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DESTEMIDA

Prólogo

Oi tudo bem? Que felicidade estar aqui novamente em mais uma nova obra especialmente para você estar comigo nessa jornada. Mas antes, vou deixar algumas coisas esclarecidas.

Adoro receber curtidas, comentários, seguidores e todo o domingo um voto seu no meu livro, mas, sobre os comentários, estarei sempre os respondendo, sendo algo ofensivo, pode estar certa que serei o “docinho” ao responder rsrs.

Quanto às postagens, estarei postando um capítulo por dia, pois, me comprometo a postar um pelo menos, portanto, não me cobre por mais, é eu sei, que querem muito saber por mais e deliciarem na história, mas para algo de qualidade, estarei fazendo o meu melhor em postar um, mas caso esteja tudo maravilhosamente bem, postarei mais do que um.

Não me oponho em você me cobrar por mais, mas ao invés de pedir por mais capítulo e, que tal comentar sobre o capítulo lido? É fundamental para o autor ou escritor, saber o que você está achando.

Antes de mais nada, quero agradecer mais uma vez por você estar aqui prestigiando o meu trabalho. Quando resolvi escrever “Destemida”, foi com base numa história de um casal que aconteceu nos EUA há alguns anos. Mas o fim não foi o mesmo que proponho na minha história.

Me baseie mais ou menos no que aconteceu e quis transpor pela minha visão o que adoraria realmente que acontecesse no fim de Joshua e Carly. Na verdade, os nomes são fictícios a fim de preservar a verdadeira identidade deles pois, não estou narrando de fato a vida deles, mas o que a minha mente confabulou em narrar como seria que tudo aconteceu dentre até a convivência deles e pessoas ao redor.

É um romance? Sim. Um romance digamos cheio de reviravoltas como gosto sempre de mostrar, afim de sempre enaltecer as minhas personagens principais femininas para mostrar as minhas leitoras e até leitores masculinos que uma mulher nunca deve ser subestimada ou subjugada e até mesmo jamais objetivada ou sexualizada.

Bem como aqui, a história que será contada nesse livro, será narrado em alguns momentos na 1 e 3 pessoa.

Bem, nesse meu mais novo trabalho, vou ressaltar aqui e agora sobre as cenas quentes mais necessariamente Hots. Como sabem, o nome já diz logo no nosso português, “quente" e por ser assim, não é algo erótico de forma escrachada quase vulgar pois, ambos são significados e amostras diferentes que muitos por aí tem se confundido.

Não preciso colocar aqui explicitamente algo que procuro mostrar de forma mais romântica e literária. O livro não é erótico e sendo Hot, não é uma lei ser explícito e se caso você não gosta de ler de forma “chique", como algumas leitoras me falam de outras obras que sempre escrevi e escrevo, que não precisamos expor de forma vulgar o que sabemos bem o que significa você sabe bem o que fazer, só não começar a leitura.

Existem diversas obras e gostos literários por aí e o meu objetivo não é desmerecer ninguém, mas também não tolerarei que desmereçam o meu porque não escrevo como tal autora ou escritor. Para se terem uma ideia, terá aqui sim cenas de violência, palavras de baixo calão mas de acordo com o meu jeito de escrever. Não que eu não pense em você meu leitor e que esteja escrevendo para mim como já vi muitos comentando em obras que fui leitora, de que o autor parecia estar escrevendo para ele, mas não é isso.

O livro está no nome daquele autor e é a perspectiva dele porque a história vem da sua mente o lançar da criatividade naquelas linhas. Não é justo porque você não gosta daquele capítulo ou queira mudar dando opiniões que o autor seja obrigado a acata-lo ou até mesmo mudar o curso da história porque você quer. Não, não é obrigação fazer isso a menos que ele peça opiniões de algo da história que ele viu que precisava mudar mas estava sem ideias. Fora isso, respeite.

Sim, se não está te agradando, abandone e agradeça pela dádiva de ler algo que mesmo não sendo do jeito que esperava no decorrer da história, por alguém ter uma mente para te transportar para motivar a leitura mesmo por aplicativos.

Espero que possa ter esclarecido o que deixei nessas linhas e vamos a história de Joshua e Carly como citado na sinopse, será algo que fará você repensar se realmente sabe com quem está dormindo ao lado!

A história em si, aconteceu em Springfield e na minha visão de como poderia ter sido e como alguns fatos aconteceram e o seu desenrolar para o meu gran finaly, se passa em Shelburn Falls. Carly como muitas mulheres, sempre almejou construir uma vida ao lado de quem escolheu amar e que esse amor fosse eterno.

Joshua como muitos homens, também almejou isso para a sua vida até se deixar levar por muitos fatos narrados na história, mas o maior desejo de qualquer casal, é construir uma família.

O maior ponto da história é que um personagem será um fator dominante e decisivo para o desenrolar da história, eu falo do pai de Carly. Ele quem digamos, será o sogro “calcanhar de Aquiles” para Joshua. O que estamos acostumados com sogras que se intrometem ou que não gostam das noras, aqui será o oposto.

Tá, eu sei que não daria nenhum spoiler, mas afim de aguçar a sua curiosidade e interesse na história de Carly e Joshua, resolvi deixar nas entrelinhas algo que o faça permear em ler as minhas linhas a qual coloco todas as minhas emoções e anseios de uma história que não teve um belo final na realidade, mas que na visão de expectadora, no caso eu, gosto de finais felizes e o meu será como uma expectativa de que deveria ter acontecido.

Espero mesmo que goste da história e em alguns momentos eu sei que irão querer me bater rsrs, mas colocarei algo que ao meu ver no que foi mostrado pelas mídias do acontecido, acontecimentos que farão com que vejam a história como uma lição de vida e que pensem muito antes de cometer qualquer “impulso” que venha a machucar e se auto prejudicar na vida.

E mais um detalhe não menos importante, se soou para você tudo o que falei aqui como grosseiro e ogro, desculpe mesmo, mas nasci bruxa e não princesa e prefiro ser sincera sem maquiar algo. Agora vamos a história que garanto que vai apreciar muito, o romance misturado ao mistério, reviravoltas e um final surpreendente!

Agora, vamos deixar de conversa e ir diretamente a história e espero que tenha um bom coração, para que não haja nenhuma intercorrência futura kkkkk.

Fiquem agora com “Destemida”, aquela que te surpreenderá e almejará que fosse esse o final dessa história com muito amor, reviravolta e surpresas!

E no mais, seja muito Bem-vinda (o)!

^^^Continua...^^^

Capítulo 1: Uma mentira pode ser escondida?

“911, qual a sua emergência?”

- Ele, ele invadiu... invadiu a minha casa e a minha mulher... – O homem balbuciava as palavras com a voz embargada e nervosa.

- Senhor, respire e me diga o seu nome e endereço. – A atendente parecendo padecer da dor daquele homem, tenta tranquiliza-lo.

Respirando fundo, o homem se acalma um pouco para falar o que aconteceu.

- Meu nome é Joshua Stanley e moro na Rua xxxxx no bairro xxx da cidade de Shelburn Falls. Por favor, mandem uma ambulância.

- Ok senhor, mas o que aconteceu?

- Um homem invadiu a casa e atacou a minha esposa Carly Stanley na sala. Venham rápido por favor.

- Uma viatura da polícia e outra de ambulância estão a caminho senhor.

- Obrigado! – Após agradecer, encerrou a ligação.

Minutos depois...

A polícia e a ambulância chegaram ao local. Ao adentraram, viram uma cena de horror jamais esperada de anos de trabalho na polícia e até mesmo como paramédicos viram algo igual.

Sangue espalhado pelo carpete, dois corpos estudados no chão numa posição que a princípio não é suspeita, mas um homem com dois ferimentos a bala no peito caído ao lado com a cabeça na direção dos pés da mulher que estava com o corpo caído do lado oposto sendo a sua cabeça na direção dos pés dele com golpes de martelo na mesma e um homem, sentado no sofá de cabeça baixa com as mãos sobre a mesma.

- Senhor, Polícia de Shelburn Falls. O senhor está ferido?

Erguendo a sua cabeça, os olhos vermelhos e inchados demonstram que estava chorando.

- Graças a Deus! Por favor, salvem a minha esposa.

Um dos paramédicos que constatava os sinais vitais dos corpos, olhou em direção ao policial e meneou a cabeça com um semblante frustrado. As notícias não eram boas. Mas, o policial, vendo o estado em que o homem se encontrava, achou melhor mentir.

- Senhor, se acalme. Vamos agora levá-los. Qual o nome da sua esposa? Conhece o homem que está aqui na sua sala?

- Carly Stanley a minha esposa. Ele é um homem que a perseguir recentemente. Um motorista de táxi chamado Clever Duncan. Por causa de uma viagem que ela fez com ele, tudo começou.

Acenou para o paramédico que junto aos seus colegas, levariam primeiro a vítima. A esposa de Joshua que ao primeiro momento, o pulso estava muito fraco, mas ainda com vida. Infelizmente, o taxista não teve o mesmo que ela. Estava sem vida. O levariam depois.

Antes de a levarem, como precisavam correr com ela, o policial parceiro já havia solicitado um detetive forense para registro inicial pelo menos do que havia corrido no lugar.

Somente registrou com fotos as posições dos corpos para que fizessem a conclusão da investigação, já que o possível agressor, estava morto no local do crime.

Rapidamente a levaram ao hospital, seguido por Joshua no carro logo atrás com a filha de 6 meses do casal dormindo na cadeira de transporte.

Dois médicos já aguardavam na entrada da emergência para levá-la. Assim que o paramédico abre a porta traseira da ambulância, já relata aos médicos o que aconteceu com a vítima.

- Paciente Carly Stanley, de aproximadamente entre 25 a 28 anos, ferimento na cabeça lateral direita por golpes de martelo. Pulsação em 45 e saturação em 50. Nenhuma intercorrência durante o trajeto até aqui. Inserimos um cateter de acesso e inicialmente adrenalina.

Um dos médicos que era uma mulher, ao ver Carly sobre a maca sendo levada imediatamente para o centro cirúrgico, fica estática reconhecendo a amiga e cunhada. Era Brenda, a noiva de Cliff que estava a poucos meses transferida para aquele hospital

- Carly!

- A senhora a conhece?

- É minha amiga e cunhada. Onde está o marido?

- Vindo logo atrás com a filha do casal.

- Levem-na imediatamente para o centro cirúrgico. AGORA!

Joshua chegou com a filha encontrando na entrada da recepção, Ashley Morgan a melhor amiga do casal e também médica do hospital em que tanto Brenda, ela e Carly trabalham juntas.

- Como ela está?

- Ainda em cirurgia. O que aconteceu Joshua?

Muito abalada, Ashley indaga o amigo que parece do mesmo jeito, mas achou estranho ele estar apreensivo além de abalado.

- Aquele homem apareceu lá em casa. Cumpriu as ameaças pelo visto.

- Vem, vamos sentar ali. – Apontou em direção a algumas cadeiras ao fundo sem ninguém perto.

Assim que sentaram, Joshua coloca o bebê conforto em uma das cadeiras. Acomodados, Ashley o encara e pergunta.

- Pronto. Agora fala, o que aconteceu?

Suspirou pesado e ao fita-la, entre sussurros para que ninguém ouvisse o que conversavam contou o que realmente aconteceu e que ele tenha visto.

Com as mãos na boca, ela estava chocada. Não imaginava que aquilo pudesse acontecer com a amiga.

- Como pôde. Não consigo acreditar que ele foi capaz disso com a minha amiga.

Segurando uma das mãos, Joshua sorri fraco tranquilizando a amiga da sua esposa e também dele.

- Não se preocupe Ashley, Carly sairá dessa.

Sorriu em meio aos olhos marejados concordando. Joshua aproveitou para avisar a família dele e da esposa. O pai de Carly ficou extremamente irritado e ninguém sabia o porque, mas preferiram acreditar que era pelo que aconteceu a filha, mas havia algo a mais. O silêncio se fez depois disso até a chegada da família e que o pai de Carly encarava sombrio o genro que não entendia nada.

Minutos passaram e nada de respostas, até que duas horas depois, Brenda sai do centro cirúrgico ainda com as roupas descartáveis sujas de sangue retirando a touca com um semblante abatido e derrotado. Assim que a avistam, todos levanta-se correndo na sua direção. O pai de Carly, foi o primeiro a aborda-la.

- Brenda, como está a minha filha?

Suspirando e reunindo as palavras certas, Brenda os olha tristemente e dá a notícia que todos temiam.

- Eu sinto muito. Fizemos de tudo, mas infelizmente ela se foi.

Gritos e choros eram o romper do silêncio e dado a notícia de que a pessoa importante para eles, havia partido. Mas o pai de Carly era quem mais estava inconformado. Brenda, pediu para que o sogro a acompanhasse até uma sala para oficializar o reconhecimento, alegando que Joshua deveria ficar com a filha.

Caminharam em silêncio até o quarto que deveria reconhecer a filha. A sua garotinha que não acreditava que não iria vê-la mais.

Assim que a porta se abre, ele se surpreende. Encara a sua nora com os olhos marejados e a mesma não está diferente.

- Mas...

- Entre sogro que vou explicar.

Assim que adentram, o que ele vê o choca. Como assim? O que estava acontecendo?

Brenda o sentou numa poltrona perto daquela cama e relatou o que sabia que estava acontecendo e como fez para que ninguém descobrisse, mas infelizmente precisou que todos soubessem da sua morte.

O sogro entendeu tudo o que foi contado calmamente. Fez todos os procedimentos para liberação do corpo da filha e retornou para onde todos o aguardavam.

Fizeram tudo o que a filha merecia e na manhã seguinte o velório e enterro, foi feito de forma rápida e com o seu caixão fechado por conta dos ferimentos na cabeça e o rosto estar inchado e irreconhecível.

Nos primeiros meses após a sua morte, Joshua, deixou a filha Amber com os sogros para cuidarem da menina enquanto trabalhava, e como recebeu pelo seguro de vida e um valor de indenização do trabalho dela, conseguiu contratar uma babá para cuidar da menina devido a alguns problemas de saúde da sogra pela perda da filha e a sua mãe por ter tido nos últimos meses uma discussão e com isso, estarem brigados desde então, resolveu contratar Cindy, uma mulher de 23 anos cabelos loiros, olhos azuis e que ao primeiro momento, foi amor a primeira vista entre a filha e a babá.

O tempo foi passando e Ashley se mantinha cada vez mais presente na vida da afilhada e de Joshua. Para muitos, aquilo era normal mas não para o pai de Carly que nunca gostou muito da amizade daquela mulher com a sua filha e nem com o genro.

Mas, como Joshua era solteiro podia refazer a sua vida com quem quisesse, mas para o sogro, aquilo era inadmissível ser ela ou qualquer outra mulher.

Meses passaram, e com isso, a babá era adorada por todos pelos cuidados dela com a menina é nisso conquistou o pai. Joshua e ela estavam namorando e Ashley cada vez mais frequentando a casa do agora casal.

Dois meses após o comunicado do namoro de Joshua com Cindy, os dois se casaram numa cerimônia íntima já que a mesma estava grávida de trigêmeos para alegria do pai de Carly que a noiva não era Ashley e tristeza por em tão pouco tempo já estar com outra.

Para surpresa de muitos, a mesma não apareceu ao casamento.

No total entre a morte, relacionamento, casamento e nascimento dos trigêmeos Aysha, Lana e Luke, passaram-se 2 anos e meio e Ashley, não suportando mais, ligou para Joshua sentindo-se mal por tudo aquilo é marcaram de se encontrar como sempre na sua casa perto do escritório em que ele trabalha.

- O que você quer Ashley? – A indaga com cara de poucos amigos entrando na sua casa.

- Como o que eu quero! Depois de tudo é assim que me trata?! Você disse que não ia se casar e casou, disse que ia se separar e agora é até pai novamente. Você não cumpre nada do que me prometeu! – Furiosa, ela fala fechando a porta.

Massageando a testa e com raiva por estar sendo pressionado, Joshua já não suportava mais toda aquela situação. Decidido, disparou.

- Ashley, eu não prometi nada, mas agora acabou. Não quero mais isso. Chega!

- Ok, você diz assim com essa calma bem aqui na minha casa que não prometeu sendo que a idiota aqui que pensou que você amava a Carly até àquele momento. Mas agora saia! Eu me enganei com você. Mas uma coisa te aviso, isso não ficará assim.

Passando por ela que estava com a porta aberta o esperando sair para e segura no seu queixo com força.

- Tudo bem querida. Estarei reparando para ver o que irá fazer.

Sorriu debochado e saiu daquela casa sem olhar para trás. Batendo a porta com força, Ashley desliza sobre a porta até o chão sentando-se e abraçando os joelhos chorando.

- Isso não vai ficar assim.

Pegando o celular do bolso após se recompõe, faz uma ligação. No segundo toque, é atendida.

- Alô, sou eu. Quero fazer o certo e espero que não sobre para mim já que me garantiu que não sofrerei nada se cooperar.

- Ótimo. Já sabe o que fazer então.

A pessoa lhe responde e não da margem para respostas e desliga a ligação. No minuto seguinte, Ashley faz uma nova ligação. Aquela era a ligação que mudaria o rumo das coisas.

Enquanto a vida de Joshua corria tranquilamente bem, ele nem se lembrava mais da discussão que teve com a amiga e rompido o tempo de amizade e consideração que tiveram.

Semanas depois, o caso da morte de Carly foi reaberto e com isso, a história mudava de curso.

No seu escritório fazendo umas alterações num projeto que o seu chefe pediu por conta das decisões do cliente, a porta é aberta pela secretaria que adentra pálida.

- Senhor, tem uns policiais aí na porta querendo falar com o senhor.

Franzino o cenho achando aquilo estranho, a indagou.

- Policiais?! E sobre o que querem falar?

- Disseram ser sobre a sua esposa.

Sentiu o coração errar a batida pensando ser sobre a sua esposa Cindy e a mandou deixá-los entrar.

Levantando-se da cadeira indo ao aparador pegar um copo d’água, os policiais adentram a sua sala com o semblante fechado.

- Senhor Stanley. Somos da delegacia de homicídios. Meu nome é sargento Bob e o meu parceiro Josh. Gostaríamos que nos acompanhasse a delegacia para esclarecimentos.

Bebendo o gole da sua água ainda não entendendo o que aquilo significava, indagou-os.

- Mas está tudo bem?! Aconteceu algo com a minha esposa?

- De fato é sobre a sua esposa, afinal, temos alguns esclarecimentos sobre o assassinato da senhora Carly Stanley.

Ainda não entendendo, os questionou.

- Não estou entendendo. O caso da minha esposa já foi solucionado. Porque preciso ir até a delegacia acompanha-los?

- Por favor senhor, não dificulta o nosso trabalho. Apenas nos acompanhe e lá saberá.

Percebendo que não adiantava refutar ou tentar saber algo, ligou para a secretária pedindo que cancelasse todos os seus compromissos daquele dia.

Seguiu os policiais até a delegacia e a partir daí, começa o retrocesso de toda a história com o seu mandato de prisão decretada no momento do interrogatório.

Dois meses depois da reabertura do caso da morte de Carly Stanley, a cidade de Shelburn Falls estava em alvoroço. O fórum da cidade estava acontecendo um julgamento depois de uma grande reviravolta.

Mas o que não imaginavam, era a surpresa de quem era a testemunha de acusação.

Todos no recinto estavam petrificados e num silêncio ensurdecedor. Somente o bater dos sapatos a caminho da cadeira do inquirido que era o único sim naquele tribunal.

Assim que passou pela pequena grade de madeira, colocou a sua mão direita sobre a bíblia que o escrivão lhe estendeu. A mão direita, erguida para o ar.

- Jura dizer a verdade, nada além da verdade em nome de Deus?

- Eu juro. – Assentiu para iniciar o depoimento.

- Pode começar. – O juiz quem determina lhe dando a palavra.

Antes da testemunha iniciar, olhou em direção a bancada do réu e só ouviu um murmúrio mesmo que fosse apenas pela incredulidade de quem era visto ali, mas era algo que queria confirmar para si mesmo.

- Você?!

Um sorriso desdenhoso fora dado antes de começar e enfim, a testemunha olhando ao redor começa a contar tudo desde o início...

^^^Continua...^^^

...Olá meus amores! Desejo um Feliz Natal a você e sua família!!!...

Capítulo 2: Como tudo começou...

Cinco anos antes...

“Senhoras e senhores, lhes apresento o senhor e senhora Stanley. Pode beijar a noiva!”

E assim Joshua e Carly rindo para o outro frente ao padre da igreja católica da pequena cidade de Shelburn Falls em Massachusetts, que o jovem casal de 27 e 25 anos se casavam no Outono do ano de 2004.

A pequena cidade estava feliz por ver aqueles que se conheceram no colegial, hoje, após estarem formados nas profissões que desejaram seguir e iniciando os seus caminhos construindo a vida a dois cheios de sonhos a serem realizados juntos.

Assim que se beijaram, Carly ajudaria o seu amado Joshua a trilhar no ramo que decidiu da Construção civil como engenheiro e ela, será ajudada por seu esposo a trilhar o seu caminho na Medicina Pediátrica.

Ali, começava a nova história deles que antes namorados e noivos, agora casados.

Tanto a família dela quanto a dele, adoravam o casal juntos para uma grande e profunda novidade, já que são poucas as famílias que se dão bem com quem o filho preferido escolhe com quem irá se casar sem interferências.

Mas até quando esse conto de fadas irá deixar de se tornar um pesadelo? É algo que ambos tinham medo de acontecer, mas...

- Está feliz querida? – Joshua se aproxima da esposa já no carro após a cerimônia pensativa.

Com um sorriso iluminado, ela encara o agora marido de corpo atlético, vestido no seu fraque alugado preto e camisa branca, cabelos castanhos lisos no gel com um leve topete, a pele branca levemente ruborizada pela emoção de estar ao lado da mulher que escolheu amar por toda a vida, com os seus dentes brancos a mostra pelo imenso sorriso no rosto de volta em retribuição.

O vestido perolado de mangas de renda com o decote em formato coração ajustado a sua silhueta mostrando as suas curvas mas com um leve esvoaçar da longa saia de cetim com detalhes da mesma renda confeccionado pela mãe que tem uma pequena loja em que a mesma produz as roupas que vende, os cabelos pretos lisos presos num coque estilo princesa com uma linda tiara dando um ar da realeza, com alguns fios emoldurando o seu rosto de pele morena e os olhos pretos como jabuticabas, tinha aquele brilho de quem estava completamente apaixonada, buquê de rosas vermelhas sob o colo, não acreditavam que estavam ali finalmente casados.

- Estou mais que feliz meu amor.

Satisfeito por saber da felicidade da esposa, com os seus olhos verdes penetrantes, a mão que era segura, leva aquela maciez e perfume aos seus lábios beijando o dorso da mesma sem desviar do olhar da amada. Seguiam para a recepção que mesmo com as famílias que são de classe média, se uniram deixando de lado o fato de que o pai da noiva quem arca com as despesas da festa, fizeram como uma família.

Alugaram um espaço no clube da cidade e lá, organizaram o dia em que compartilhariam a felicidade com aqueles que os amam.

O silêncio que nunca foi existente entre eles, agora estava ali quase que incômodo, mas logo são interrompidos pelo motorista que os levava avisando que haviam chegado.

Imediatamente o que só faziam sorrir, Joshua desceu do carro dando a volta para abrir o lado que a sua esposa estava ajudando-a sair.

Caminham de mãos dadas até a entrada da recepção que há um grande tapete vermelho estendido com duas pilastras brancas com arranjos de rosas vermelhas e flores brancas do campo. O fotógrafo já os aguardava e a partir daquele momento já era registrado novamente tudo.

A felicidade não se cabia entre eles de tanto que transbordava.

Seguiam em meio a risos e troca de olhares até que alcançaram o salão. O local estava com os mesmos tipos de flores em vasos dourados de diversos tamanhos até pequenos nos centros de mesas com toalhas em vermelho e branco.

A mesa em que ficariam, seria apenas ocupada por seus pais e dois irmãos de Carly que vieram da Carolina do Norte já que serviam o exército de lá. Cliff e Iron, gêmeos de 30 anos.

Os dois foram convocados quando tinham 18 anos e desde então, sempre sendo destaque na base, resolveram seguir carreira e Cliff que é o mais velho dos dois 5 segundos, dessa vez retornou a cidade acompanhado da sua noiva Brenda.

Carly é a caçulinha, e não poderiam deixar de vir. Iron, é o único dos irmãos que não tem namorada e nem quer tal compromisso com ninguém. É sempre focado na sua carreira, diz não ter tempo para distrações. Porém, alguns anos antes de sua irmã terminar o colegial, descobriu um segredo do pai, fazendo com que brigassem e o mesmo se afastasse da família.

Já Paul, casado com Ellen, era o mais velho dos 4. Ambos tinham 3 filhos e eram muito felizes. Além de Cliff, era o irmão a estar presente no casamento. Nem mesmo Iron sendo convidado, não compareceu.

Enquanto os outros convidados, eram divididos nas demais mesas. Garçons circulavam pelo salão servindo bebidas como água, sucos, champanhe e até vinho, além claro de alguns canapês de frango, atum, azeitona e até um somente de legumes para quem não gosta muito dos outros tipos.

Tudo estava perfeito! Até a grande mesa que ficava ao canto de uma parte do salão com doces, candelabros, flores e o imenso e alto bolo todo branco de 5 andares em pasta americana, massa branca de baunilha com recheio de chocolate com nozes, numa cascata de rosas vermelhas comestíveis descendo sobre cada andar. O casal de noivos personalizado dava o charme final ao bolo que tinha até em cada andar uma fita ao fim de cada bolo dourada.

Tudo parecia um sonho. Ninguém percebia o que viria após um tempo entre os dois, mas agora era a hora do momento de acreditarem que tudo será para sempre.

Dado após os cumprimentos nas mesas e descanso por alguns momentos aonde deveriam estar, era o momento da valsa.

Carly deixou o seu buquê sobre a mesa e para abrirem a pista de dança, valsaram sem deixarem de olhar nos olhos e irradiavam o amor e paixão que sentiam pelo outro.

Assim que rodopiaram em torno da pista, vários casais começaram a adentrar para valsarem. Ao terminar a música, uma nova começou e nesse momento deu vazão para Carly dançar com o seu pai e Joshua com a sua mãe.

- Está feliz minha filha?

- Sim pai, muito.

O sorriso sempre se manteve presente no rosto de Carly, mas o coração do seu pai, por alguma razão estava aflito. Talvez fosse porque a sua garotinha era uma linda mulher e agora estariam morando afastados já que a filha e genro morariam Shelburn Falls, e ficariam distantes, tendo uma nova vida e quem sabe no futuro uma família. Mas estava agoniado, sentindo o peito se apertar que viu a necessidade em falar com a sua menina.

- Filha.

- Hum. – Murmurou olhando para o pai atentamente.

Suspirou pesado e continuou.

- Se algum dia sentir que não quer mais ficar aonde vai morar ou que não está feliz e quer voltar, saiba que a casa e os braços do seu pai estarem sempre abertos para você. Entendido?!

Carly sentiu naquele momento o seu coração disparar e um sentimento estranho surgiu que ela não soube explicar. Parecendo mais com uma premeditação, ela apenas sorriu e balançou a cabeça concordando com os olhos marejados e um sorriso doce.

Deitou a cabeça no peito do seu pai e ouviu o coração do mesmo descompassado, mas sentiu o seu peito inchar e afundar rapidamente pelo suspiro de alívio que ele deu.

Ambos estavam com sentimentos estranhos, mas ao mesmo tempo conectados pela certeza de que nunca a deixaria desamparada e sempre poderá contar com o apoio do seu pai.

Passado alguns segundos, a música encerra e Joshua vem ao encontro dos dois que continuavam abraçados porém parados no salão. Somente os dois sabiam o que estavam sentindo, mas todos que viram aquela cena, principalmente ambos com os olhos marejados pensavam ser a emoção de ver a única filha casada, mas era não somente por isso.

- Sogro, amor. Posso roubar a minha esposa um pouquinho?

A mão estendida na direção de Carly foi agarrada em seguida com um sorriso ao se desfazer do abraço.

Retirando um lenço do bolso, o pai enxugou os olhos e assentiu se afastando para os deixar sozinhos.

- Você está linda querida. Seremos muito felizes.

Deitando a cabeça no seu peito com um sorriso, Carly assente.

- Sim. Seremos muito.

Dançaram mais algumas músicas até os rituais de um casamento serem feitos a seguir, o partir do bolo e o jogar do buquê caindo nas mãos da amiga desde o último ano da faculdade e que trabalharam juntas no hospital da cidade Ashley.

Joshua que estava bebendo do seu drink olhou para Ashley de um jeito que alguns que perceberam, acharam estranho enquanto olhava a esposa e amiga se abraçando por ser a “próxima” a se casar, só faltava o noivo.

Depois de um tempo, os noivos deixaram a todos e seguiram em lua de mel. O local escolhido foi na Califórnia para aproveitarem mesmo sendo outono, o lugar estava acolhedor e quente pelas belas praias.

Seguiram viagem num voo comercial durante a madrugada e logo pela manhã, estavam aterrissando no aeroporto, onde passariam uma semana desfrutando do lugar.

Saíram rumo ao hotel e quem visse, poderiam sentir naquele casal que foram feitos um para o outro. Até mesmo eles acreditavam nisso.

O hotel era com vários bangalôs de frente para o mar. Havia uma área com piscina para todos os hóspedes usarem, mas o que importava ao casal no momento era aproveitarem um momento a sós naquele quarto que acabavam de entrar.

O quarto era bem arejado com janelas do teto ao chão de vidro, um deck com mesa e cadeiras, a cama de casal com lençóis em cor branco com pétalas de rosas em formato coração no centro do mesmo um balde de gelo com champanhe e duas taças. Além claro, do banheiro com banheira e chuveiro e um pequeno closet ao lado.

Com tudo perfeito e prontos para desfrutarem daquele paraíso, dispensaram o rapaz que os acompanhou, pagou uma gorjeta os deixando sozinhos. Assim que Joshua fechou a porta, virou-se com os olhos escurecidos e famintos para Carly.

- Enfim sós meu amor.

Carly sorriu enquanto Joshua vinha na sua direção até que enlaçou a sua cintura a trazendo para perto. Passou os dedos por seu rosto como se a desenhasse e a beijou.

As mãos percorreram por seus braços agarrando a nuca do marido. Sem desgrudarem, caminharam até a cama onde o corpo de ambos desabou arrancando risos pelo desequilíbrio.

- Acho que estamos com muita roupa querida. – Abrindo os botões da sua blusa, Joshua a cada abrir e revelar da pele da esposa, ele deixa um rastro ser beijos.

Arfando e se contorcendo pelos toques, Carly concorda.

- Também acho amor. Ainda bem que antes de virmos, tiramos o terno e vestido de noiva senão, aposto que ficaria sem de forma selvagem porque com certeza você rasgaria.

As suas mãos deslizam para o peitoral do marido e param na cintura onde ela tenta abrir o cinto.

A troca de carícias esquentava e peças de roupa eram jogadas para vários lados caindo no chão daquele quarto até que estavam completamente nus.

Contemplando a sua esposa que estava completamente ruborizada de vergonha mas excitada por sentir-se tão desejada pelo homem que ama, ele morde o lábio em desejo.

- Linda e somente minha.

Avançando sobre a esposa os lábios se tocam e o beijo se inicia de forma faminta. As mãos deslizam sobre a pele quente até parar sobre a sua intimidade encharcada. Assim a sua esposa fazia o mesmo e desinibida, toca o seu membro ereto e inicia movimentos de vai e vem fazendo Joshua gemer nos seus lábios tamanha a entrega por seus toques e o momento.

Conduziu-os sem soltar dos seus lábios até a cama, aonde se entregaram ao amor.

Mesmo que já tivessem feito amor antes, ali era diferente. Hoje, eram marido e mulher.

Carly, movida pelo desejo, não se preocupou no momento em se preparar como em todos os rituais de um matrimônio requer, e Joshua, não a deixaria fazer isso nem se quisesse antes de possui-la.

As mãos percorriam pelos corpos ardentes e encontravam os pontos de maior estímulo para que se fundissem. Os beijos cada vez mais afoitos, as respirações descompassadas, eram o caminho da destreza com a qual Joshua percorria cada parte do corpo de Carly que anestesiada e inebriada pelo momento, se entregava com a mesma intensidade e paixão da primeira vez do casal.

Os gemidos, os sussurros e o choque dos corpos antes de ser preenchida, eram a melodia perfeita como o brinde da consolidação de um sonho e quem sabe ali, não voltariam grávidos, já que por um acordo mútuo, decidiram não usar mais preservativo.

Assim que Joshua a penetrou, era como alcançar o céu com a mesma beleza de todo o seu esplendor e Carly, ao sentir os movimentos e a sua intimidade escorregadia sentindo todo o esplendor do seu marido, não demorou muito a atingir o seu ápice sendo alcançado logo em seguida por seu agora então marido.

Ao final do ato, estavam exaustos, suados, mas saciados. Agora, não havia mais nada que pudesse estragar o relacionamento, pelo menos era o que cada um pensava e então, adormeceram.

^^^Continua...^^^

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