Querido leitor,
Seja muito bem-vindo a mais um dos meus livros, é um prazer imenso tê-lo aqui comigo.
Prometo que iremos nos divertir bastante com o nosso futuro casal. Não esperem enredos caóticos — não muito! — Esse conto vai ser rápido, mas inesquecível.
Minha DM está aberta para tirar dúvidas e ficarem por dentro desse universo.
"@autora_melissaortiz"
Bom, não sei quando você estará lendo isso, mas quero desejar um feliz Natal e um próspero ano novo, obrigada por todo o apoio. Tenham uma boa leitura.
^^^Com carinho, Mel.^^^
...AURORA BECKER...
...22 ANOS...
...CHRISTIAN WALKER...
...23 ANOS...
...BENÍCIO E BRAYAN...
...8 ANOS...
...(irmãos gêmeos da Aurora)...
...CHRISTOPHER WALKER...
...(irmão de Christian)...
...EMMA ZIMMERMAN...
...JOSEPH GREEN...
...SCOTT BROOKS...
...JADE CAMPBELL...
...KAVIN POTTER...
...Terão muitos outros personagens, mas alguns já apareceram no livro um amor pra vida toda....
...Outros personagens irão aparecer bem pouco, então deixo sobre a imaginação de vocês....
...AURORA BECKER...
> Boston, Massachusetts.
Sinto meus cabelos voando no ar enquanto tento manter o equilíbrio sobre os esquis. Nunca fui muito boa nisso, mas quando era criança meus pais sempre me levavam para praticar. Ao meu lado, Emma realiza diversas manobras, provavelmente sem medo de cair de cara na neve. A sensação de frio na barriga é inevitável quando se desliza na neve a quase 160 km por hora.
— Já deu! - exclamo. Paro os esquis e me sento no mesmo para descansar. Emma faz o mesmo e se aproxima de mim.
— Estávamos quase no fim, Aurora. – ela comenta.
— Não iria descer a montanha. – respondo, balançando a cabeça.
Emma revira os olhos e tira uma barra de chocolate do bolso da jaqueta doudone rosa que está usando.
—O que acha de qualquer dia desses assistirmos aos jogos de lacrosse? Os Rebels estão jogando. – pergunta com um sorrisinho.
Emma sempre teve uma paixão platônica pelo Joseph, um dos integrantes do time.
— Tudo bem, então. – concordo.
Os Rebels são um dos times mais renomados de Massachusetts e o único time de Harvard a ser campeão por mais de dez vezes.
— Vamos voltar, antes que a tempestade de neve começasse.
Olho para algumas montanhas que estão tomadas por neve e vejo que tem uma tempestade se formando.
Eu e Emma organizamos nossos equipamentos, visto um trench coat e pego meu cachecol. Deixo Emma em sua casa e vou para a casa dos meus pais pegar minha cachorra. Quando chego lá, já consigo ouvir as risadas dos gêmeos, que vêm correndo me abraçar assim que me veem.
— Aurora, que bom que você está aqui - Benício praticamente pula em cima de mim.
— Estávamos indo fazer biscoitos de Natal - Bryan diz.
— Oi, querida - minha mãe aparece na sala. Amora está na cozinha. Minha mãe me cumprimenta com um abraço.
— Ela vai nos ajudar com os biscoitos, mamãe.
Os meninos voltam correndo para a cozinha e eu e minha mãe os seguimos.
— Onde está meu pai? - pergunto.
— Ele teve que ficar de plantão no hospital.
Meus pais são médicos, minha mãe é médica geral, enquanto meu pai é neurocirurgião.
— Vamos, Aurora.
Acelero meus passos quando ouço Bryan gritar, ele é o meu irmão gêmeo mais estressadinho.
[...]
Passei o dia inteiro na casa dos meus pais e só fui para minha casa à noite. Moro sozinha, ou melhor, eu e a amora, minha cachorra. Meu apartamento é de um piso e bem espaçoso. Às vezes a Emma dorme aqui.
Depois de tomar um banho e pedir meu jantar, me jogo no sofá e faço algumas pesquisas. Para ser um cientista, é preciso estar sempre pesquisando e criando hipóteses. Não basta apenas saber diferenciar uma célula da outra.
Não posso usar o laboratório de Harvard porque estamos de férias por causa das festas de final de ano, que, aliás, é minha época favorita desde que me entendo por gente.O Natal é a estação mais bonita e tem um significado ainda mais belo.
Amora pula no sofá e deita em cima de mim. Ganhei ela do meu ex-namorado há um ano. Terminamos, mas deixei claro que a cachorra era minha.
— O que foi, querida?
Amora é a cachorra mais carente do mundo e tem uma simpatia incomparável por todos que se aproximam dela. Ela ainda está usando uma camisa que os gêmeos colocaram nela, nada mal para uma Zwergspitz, já que é a raça de cães que sempre estão usando roupas.
Ouço a notificação do meu celular e pego vendo que é uma mensagens de Emma.
— Scott disse que podemos assitir o jogo de sábado no vip.
Scott, eu e a Emma somos um trio de amigos que toda universidade tem, e Scott joga no time dos Rebels.
— pede para ele reservar. – respondo.
— Já pedi!
Se eu não tivesse confirmado que iria, ela ainda assim teria pedido para ele confirmar. Levanto do sofá pegando Amora e vou para o quarto, ela tem uma caminha no canto do quarto.
Volto para a sala e olho da sacada, a neve está forte. Na rua, poucas pessoas estão andando, fico ali atrás do vidro que vai do chão até o teto observando o outro prédio, onde tem algumas famílias enfeitando a árvore de Natal.
Seguro firme a xícara de chocolate quente fecho a cortina e volto para o quarto.
.........
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...CHRISTIAN WALKER...
— Droga!
xingo pela milésima vez sentindo dor na costela direita onde fui atingido pelo adversário do outro time. Certamente não é a primeira vez que isso acontece, mas é a primeira vez que eu reajo. Dei um soco na cara dele e cometi uma falta pessoal.
O senhor Thompson entra no vestiário de braços cruzados e balança a cabeça em negação.
— Tive que dar um jeito para eles não te tirarem do próximo jogo.
— Desculpa por isso, não vai mais acontecer.
— Não vai mais acontecer mesmo. Porra, Walker, você é um dos meus melhores jogadores, o capitão do time. Onde está a porra do exemplo que você tem que dar?
Reviro os olhos e faço uma careta quando Joseph coloca um saco de gelo na minha costela.
— Vá pra casa, Walker. Descanse para sábado.
— Sim, senhor.
Ele sai do vestiário e eu me levanto com raiva e chuto uma bola para longe. Eu sei que eu errei dando um soco na cara do adversário, mas porra, ele pediu.
—Fique tranquilo, cara. Você está muito estressado. É melhor irmos embora antes que você faça mais alguma loucura.
— Só vou tomar um banho.
Vou para a área dos chuveiros e entro embaixo, ficando lá por alguns minutos. Em seguida, visto uma roupa nova e pego as chaves do meu carro.
No corredor, encontro Joseph conversando com o pessoal do time e o chamo para irmos embora. Joseph e eu dividimos o mesmo apartamento.
Fomos o caminho todo em silêncio. Estou com raiva e com dor. Entramos no apartamento e jogo minha mochila no canto da porta, enquanto Joseph vai até a geladeira para pegar o resto da pizza de ontem. Depois, ele se joga no sofá ao meu lado para ligar o videogame.
— Relaxa. Sábado tem mais.
Levanto a camisa de moletom para verificar minha costela, que agora está com uma enorme mancha roxa. Mas nada como ter um estudante de medicina morando no mesmo apartamento que você.
Me levanto do sofá e procuro um relaxante muscular, e tomo.
[...]
Deitado no sofá da sala dos meus pais, observo minha mãe enfeitando a árvore de Natal, meu pai como sempre ajudando-a. Nunca dei muita importância para festas comemorativas, mas sei do significado especial que o Natal possui.
Meus pais são um casal de executivos bastante conhecidos em Massachusetts. Não somos tão ricos, mas temos uma boa qualidade de vida.
Faço engenharia em Harvard, mas quando eu era criança, minha vontade mesmo era ser um jogador profissional de lacrosse, porém isso hoje em dia é apenas um hobby.
— Querido, nos ajude a pendurar a estrela no topo da árvore.
Faço uma careta, mas levanto para ajudá-los. Essa era a minha parte favorita quando era criança, porém o Natal para mim não tem mais aquela mesma energia de antes.
—Oi família. – Christopher entra na sala. – Nossa, você está com uma cara péssima!
Ele fala olhando para mim.
— Fiquei sabendo do que aconteceu - ele continua - foi uma bela briga.
— Vai se ferrar, Christopher.
— Meninos! – minha mãe nos repreende. – Christopher, não provoque seu irmão e venha nos ajudar aqui com as decorações.
Recebo uma mensagem de Joseph, o time vai se encontrar em um barzinho, peço para ele confirmar minha presença. Amanhã é sábado, nosso penúltimo jogo. Costumamos nos encontrar sempre um dia antes dos jogos, é quase uma tradição.
Pego as chaves do meu carro e me despeço da minha família. Dirijo até o bar, mas como eu sei a localização, chego lá e já encontro boa parte do time. Cumprimento a todos e me junto a eles pedindo um copo de uísque.
Conversamos sobre os jogos e os pontos que precisamos melhorar. Um bom jogador não dá apenas o seu melhor em campo, ele também tem que dar o seu melhor fora dele.
Mesmo com neve em Boston, agradeço imensamente por todos os ambientes desta cidade terem aquecedor, o que não é um problema quando queremos ficar até tarde bebendo. Mas não ficar tão embriagado ao ponto de ficar ressacado e arrependido amanhã. Tenho a consciência de que vim de carro tenho compromissos amanhã.
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