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DH: Ainda Não Acabou... (Vol 2)

Introdução

Cá estamos nós de novo.

Para entender melhor a obra: "DH - Ainda Não Acabou", é necessário fazer a breve leitura da história "Direito de Herdeira", que conta a história de Beatriz e Isaac, dois jovens que aceitam passar por um casamento de contrato para ambos interesses e logo criam uma paixão um pelo outro.

De Volta E Presente!

Dois jovens, duas famílias ambiciosas, um risco de falência e uma herança. Era só isso que devia se resumir na história de Beatriz e Isaac.

E realmente, por um tempo, exatamente essas palavras que resumiram o relacionamento de Bia e Zac por muito tempo, até eles deixarem se tomar pela paixão que se formou entre os dois.

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Bia, como dito antes, se mudou para França e tentou levar a sua vida da forma que desejou. Ela a início não se adaptava de maneira nenhuma naquele lugar e muitas vezes até pensou em voltar para casa e voltar a dormir o dia todo e ouvir Billie Eilish como se um mundo fosse uma caixa de sapatos da última coleção da Gucci

E no mesmo dia, no mesmo verão, no início do primeiro bimestre, Zac mudou-se para os Estados Unidos e estava prestes a concluir a sua pós-graduação. Ele seguiu o sonho de seus pais e focou toda sua dedicação para ser o melhor da sua área, como Rose sempre exigiu que ele fizesse.

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Já se passaram três anos desde a separação deles e de lá então ambos nunca mais se falaram. Nada mais conectava os dois, e depois do divórcio não existia motivos para os dois continuarem se falando. E era meio óbvio isto. Normalmente casais que se divorciam não ficam chamando um ao outro para tomar vinho e conversar sobre os últimos acontecimentos do telejornal.

Depois da separação havia uma linha vermelha entre os dois.

Nenhuma mensagem, nenhuma ligação. Nada!

A última coisa que ambos tiveram foi aquele caloroso e doloroso beijo de despedida que ainda acompanhava o coração de cada um deles. Aquele selo nos lábios deles enxugados por lágrimas que clamavam para nunca mais se afastarem.

Bia depois de se mudar para França, especificamente em Brest, na região da Bretanha, ela ainda passou um bom tempo pensando em Zac e sentiu-se ainda mais conectada com ele quando desconfiou de uma gravidez.

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Cá estamos nós de novo.

O seu corpo começou enfraquecer e enjoos ocorriam frequentemente, isso quando ela não colocava tudo que ingeria para fora.

Uma amiga dela havia percebido como ela andava com mal-estar direto e ofereceu ajuda.

- Como você está? - ela perguntou com o seu lindo sotaque demonstrando sua preocupação pela saúde de Beatriz.

Bia contorce o seu rosto como se tivesse acabado de chupar uma rodela de limão com uma afta enorme na boca.

- Somente estou um pouco enjoada - ela respondeu nervosa e com a sua mão na boca enquanto se recuperava de seu mau estar.

- Você tinha namorado? Você está assim desde que chegou aqui. Será que você não está…

Bia a olha de cara fechada e a interrompe antes mesmo que a francesa de cabelos louros e olhos verdes prossiga com o seu questionamento.

- Não... - ela afirmou, mas não muito confiante, mas concretizando para si mesma.

Os seus olhos estavam perdidos e preocupados com a suposição que a jovem havia feito. Beatriz grávida? Jamais

Se bem que ela também disse milhões de vezes a si mesma que nunca se relacionaria com nenhum homem. E olha aí... casou. Agora estava até com sintomas de gravidez. Que reviravolta!

Ela tentou puxar na memória se tinha cabimento essa suposição. A única vez que Bia e Zac dormiram juntos sem preservativo foi a uns dois meses atrás, não seria possível…

Ou seria?

Essa questão não sairia da cabeça dela.

Alguns sinais eram bem evidentes.

A menstruação de Bia, que já era bem desregulada normalmente, não descia a um bom tempo e os seus olhos estavam diferentes também. Os enjoos eram frequentes e as tonturas quase sempre.

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Ela entrou no banheiro afobada.

Com um suspiro que pesava no peito e o seu coração se dilacerando só de cogitar ter uma criança dentro da sua barriga, principalmente essa criança ser um filho de Zac.

Antes de se agachar no vaso para urinar no potezinho — algo que ela nunca se imaginou fazendo além dos exames de rotina — Bia deu uma longa encarada naquele teste de farmácia que a sua amiga comprou-lhe. Será mesmo que aquilo era confiável?

Beatriz respirou fundo e foi logo sanar sua dúvida.

Se desse positivo ela faria mais vinte testes até chegar num resultado ao contrário, mas se por sorte do universo aquele teste desse negativo ela suspiraria em paz pondo a mão no peito e sorrindo em seguida se sentindo boba de cogitar essa ideia.

E não.

Bia não estava grávida.

Para a sorte ou azar dela, aquilo era alguns sintomas de uma anemia leve que ela havia desenvolvido pelo excesso de medicamentos que ela ingeria por conta própria na época e a falta de vitaminas e suplementos no seu sangue que causava a deficiência de ferro

Mas agora estava tudo bem, Bia estava bem com a sua saúde, sua mente e seu corpo.

Ela havia se tratado e agora tinha uma outra visão bem diferente do mundo e das pessoas. Ela aprendeu a conviver consigo mesma e com a sua mente.

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Isaac enquanto isso, também levava a sua vida e a sua carreira futura. Estudando que nem um louco e cruzando muito bem uma nova linha em sua vida, ele morava na universidade de Harvard, em Massachusetts Hall, na cidade de Cambridge e a mais ou menos sete quilômetros de Boston, a cidade da revolução americana.

Ele passou um bom tempo sofrendo e pensando em Bia. O cheiro de seus cabelos, os seus olhos verozes com os outros, mas doces ao lado dele. O toque de seu corpo sobre o dele e seus beijos nada experientes.

Zac parou para pensar várias vezes o quão diferente seria se ele não tivesse sugerido para que ele e Bia fizesse mudanças na casa. Se ele tivesse permanecido com a cor marfim puxado para o branco na parede e não tivesse a brilhante ideia de trocar a tintura por um papel de parede - pensava ele - nada disso teria acontecido.

Ele afirmava que o destino não colocaria Laian como o ‘designer’ que decoraria a residência deles e eles nunca teriam se separado daquela forma cruel.

Mas agora, no tempo real e presente, Zac sabia que tudo nessa vida tinha um propósito, e que se ele e Bia não ficaram juntos, era porque não era para ser. Quando o destino está selado, não há nada que possa impedir a não ser a vontade própria de cada um

Welcome To The Story

Estados Unidos, Massachussets

Vamos começar por ele, já que no passado tudo se focava em Bia. Zac, um homem cujo seu futuro já estava mais presente do que nunca. Sua vida era como um roteiro dirigido por seus pais, assim como a vida de seus dois irmãos que faziam tudo pensando só na grana que iriam ter seguindo essa jornada.

O sol nasceu e ele se levantou logo cedo. Era uma manhã fria de terça-feira e ele iria resolver o que tinha por incompleto sobre sua formatura. Sim. Já estava chegando ao fim a sua faculdade de medicina e tudo já levava a crer que logo ele estaria vestindo um jaleco branco e conversando com uma pequena pessoa com um quinto da sua idade sobre problemas da pré escola e mordidas de outras pequenas pessoas. Ele foi até o banheiro tomar uma ducha e fazer a sua higiene pessoal.

Após se banhar, ele voltou ao seu quarto com uma toalha enrolada em volta do seu quadril, que por sinal podia-se ver algumas gotas de água deslizando apressadamente por ali. Com a outra toalha ele secou aos seus cabelos ondulados e os penteou com os dedos jogando-os para trás se importar muito.

Cobrindo-se com uma cueca box, Zac caminhou até a beirada

Ele inclinou-se sobre a cabeça e chamou a mulher a qual ele dormiu ao lado. Uma mulher alguns meses mais nova que ele.

— Emma... — ele chamou cuidadosamente pela jovem para não assusta- lá

Aos poucos a mulher que estava deitada de bruços e seminua coberta pelo lençol branco e uma calcinha de renda preta, foi abrindo os olhos e ele respirou fundo se despedindo.

— I have to leave (eu tenho que sair) — ele avisou a bela moça americana de cabelos escuros que estava ainda sonolenta e resmungava algo se virando e puxando a coberta cobrindo o restante de sua pele escura.

Ela assentiu voltando a dormir e ele continuou se arrumando. Zac passou um hidratante corporal em sua pele e em seguida um perfume.

Zac agora já não era mais aquele rapazinho, agora ele já estava com vinte e sete anos e deixou com a sua mudança corporal se expor.

Agora aquele rostinho liso e macio de anos atrás estava coberto pela sua barba curta deixando o seu rosto como de um homem mais maduro.

O seu corpo estava mais malhado e o seu abdômen mais alinhado do que já era antes. Uma descrição nada muito importante. Isaac não se importava muito com o exterior, mas claro que se cuidava como qualquer outro homem deveria fazer.

Ele olhou para o relógio e viu que já estava atrasado para se encontrar com James, um amigo que ele fez quando veio morar no exterior.

Zac voltou a sala pegando sua muda de roupa em cima do sofá bege claro, que ficava no canto do cômodo e para o lado da parede, e se vestiu colocando a sua calça jeans preta e uma camiseta polo da mesma cor finalizando com uma correntinha prateada em volta do seu pescoço.

Ao tempo que Zac se arrumava, era como se uma música de Boys Group fizesse uma trilha sonora exclusiva para ele.

Ele estava bonito e elegante, como sempre foi. Com algumas mudanças, mas continuava sendo o mesmo rapaz atraente de três anos atrás.

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— What a delay! (Que demora) — James Scott, um jovem amigo do rapaz esbravejou enquanto ia andando em direção a Zac.

— I'm Sorry! — Zac se desculpou enquanto cumprimentava ao jovem rapaz de cabelos longos e lisos.

Depois que Zac chegou no dormitório de James, ambos jogaram conversa fora e foram resolver algumas pendências da formatura que ocorreria depois das férias escolares deles.

— It will finally end (isso finalmente vai acabar) — comentou James com um sorriso ladino e embolando seu corpo aliviado por finalmente está prestes ser formar na sua graduação. No caso de James era o sonho dele ser médico mesmo, e o melhor de todos. Se possível melhor que Sir Magdi Habib Yacoub.

Zac também estava feliz e satisfeito por ter concluído a sua trajetória e caminhada. Seria péssimo passar três anos estudando sem parar, passar na maior universidade do mundo e depois reprovar como uma criança do oitavo ano.

— Its so good. (Isso é tão bom) — ele concordou

(Os diálogos a seguir estarão em português, mas lembre-se que a história se passa nos EUA com a língua predominante de lá, o inglês)

— Onde pretende passar as férias? — James perguntou manobrando seu carro e puxando a segunda marcha enquanto ambos iam ao banco fazer o seu depósito na conta da organização da formatura.

Zac sorriu.

— Vou voltar para o Brasil, vê a minha família e aos meus amigos — ele comentou contente, mas nada que fosse emocionante como : meu Deus eu estou tão feliz e ansioso que iria agora mesmo.

— Isso é bom, mas lembre-se que você tem que voltar depois — o jovem reforçou

— Eu sei, pretendo morar aqui para sempre. Quero abrir o meu consultório e investir na minha carreira aqui mesmo. — Zac confessou enquanto planejava passo a passo do seu futuro após pegar seu certificado em mãos. Ele deixaria seu diploma num quadro bem visível a todos que entrasse em seu consultório.

O colega dele bocejou virando a direita numa esquina e depois avistaram o Bank of American, logo ao lado do banco Santander - o que não faltava ali, eram opções de agências econômicas.

— Aqui com certeza deve ser melhor que lá — o rapaz afirmou sem nem um pudor. Para grande parte dos norte americanos, o país das treze colonias é outro mundo comparado com a América latina.

Zac arqueou a sua sobrancelha.

— Lá é um ótimo lugar. — ele discordou sutilmente. - A melhor parte é que não tem furacão frequentemente e não enfrentamos atentados de outros países - Zac não ficou calado não. Ele tinha noção que havia pontos que seu país dava de dez (ou onze) a zero em outros country.

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Zac encostou a sua cabeça ao lado da janela e ficou pensativo sobre a sua volta ao Brasil e em como tudo devia estar diferente lá.

Breno, seu irmão mais velho, já tinha um filho.

A farmacêutica do seu pai andava melhor do que nunca, lucrando milhões e milhões de reais por mês.

Lorena e ele nunca mais entraram em contato um com o outro.

Mas ele no fundo, se perguntava como Beatriz devia estar?

Como ela estava agora mentalmente, fisicamente e amorosamente?

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Quando Zac e o seu colega resolveram o que tinham para fazer, eles decidiram passar no Starbucks para tomar um café antes de cada um voltar para os seus student housing, lugar onde eles moravam dentro da universidade.

— A bebida aqui é muito boa! — James deu uma bicada no seu café frio repleto de gelo enquanto se deliciava com o sabor do chocolate.

— Sim, cara — Zac concordou dando um gole no seu milkshake de caramelo, mexendo um pouco no seu celular e depois guardando-o no bolso

Isaac saboreou ao drink e deu uma rápida olhada percorrendo as suas vistas pelo salão.

— Hoje tem bastante gente. — ele falou percebendo a movimentação.

— Sim, mas a maioria deve ser ou turista, ou estudante. — James argumentou dando uma bisolhada para ver se não havia nenhuma gatinha por lá.

Eles terminaram as suas bebidas e cada um pagou pelo o que consumiu.

Ao lado do Starbucks havia uma exposição de artes e obras, e como um bom entendedor e admirador disso, Zac não se importou de parar e da uma conferida do que se apresentava por lá

- É sério Izach? - seu amigo questionou

Isaac consentiu.

- Sim. É rápido, mas se quiser pode indo. Te encontro mais tarde

O rapaz esbravejou, mas concordou de continuar com o seu amigo.

— Vou com você, mas não demore. — exigiu enquanto acompanhava Zac para dentro da entrada do magnífico edifício que esbanjava várias obras e pinturas.

Ele caminhou adentrando somente a primeira superfície, pois estava com compromissos pendentes e não tinha tempo a aproveitar.

Zac apreciou várias artes e pinturas espetaculares e imersas.

Ele viu também uma poesia.

Uma linda poesia de amor que havia ali em francês e com uma tradução em inglês ao lado.

✨De votre toucher à votre odeur. Et même✨ sa] respiration chaude et son halètement qu'elle faisait lorsque ses lèvres m'embrassaient. Tous. Tout a été enregistré comme un CD. Détails pour détails dans ma folie et un esprit confus et dans mon cœur qui l'aimait bêtement de tout mon cœur et de toute ma force émotionnelle. Des forces que même la mer n'a pas lors d'une seule tempête maritime, comme un tremblement de terre interne. implosant à travers les longues couches d’eau sombre.

Mais les âmes sœurs ne vivent pas toujours ensemble pour toujours, c'est parfois un chapitre indispensable de l'histoire de chacun ✨qui mérite d'être appris.✨

\=

[Do seu toque, ao seu cheiro. E até a sua calorosa respiração e o som ofegante que ela fazia quando os seus lábios beijava-me. Tudo. Tudo ficava gravado como num CD. Detalhes por detalhes na minha louca e confusa mente e no meu coração que o amava estupidamente com todas as forças cardíacas e emocionais existentes no fundo de meu coração. Forças está que nem o mar tem durante uma tempestade marítima por si, como um terremoto interno implodindo por meio das longas camadas de águas escuras.

Mas nem sempre almas gêmeas vivem um com o outro para sempre, às vezes ela é um capítulo indispensável na história de cada um que merece aprender a amar e ser amado.]

Aquela clichê e simples poesia de amor pode parecer bobo e melancólico, mas para Isaac foi uma das coisas mais bonitas e verdadeiras.

Ele encarou aquele quadro com lindas palavras por longos segundos imaginando como devia está quente o coração do autor ao expressar sua paixão em palavras tão significativas.

— Vai ficar aqui até quando? — James perguntou.

Zac sabia que era hora de ir, então fez isso.

No trajeto de volta Zac ficou a pensar sobre o que havia lido e em como aquilo parecia ser tão próximo e fazer parte dele.

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