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Correnteza De Emoções

Capítulo 1. A Herdeira

Ronald Sinclair estava com 30 anos, um orgulhoso empresário, milionário, de porte atlético, feições frias que pareciam desprezar todos os mortais. Mantinha-se longe das mulheres, pois se fartou delas, por só terem interesse em seu dinheiro.

— Você quer dizer que uma Zé ninguém apareceu, reivindicando a herança do tio Marvin?

— Na verdade, o Senhor Marvin, antes de morrer, assinou um contrato com uma firma de investigação, para encontrarem sua filha perdida. São eles que estão reivindicando os direitos dela.

— Quem garante que ela é mesmo filha do tio Marvin? 

— Um exame de DNA, com o sangue que ele deixou armazenado em uma clínica especializada, só para isso.

— Quem diria que ele faria algo assim…

— Ele nunca se conformou de perder a filha naquela enchente. Foi o maior sofrimento da vida dele.

— Foi terrível mesmo, eu quase morri naquele dia, fui salvo por um milagre, uma jovem que pulou no rio e me ajudou a sair de lá. Isso nunca me saiu da cabeça…

— Quem era essa jovem?

— Na confusão, eu a perdi e nunca mais a encontrei.

— Como assim, você não viu o seu rosto?

— Estávamos sujos de lama e fomos socorridos separadamente. Parece que a levaram para outro hospital e sem saber seu nome, a perdi.

— Nem, ela deve ter sobrevivido, ou o senhor saberia de sua morte.

— Sim… — Ronald passou as mãos pelos cabelos, pensativo e irritado com os usurpadores. — Conteste a herdeira, vamos aos tribunais se for preciso. Levante a ficha dessa mulher, quero saber até a marca de lingerie que ela usa.

— Sim, senhor. — respondeu o advogado e se retirou.

— Contrato um detetive, chefe? — perguntou seu assistente, Douglas.

— Sim, contrate outra firma, uma de prestígio, mas que nunca utilizamos seus serviços.

Douglas saiu para providenciar tudo e Ronald foi contemplar a chuva pela vidraça. Estava chovendo tanto quanto no dia da enchente, quando o rio de sua cidade natal, transbordou e quase o matou.

*

Marluce também observava a chuva intensa que caía e suas lembranças também não eram boas, sendo que as causas eram diferentes das de Ronald. Ela só lembrava de pular no rio caudaloso e acordar no hospital, sem lembrar de nada sobre o passado.

Disseram que algo bateu em sua cabeça e provocou um dano em seu lobo temporal. Aos poucos, com o tratamento, ela lembrou algumas coisas, mas não de quem era ou de onde veio. Por isso, um casal bondoso a acolheu, pois ela estava com 15 anos e se comportava muito bem, além de ser bem inteligente.

Recebeu o nome de Marluce Aguiar, estatura mediana, magra, morena clara, cabelos e olhos castanhos, nariz afilado e boca bem desenhada, sem ser grande demais.

— Marluce, o jantar está na mesa.

— Obrigada, Corina.

Foi para a sala de jantar, não gostando daquele apartamento ser tão grande. Não podia reclamar, já que foi tirada da sarjeta, praticamente. Por um acaso, ela foi atropelada e quem a atropelou, levou para uma clínica particular. 

Quando fizeram seus exames, havia no sistema um aviso de alerta para caso encontrassem o tipo sanguíneo dela. Foi feito um teste de DNA e descobriram que ela era uma herdeira muito rica, procurada há dez anos.

Sentou-se à mesa e serviu-se, mas não gostava daquela pompa para comer e depois de colocar a comida no prato, levantou-se e foi para a sala de estar sentando-se à frente da televisão e comeu assistindo ao jornal.

— Tsi, tsi, tsi, essa garota não tem jeito, pode ser uma milionária, mas se comporta como uma pobretona.

— Justamente, Corina, por ser uma milionária, posso me comportar como eu quiser, pare de resmungar.

Desde que foi trazida para este apartamento, passou a ser vigiada por Corina, que não perdia a oportunidade de humilhá-la e desfazer do seu comportamento. Mas ela não era uma pessoa de ficar quieta diante da humilhação e ajudava ser milionária, assim respondia na mesma altura.

Aos 25 anos, depois de passar por tantas coisas, tinha experiência e maturidade suficiente para se defender. Depois que se formou na faculdade, seus pais faleceram. Só então, ela descobriu que eles viviam com uma pensão que o governo dava a eles por criá-la.

Ainda bem que estava formada, conseguiu um emprego graças ao estágio, que aprovou o seu trabalho e a contratou. Trabalhava com propaganda e marketing na empresa  “ DualMind Technology “ de programas de computador.

O pouco de dinheiro que tinha, foi levado pelas dívidas e despesas de hospital do casal e ainda estava pagando, mensalmente, quase metade de seu salário. 

Ser encontrada, considerada uma herdeira, para ela foi um passaporte para o paraíso e estava aproveitando tudo, até que alguém a desmascarasse e mandasse-a embora. Pois felicidade de pobre, durava só um tantinho.

A campainha tocou e ela levantou com o prato vazio na mão e colocou na mesa, enquanto Corina foi abrir a porta. Era o advogado que estava cuidando de sua causa e ele chegou até ela e cumprimentou-a:

— Olá, Elizane, como vai?

— Por quê me chamou assim?

— Vim trazer sua certidão de nascimento e seus documentos com seu nome correto. Tudo já está nos devidos lugares, mas teremos que esperar mais um tempo, para que encerre o processo que a outra parte iniciou.

— Bem, eu já esperava por isso. Era claro que nem todos iam aceitar e com certeza tem um oponente firme e forte que não vai querer perder a metade de tudo que tem.

O advogado sorriu, desde que a encontrou, achou-a muito inteligente e eloquente:

— Exatamente, mas não se preocupe, seu pai nos deixou uma verba substancial, para que assim que a encontrássemos, pudéssemos cuidar de tudo para você. Ainda tem uma boa quantia nesse fundo.

Ela pegou a certidão de nascimento e olhou os nomes que constavam ali.

— Então, sou Elizane Dumont, filha de Rosália e Marvin Dumont. — ela parou por um instante com os olhos fechados para saborear os nomes em sua mente — Dumont, Dumont…

— Gostou? Lembrou de alguma coisa.

— Uma varanda, um balanço, rosas…

Ernesto Petráglia, como se chamava o advogado, ficou sério e impressionado. Ela se lembrou, realmente, da casa onde morava com os pais no interior, que tinha uma varanda, um balanço no jardim e um canteiro de rosas. 

— Você lembrou!

Ela abriu os olhos, contemplando as feições do advogado, surpreso e feliz ao mesmo tempo.

— Sim, lembrei, o cheiro era maravilhoso, o aroma das rosas misturado ao cheiro doce de jabuticabas.

— Excelente, ninguém poderá dizer que você não é quem é, vamos ganhar a causa, fique tranquila, eu já vou, boa noite, Elizane.

— Boa noite, Ernesto.

Capítulo 2. Trombada

No dia seguinte, depois do temporal, o sol surgiu resplandecente e trouxe alegria às pessoas que andavam pelas ruas, indo para o trabalho, para a escola ou para seus afazeres, fosse o que fosse. A cidade estava limpa e os prédios brilhavam, assim como as árvores e plantas nos canteiros.

Marluce estacionou sua motoneta, recém adquirida com a verba que recebeu do advogado e caminhou em direção ao prédio imponente, onde trabalhava. Levava os documentos dentro de sua bolsa, com seu computador. Iria ao RH apresentar sua nova certidão de nascimento.

Entrou rapidamente pelas portas de vidro e passou pela recepção, cumprimentando todos, correu para o elevador, sem olhar para os lados e trombou com alguém. Esse alguém era como um muro de concreto e a derrubou no chão.

— Mas que mxrdx, quem foi o … — parou de reclamar quando olhou para cima e viu um homem imponente, parecendo um iceberg, tal a face sem expressão, que apresentada.

Ninguém estendeu a mão para ajudá-la e ela percebeu que eles apenas esperavam que ela saísse do caminho.

— Desculpe, senhor, vou tirá-la daqui. — disse Douglas, indo até Marluce, pegando-a pelo braço e a arrastando para o lado.

Ela já estava levantando-se e acabou caindo novamente de bunda no chão. Deu um grito de dor, que ninguém prestou atenção, o " REI " e seu secto, já havia partido.

— Mas que imbecil idiota! Gente sem educação. — resmungou ela, massageando o local de sua dor.

— Venha, Marluce, eu te ajudo. — Ofereceu-se o porteiro.

— Obrigada, Júlio. Quem é esse?

— Esse é o nosso presidente, Ronald Sinclair. Podia ter sido bem pior…

— Ah, não mesmo… Sinclair, né?

— Sim, de Dumond & Sinclair S.A.

— Ah, entendi. — disse ela, como se só agora tivesse entendido, pois não queria esticar o assunto.

Ela se ajeitou e seguiu para o elevador, já tinha perdido a hora mesmo, não iria continuar correndo. Ninguém sabia quem ela era, não precisava dar satisfação e não o faria. 

Entrou no elevador que já estava vazio, pois já passava a hora de todos entrarem, seguiu para o departamento de RH e foi se apresentar ao gerente.

— Deixe ver se entendi, a senhorita mudou de nome e quer que corrija sua ficha.

— Sim, aqui está a minha certidão nova. Só não conte para ninguém, por favor, não quero ter que dar satisfação.

Ele retirou a certidão do envelope e leu o novo nome, rindo com zombaria, logo em seguida.

— Você gosta tanto de trabalhar aqui, que resolveu copiar o nome da empresa? Ou você é tão pretensiosa que resolveu dar um golpe?

Marluce retirou um cartão da bolsa e estendeu a ele.

— Eu preciso subir, estou atrasada, este é o telefone do meu advogado, ligue para ele se tiver alguma dúvida. Com licença.

Ela deu as costas para o gerente e seguiu para o andar de seu setor. O gerente ficou olhando para a certidão e para o cartão, depois riu e abanou a cabeça em sinal de descrença, aquela menina era muito metida.

Entrando em sua sala, depois de bater o ponto, logo seu gerente chegou.

— Você está atrasada, o que houve? Esqueceu que temos uma apresentação em meia hora?

— Cheguei na hora, vá ver o vídeo de segurança da recepção se não acredita em mim e quanto a apresentação, está tudo pronto.

— Só aguento esse seu temperamento, porque você é muito boa no que faz, trás muitos lucros para a empresa, se não, já teria ido para o olho da rua.

Marluce se acalmou um pouco e pediu desculpas a ele, afinal, ele não tinha culpa de tudo que ela passou neste dia e estava enfrentando na vida.

— Desculpe, senhor Dimas, é que estou tendo um dia cheio. Mas está tudo pronto, vamos para a sala de reuniões e vou ligar meu Notebook no PowerPoint. Então poderemos iniciar a reunião.

— Tudo bem, Marluce, eu desculpo você, pois sei que faz tudo correto, vamos, então.

Eles seguiram para a sala de reuniões e ela ligou seu notebook, colocou o pen drive com toda a programação que havia feito, para a propaganda de uma empresa que estava se associando a eles.

Se os novos clientes concordassem, trariam uma verba substancial para a empresa e Marluce ganharia um bônus substancial, assim como seu gerente.

— Está tudo pronto, senhor Dimas.

— Excelente, eles já estão chegando, faça o seu melhor e ficaremos bem.

— Sim.

Logo os clientes chegaram e com eles estava o presidente. Dimas não esperava a presença do presidente para assistir a explanação daquele novo projeto de propaganda e marketing. Recebeu bem os clientes e depois cumprimentou, com certa insegurança, o presidente Ronald.

Depois que todos se sentaram, ele apresentou Marluce.

— Esta é Marluce Aguiar, nossa programadora e foi ela que criou o projeto para o novo produto de vocês. É com você, Marluce.

Ronald franziu a testa, achando que conhecia aquela jovem,as não lembrava de onde.

Marluce ainda estava impactada ao ver o homem que esbarrou nela na recepção, sentado de frente para ela, a encarando com Um meio sorriso sarcástico. Ela desviou o olhar e puxou o ar com força, para manter sua postura intacto, fria como a dele anteriormente e bem profissional.

Iniciou a explanação, esquecendo que o homem estava ali. Mostrou tudo que havia planejado em detalhes e deu os dados que tinha coletado, mostrando a viabilidade do projeto e o retorno.

Quando terminou, os clientes sorriam, pareciam ter gostado do projeto. O olhar penetrante do presidente, estava fixo nela, mas sua expressão era indecifrável. Todos começaram a conversar, e em um segundo, estavam assinando o contrato. Depois levantaram-se, cumprimentaram-se e o presidente convidou:

— Que tal comemorarmos com um almoço? Já reservei um excelente restaurante, o que acham?

— Será ótimo! — respondeu o cliente.

— Então vamos.

Elisane começou a guardar suas coisas, não prestando mais atenção neles, até que ouviu a voz empostada e grave do presidente:

— Por quê nos faz esperar, senhorita?

Ela olhou para ele, surpresa. Não imaginou que estava incluída no convite para o almoço. Terminou de fechar sua bolsa onde guardou o seu notebook e olhou para ele, questionando:

— Também estou incluída no convite?

— Acaso a responsabilidade por esse grande contrato não foi sua, por quê ficaria de fora?

Capítulo 3. Simplicidade

" Que cara mais esquisito, podia ter dito só sim ou não, tinha que fazer todo esse discurso? “ Pensou ela, que colocou sua bolsa no ombro e foi em direção a porta, passou por ele e não disse mais nada.

Ronald ficou muito impressionado com a desenvoltura e o projeto da funcionária. Depois que ela passou por, ele a examinou pelas costas, viu que estava vestida de forma simples e que não estaria à altura do restaurante onde iriam. Não disse nada, pois, estando com ele, ninguém ousaria a humilhar por sua vestimenta.

Marluce passou em sua sala e deixou lá seu computador dentro de uma gaveta trancada. Seguiram para o restaurante e ela foi no carro do gerente Dimas, entraram no restaurante e, para surpresa de todos, o presidente puxou a cadeira para ela sentar do seu lado direito.

— Creio que não deveria sentar aqui, presidente. — disse ela baixinho para que só ele ouvisse.

— Você senta onde eu quiser e como a única mulher representante de nossa empresa, creio que este é o lugar ideal para você.

Ela não estava entendendo mais nada, depois da maneira como ele tratou quando a derrubou, agora este comportamento era completamente oposto.

— O senhor tem uma excelente funcionária, Presidente Sinclair, cuidado para que não a roubem. — disse o cliente.

— Tenha certeza que cuidarei disso.

Ficaram trocando a minha idade e falando sobre o projeto durante todo o almoço e Marluce já estava cansada daquela conversa sem fim. Deu graças a Deus quando o almoço terminou e puderam se retirar do restaurante e voltar ao trabalho.

Depois de se despedirem, o presidente colocou a mão nas costas dela e a guiou para o seu carro, sem aceitar reclamações. Olhou sério para o gerente, que olhava para eles, espantado, mas não falou nada devido ao olhar frio do presidente.

Marluce entrou no carro e logo a seguir ele entrou também, dizendo ao motorista que prosseguisse. Seguiram até a empresa em silêncio e ela estranhou, porque por sala a ir com ele e agora ficar em silêncio. Ela imaginou que ele tinha alguma coisa a falar, mas não.

Ele, por sua vez, estava muito interessado naquela jovem estranha ponto Primeiro ela atravessou o caminho dele na recepção com tal força que ela caiu no chão, o impacto O deixou estarrecido e ele ficou sem ação, até para ajudá-la a se levantar.

Depois, ela fez aquela apresentação maravilhosa e eles conseguiram um contrato que ele queria há muito tempo, com aquela empresa de cosméticos, que agora estava abrindo uma nova linha de produtos energéticos.

Prestou atenção em como ela se comportava e percebeu que ela fazia tudo corretamente, era delicada em pegar os talheres e levar o alimento à boca, mastigando com delicadeza e educação. Também conversou pausadamente, com a voz suave, sem causar estardalhaço.

Seu coração estava batendo acelerado, mas na superfície ele parecia calmo. Queria saber como reagir a tudo o que estava sentindo, mas não conseguia. Olhou para ela e viu que ela parecia aborrecida e resolveu falar alguma coisa.

— Há quanto tempo trabalha em nossa empresa?

— Há dois anos, senhor.

— Gosta?

— Sim, senhor.

— Peço desculpas pelo esbarrão desta manhã.

Ela não tinha olhado para ele em nenhum momento, até agora. Seus olhos estavam arregalados pela surpresa, jamais esperaria dele um pedido de desculpa principalmente pela forma fria com que ele a olhou estirada no chão.

— Vindo de você, isso é uma surpresa.

O motorista chegou ao olhar pelo espelho retrovisor, era uma surpresa, uma resposta dessa, vinda de uma funcionária, para um presidente tão rígido como ele sabia que seu patrão era.

— Por quê, vinda de mim, que tipo de pessoa você acha que eu sou?

— Frio e calculista? — respondeu ela, direta e sincera.

Ele não sabia o que pensar e por isso, deu uma risada gostosa. Aquela mulher o tirava do prumo, o que era muito difícil de alguém conseguir fazer e ele estava maravilhado com isso. Era como uma brisa fresca, no meio de um deserto.

— Você é surpreendente. Haverá um concurso de propaganda que exalte o espírito empreendedor de nossa empresa. O ganhador receberá um prêmio em dinheiro substancial e também será promovido a gerente de seu próprio setor. Será muito bom para você participar.

— Por quê o senhor quer que, justo eu, participe? Até hoje de manhã, quando nos esbarramos, o senhor nem sabia da minha existência.

— Gostei muito da sua apresentação e acho que você tem muito valor e potencial, então, por que não segue o meu conselho?

— Pensarei sobre o assunto. Estamos sobrecarregados e um projeto como esse exige muito tempo de pesquisa.

— Não se preocupe com isso, você terá tempo. Aliás, é justamente por este excesso de trabalho que vocês estão tendo, que farei este concurso. Assim, quem ganhar, poderá formar sua própria equipe com novos funcionários.

— É uma boa estratégia, tenho que reconhecer que o senhor teve uma boa ideia.

Chegaram ao estacionamento da empresa e quando ela foi descer, ele pediu que ela esperasse e não deixou que o motorista abrisse a porta, ele mesmo abriu e estendeu a mão para ajudá-la a descer. Ela achou a mão dele firme, porém macia, para quem escrevia muito, ele não tinha calos nos dedos.

Ele também gostou de segurar a mão dela, achou bonita, com dedos longos e precisos e unhas bem cuidadas, apesar de não estarem pintadas ou com apliques, como as mulheres ultimamente gostavam de usar. Eram macias e ele não queria as largar.

Ela achou estranho ele continuar segurando sua mão e puxou a delicadamente, depois agradeceu e foi para o elevador dois funcionários, não dando tempo a ele de a puxar para o elevador dele ponto ela rapidamente subiu e foi para sua sala, sentou em sua cadeira e perguntou-se: o que foi que aconteceu?

Sem que ela suspeitasse, o presidente frio e austero, chegou em sua sala, rindo sozinho e até assustou Douglas, que nunca o viu sorrir desse jeito. Não fez perguntas, para não estragar o humor novo do chefe e apenas deixou a tarde correr, achando ótimo trabalhar naquele clima tranquilo.

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