Aviso aos Leitores: Este é um conto destinado a um público adulto e contém cenas explícitas de natureza sexual. A leitura é apropriada apenas para indivíduos com 18 anos ou mais. As atitudes dos personagens são intensas, refletindo a natureza ficcional da narrativa. Todas as situações descritas são fruto da imaginação da autora e não devem ser interpretadas como representações da realidade. É importante respeitar os limites e a sensibilidade de cada leitor.
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Só topei ir pra essa “cabana” porque sou doida por Biologia Ambiental, e comecei a cursar faculdade nisso. Caso contrário, nem a pau aceitava o convite da mulher do meu pai.
Imagina que bad passar o findi inteiro só com ela numa casa minúscula.
— Argh! — suspirei enquanto tacava umas roupas na mala.
— Faz muito calor lá, filha. Leve roupas mais leves.
— Ok, pai. — respondi, jogando na mala uns tops, saias, shorts jeans, vestidinho e até um biquíni. Todas as roupas ousadas que eu curto, já que vou passar o final de semana sozinha, só eu e minha madrasta.
Dá raiva só de pensar nisso.
Parei de arrumar as coisas para olhar meu pai, que estava lá, de boa, na cama, de olho em tudo que eu fazia. Parecia feliz por estarmos indo juntas para essa viagem.
— Papai, acho melhor eu… — ia dizer que era melhor cancelar tudo, mas Carolina entrou me interrompendo.
— Vamos, Ju? — arrastava uma mala gigante. — Já abasteci o carro com umas comidinhas. — Ela baixou a voz e colocou a mão perto da boca, como se fosse um segredo. — Chocolates, biscoitos, rosquinhas. — Revirei os olhos e forcei um sorriso.
Se ela não tivesse roubado o meu pai da minha mãe, talvez a gente conseguisse se dar bem. Sinto que ela se esforça demais, e essa ideia de passar um tempão juntas é meio forçado, talvez seja coisa do meu pai.
Enquanto ela jogava as malas no carro, meu pai me chamou de lado:
— Dá uma chance pra ela, Juliana. A Carolina tá fazendo o possível pra vocês se darem bem.
— Poxa, pai, pelo menos podia ir com a gente, né?
— Sabe que tenho plantão no hospital amanhã, Ju. Meus fins de semana são uma correria.
A Carolina se aproximou e deu um beijão no meu pai. Esses dois parecem bem apaixonados, mesmo depois de cinco anos juntos, é como se fosse no começo.
Já na estrada, coloquei um funk do Livinho pra tocar, aquela voz é demais, além de ser gato. Carolina tentava acompanhar, meio patético da parte dela. Até que ela abaixou o volume do carro pra atender o celular.
— Oi, Leonardo.
Meu peito deu uma acelerada só de ouvir esse nome. "Leo", o irmão da Carolina. Lembro da primeira vez que o conheci, alguns anos atrás, no meu aniversário de quinze. Foi a única vez que tivemos algum contato, eles não parecem ser tão próximos, e mesmo se fosse, como eu moro com a minha mãe, ficava mais difícil ver o gostoso do irmão da Carolina.
Fiquei uns dias lembrando da imponência daquele cara, homem de verdade, sentindo uma pontinha de inveja da esposa dele, sortuda. Um brutamontes, meio grosso, meio caipira, muito chucro. Até as minhas amigas assanhadas ficaram de olho nele, imagina as mais velhas então.
— Não deu tempo de cortar a grama? — ela continuou o papo no celular. — Não tem problema, chegamos em uma hora, Ju não vai se incomodar. — Depois de mais um tempo no telefone, ela desligou. — Juliana, Leonardo e o filho vão passar o final de semana conosco, ok pra você?
— Mas, eu só trouxe as "minhas roupas". — destaquei, fazendo aspas com os dedos. A Carolina conhece bem o estilo das roupas que eu curto vestir.
Minúsculas.
— Não se preocupe com isso, o seu tio estará ocupado demais cuidando dos jardins.
— Leonardo não é meu tio. — esclareci antes que ele também me considerasse sobrinha. Voltei a aumentar o volume do som, mas a Carolina abaixou.
— Podemos conversar um pouco?
— A gente conversa na cabana, Carolina. Teremos tempo de sobra para isso.
— Espero que você curta o passeio. Lá parece bastante com a casa da sua avó. Foi ideia do Antônio.
— Então, devo agradecer ao meu pai por isso. — Puxei o meu celular e fui dar uma olhada nas redes sociais.
Ainda não me conformava de passar hoje, amanhã, domingo e segunda com ela. Lembro o quanto a mamãe chorou quando o meu pai saiu de casa. Meses depois, descobri que Carolina era enfermeira do hospital do meu pai. O namoro dos dois engatou meses após o divorcio dele com a mamãe.
Na certa, já transavam há muito tempo.
Agora a Carolina é escritora de romances hot, já mandou ver em muitos livros e a maioria deles virou best seller. Consigo prever o que vai rolar nessa cabana no meio da floresta. Ela vai ficar o dia todo escrevendo no quarto, e eu, lá, sozinha.
Isso até que me animou. Pelo menos é melhor do que ficar encarando a cara dela o tempo todo.
— Olha, Ju. Não sei se você lembra do meu irmão, Leonardo. Mas ele anda bem rude desde que se separou da esposa.
— Ele separou? — Mal consegui conter a minha alegria. Tentei disfarçar o entusiasmo pra ela não sacar nada.
— Separou. Por isso, quero que você releve se ele falar alguma coisa que te incomode, além dos palavrões que solta a cada final de frase.
— Tranquilo. — Encerrei o assunto, mas por dentro, eu estava louca pra perguntar tudo sobre ele. Separaram por quê? Quando? Ele ainda tá na dela? Vão voltar?
Mas sei lá, ele deve estar bem mais velho agora. Cabelos grisalhos, rugas na cara. O velho ranzinza. A Carolina tem 36 anos, e o Leonardo é o irmão mais velho.
Guardei o celular quando perdi a conexão à internet.
— Merda! — resmunguei, imaginando que nem rede social teria por lá.
O carro da Carolina pegou uma estrada de terra entre grandes árvores, com o cheiro de pinheiro fresco no ar, e o som dos pássaros ao fundo. Atrás das árvores, escondida, pude ver a cabana incrível, de um jeito que nem imaginava, completamente rústica. Janelas enormes se abriam para a natureza, e a varanda oferecia uma vista de tirar o fôlego. Juro, era como um refúgio no meio do verde, uma vibe total de paz.
— Chegamos. — ela sorriu para mim ao notar o meu encanto com a beleza do lugar. Estacionou o carro na frente da varanda. — Me ajuda aqui, Ju? Rapidinho? — abriu o porta-malas e começou a retirar as nossas bagagens.
Puxei minha mala e coloquei no chão de madeira da varanda. Era tudo tão aconchegante, mesmo estando no meio da natureza. Havia gramas altas e algumas recém-cortadas, um lindo jardim com terra que parecia ter sido mexida recentemente, além de uma pá e um regador ao lado.
— Posso ajudar as moças? — congelei antes mesmo de me virar para contemplar o dono daquela voz grossa e sedutora bem atrás de mim.
— Leonardo! — Carolina gritou confirmando que o dono daquela droga de voz que molha qualquer calcinha era mesmo do seu irmão. Correu para abraçá-lo e lentamente me virei.
Puta merda, que deus grego é esse?
Minha respiração desacelerou ao perceber o homem sem camisa, exibindo aqueles músculos, vestindo apenas um macacão de calça jeans rasgado.
O que me deixou mais assustada nem foi a sua beleza, pois eu sabia que já era gato, mas sim a forma como ele me olhava enquanto abraçava a irmã.
Deu uma lambida nos lábios quando viu o piercing que eu tinha no umbigo. Seus olhos desceram pelas minhas pernas, e enquanto subiam de volta, analisava as minhas curvas, parou os olhos verdes na região dos meus seios fartos. Eu estava usando uma sainha jeans e um top branco bem curto. Mas era como se estivesse despida aos olhos desse homem.
Estive suando a camisa por quase um mês, ralando pra caramba para dar um trato nessa mansão e colocar ela no mercado pra alugar. Ultimamente, essa tem sido minha tática para mandar a ex-pra longe da mente. Ciúmes, brigas sem fim, foram vinte anos dessa lenga-lenga que só me deixaram de cabelo em pé. Nos casamos quase que na marra, porque ficou grávida do Gabriel. A gente se curtia, mas acho que nunca rolou um amor de verdade, daqueles que varrem tudo pelo caminho.
Despejar minha energia nessa cabana e nas plantas era a melhor jogada pra botar os problemas pra escanteio. Nessas últimas semanas, o sangue aqui fervia por uma mulher. Um mês sem sexo para um homem viriu como eu?
Tortura.
Esfolava a minha carne todas as noites, tudo para diminuir a intensidade desse fogo que carrego em mim. Já subia pelas paredes com a minha esposa e sem ela, está sendo difícil demais.
Quando a Carolina me deu um toque, pedindo pra acelerar com os jardins, porque no fim de semana ela apareceria com a pirralha da enteada, tive que implorar ajuda ao meu filho Gabriel.
Agora lascou. Não ia dar conta de finalizar tudo que queria antes delas aparecerem. E deixar pela metade pra resolver depois, era coisa que eu detestava. Já que comecei, vou até o fim.
Liguei pra Carolina dizendo que não ia dar pra terminar o serviço a tempo. Na semana que vem, já tinha um casal com moleques reservando a casa e não podia atrasar de jeito nenhum. Por isso, chamei meu filho Gabriel e implorei pela ajuda dele. Esse guri puxou o lado festeiro do pai na adolescência, mas ao contrário de mim, que sempre fui trabalhador, o Gabriel só quer saber de farra. Enxerguei a oportunidade de tirar o moleque da cidade e dar um tempo nessa vida de festa e putaria.
A relação com meu moleque já tava meio baleada por causa da separação com a mãe dele. Não foi fácil pro guri, porque a gente nunca escancarou os problemas na frente dele. Ele nem sonhava com o tamanho do estrago quando sentamos e soltamos a bomba de que íamos nos separar.
E tenho certeza, a mãe dele está metendo o pau em mim para a família inteira.
— Demora muito, pai? — puxou o celular do bolso da bermuda. — Aqui nem tem sinal pra dar um toque nos mano, avisando que eu vou me atrasar.
— Você não vai atrasar, Gabriel, nem vai aparecer. Não vamos dar conta até domingo.
— Caraca, pai. Poderia ter me dito antes.
— Porra, Gabriel. Eu quando tinha a sua idade adorava isso aqui.
— Para, velho. Nem internet tem nesse mato.
— Olha, Gabriel, esse canto aqui é uma pérola escondida. A natureza tem um charme próprio, uma paz que muitas vezes esquecemos na correria do dia a dia.
— Pai, sério? — começou a rir. — Parece um deserto aqui. Não tem uma balada, não tem um agito. Que lugar é esse?
— Filho, nem tudo é só farra e tumulto. Aqui, você pode se conectar com a beleza serena da floresta e aprender com as suas lições mais suaves.
— Beleza serena? — debochou. — Prefiro a beleza agitada, tipo as festas que eu curto.
— Acredita em mim, tem mais aqui do que parece. A natureza tem um jeito único de nos surpreender…
— Chega, pai. — me cortou e começou a cavar a terra. — Nem parece você falando desse jeito. Pensei que o seu forte fosse mulher, não o mato.
Larguei a pá no chão e me ergui. Esse comentário é a evidência viva do que o moleque pensa de mim. E mais, é a confirmação de que a mãe dele está falando mal por aí.
Abri a boca, pronto para uma possível discussão, porque não ia deixar esse comentário passar batido. Queria entender o que o meu próprio filho estava pensando sobre mim. Mas o som de um carro se aproximando lá longe chamou nossa atenção.
— Sua tia Carolina e a enteada. — disse ao avistar o carro se aproximando.
— Espera, enteada? Que enteada?
— A filha do Antônio, marido da sua tia, Gabriel.
— Que merda, pai! Olha o meu estado, cheio de terra. — começou a correr para dentro. — Preciso tomar um banho voando.
— Limpa a porra dos pés antes de entrar, moleque!
Suspirei inalando aquele cheiro de mato e buscando paciência que, com toda certeza, eu ia perder nesse final de semana.
Já estava difícil nós dois, com mais duas mulheres então.
Entrei para tomar uma água e lavar as mãos. Estava suado pra porra, mas tomar banho pra receber a minha irmã e a garotinha, era fora de questão. Ainda eram 15:00h da tarde e tinha trabalho demais para fazer.
Ouvi o carro estacionar, a porta abrir e fechar. Andei até a varanda e antes mesmo de passar pela porta, eu parei.
Já fiquei excitado.
A ruivinha estava de costas para mim arrastando com dificuldade o exagero da mala com rodinhas. A saia curta quase mostra a voltinha da bunda. Pernas lindas demais.
Não é possível que essa seja a mesma pirralha de 15 anos?
Gostosa.
Passei pela porta, já que as duas estavam penando para arrastar as malas.
— As moças precisam de ajuda? — encarei o corpo da menina. Já sabia que isso podia acontecer, meu sangue esquentava feito fogo, e eu sabia no que dava quando ficava assim, subindo pelas paredes. Só não imaginava que a pirralha usaria roupas tão ousadas, para não dizer “safadas”.
Carolina correu em minha direção para um abraço forte, o meu receio é que ela sentisse o volume grosso por debaixo do meu macacão. Tudo só piorou quando a menina se virou para me olhar, apontando aqueles peitos grandes para mim. Encarei seu corpo descaradamente enquanto apertava a Carolina. A mocinha safada com cara de boneca sabia da intenção dos meus olhos e pareceu nem se importar.
Olha essa merda toda.
Eu, um homem desquitado com um filho ainda mais velho que ela, sentindo tesão pela enteada da minha irmã.
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