcendem qualquer compreensão humana.

Há anos elas tem assombrado a humanidade fazendo de sua vida um completo desastre. Para demostrar sua superioridade sobre os humanos, elas sempre apareciam a noite montadas em suas vassouras e com um chapéu de palha por cima de seus cabelos negros, amaldiçoavam os humanos, transformando-os em criaturas que os humanos sequer sabiam ao certo o que eram.

Numa só noite escura, onde nuvens negras escondiam o brilho da lua, uma bruxa apareceu e transformou uma vila inteira em monstros completamente irracionais, que tentando voltar às suas formas normais, rosnavam como animais.

Os humanos transformados em monstros, tomavam uma forma muito superior aos humanos, tendo dois pares de chifres semelhantes a de um cervo, olhos carmesim, uma altura que variava entre dois ou quatro metros e uma enorme carapaça sobre suas costas semelhante a uma tartaruga.

Totalmente nus, não tinham nenhum órgão reprodutor.

Sua pele era bastante dura e as vezes surgiam escamas de suas mãos. Uma organização fora criada com vista a combater os estragos causados pelas bruxas e as próprias bruxas; os caçadores de bruxas.

Essa organização tem estudado esses monstros em que o humanos tem si transformado e nomeando eles conforme os seus aspectos e detalhes.

Aos que eram mais abundantes, que uniam os detalhes de uma tartaruga e de um cervo, a eles foram dados o nome de Tatarucervos.

Gritos ecoavam, era novamente uma bruxa em meio a escuridão do vilarejo, com a sua varinha teria transformado metade do vilarejo em Tatarucervos, estes seres irracionais comiam qualquer coisas que lhes fosse apresentada a frentes, desde humanos a outros animais, menos os de sua raça.

O sangue de inocentes escorria por aquela terra, tendo suas vestes e seus corpos rasgados.

No meio daquele caos uma jovem que estava deitada entre os destroços de sua casa, não conseguia se levantar, apenas observava um sorriso malicioso da bruxa ao alto que reluzia diante de uma lua brilhante, enquanto estava sentada em uma vassoura.

Alguns adultos que ainda tinham a sua forma, buscavam resgatar crianças e idosos que não conseguiam correr daqueles monstros. A jovem que havia machucado a sua perna fora ignorada pela correria de muita gente, mas logo socorrida pelo seu pai que no momento do ato estava fora de casa.

Tirou os destroços de algumas madeira que haviam caído sobre sua filha e mandou-a que corresse o mais rápido possível para fora do vilarejo, ele porém pegou em um machado que estava sobre os destroços de sua casa e partiu para ajudar seus outros familiares que também moravam nas proximidades de sua casa.

Com todo o seu fôlego a menina correu para bem longe; adentrando a escura mata, sem sequer olhar para trás, mas ainda assim, os gritos de desespero de seu povo ainda a pertubavam constantemente.

De tanto correr por aquela floresta, acabou por tropeçar em um galho e caiu, mas quando se levantou sentiu enormes passos virem ao seu encontro, tais passos faziam a terra estremecer tal como o seu coração que batia fortemente contra o seu peito.

Com medo se escondeu em um dos troncos de uma árvore frondosa, enquanto que com uma mão segurava seu peito fortemente, com outra fechava a sua boca para que nenhum grito saísse dela.

Os passos pararam de ecoar, então ela, pensando que tudo estava bem e o monstro havia ido embora, saiu do tronco e soltou um grito estridente ao ver grandes olhos vermelhos e um chifre semelhante a de um cervo sobre sua testa, acompanhado de uma carapaça em suas costas.

O monstro irracional tentou pegá-la com suas grandes mãos, mas ela com os olhos marejados continuou a correr rapidamente, buscando salvar sua vida, mas não foi longe, pois o monstro era bastante rápido e a pegou pela perna, a levantando de cabeça para baixo.

Um grito estridente capaz de quebrar os mais fortes dos tímpano saia da boca da menina, enquanto estava prestes a ser devorada pelo monstro que abria a sua boca mostrando seu enormes dentes.

— Me ajudem! – a menina clamava por ajuda, mas não havia ninguém por perto que a pudesse ajudar – pelo menos foi o que ela pensou naquele momento, mas, em um piscar de olhos, uma pessoa encapuzada apareceu e cortou rapidamente a mão do monstro que a segurava, fazendo a cair no chão, onde foi segurada por outra pessoa encapuzada.

O monstro deixava seu sangue azulado sair de seu membro cortado, enquanto rosnava bastante alto.

O encapuzado que havia cortado o membro do monstro saltou novamente, enquanto o monstro direcionava sua mão esquerda a ele e em ziguezague cortou seu braço esquerdo até chegar ao peito, que por fim cravou sua espada.

No momento em que espada foi cravada no peito do monstro, chamas semelhante a uma sarça sardente, incendiaram seu corpo.

Com o monstro sendo carbonizado, ele recuou alguns passos para trás e parou onde se encontrava sua companheira e a menina em seus braços.

— Malditas bruxas – o que carregava a espada flamejante franziu o seu cenho e cerrou seus punhos — Até quando limparemos suas sujeiras?

— Até as derrotamos – sorriu a que carregava a menina, que em seguida a fez pousar sobre aquele solo escuro. A menina que pouco sabia sobre o mundo em que vivia recolheu suas lágrimas e puxou o manto azul da pessoa encapuzada que a havia segurado em suas mãos.

— Vocês são fortes... Por favor, salvem o meu vilarejo...

A pessoa encapuzada tirou o seu capuz azul, revelando sua aparência feminina e sorriu para a menina que lhe puxava o manto azul.

— Estamos aqui para isso! – dito isso, os olhos marejados da menina se encheram de esperança. Então ambos encapuzados seguiram junto com a menina ao seu vilarejo que deixava escapar luzes de incendios.

A menina ao chegar no vilarejo arregalou os seus olhos, vendo um Tatarucervo erguendo a perna do seu pai para cima, enquanto o mesmo na tentativa de se desprender, golpeava o monstro com o seu machado, abrindo feridas em sua pele, mas de nada adiantou, pois com a sua imensa boca o Tatarucervo o engoliu, trincando cada parte de seu corpo com os seus enormes dentes, enquanto o homem gritava de dor.

Ao contemplar sua filha a salvo, enquanto era devorado, o pai despejou lágrimas ao chão e um último sorriso havia se formado em seu rosto antes que fosse completamente engolido.

A menina caiu de joelhos em lágrimas e os dois encapuzado partiram rapidamente eliminar todos os Tatarucervo que haviam por ali, com suas lâminas afiadas cravavam os monstros, que logo em seguida eram consumido com o fogo semelhante a de uma sarça ardente.

Depois de alguns minutos, todos os Tatarucervo haviam virado cinza ao som das espadas flamejantes dos dois encapuzados. Os poucos sobreviventes fizeram sepultura aos que não haviam sido engolidos e aos que haviam sido engolidos, as sobras de cinzas foram enterradas naquele solo escuro.

A menina que não parava de chorar, logo foi confortada pelo abraço dos encapuzados que em questão de segundos haviam eliminados os Tatarucervos.

— Menina, quer tanto vingar os seus companheiros? – a encapuzada agachou-se na altura da menininha e lançou seu olhar sério sobre ela, ansiando por uma resposta.

— Eu quero! – com os olhos marejados, a menina cerrou seus punhos, determinada a buscar vingança contra os que haviam tirado seu vilarejo e seu pai de si, que teve um fim honrado, lutando por aquilo que tanto amou.

A encapuzada sorriu ao observar tamanha determinação exalada em meio a dor.

— Tudo bem, então seja bem-vinda aos caçadores de bruxas!

— Tem mesmo a certeza, Shaina? –questinou seu companheiro guardando sua espada na bainha de sua cintura.

— Sim, eu fui com a cara dela, então ela será uma de nós, uma caçadora de bruxas – a encapuzada olhou para a menina com um leve sorriso — Me diga, qual é o seu nome?

— Meu nome é Agatha... Agatha Freitag.

Capítulo 2 — Seleção

Ainda naquela noite coberta de nuvens escuras, a menina era levada a base dos caçadores de bruxas onde se tornaria um dos membros que tem como objetivo caçar as bruxas que por décadas tem feito das suas.

A base dos caçadores de bruxas era na verdade um templo, cercado de árvores e uma grande escadaria com tochas acessas em fileira que ardiam em chamas azuis, levavam ao cume do templo.

Depois de subir aquelas enormes escadarias, a menina observou algumas crianças de sua idade com roupas esfarrapadas e cobertas de sangue; sentadas no chão, estas que choravam sem parar.

Um caçador de capuz carmesim se aproximou da menina que era acompanhada pelos dois caçadores de bruxas.

- Mais um órfão vítima das bruxas - ele colocou a mão em sua testa, formando uma expressão triste em seu rosto.

- É, elas continuam a fazer das suas, não importa se chegamos tarde ou cedo, elas continuam mostrando sua superioridade - Ele cerrou seus punhos, enquanto franzia suas sombrancelhas em uma expressão de furor. As bruxas gostavam de aparecer na calada das noites, pois na luz solar seus poderes eram enfraquecidos e os raios luminosos perturbavam sua visão.

Mas não importava em que parte do dia surgissem, sempre causavam estrago, mesmo com a organização presente, eles eram imediatamente transformados em algum tipo de monstros. Desde a existência das bruxas, apenas uma havia sido derrotada e foi a luz do dia, o que custou a vida de muitos caçadores de bruxas, que não tinham poderes algum, então desde então, as bruxas evitavam combates a luz do dia.

Armas normais não causam dando algum a bruxa, pois com os seus feitiços podem regenerar sua pele rapidamente, por isso foram forjadas armas flamejantes a partir do DNA da bruxa que fora capturada há bastante tempo.

Estas armas nada mais são que armas que fazem acender uma chama, que podem variar entre as cores; azul, verde, vermelho e roxo.

Existem cerca de quarenta armas originais para caçadores de bruxas treinados, o que significa que apenas quarenta pessoas são merecedores de se tornar caçadores de bruxas.

Os caçadores de bruxas são divididos em quatro fases da lua e cada caçador é incorporado em uma dessas fases, no que depender de suas habilidades: Lua nova, minguante, crescente e Lua cheia.

A primeira fase da lua; a lua nova, é quando um caçador de bruxas é escolhido por sua arma anti-bruxas, uma marca redonda aparece em uma das partes de seu corpo e a segunda fase da lua; a minguante, é quando um caçador é fluente no manejo de sua espada, a marca redonda começa a ser preenchida por uma cor branca, tomando a forma de um semicírculo.

A terceira fase da lua; a crescente, será quando o caçador tem domínio de sua arma, podendo o semicírculo tomar uma forma mais avançada.

A quarta fase, lua cheia; é o ápice de um caçador de bruxas, quando o caçador tem um domínio perfeito de sua arma anti-bruxas, podendo o circulo tomar uma forma completa.

Atualmente dos trinta caçadores de bruxas existem apenas sete luas cheias considerados; os capitães das luas.

Depois que um usuário é morto, a própria arma escolhe o seu usuário para maneja-la. Atualmente existem apenas dez armas disponíveis para caçadores de bruxas, então apenas dez pessoas podem se tornar caçadores de bruxas após executar um determinado treinamento.

A pequena menina como uma das órfãs e vítimas de mais uma das trapaças das bruxas será uma das candidatas para se tornar uma usuária das armas anti-bruxas, caso uma delas a escolha.

Para não se sentir só, a menina fora levada a uma sala onde havia pessoas que assim como ela, haviam perdido os seus parentes e sua casa.

No dia seguinte, a pequena menina junto de várias crianças de sua idade foram submetidas a um treino bastante forte e rigoroso, que teve duração de quatro anos. Num primeiro ano, eles treinaram com os caçadores de bruxas para aprender como manejar uma arma; seja espada, arco e flecha ou qualquer que fosse, acompanhado de treinos com base em flexões, super salto, visto que as bruxas podem voar e eles não.

Num segundo ano foram treinos a base de artes marciais, enquanto que nos últimos dois anos eles tinham que enfrentar monstros reais criados pelas bruxas, era vida ou morte e muitos foram o que caíram na mãos dos monstros e foram devorados, enquanto que os sobreviventes estavam prontos para poderem sozinhos enfrentar qualquer monstro que uma bruxa criasse e salvasse vidas ao redor do mundo.

A Agatha viu seus companheiros sendo devorados por alguns monstros, sem poder fazer nada como quando o seu pai foi atacado, apenas vinte pessoas haviam regressado com vida das cem pessoas que foram largadas em uma zona cheia de monstros criadas pelas bruxas.

Os guerreiros sobreviventes subiram os altos degraus do templo, enquanto eram aplaudidos pelos trinta caçadores de bruxas que habitavam o templo. Um dos capitães dos caçadores de bruxas, o mais forte, trazia consigo as dez armas dos guerreiros que haviam perdido suas batalhas contra as bruxas.

- Quero parabeniza-los por terem sobrevividos e chegado até aqui, vocês agora tem a oportunidade de se tornar caçadores de bruxas - ele sorriu e os sobreviventes assentiram com um sorriso enorme em seu rosto, enquanto colocavam o punho fortemente contra o seu peito. - Bom, agora fechem os seus olhos e clamem com o seu coração para que a espada vos escolha.

Como ordenado pelo capitão, eles fecharam seus olhos e clamaram no fundo do seu coração para que a espada os escolhesse. A menina pestanejava pois não aguentava ficar de olhos fechados por tanto tempo, então os abriu, enquanto que os dos outros continuavam fechado.

Os outros caçadores de bruxas viram aquilo como um desrespeito, porque até que a arma os escolhesse não podiam sequer abrir os olhos, mas foram logo envergonhados quando uma espada ascendeu sua chama flamejante e veio até si.

Ela segurou pela alça e a ergueu para cima, gritando fortemente.

- Eu juro que irei derrotar todas as bruxas existentes nesse mundo! - a menina que havia perdido tudo estava determinada a exterminar todas bruxas em vingança aos seus parentes. Uma salva de palmas ecoou e as outras armas escolheram os restantes noves guerreiro.

As nove armas que escolheram os noves candidatos a se tornar caçadores de bruxas eram; arco e flecha, espadas, lanças, lança dupla, machado, adagas, correntes e escudos.

Um grito enorme ecoou por todo templo, enquanto os dez selecionados elevavam suas armas para cima. Como haviam dez armas, os outros dez dos vintes ficaram tristes, pois bastante foram os anos em que estiveram treinando.

O capitão percebendo isso estalou os dedos e outras armas eram trazidas para os restantes candidato, estás porém, normais, que dificilmente matariam uma bruxa ou um monstro criado por elas.

- Quanto a vocês que treinaram bastante, não se preocupem, estás armas podem até não possuir chamas, mas possuíram a sua vontade como caçadores de bruxas e com elas, vocês protegeram e salvaram vidas.

Os restantes caçadores de bruxas levaram suas armas normais e assentiram com um leve sorriso, porém ainda descontentes por não terem sido escolhidos pelas armas originais.

Naquele momento tudo parecia tão calmo, mas repentinamente um mal lhes sobreveio, as nuvens cobriram o sol e uma bruxa se viu voando em sua vassoura, enquanto segurava em seu chapéu preto de palha.

- Então estes são os novos caçadores de bruxas - os caçadores ao direcionarem os seus olhos para o céu de onde ecoava a voz, sacaram suas armas e ficaram em prontidão.

Capítulo 3 — Novo mundo

Algo inesperado havia acontecido, uma bruxa havia aparecido entre as nuvens que cobriam um sol, voando sobre sua vassoura, admirava os caçadores de bruxas no chão.

De olhos arregalados os caçadores de bruxas sacaram suas armas e assumiram uma postura firme. Seus olhares estavam tão afiado, quanto os de uma águia, prestes a caçar uma presa.

" Um bruxa! – alguns dos novatos gritavam com medo da bruxa que sobrevoava o céu, mas Agatha assumia uma postura firme.

"Essa é nossa chance, vamos acabar com essa bruxa, quem sabe possamos obter as nossas armas anti-bruxas – diziam os novatos que não tinham sido escolhidos pelas armas anti-bruxas, então, com suas armas normais correram aos pilares do templo e saltaram por cima, ficando sobre o telhado do templo.

— Não ataquem agora, esperem segundas ordens! –falou um dos capitães dos caçadores de bruxas, mas as suas palavras foram ignoradas e os novatos por tanto ansiarem por uma arma anti-bruxa deram um super salto em direção a bruxa; alguns com espadas, outros com arco e flecha e lanças afiadas, mas a bruxa apenas subiu ainda mais alto e enquanto contemplava os novatos a caírem sobre o chão, tirou sua varinha do bolso, lançando um feitiço que seguiu em forma de relâmpago em direção a alguns dos novatos.

Que ao serem antigidos, levaram um choque que fez seus cabelos ficarem eletrizados, enquanto tomavam a forma de um monstro irracional; o tão chamado Tatarucervo. Eles coliderem sobre o chão formando uma cratera enorme na sua forma de monstros, os seus companheiros e os outros caçadores lamentaram o que lhes tinha acontecido e decidiram agir para que ninguém mais fosse transformado em um monstro.

Os caçadores que tinha um arco e flecha como armas, colocaram a flecha sobre os fios do arco e quando uma chama surgiu na ponta da flecha, elas imediatamente foram lançadas contra a bruxa que sobrevoava o céu.

Uma peculiaridade que algumas armas anti-bruxas tinham, é que elas regressavam aos guerreiros instanteamente e no caso das flecha, o usuário poderia movê-la em pleno ar, apenas com as pontas dos seus dedos, seguindo o seu alvo. É claro que isso exigia muita concentração e forte domínio das pontas das mãos. O estalar dos dedos aumentava a velocidade, fazendo a flecha se mover rapidamente em pleno vento, o que tornava o arco e flecha uma das armas mais versáteis.

Mas para aquela bruxa, desviar-se daquelas flechas era algo muito fácil, pois tinha o domínio total de sua vassoura, podendo voar com maior mobilidade e rapidez.

Enquanto isso, os outros caçadores tinham que lidar com os sete monstros dos dez que não haviam recibo as armas. Por serem guerreiro, eles eram bem rápido e mesmo em forma de monstro, dominavam as artes marciais, sendo eles muito mais fortes que um Tatarucervo normal.

Agatha assumiu uma postura ofensiva contra os seus ex's companheiros que haviam se transformado em monstros e sem dó e nem piedade executou sua primeira investida, com sua espada bainhada de chamas azuis ela correu em direção a um Tatarucervos e saltou pretendendo dividi-lo ao meio, mas o monstro foi rápido e saltou para cima, descendo em seguida em forma de um pião na horizontal, encoberto em sua carapaça seguiu em direção a Agatha que imediatamente direcionou sua espada flamejante para cima, pretendendo incenerar o monstro que havia escondido seu corpo naquela carapaça dura.

E assim se fez, a carapaça dura do monstro colidiu contra a espada flamejante da garota, derrubando-a ao chão, estava prestes a antigi-la quando foi salva por uma caçadora de bruxas, que imediatamente colocou seu escudo na sua frente repelindo o monstro.

O monstro rodopiou e novamente saiu de sua carapaça grande, revelando sua altura de quatro metros de altura. A caçadora experiente olhou para a garota a sua atrás e franziu o cenho em uma expressão de indignação, dizendo:

— Como caçadora, deveria perceber que aquilo que fez é muito arriscado. Esse monstro pode ser irracional, mas ele sabe como lutar e foi inteligente ao acumular energia centrífuga para ataca-la.  – a garota não entendeu muita coisa, mas assentiu em concordância e percebeu que não podia atacar diretamente um monstro que vinha em alta velocidade coberto de sua carapaça.

Enquanto isso, os outros caçadores experientes lidavam com a bruxa que não era antigida por nada, então cansada de brincar com os caçadores de bruxas levantou sua varinha ao alto e conjurou um feitiço gigantesco. Uma bola de fogo enorme se fez no céu e ameaçava queimar todo templo, então os caçadores não tiveram muita escolha se não, correrem para os mais rápido possível dali, mas os capitães dos caçadores de bruxas tiraram seus capuzes e quiseram enfrentar aquela bruxa até o fim de suas vidas.

Com suas espada flamejante em colocações diferentes, ascenderam sua chama e saltaram em direção a grande bola de fogo que a bruxa havia invocado no céu. A bruxa na sua vassoura, soltou um sorriso malicioso e ergueu a mão para baixo, lançando aquela poderosa bola de fogo.

Agatha havia corrido com todo seu fôlego e a uma dada distância, junto de seus companheiros viu um clarão ofuscar sua visão, seguido de uma enorme explosão que ecoou bem alto, devastando tudo ao seu redor.

Com o templo completamente destruído, não havia mais base para os caçadores de bruxas e os seus capitães haviam desaparecidos em meio a explosão, na tentativa de defender o templo e capturar a bruxa.

Os caçadores se dispersaram em grupos na promessa de um dia voltarem a se reunir novamente, Agatha havia ficado com quatro de seus companheiros também caçadores de bruxas. Uma fogueira fora ascendida sobre aquela noite e uma tenda fora levantada no meio daquela floresta escura e coberta de arbustos onde qualquer animal ou monstro pudesse aparecer e os atacar, por isso ficavam de prontidão.

— Então novos colegas, eu esqueci os vossos nomes, poderiam me falar novamente? – Agtha soltou um leve sorriso, enquanto olhava para o rosto dos seus companheiros de viagem.

— Meu nome é Zero Vier – este que fala, polia sua lança suavemente com um pano, e o segundo a se apresentar tinha os seus olhos negros postos em um livro com a capa avermelhada.

— Sou o Grias Vollmond

A terceira a se apresentar com um leve sorriso, foi uma menina de longos cabelos castanhos e um olhar esverdeado, que tinha em suas mãos um arco.

— Meu nome é Selena Mendelev

Depois de suas apresentações, Agatha relembrou-os o seu nome, ao qual todos sabiam por ser uma das que mais se destacava durante os treinamentos.

— Me chamo Agatha Freitag

Eles não tinham coordenadas ou direções, apenas precisavam seguir os instintos e sentidos para achar uma bruxa ou qualquer monstro que fosse e como um caçador, seu dever seria destrui-los de imediato.

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