Lenore sempre quis desaparecer, fugir de tudo que lhe trazia dor.
Jogada no véu do purgatório pelos líderes de sua aldeia, Lenore foi descartada por todos. Embora com medo de sua morte, ela a aceita, pois seria uma fuga de seus problemas.
Só que ela não esperava que ela fosse acordar de uma queda mortal, nem que quem a salvou fosse um Caminhante da morte em formação.
Ela desconfia dele no início, mas Lenore começa a perceber que há mais nele do que apenas um monstro sem nome...
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Tudo o que ele sempre quis foi um nome.
Depois de descobrir que os humanos podem ser mantidos como companheiros, ele começa a planejar para o dia em que encontrar sua própria noiva.
Ainda lhe falta humanidade e há muito a aprender primeiro. Uma manhã, ao sair de sua caverna, uma humana de repente se choca com ele do céu.
Partida e dormindo, ele começa a trabalhar para curar a mulher.
Ele não leva muito tempo para entender que ela está ferida de uma maneira que a magia dele não pode curar.
Mas será que ele será capaz de ganhar o afeto dela, ou será que ela virá a odiá-lo enquanto ele tropeça em seu caminho, aprendendo sobre ela, e mais importante, sobre si mesmo?
Queridos leitores e fãs do livro 1,
Este livro é para vocês...
Às vezes, só precisamos desviar de certos príncipes encantados, e esperar que um monstro grande e mau apareça e nos lembre de que vale a pena viver.
Um monstro assustador o suficiente para
afugentar nossos pesadelos e travessos o suficiente para nos levar a loucura.
Todas nós merecemos amor, e os Caminhantes da morte não discriminam ninguém. Eles amam todas do jeito que merecem ser amada.
Lenore mexeu os ombros de um lado para o outro enquanto abria e esticava os dedos, ambos na tentativa de se livrar das amarras da corda em seus pulsos.
Enquanto ela era conduzida pela densa floresta, sua respiração pesada saía como abafados bufos contra o pano que havia sido amarrado em sua cabeça.
Enquanto absorvia a saliva dentro de sua boca seca, sua garganta parecia pegajosa.
O chão estava enlameado por causa da chuva que caíra recentemente, e seu vestido, que era fosco, marrom e simples, agora estava sujo de tanto andar.
Embora a parte de cima dela estivesse apenas suja devido ao leve suor que ela tinha, a parte de baixo do vestido estava coberta de lama por cair de joelhos várias vezes.
Ela sabia que seu longo cabelo preto estava terrivelmente emaranhado pelo que ela tinha visto cair em sua testa, obscurecendo sua visão mais vezes do que ela poderia contar.
Também estava emaranhado com galhos e folhas perdidas.
A copa das folhas acima brilhava com a suave luz do sol no início da manhã deste dia de inverno.
A maior parte estava sombreada, o que fazia com que a brisa que agitava as folhas parecesse mais fria do que antes.
A chuva ainda não tinha começado a cair, mas ela tinha certeza de que em duas ou três horas, as gotas geladas começaria a cobrir o chão formando poças de lama ainda maiores.
Isso apenas os deixava com os sons de folhas mortas e gravetos triturando alto sob seus passos. Havia cerca de quinze pessoas fazendo esta caminhada, e a maioria delas eram soldados que faziam a guarda da aldeia.
Ela lutou contra seus captores, apesar de saber que era inútil. Eles achavam que ela merecia isso e, de alguma forma, ela também.
Quanto mais eles caminhavam, mais sua luta diminuía.
Nem uma vez eles encontraram Demônios. Ela tinha certeza de que eles a teriam empurrado na frente dele e corrido para salvar suas vidas se tivessem feito isso.
É por isso que eles estavam aqui, afinal.
Na primeira noite em que partiram com ela, a cerca de um dia de caminhada de sua cidade relativamente grande, eles montaram uma fogueira para a noite.
Quase todo mundo estava atento aos seus arredores desde que a escuridão trouxe terrores sibilantes e uivantes.
Apenas uma pessoa ficou no acampamento para vigiá-la com um sorriso de desgosto horrivelmente distorcido.
O homem de meia-idade que havia permanecido como seu guarda tinha rugas de riso ao redor dos olhos e marcas de expressão na testa devido a anos de estresse.
Sua barba castanha escondia a maior parte de sua idade, mas seus olhos verdes diziam que ele tinha pouco charme por trás de suas
expressões sombrias.
Toda vez que ele olhava para ela, Lenore estreitava os olhos com desprezo, assim como ela fazia agora quando o homem se virava para olhar por cima do ombro.
Quando ele viu a expressão dela, ele ergueu os olhos para o homem atrás dela com um certo olhar. O soldado atrás dela empurrou o cotovelo em suas costas para forçá-la a tropeçar.
Isso foi feito muitas vezes durante seu agradável passeio.
— Você deveria aprender a abandonar esse olhar.
O homem balançou a cabeça enquanto trazia os olhos para a frente para observar onde
pisava. Então ele levantou um braço para dar a ela um encolher de ombros acenado.
— A culpa é sua de você está nessa bagunça.
Lenore tentou falar ao redor do pano que foi enfiado tão fundo em sua boca que estava pressionando seus molares traseiros. Suas palavras só saíram distorcidas.
— Ouça ela bufar como um porquinho!
Um dos guardas que caminhava com eles riu.
A visão de Lenore se voltou para ele com um olhar ameaçador pelo canto do olho. A princípio, sua expressão de alegria foi interrompida.
Então ele se lembrou de sua situação e se afastou dela com um sorriso torto.
Ela começou a gritar contra seu pano e parou de andar. Mesmo quando ela foi empurrada novamente, ela se recusou a cair ou se mover.
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