Catarine
— Catarine, você vai se infiltrar no morro do alemão, para trazer informações sobre o envolvimento do morro com Serguei. Precisamos saber se realmente eles estão compactuando com nossos inimigos — Ela faz uma pausa e me entrega alguns documentos. — Você será mandada para lá daqui uma semana, vamos alugar uma casa pequena pra você no morro e precisamos que você tente entrar para trabalhar como Vapor do dono.
— Vou dar o meu melhor pai, tenho certeza que será bem fácil. — digo olhando para ele.
— Espero que sim, dependemos desta missão para conseguir destruir de vez Petrov, e assim podemos nos tornar a maior máfia da Rússia. — ele diz e apenas concordo.
— Vou me retirar para continuar com meus treinamentos. — digo o encarando.
— Pode ir minha filha, bom treino. — Ele diz e eu saio.
Sigo andando pelo corredor até a área de treinamento. Paro por um tempo e fico observando tudo. Fui treinada desde pequena para ser a melhor agente secreta da máfia Rurik, lutava seis tipos de luta com perfeição, era a melhor atiradora do quartel e tinha muitas outras qualidades.
Infelizmente perdi minha família pela guerra que foi cruzada anos atrás entre os Rurik e os Orlov, quando tudo acabou, Nikolai me encontrou e cuidou de mim como se fosse uma filha.
— Tá mergulhada em seus pensamentos de novo ? — diz Ivan.
— Só estava pensando na missão. — Digo o encarando.
Ivan era filho verdadeiro de Nikolai, e nos consideramos grandes irmãos. Ele era uma pessoa incrível.
— Vamos treinar pra você tirar isso da cabeça, vai dar tudo certo. — diz caminhando para o meio do salão. — Que tal relaxar com uma luta em?
— Se você não deixar eu ganhar, até posso lutar. — digo rindo.
— Hoje vou pegar pesado então. — ele diz subindo no ringue que havia no meio.
Ficamos ali por mais de uma hora e no final eu ganhei, e até parecia mesmo que ele tinha dado o melhor, mas infelizmente pra ele, eu era mais forte.
— Vou pra casa descansar, amanhã venho pro treino de tiro. — Digo pegando minhas coisas.
— Tchau maninha, até amanhã. — Fiz me abraçando.
Saio da mansão e vou de carro para casa, assim que chego vou direto tomar um banho, sentir a água bater em meu corpo relaxa tudo, é tão bom. Saio do banheiro e me troco rapidinho.
Depois de um tempo resolvi dar uma olhada na ficha da missão.
Os suspeitos são três homens, temos os dois subs conhecidos como Ph e Bak, um deles é Paulo Henrique dos Santos e o outro Vinícius Oliveira Neto. O principal deles é o dono do morro, mais conhecido como Pesadelo, e seu nome real é William Santiago da Silva. Ele era o único que não tinha foto na ficha, estranho!
Fechei a ficha e resolvi descansar um pouco, amanhã precisava treinar. Deitei na cama e em poucos minutos dormi.
Pesadelo ( William)
— Tem certeza que não vai abrir a boca seu maldito. — digo com sorriso no rosto.
— Vai a merda Pesadelo, eu já disse que é melhor me matar, porque não vou falar nada. — Ele grita e meu sangue ferveu.
Pego um alicate no carrinho e vou em direção ao moleque que tá ajoelhado no chão, os braços estão amarrados para trás, seu rosto já todo inchado tá até feio de olhar.
— Você acha mesmo que eu vou matar você fácil assim? — Dou uma gargalhada. — segurem ele pra mim, vamos tirar alguns dentinhos dessa boca aí.
Na mesma hora o cara arregalou os olhos, e começou a se debater.
— Caralho Pesadelo, me mata por favor. — ele implora.
Os meninos estão segurando ele e então eu arranco bem devagar o primeiro dente, o que faz ele gritar.
Arrancou mais dois e peço para os meninos soltarem ele, o sangue escorrer de sua boca e ele chora que nem uma criança.
— Só quero saber quem te mandou aqui? — Digo encarando ele com raiva.
O mesmo não fala nada, volto ao carrinho e pego uma faca, volto a atenção pra ele, vou perto de onde ele está e enfio a faca em sua coxa puxando para baixo e rasgando a carne toda.
— Porraa….Desgraçado… — Ele diz gritando.
Tiro a faca e faço a mesma coisa na outra coxa, oque faz ele gritar de dor e isso me deixa feliz.
— Vou te dar mais uma chance de abrir o bico, ou o'que vou fazer vai ser pior. — digo retirando a faca bem devagar na sua coxa.
— O pantera… foi ele… — ele diz em meio às lágrimas — Me… mata…
Olho e dou um sorriso, pego a arma e atiro no meio da testa dele.
— Limpe essa sujeira. — digo para um dos vapor.
— Ph quero que fale com meu informante do morro da Penha, precisamos saber o que o Pantera tá planejando. — digo e o mesmo apenas concorda.
— Pantera deve estar louco, se invadir aqui vai cair na certa, o cara tá sem aliados e ainda foi tirado do comando, ele deve estar pirando. — Bak diz dando risada.
— Deve estar mesmo, mas mesmo assim temos que ser cautelosos, nunca se sabe o que pode acontecer. — Digo saindo do galpão com Bak.
—Vamos almoçar na dona Rose, tô com mó fome po. — ph diz saindo do galpão.
— Bora. — Digo subindo na moto.
Fomos descendo o morro e estava tudo em ordem, já haviam três anos que estava no comando, após a morte do meu pai eu mudei completamente, me tornei um homem frio. Nunca me relacionei com ninguém, não gostava de nenhum tipo de contato físico, transava as vezes, mas não deixava nenhuma mina me tocar direito.
— Pesadelo, uma mina alugou a casa perto do beco 8, parece que ela vai vir semana que vem.
— Ótimo, ela já pagou o aluguel adiantado ? — falei levantando a mão para chamar a atendente.
— Pagou três meses, parece que estava bem desesperada para alugar. — ele diz olhando o cardápio.
— A mina trabalhando e pagando tudo certo tá ótimo, não é problema meu. — digo e a atendente encosta na mesa.
— Oi meninos, vão querer oque hoje ? — ela diz quase se jogando em cima da mesa.
— Pode ver três feijoadas, e vê uma coca de dois litros. — Digo nem olhando pra cara dela.
— Vai querer algo mais gatinho? — ela diz tocando no meu ombro e já me irrito.
— Quero que você pare de tocar em mim, não te dei nenhuma liberdade. — na mesma hora ela me solta e sai andando com cara de assustada.
— Botou terror na minha que isso, ela só queria seu corpo Pesadelo. — diz Ph rindo.
— Mina loca pó, fica me tocando do nada. — digo nervoso.
Almoçamos e fui direto pra casa, estava sozinho essa semana pois minha mãe e minha irmã estavam viajando, não gostava da casa vazia, mas fazer oque.
Catarine
A semana passou bem rápido, já estava na mansão para ver os últimos detalhes da missão.
— Minha filha, você entendeu tudo ? — ele pergunta me encarando.
— Sim pai, já li e reli o relatório e passei a missão na minha cabeça diversas vezes, tenho certeza que voltarei com êxito. — Digo e o mesmo sorri pra mim.
— Ótimo, tome cuidado, amo muito você minha flor. — diz e me abraça.
Estava pronta, as roupas foram compradas para eu parecer uma moradora do rio, toda a missão já havia sido passada e eu estava treinando a dias. Entrei no avião e sentei na minha poltrona. Meus pensamentos viajavam pela minha cabeça, não conseguia dormir nem um único minuto. Quando menos esperei vi o Cristo Redentor aparecer pela janela do avião e tive certeza. Agora eu estou realmente nesta missão, e não posso falhar.
Desci do avião e fui pegar minhas malas, esperei eles liberarem minha bebê, que era uma moto da cor preta, amava motos então chorei muito pro meu pai deixar eu trazer meu xodó.
Montei na moto e fui a caminho do morro do alemão, depois de alguns minutos, cheguei na entrada e lá estavam alguns vapores que ao me verem já fecharam a cara.
— O'Que você quer aqui ? — Disse com a arma já em mãos preparado.
Tirei meu capacete, balançando minha cabeça fazendo com que meus cabelos se ajeitasse, olhei para o mesmo que havia mudado o semblante de sério, para de quem estava gostando do que estava vendo.
— Sou a nova moradora, estou na casa do beco 8 número 76. — Digo e o mesmo se afasta falando no rádio com alguém.
— Pode passar gatinha. — diz me olhando de.cima a baixo e mordendo os lábios. — E só seguir reto e no mercadinho do seu Souza você vira a direita.
— Obrigado. — Digo colocando o capacete e ligando a moto novamente.
No caminho, várias pessoas me encaravam com estranheza, mas não liguei, continuei meu caminho.
Ao chegar na frente da casa, fiquei deslumbrada, a casa por ser simples era a coisa mais linda, havia apenas cozinha, sala e um quarto, mas pra mim já estava ótimo.
Deixei minha moto dentro do pequeno corredor que havia depois do portão. Entrei na casa e haviam alguns móveis que nem foram montados. Me sentei no pequeno sofá preto que estava no meio da sala, e fiquei ali apenas observando.
Me levantei e fui a caminho do meu quarto, que já tinha uma cama e algumas roupas em cima, um guarda roupa vazio e com as portas abertas também contemplavam o ambiente. Tirei minha jaqueta de couro preta e o restante da roupa e logo fui para o banheiro tomar um banho frio. Fiquei um tempo lá e logo sai pra me vestir, coloquei um shorts preto da Nike e uma blusinha curta branca. Me olhei no espelho e me sentia satisfeita com meu corpo, não gostava de usar sutiã, então meus seios com meus piercings davam um destaque enorme.
Quando desci para pegar um copo de água ouço alguém bater na porta, pego minha arma na hora, pois não esperava ninguém, coloquei ela no armário que havia perto da porta de forma escondida, novamente a pessoa bateu, abri com calma a porta e me deparo com um cara parado na mesma.
— Oi, boa tarde, posso ajudar ? — digo e o mesmo me olha de cima a baixo.
— Ah… oi…é sou o Ph, vim te dar boas vindas, foi comigo que você fechou o aluguel da casa. – ele diz e não deixou de notar que gostou do que está vendo.
Ph era um dos subs do morro, era bom me aproximar dele.
— Nossa desculpa, prazer sou Catarine, muito obrigado por fechar comigo o aluguel. — digo estendendo a mão pra ele e o mesmo aperta.
— Qualquer coisa que precisar é só me procurar que todos sabem onde estou. — ele diz e abre um sorriso.
— Pode deixar, vou procurar sim. — dei um sorriso.
— Vou indo nessa, boa primeira noite princesa. — diz e se vira.
Só dei uma risada e fechei a porta, precisava arrumar um jeito de me envolver com as operações do morro.
Depois que ph saiu, senti uma fome enorme, resolvi então sair pra comer algo, saí de casa e fui caminhando pela rua principal, achei uma lanchonete aberta e entrei na mesma, peguei um lanche simples e um suco de laranja natural. Saí da lanchonete e me sentei na pracinha que tinha na frente do comércio. Fiquei um tempo ali observando tudo, até que vejo três motos lindas descendo o morro, quando chegam próximo vejo que ph está em uma delas e parece que um deles e o Bak, na outra moto estava um cara alto moreno, com algumas tatuagens pelo corpo, ele era lindo e creio que fosse Pesadelo, ou como estava no relatório William.
Eles pararam a moto um pouco próxima de onde estava e desceram, ph me olhou e falou algo para os dois meninos que me olharam de cima a baixo, nesse momento meus olhos cruzaram com os de Pesadelo e realmente ele era lindo. Mas não dei bola pra isso e apenas fiquei no meu lanche e desviei o olhar.
Pesadelo ( William)
A semana passou bem rápido, quando pisquei já era segunda, me levantei cedo e fui pra boca resolver os problemas, Pantera queria alguma coisa e temos que ficar ligado, porque se ele invadir temos que estar preparados pra tudo.
— Eai irmão, como foi o domingo ? Nem vi você. — Ph diz me encarando.
— Tirei folga e dormi o dia todo Caraí. — digo dando um sorriso .
— Aí sim, vida de patrão é boa. — Bak diz rindo.
— Só tiro uma folha e vocês vêm me encher o saco. — Já falo irritado.
— Qual foi chefinho, só estava brincando. — diz Bak com uma voz de mulherzinha.
— Sai daqui com essa voz porra. — Digo e dou risada.
Ficamos um tempo conversando e resolvendo os problemas do morro.
— O informante falou algo ? — Pergunto pro Ph.
— Parece que Pantera tá meio estranho esses dias e o cara falou que ele tá surtado com algo. — Ph diz e eu acho estranho. — Vamos nos preparar para uma possível invasão.
— Oque esse cara tá planejando, manda o moleque ficar de olho nele e tomar cuidado. — digo e ele concorda.
— Vou descer lá, tenho que ver se a mina lá da casa chegou, depois falo com vocês. — Ph diz pegando a chave da moto e saindo.
Um tempo passou e logo Ph voltou.
— Caralho mano. — ele diz se sentando no sofá e encostando as costas.
— Oque foi ? — pergunto arqueando as sobrancelhas.
— Fui lá ver a mina e caralho, ela é gata pra porra, cheia de tatto, linda demais. — diz ele se perdendo nos pensamentos.
— Caralho Ph, já tá apaixonado. — Bak diz rindo.
— Que nada parceiro, a mina e linda demais, só isso. — Ele diz e damos risada dele.
— Vei tô na maior fome, bora lá na lanchonete pegar um lanche Caraí. — Bak diz e todos nós concordamos.
Saímos de moto, e descemos o morro em direção a lanchonete. Assim que paramos a moto logo descemos e Ph se aproximou de nós dois.
— Olha lá a mina nova, tá bem ali na praça. — ele diz sussurrando.
Na mesma hora eu e Bak olha pra ela.
— Caralho, mina linda mesmo. — Bak fala.
Meu olhar se encontra com o dela e namoral ela era linda de verdade, estava com um shortinho preto e uma blusinha curta branca, gostosa demais. Na mesma hora ela desviou o olhar e eu também.
Entramos na lanchonete e pedimos um x-tudo pra cada e um e refri, sentamos na mesa de fora e ficamos esperando. Fiquei esperando um tempo e sempre meu olhar e o da nova moradora se encontravam, e acabávamos desviando de forma rápida.
Assim que o lanche chegou, comi rápido e me despedi dos meninos e fui pra casa, as meninas iam chegar em alguns dias e não via a hora de rever elas. Cheguei em casa e logo subi pro quarto, tirei a roupa e entrei no banheiro, fiquei um tempo ali relaxando e depois de longos minutos saí, coloquei uma bermuda e deitei na cama, fiquei um tempo mexendo no celular e logo apaguei.
Catarine
Fiquei sentada ainda um tempo na pracinha e sempre que olhava para a lanchonete William também olhava pra mim ao mesmo tempo, acho que desviei o olhar do dele umas cinco vezes.
Me levantei e fui andando pra casa, assim que cheguei, passei o relatório para Nikolai e fui dormi.
…
Acordei no outro dia com uma luz na minha cara, não havia comprado uma cortina ainda, precisava urgente de uma. Peguei o celular e olhei a hora e eram 7 da manhã. Me levantei e fui até o banheiro, tomei banho e coloquei um short jeans escuro e uma camiseta preta simples. Desci as escadas e peguei a chave de casa e uma nota de 50 reais, sai de casa e subi na moto, coloquei meu capacete todo preto e dei partida.
Como morava no meio do morro, a padaria que tinha era um pouco longe e sinceramente não queria andar.
Cheguei na frente da padaria e parei a moto, algumas pessoas ficaram me olhando, quando desci da moto e tirei o capacete, olhei para padaria e vi William me encarando. Assim que notei que eu percebi, desviou o olhar.
Entrei na padaria e fiquei na fila esperando minha vez e logo a pessoa que estava na minha frente era ele.
— Tá gostando do morro ? — ele diz se virando pra mim.
— Tô sim, é realmente lindo. — digo dando um sorriso.
— Gostei da moto, você tem bom gosto. — Ele diz olhando para fora.
— Obrigada, é minha bebê, não largo por nada. — digo rindo.
— Oi Pesadelo, vai querer oque hoje ? — a atendente diz e ele logo vira pra frente.
Quando ele estava pagando, alguém bateu em mim e eu sem querer me desequilibrei e segurei seu braço, o mesmo me encarou.
— Me… desculpa, alguém esbarrou em mim. — Digo olhando em seus olhos e ele ainda me encara.
— Tudo bem, não precisa se desculpar. — diz e sai da fila.
Quando ele estava na porta parou do nada e me olhou meio confuso, depois se virou novamente e foi embora.
— Moça… Moça. — a atendente me chamava e eu estava parada sem falar nada.
— Aí, desculpa, vou querer dois pães e um pão de queijo grande. — digo rápido.
— Fica 10,90 moça. — ela diz e eu pago ela.
Saio da padaria e vou até minha moto de novo, subo e dou partida pra minha casa.
Assim que entrei e sentei, fiquei pensando no que aconteceu, ele realmente ficou estranho só por eu ter tocado nele. Que maluquice!
Precisava dar um jeito de pedir para trabalhar para eles, ou minha missão ia por água abaixo.
Me levantei e fui um pouco para fora pra fumar, assim que saí dei de cara com Ph.
— Ei princesa, tudo bem ? — diz vindo até mim.
— Tô bem Ph e você ? — falo e ele logo se encosta na moto dele.
— Tô ótimo gatinha, ia sair ? — ele diz de braços cruzados.
— Não só sai pra fumar um pouco, Ph posso te perguntar uma coisa ? — pergunto, acendendo um cigarro.
— Claro! — ele diz arqueando a sobrancelha.
— Vim pro rio recentemente, então não tenho ninguém aqui, tô com um dinheiro guardado pra alguns meses de aluguel, mas tô precisando de um serviço. — faço uma pausa para tragar o cigarro e continuo. — Se puder me ajudar.
— Po gata claro que tem, você tem experiência com alguma coisa ? — ele me pergunta.
— Todos meus trabalhos foram como segurança, sei manusear bem uma arma e também luto. — digo e o mesmo me olha com a sobrancelha arqueada e me olha de cima a baixo.
— Desculpa, mas desse tamanho e tu trabalhava como segurança ? — ele diz rindo.
— Faça um teste se quiser e só me avisar quando. — digo e dou uma piscadinha pra ele.
— Essa eu quero ver, amanhã tem treinamento dos novos vapor, me encontra no topo do morro às 05h. — ele diz e sobe na moto. — Tô doido pra ver essa segurança aí em ação.
Dou um sorriso pra ele e o mesmo da partida na moto e sai.
Ótimo, uma parte do plano já está feita, agora é só conseguir o emprego.
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