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Um Amor Para Encontrar

Capítulo 01

Sou a Melissa Ribeiro, jovem de 22 anos, nascida e criada em Leblon, cidade do Rio de Janeiro, filha do casal mais rico da cidade, donos de várias empressas pelo mundo, conhecidos como os magnatas. A fabulosa modelo Raquel Ribeiro e o empressário Marcelo Mascarenhas. Minha família é capa das revistas mais famosas no Brasil, por ser uma fámilia considerada modelo para a sociedade.

A filha mais velha do casal é a minha irmã Pamela, por ser a primeira filha foi criada tendo de tudo e do melhor, passa os dias fazendo compras em shopping, de conversas com as amigas, não perde uma balada ou festa, sempre de namoro com rapazes diferentes.

Pamela — O bom da vida é aproveitar cada momento, é beijar bocas diferentes, conhecer novos corpos.

Sou a segunda filha, nascida um ano depois que a Pamela, não é que eu sinta inveja dela, porém sinto que os meus pais não me amam da mesma forma que ela. Apesar de eu ser mais nova, sou mais responsável, procuro um futuro para mim, debruço-me nos estudos, no intuito de conseguir vencer na vida sem a ajuda dos meus pais.

Melissa — O sucesso é acumulo de pequenos esforços repetidos dia e noite.

A terceira filha é minha irmã Débora, dois anos mais nova do que eu. Ela espelha-se na Pamela, e desde então as duas só andam grudadas, onde uma estiver pode ter certeza que a outra vai estar também. Confesso que acho lindo a união das duas, porém um pouco decepcionada por sempre me deixarem sozinha e não quererem a minha presença nos eventos ou até mesmo em casa.

Débora — A Pamela é minha deusa, tenho tanta admiração por ela, uma beleza radiante, sempre cercada de amigos, diferente da sonsa da Melissa que só serve para ler livros.

De início foi bem complicado aceitar que a minha família não se importavam e nem gostavam de mim, mas logo acostumei-me a viver sozinha, talvez essa solidão me faça uma pessoa melhor, não admiro a forma que a minha família vive, tudo que fazem é para se aparecer, para exibir que estão felizes, para ter fama e dinheiro. Esse modelo de vida não me enche os olhos por isso sou a diferente, a esquisita, a excluída da família. Por perceber-me a inútil, eu não fazia questão em aparecer nas reuniões e eventos, porque para seus pais eles só tinham duas filhas e para a sociedade eu não existia como uma, Ribeiro Mascarenhas e sim como a simples Mel conhecida pelos funcionários da mansão dos Ribeiros.

Os meus pais tentavam-me esconder de todos e de tudo, quando havia festa em casa eles trancavam-me no quarto para que ninguém me vise, pois, isso iram-lhe envergonhar, tive uma infância perturbada, humilhada por minhas irmãs e pelos meus pais.

Eu apenas uma garotinha indefensa que obedecia aos pais, porém quando entro na escola, vejo um mundo diferente e começo a posicionar-me diante dessa situação e exigir respeito.

Capítulo 02

12 anos atrás...........

No meu aniversário de 10 anos, os meus pais falaram-me que havia uma surpresa para mim, fiquei ansiosa imaginando que seria uma festa de aniversário. Mas para a minha surpresa era apenas uma paleta de maquiagem e um vestido de festa.

Mãe — Quero que você se arrume, olha para suas irmãs sempre bem arrumadas, com maquiagem e roupagriffegrife e você como sempre envergonhando a família.

Pai — Filha sentimos muito, mas não queremos que a impressa saiba que é nossa filha. Já ate imagino as manchetes: filha do maior empresário do mundo parece um mendiga.

Mel - Não queria ser uma vergonha para os senhores.

Pai — Você é diferente, apenas isso. Resolvemos-lhe matricular numa escola, chega de esconder-lhe, agora vai estudar para ver se algo muda nessa cabeça.

Mãe — Já conversamos com a diretora da escola, você começa amanhar.

Mel - Eba, eu vou estudar! Vou ir para a escola com as minhas irmãs.

Pamela — Até parece né queridinha que aquela escola chique ia-te aceitar, não passa de uma incompetente.

Mãe — Vai estudar na escola dos filhos da empregada, ela irar-te levar diariamente. É uma escola pública no interior da cidade, que fica acentuada num bairro pobre, com poucos moradores. Esse lugar é perfeito para você!

Pai - Agora vá para seu quarto. Temos um almoço em família e não queremos ser interrompidos.

Saio chorrando e vou para meu quarto, da janela percebo que eles sairam de carro, o almoço deve ser em algum restaurante da cidade. Então pego minha bicicleta e saio em direção a floresta.

Meus pensamentos estão a me tormentar e as lagrimas não param de escorrer em meu rosto, chego a pensar que a minha vida não passa de um pesadelo, que a solidão é a minha eterna companheira, outra vez me encontro aqui sozinha na floresta olhando as rosas que por incrível que pareça elas me entendem e choram comigo, os pássaros cantam a minha tristeza.

De repente assusto-me com um vurto atrás de mim.

Mel – Oi, quem é você?

Rapaz – O que uma moça tão bonita faz aqui sozinha? Rosas-amarelas gosta?

Mel – São as minhas preferidas!

Rapaz - Porque você está a chorar?

Mel — Não é nada. Já tenho que ir, não posso chegar tarde em casa, e não converso com estranhos, tchau!

Rapaz – Tchau moça bonita, toma cuidado ao voltar essa floresta é muito perigosa e não chora, você é muito linda.

Mel - Obrigada!

Logo cheguei em casa e fui direto para meu quarto, meus pensamentos so levam-me ao rapaz que encontrei na floresta, então resolvi desenha—lo e isso fez-me esquecer a minha família, depois de um tempo adormeço.

Empregada - Acorda Mel, é seu primeiro dia na escola, não pode se atrasar.

Mel — Bom dia Marta, obrigada por me acordar.

Marta — Bom dia, minha pequena.

Ela fala-me pegando no colo e enchendo-me de beijinhos, a Marta é a única dessa casa que importa e gosta de mim, tenho um grande carinho por ela.

Marta - Meu amor quem é esse rapaz que desenhou?

Mel - É um menino que conheci ontem na floresta.

Marta — Esconda esse desenho para que os seus pais não vejam, eles não irão gostar.

Assim eu fiz, guardei o desenho e fui para o banheiro, fiz minha higiene matinal, tomei banho, me arrumei e desci para tomar café. Ao descer as escadas percebo que todos ainda estavam no quarto a dormir, então percebo que sempre vou sair para escola sem ver meus pais e minhas irmãs, pois saiu ás 6:20 da manhã, pelo fato da escola ser longe e os meus pais acordam as 9:00 e já as minhas irmãs as 11:00 horas.

Já estava pronta, então a Marta leva-me até o carro e passa o endereço para o motorista, me dando um beijo na testa.

Marta - Se cuida, que o seu dia seja recheado de coisas boas.

Mel - Pensei que ia comigo.

Marta — Sua mãe não permitiu meu amor, mas falei com a Júlia e com o Pedro, eles vão estar-te esperando lá.

A Júlia e o Pedro são os filhos da Marta, espero que eles sejam legal.

O carro da partida e fomos em direção a escola, depois de uma hora e alguns minutos, chego na escola ás 7:34 horas. Ao chegar encontro com os filhos da Marta, eles são supergente boa, ficamos a conversar até da horário da aula começar, quando entro na sala de aula percebo que eles não entram então pergunto:

Mel -Nãoo vão entrar?

Júlia - Não estudamos nessa sala Mel, no intervalo encontramos-nos. Boa aula!

Agora fiquei insegura de estar em meio tantas pessoas que não conheço e por nunca ter ido em uma escola, o pouco que sei foi o que a Marta me ensinou, tenho medo de não me aceitarem. Ao entrar na sala a professora me apresenta para a turma, apenas falando meu primeiro nome e tenho certeza que isso é coisa de meus pais, querendo enconder meu sobrenome.

Sento—me na cadeira, toda tímida, desconfiada e com vergonha. A aula começa e eu sempre calada, prestando atenção em tudo que era explicado. Não procuro amizade e também ninguem se aproxima de mim, até os filhos da Marta que falou que me encontraria no intervalo me deixaram sozinha lanchando e estava dando risadas com seus amigos, e eu como sempre fui jogada para escanteio mais uma vez. Volto para a aula e depois de um tempo a aula acaba as 12:00, entro no carro e vou para casa.

Ao chegar estava a morrer de fome, então vou para a sala almoçar e percebo que todas já almoçaram, quando olho no relógio é 13:30, então entendo que já havia passado da hora do almoço. Vou até à cozinha e almoço na área dos funcionários. Enquanto eu almoçava a Marta lavava a louça e sempre puxando assunto comigo.

Marta — Como foi na escola pequena? Os meus filhos acolheram-lhe bem?

Não queria falar-lhe que eles me deixaram sozinha, então resolvi mentir.

Mel — Foi bom, seus filhos são bem legais.

Sentir que ela ficou feliz em ouvir, sei que era mentira, porém não queria que eles gostassem de mim pelo fato da Marta mandarem a andar comigo na escola. Apósçar subo para meu quarto e vou ler um livro, sinto-me cansada e com muito sono por acordar cedo, então resolvo dormitar.

Capítulo 03

Acordo as 16:00 horas e vou brincar no jardim, fico lá um tempo com as minhas bonecas brincando de escolinha, sou a professora e as bonecas os meus alunos, gosto dessa profissão, quando eu crescer quero ser uma professora. A noite vem a chegar então entro e vou tomar um banho, logo em seguida desço para jantar com a minha família.

Mãe — Sabe muito bem que o seu lugar não é aqui nessa mesa, você faz as suas refeições com os empregados, a mesa de jantar é apenas para a família.

Mel — Mas......

Pai — Você ouviu a sua mãe, então levante-se e vá para seu lugar.

O meu pai interrompe-me e não deixa eu falar, então me levando e vou a andar para a cozinha, quando ouço as minhas irmãs cochichando e dando risadas de mim. Isso entristece-me, começo a chorar e desisto de ir jantar, subo para meu quarto aos prantos. Chorei a noite quase toda até conseguir a dormir, de repente acordo com a Marta me chamando, ao abri os olhos percebem que já é de manha e tenho que ir para a escola.

Levanto, faço a minha higiene matinal, tomo banho, arrumo-me, tomo café, pois estáva com muita fome e ajudo a Marta preparar o meu lanche, então despeço-me dela e vou para o carro e sigo para a escola, só de imaginar o percurso já fico exausta.

Motorista — Está bem menina?

Mel — Sim, obrigada por perguntar!

Motorista — Desculpa o incomodo, mas você não tá bem! Seu rosto está abatido, como se não tivesse dormido, você está a sentir algo, quer ir ao médico?

Mel – Não estou bem! Ninguém da minha família me ama, eu estou sozinha nesse mundo, com apenas 10 anos e tantos problemas.

Motorista — Sinto muito pequena, como posso-te ajudar, precisa se animar.

Mel – Vamos cantar, ligo o som e vamos cantar e dançar nesse carro.

Assim ele fez, ligou em uma bem divertida e alegre, cantamos muito, sentir-me bem, feliz e não percebi que já estava na frente da escola, então desço do carro e despeço-me do motorista e já vou a falar para ele trazer outras músicas para cantarmos na volta.

Entro na escola e já vou direto para a sala de aula, sento-me e fico a espera de todos entrarem e a aula começar. A diretora entra e vem falar comigo.

Diretora – Você é a aluna nova? Melissa?

Mel – Sou eu mesma, prazer em conhece-la.

Diretora – Você é bem educada, sua mãe deve ter orgulho de você.

Não há respondo nada e permaneço calada, não quero dizer sobre a minha família, ninguém acreditaria em mim.

Diretora – Querida diz a senhora Marta para elq vim, aqui na escola assinar a sua matrícula, eu fique sinceramente surpresa em saber que ela tinha outra filha.

Mel – Pronto eu aviso, obrigada!

Poxa! Meus pais querem mesmo esconder-me, até na escola eu não sou filha deles e sim filha da empregada. Vou ter uma conversa com a Marta ela vai ter que me explicar isso.

A aula começa a fazer-me esquecer dos meus problemas e focar no conteúdo dado, a professora é excelente e eu estou encantada com a forma que ele aborda o assunto. A professora passa um trabalho em equipe e ninguém queria fazer comigo, então fiquei para fazer sozinha. Tinha que construir uma maquete sobre a energia eólica, sinceramente gostei do meu tema, penso que vou-me sair bem.

Da o horário do intervalo, vou ao banheiro e volto para sala, como levei lanche não constatei a necessidade de ir até à cantina ou ir lanchar no pátio. Demorar um pouco e a aula voltou, a professora explica sobre o trabalho e assim ela despede-se da turma e fomos para nossas casas.

Ao entrar no carro o motorista estava com o som ligado e com um chocolate e uma boneca e deu-me de presente, achei tão lindo a sua atitude, o agradece e dei-lhe um abraço. Voltamos a cantar para casa e logo chegamos.

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