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A Garota Da Ilha

Era uma vez ?

Violleta narrando

David: Violleta - ele me grita animado

Eu não sei se posso começar essa história com um "Era uma vez " talvez no final, quem sabe. Bem essa é a minha história, um pouco trágica, mais com muita aventureira e com bastante ação

Bom prazer sou a Violleta eu tenho dezoito anos, tenho pele clara, cabelos longos ondulados e marrom, olhos verdes um pouco escuros, eu moro em uma ilha que se chama Insula  mortuorum, que em português é a Ilha dos mortos, moro como o meu pai adotivo e os meus dois irmãos do coração, nunca conheci os meus pais, e o meu pai,me nunca falou deles a não ser só o básico mais eu também nunca perguntei

Cleber é a pessoa que chamo de pai, ele tem uma pele morena, cabelos marrom escuros, olhos cor de mel e barba bem feita, tem trinta anos e é super protetor comigo e com os meus irmãos

O David é um dos meus irmãos, ele tem vinte e um anos, tem pele clara,  cabelo curto liso marrom com os olhos  azul, um homem bem atraente

E o Henrique é o meu outro irmão ele tem vinte e dois anos, ele tem a pele não tão branca e nem tão morena seu cabelo é curto liso preto e seus olhos são verde

Por mais que eu more em uma ilha, tenho uma casa bem grande, mais para disfarçar, do lado de fora ela se parece com uma parede destruída e com folhas, mais por dentro é uma linda casa e com tudo que uma casa normal tem

Agora estou terminando de me arrumar para sair

Eu: Ja vou - termino de me arrumar

Corro para a sala de armas, onde ele esta, ele me entrega o meu arco e flecha e pega o seus bastões

David: E ai preparada?

Eu: Sempre - sorrio

Saimos de casa, e andamos um pouco pela a ilha, mais não achamos nada de interessante ou de suspeito até agora, passamos mais uns dez minutos andando e escutamos gritos de longe que mal dava para escuta, corremos em direção aos gritos, quando chegamos mais perto conseguimos ouvir melhor, era uma voz de menina pedindo socorro, eu e o David nos olhamos e saimos correndo para ajudar, não sabiamos da onde estava vindo os gritos, só corremos em direção a eles, e chegamos em uma caverna bem afastada

David pega os bastões, e os suspende no ar que os faz ficar maior e pego o arco e posiciono a flecha no arco pronta para atirar, o David vai na frente, andamos pelo escuro, até, vermos uma luz chegamos mais perto, e tinha uma garota sentada em uma cadeira com os pés e as mãos amarradas a sua cabeça esta para trás, mais quando ela grita a sua cabeça vai para a frente, a sua expressão é de dor, tristeza e angústia, o David vai até ela e corta as suas cordas, olho para o lado e vejo várias mesas, me aproximo e em duas tem facas, serra,alicate, bisturis e várias outras coisas para tortura e em outras tem soros da várias cores, roxo, amarelo, verde, e cada um tem um efeito, e várias seringas

Eu: Tortura? - olho para ele

David: Não, ela não esta com nenhum corte

Desvio o olhar dele e olho de novo para a mesa pensando, e derrepente ela grita

???: Aaaaaa não por favor não, socorroooo

Ele segurar ela que se debate

David: Tortura mental

Ela não se lembra

Violleta narrando

David: Nortriptilina

Eu: O que ?

David: É o único jeito dela ficar quieta

Pego um soro azul, coloco na seringa e me aproximo deles, David segura o seu pescoço com cuidado e aplico no seu pescoço, demora alguns segundos ela se acalma

O David a pega no colo e saimos da caverna, pego o meu celular e ligo para o Henrique

...Ligação...

...Henrique: Oi...

...Eu: Oi, o pai ja chegou ?...

...Henrique: Não, porque? O que vocês estão aprontando?...

...Eu: Você vai ver...

...Henrique: Violleta......

...Fim da ligação...

Desligo antes dele terminar de falar, algum tempo depois, chegamos em casa quando entramos na sala o Henrique esta sentado no sofá mexendo no celular, quando fecho a porta ele olha para trás

Henrique: Quem é ela ? - pergunta confuso olhando para ela

Eu: Achamos ela em uma caverna

Henrique: E vocês a trouxeram pra ca ?

David: Ela estava sendo torturada mentalmente

Descemos as escadas e fomos para a enfermaria, quando entramos o David a coloca na maca e ve se ela esta respirando, me encosto em uma das macas e os dois na parede

Henrique: Tortura mental? Então como a trouxeram?

David: Nortriptilina

Henrique: O que ? Vocês ficaram loucos? Ela pode morrer

Eu: Ela não vai ... eu espero

Henrique: Vocês sabem quem vez isso com ela ?

David: Não quando chegamos la, ela estava sozinha

Ficamos em silêncio

Eu: Bom, agora temos que esperar

Saimos de la e fomos para a sala, sentamos no sofá mais não ligamos a televisão, só a olhamos e pensamos, depois de uma hora ele chega

Cleber: O que foi ? Vocês estão muito quietos - ele pergunta olhando para gente

David: Vem

Ele se levanta do sofá e desce as escadas e nós vamos atrás, quando abrimos a porta o Cleber entra

Cleber: Vocês estão ficando loucos ? Perderam a noção do perigo? - ele fala bravo

Eu: Calma pai agente pode explicar

Cleber: Então explica

David: Eu e a Vi, fomos dar uma volta e achamos ela em uma caverna, estavam a torturando mentalmente, mais quando chegamos não tinha ninguém

Cleber: E o que fizeram pra ela ficar quieta?

Eu: Demos Nortriptilina

Cleber: Tem certeza?

Concordo com a cabeça

David: Era isso ou deixava ela la

Eu: Ela esta respirando

Cleber: Ela pode estar respirando mais pode estar em coma

Olho para o David que me olha também com um olhar preocupado, derrepente surge um grito, olhamos para ela, que pula da maca, ela abre os olhos com um pouco de dificuldade, puxando o ar para respirar, e olha para nós

Ela é branca o seu cabelo é ondulado e marrom, os seus olhos são da cor do seu cabelo

???: Quem são vocês? Na onde eu to ?

O David me olha e aponta com a cabeça

E o Henrique falar no meu ouvido

Henrique: Vai la

Eles sai me deixando sozinha com ela, me aproximo dela sentando na ponta da maca

???: O que aconteceu?

Eu: Você não lembra?

???: Não, só me lembro de estar em um lugar escuro

Eu: Não lembra de mais nada ?

???: Não

Eu: Qual é o seu nome? - sorrio

???: Alice

Eu: Eu e o meu irmão achamos você em uma caverna

Alice: O que caverna? ... não, não eu - ela faz uma expressão como se tentasse lembrar - Eu estava com alguém mais não me lembro

Eu: Descansa um pouco, não vamos fazer nada com você pode ficar tranquila, você esta segura agora, se você quiser eu deixo a chave da enfermaria

Ela concorda com a cabeça sorrio e deixo a chave no balcão e saio fechando a porta atrás de mim, subo as escadas e escuto vozes vindo da cozinha, e vou até la

David: E ai ?

Me encosto no balcão

Eu: Ela não se lembra de nada

Henrique: Nada ?

Eu: Só que estava com alguém mais não sabe quem

Cleber: E na onde ela ta ?

Eu: Na enfermaria dormindo

David: Tem um jeito ...

Henrique: Não, é muito perigoso - ele o corta

David: Mais é o jeito mais rápido e so for esperar ela se lembrar naturalmente pode demorar, e agente vai ficar sem saber quem é ela, da onde ela veio, com quem ela estava ou até mesmo que fez isso com ela

Olho para o Cleber e ele reprova vom a cabeça

Eu: Então o que vamos fazer? Espera ela se lembrar

Henrique: Ela pode morrer e não só ela quem entra na mente dela também

Eu: Não vai acontecer nada ela vai ficar bem, e vamos falar dos riscos para ela e se ela aceitar fazemos

Cleber: Eu não concordo, mais também não podemos deixar ela aqui sem saber quem ela é, mais se acontecer alguma coisa vocês vão assumir a responsabilidade

Sorrio e o abraço

Eu: Obrigada - dou um beijo em sua bochecha

David: Vamos?

Me solto dele, pegamos as nossas armas, eu o meu arco, David os seus bastões e o Henrique as suas duas espadas, saimos de casa indo em direção a casa do Kevin

Kevin, é um homem de vinte e oito anos, ele é branco, os seus olhos são marrom, os cabelos são da cor dos seus olhos e pequenos, ele é o tipo de pessoa irritante, e muito trapaceiro, mais la no fundo quem o conhece sabe que ele é uma boa pessoa

Depois de uns quarenta e cinco minutos, chegamos, a sua casa na frente parece abondonada como se algum momento fosse desmoronar, mais por dentro é linda, o Henrique bate da porta e ela se abre sozinha, entramos olhando por todo lado

Nós três: Kevin

Fomos para a cozinha, quando ouvimos um barulho, ficamos em alerta, automaticamente formamos uma roda, em posição de ataque, eu com o meu arco apontado, David com os seus bastões, e Henrique com as suas espadas

Kevin: Olá pessoal, a quanto tempo - ele fala descendo as escada e com um copo de whisky na mão - O que devo a honra dos três mosqueteiros?

Eu: Para de palhaçada Kevin, só faz duas semanas, e desce aqui precisamos conversar

Ele desce lentamente e se aproxima o que faz o David entrar na minha frente e o Henrique fica atrás

Kevin: Você continua a mesma

Henrique: Só faz duas semanas, não vai me dizer que deu tempo de sentir saudades?

Ele olha para o Henrique com um olhar debochado

Kevin: Não tenho tempo para isso meu querido, então - ele me olha - O que você quer gatinha?

Eu: Quero o M1

Ele me olha desconfiado, ele se vira e vai até uma parede, abrindo o quadro com se fosse uma porta e revelando um cofre ele olha para gente e abaixamos a cabeça, escutamos um barulho do cofre se fechando e levantamos a cabeça, ele vem até nós, e estica o abraço como se fosse me dar mais quando iria pegar ele puxa o braço

Kevin: Vai entrar na cabeça de quem?

David: E você precisa saber?

Kevin: Preciso se vocês querem o soro

É pra você voltar

Violleta narrando

Eu: De uma garota que estava sendo torturada, quero saber quem fez isso

Kevin: E o que eu ganho com isso?

Eu: 1.000

Kevin: 6.000

Eu: 2.450

Kevin: 20.000

Eu: 6.000

Kevin: 1.000

Eu: Ok - sorrio

Kevin: Sua ...

Eu: Obrigada - pego o soro e vamos até a porta mais paramos quando ele fala

Kevin: Eu vou junto

Nos viramos para ele

David: Não

Kevin: Eu vou

Eu: Ta vamos

Henrique: Violleta

Me viro para ele

Eu: Não temos tempo para isso, e vocês sabe que não vamos sair daqui até deixarmos

David: Ok, vamos

Voltamos pra casa, e o Cleber olha agente entra, e quando o Kevin entra, ele nos olha curioso

Cleber: O que ele te fazendo aqui ?

Kevin: Bom te ver também Cleber

Eu: Era isso ou ele não iria deixarmos voltar

David: Ela esta na enfermaria?

Cleber: Sim

Ele concorda e vamos até la, quando entramos ela se levanta ainda um pouco sonolenta, me aproximo dela me sentando na maca

Eu: Oi - sorrio - Dormiu bem ?

Alice: Sim,quem são eles ?

Eu: Bom esse é o meu irmão David, esse é o meu outro irmão Henrique, esse é o nosso pai Cleber, e esse é um amigo nosso o Kevin - falo apontando para eles

Todos: Prazer

Alice: Prazer, eu sou a Alice - ela sorri

Eu: Alice, queriamos te propor algo, mais só se você quiser

Alice: O que é ? - ela me olha assustada

Eu: Quando eu e o meu irmão te achamos, você estava sobre um efeito de um remédio... sendo mais direta você estava sendo torturada mentalmente, não sebemos quem, mais quem fez isso queria informações, a tortura mental te faz imaginar que as pessoas que amamos, estão morrendo, causando uma dor que não existe, mais o que eu quero é descobrir quem fez isso com você, e quem estava com você, se você aceitar, vamos te dar esse soro em você e vou ligar você e o David nesses cabos, fazendo ele estar dentro da sua mente também, e você não vai sentir dor nenhuma, mais a risco você tem que achar algo pra se conectar nesse mundo e tem que ser rápido, senão podemos perder você e o David também,

Ela desvia o seu olhar do meu pensando um pouco, sinto uma mão em meu ombro e sei que é o David pelo seu perfume, olho para ele e ele sorri

Alice: Eu aceito

Olho para ela

Eu: Tem certeza?

Alice: Sim

Eu: Ok

Ela se deita na maca e o David em outra, preparo os cabos e coloco nas suas cabeças, pego a seringa da mão do Henrique e aperto a anpolha no pescoço dela

Eu: Vai ficar tudo bem - sorrio, ela acende e fecha os olhos, me viro para o David e coloco a mão no seu cabelo - É pra você voltar

David: Eu vou - sorri - Quem é que vai te encher o saco ?

Eu: Idiota - sorrio

Ele pisca pra mim e fecha os olhos

Me afasto deles e vou até o Henrique que me abraça, alguns minutos depois ela começa a se mexer

David: Ela esta com uma garota que se parece com ela... tem um homem segurando uma arma apontando para a cabeça da garota... ele atira ... é a irmã dela

Alice começa a se contorcer os seus batimentos acelerar formando um zigue zague

Cleber: Violleta - Vou até eles tirando todos os cabos, quando escuto o som do pi olho para o monitor e a linha esta reta, tiro o último cabo, e ela se levanta se sentando rapidamente, respiro aliviada e olho para o monitor que agora os seus batimentos volta ao normal

Olho para o David que ja esta sentado recuperando o fôlego, olho para ela que esta tremendo a abraço

Eu Ta tudo bem, tudo bem

Alice: Ele, ele... matou a ... minha irmã - ela fala com lágrimas escorrendo pelo seu rosto

A aperto mais

Eu: Vamos achar ele e eu prometo que ele vai pagar por isso, mais agora você precisa se acalmar um pouco, vamos você tem que descansar - ela enxuga as lágrimas que cai pelo o seu rosto, balança a cabeça em positivo e se levanta, mais as pernas dela falha e a seguro, o Henrique pega ela no colo e a leva ate o quarto hóspedes, vou na cozinha e preparo um lanche para ela comer e um suco de laranja, levo para ela, dou um remédio e um copo com água para dor, ela come, toma o remédio e se deita

Fecho a porta do quarto, e volto para a enfermaria e os meninos estão conversando

David: Eu nunca vi ele, ele é branco tem cabelos morenos mais um pouco cor de mel os olhos são da cor do cabelo, e tem uma barba bem feita

Kevin: Eu ja - todos o olha para ele

Henrique: Na onde ?

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