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O Pai Mafioso Do Meu Aluno

Desgaste

...Nota da autora...

Esse livro tem uma leitura difícil para que tem mente muito fechada. Vai te fazer sentir emoções intensas, como raiva,amor, vai te fazer rir, sentir pena...

Um trisal que se descobre aos poucos, um mafioso que é quebrado por um amor arrebatador, uma mulher que vive um dilema entre o certo e o errado, um delegado que não mede esforços para reconquistar o amor da sua vida. Se quiser seguir em frente, se segura! Esse livro deu tão certo, que a saga dessa família está indo para o quinto livro!

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Serena se joga na cama após mais um dia cansativo entre suas aulas no Colégio Andrade Damasceno, onde estuda a nata da sociedade carioca, e sua função como professora e pesquisadora na Universidade Paulo Afonso. Ela direcionou suas pesquisas no estudo das organizações criminosas do Rio de Janeiro, e tenta através disso montar um programa que proteja mulheres e crianças que estejam envolvidas de formas direta e indireta com essas máfias.

Ela é uma mulher de estatura mediana,cabelos longos pretos e cacheados,com um corpo perfeito de curvas sinuosas. Uma mulher muito bonita que se esconde atrás dos seus óculos e roupas formais.

Serena é casada há 5 anos com Marcos, um policial civil muito respeitado dentro da corporação, um amigo querido,um filho cuidadoso, mas marido displicente. Marcos não deseja ter filhos ao contrário de Serena que sonha com a maternidade. Ele alega a rotina intensa de trabalho dos dois além das profissões arriscadas.

No começo do relacionamento,Marcos costumava ser romântico, aprontar surpresas em datas especiais...mas de 3 anos pra cá mudou drasticamente desde quando foi designado a trabalhar em operações de grande repercussão midiática. O padrão de vida deles subiu rapidamente o que os permite viver em uma casa confortável em um condomínio de luxo.

Ele também é um homem atraente,estatura mediana, cabelos curtos e claros com profundos olhos azuis,um corpo muito malhado e os dois braços fechados com tatuagens.

Serena já pensou muitas vezes se ele não tem uma amante,contratou um detetive particular que não descobriu nada. E nisso o relacionamento deles vai seguindo de forma fria e sem emoção,fora os dias onde conseguem alinhar as rotinas e terem uma noite de sexo. Pelo menos isso não mudou,as raras vezes que vão pra cama juntos o quarto pega fogo! Talvez seja essa atração física que ainda os mantém casados.

Após tomar um banho e comer um sanduíche sozinha na sala de estar,Serena adormece no sofá e é acordada por Marcos.

—Ei ! Serena...acorda, vamos dormir na cama.

—Oi amor! Que horas são?

—São meia noite. Vou tomar um banho e ir dormir,vem você também, senão vai amanhecer com dor nas costas dormindo nesse sofá.

Ela sobe as escadas sonolenta amparada por Marcos.

Já na cama ele dá um selinho nela, diz boa noite,vira para o lado e dorme. Serena também está muito cansada e não se importa com a forma fria como ele a tratou e apaga de cansaço.

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Mais um dia começa, Marcos conta,durante o café da manhã, como foi a última operação que estourou recentemente.

—Agora temos que pegar Rafael Paolli ,ele é mais escorregadio que uma enguia ! Está com a cabeça a prêmio, se eu consigo desmantelar o negócio dele...serei quase um herói dentro da corporação!

—Estive estudando a quadrilha dele, tem ligação com a máfia italiana já que os pais dele são de lá, parece ser uma negócio de gerações dentro da família.

—Sim! É algo muito grande e o cara é muito inteligente, só se cerca dos melhores. Não ostenta seu estilo de vida em redes sociais feitos os outros,mantém-se discreto e vigilante. A fortuna dele assombra!Dizem que mandou a mulher e o filho morarem na Flórida onde está montando um braço da organização.

—Bem...eu não sei se isso é exatamente verdade.

— Por que? Você descobriu alguma coisa em suas pesquisas?

— Acredito que um aluno meu,Enzo Paolli ,seja filho ou parente dele.

—É o filho! Puta merda! Então a família ainda está por aqui. Não te falei que o cara é sinistro? Debaixo do nosso nariz...

—Só não contava, que um policial que está na cola dele,fosse casado com a professora do seu filho.

—É a grande vantagem de ser casado com uma socióloga especializada no assunto.

—Pensei que a vantagem de ser casado comigo era somente me amar mesmo. Ela fica visivelmente chateada.

—Desculpa pelo modo como falei Serena! Eu tenho ficado mais frio,eu sei, esse meio consome aos poucos o nosso sentimentalismo.

—Se pelo menos tivéssemos um filho,talvez...

—Já falamos sobre isso! Não quero ser pai, mal tenho tempo para dar atenção à você, imagina para um filho!

Ele percebe os olhos marejados dela,põe as mãos no rosto e vê que exagerou.

—Eu sei que estou em falta com você em todos os sentidos,mas estou muito perto de conseguir entrar no alto escalão da civil. E quando isso acontecer ,eu prometo que tudo será como antes e nós poderemos até pensar, quem sabe, em termos filhos.

—Se existir nós dois até lá...

Serena se levanta e vai até o banheiro fazer sua higiene bucal enquanto Marcos coloca as louças do café na pia. Quando ela retorna ele está de pé a esperando, a puxa pela cintura e a beija intensamente.

—Não fala mais isso Serena...nós passamos por tantas coisas para chegar até aqui,ter esse padrão de vida...estamos vencendo juntos. Olha,minha folga começa hoje à noite,vou sair mais cedo e podemos ir jantar naquele restaurante que você ama na Avenida Atlântica,vou uma reserva e te envio uma mensagem confirmando o horário, tudo bem? Eu te amo!

Serena está muito magoada e não se empolga com o convite,essa poderia ser mais uma vez onde ficará o esperando sozinha em algum lugar público,até ele ligar cancelando.

Eles saem de casa e ela pensa enquanto dirige, se vale a pena viver desse jeito, ela tem vivido para o trabalho como forma de fugir do seu casamento falido. Falta coragem para pedir o divórcio, mas ao mesmo tempo grita em seu peito o desejo de ser livre e voltar a sorrir como antes.

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...SERENA...

Loucuras

Serena chega para mais um dia de aula no Colégio Andrade Damasceno,na sala dos professores já recebe informações sobre o comportamento de Enzo Paolli,filho de Rafael Paolli. Ele é um aluno com graves problemas comportamentais e a escola sabendo da sua origem, praticamente não interfere na questão por medo de represálias. Porém,todas as vezes que a situação se torna insustentável, recorrem a Serena para intervir devido a sua experiência e por ser alguém que Enzo ainda escute.

— Esse garoto é impossível! 17 anos e já posso dar como perdido! diz Antônio,professor de matemática

— Também pudera, filho de quem é...tenho tanto medo! Ano passado eu o aprovei mesmo sem ter pontos para passar. partilha Débora, professora de português

— Só a Serena não concorda conosco,parece não ter medo dele e incrívelmente os dias nos quais ela está na escola, são os que ele se mantém mais calmo. exclama Patrícia professora de Artes.

Serena toma uma xícara de café em pé enquanto escuta as reclamações dos colegas.

— Não acho que Enzo seja um caso perdido, ele é só mais uma vítima. Qual a culpa ele tem de ter nascido em uma família como a dele? Nossa função é tentar acolhê-lo e quem sabe conseguir fazê-lo mudar a direção da sua vida.

— Boa sorte! Eu não arrisco minha vida! diz Antônio.

O sinal toca e os professores se direcionam às suas salas. Serena entra na sala de Enzo,o terceiro ano do ensino médio, para ministrar sua aula de Ética e Cidadania. Após todos se sentarem,ela inicia.

— Bom dia meus queridos! Hoje iremos falar sobre os impactos do crime organizado na segurança pública e como nós, enquanto cidadãos, podemos agir para colaborar com o poder público nessa batalha onde as maiores vítimas somos nós, que ficamos reféns da violência. Abram seus notebooks e prestem atenção nas notas!

A aula transcorria muito bem,com todos os alunos muito interessados e participativos até Enzo se manifestar.

— Professora, se não fosse o crime organizado, eu não estaria aqui. O dinheiro da minha família paga essa escola e o seu salário!

Um silêncio de tensão paira na sala,todos sabem da origem de Enzo,mas ninguém tem coragem de comentar o assunto. Serena fica em silêncio pensando em como conduzir a situação já que qualquer palavra poderia colocar em risco sua própria vida e a de Marcos. A turma aguarda uma atitude da professora que enfim se manifesta.

— Ao contrário do que você pensa,o dinheiro da sua família destrói as instituições,famílias, os sonhos e o destino de milhares de jovens ,inclusive os seus. - Ela o olha fixamente por cima dos seus óculos. Enzo se levanta bruscamente e aumenta a voz.

— Você não sabe nada sobre mim! - ele sai da sala,chutando as cadeiras e batendo a porta.

Os alunos ficam alvoroçados e Serena sai atrás dele. O menino quebra tudo o que vê pela frente nos corredores até ser contido pelos inspetores e levado até a coordenação.

Rosângela, a coordenadora, pede explicações para Serena sobre o que aconteceu.

—Agora resolva isso Serena! Esse menino não pode chegar em casa falando sobre o ocorrido. Vou deixá-lo com você, enquanto isso irei assumir suas turmas.

Após a saída dela, Serena se posiciona diante de Enzo que está ofegante e com o rosto vermelho. Ele é um rapaz muito bonito,moreno com cabelos sedosos e negros, olhos pequenos, escuros,emoldurados pelas grossas sombracelhas, cílios grandes e é alto para sua idade. Um tipo bem italiano,fazendo jus a sua origem.

—Por que essa atitude intempestiva Enzo?

—Você falou mal da mia famiglia!

— Eu não falei mal da sua família ,essa é a realidade que nós vivemos na cidade e no estado todo ! É um rapaz muito inteligente Enzo, sabe que estou falando a verdade .

Ele fica em silêncio e olha para o chão agitando as pernas e apertando as mãos.

—Porque toda essa agressividade e esse comportamento inadequado? Você sabe que pode se abrir comigo!

—Ah professora! Você sabe que eu gosto da senhora ,mas a minha vida é muito complicada, melhor ficar fora disso !

—Eu quero ajudar a você Enzo ,acredito que possa fazer uma trajetória diferente dos outros membros da sua família .

—Impossível ! O meu pai e meu avô já querem me introduzir nos negócios da família. Mas...eu não quero, professora! Eu odeio ser um pária da sociedade! Ser odiado por causa da minha família!. - o menino chora - sabe a Duda ? Eu gosto dela,mas os pais a proibiram de falar comigo. Eu tenho poucas amizades, só de pessoas que tem alguma ligação com a minha família. O resto me despreza!

Serena se compadece do rapaz, a vontade dela era de abraçá-lo e colocar no colo como a um bebê. A sua teoria de que crianças e algumas mulheres envolvidas com a máfia são vítimas só se fortalece . Ela toca nos ombros dele e diz.

—Eu vou chamar a sua família aqui e vou conversar com eles .

—Tenta a sorte professora, se alguém quiser vir aqui saber de mim ...

—Pois vou tentar sim! Não é admissível que sua família o negligêncie por completo!

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— Você é louca Serena ! Como pode mandar chamar a família do Enzo Paolli aqui! diz Rosângela

—Rosângela , a situação está insuportável para professores e alunos, nós já perdemos mais de 30 matrículas por conta do Enzo ! E esse menino está em conflito,ele não quer fazer parte de nenhuma quadrilha e está sendo coagido pelo pai e pelo avô. A causa da revolta dele é essa!

—Eu sei disso, mas é muito arriscado, nós podemos colocar a nossa própria vida em risco e você principalmente que é casada com um policial civil. E essa informação sobre o seu marido, tem que ficar no máximo de sigilo possível.

—Pode deixar, envia mensagem para família ,vou assumir as consequências. Não posso deixar esse menino seguir o caminho do crime contra a própria vontade!

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O dia passa e na hora do almoço Serena recebe a ligação de Marcos.

—Oi meu amor! Consegui as reservas para as 20:00h. Me encontre lá no horário. Coloque aquele vestido azul marinho justo que te dei no Natal passado. Você fica linda nele! Quero fazer com o que essa noite seja especial, estamos precisando nos reconectar.

—Tudo meu amor, aguardarei por você! Beijos.

Serena já não se empolgava mais com as promessas de Marcos, todas as vezes em que ela falava de separação,ele tentava reverter a situação levando-a para jantar ou fazer curtas viagens de final de semana ,mas no final ,nada mudava de verdade.

Ela vai para casa tomar um banho e se arrumar, coloca o vestido que Marcos pediu, de alças finas, na altura do joelhos que deixa o seu corpo muito sexy. Colocou salto altos, deixou seus cabelos soltos e perfumados. Ela olhava no espelho e se achava linda, ao mesmo tempo que não via sentido em estar tão bonita daquela forma. A situação confusa entre Marcos e ela estava roubando sua alegria e autoestima.

Chegando no restaurante, ela pede um vinho tinto enquanto aguarda. Os minutos se passam,até que recebe a ligação do marido.

—Meu amor, me perdoa apareceu um caso muito urgente aqui e eu não vou poder deixar a base da polícia até traçarmos um plano de estratégia concreto. Me desculpa? Te vejo em casa.

— Como sempre você e suas prioridades! - ela encerra a ligação com raiva, na cara de Marcos e resolve desligar o aparelho.

Serena paga a conta e sai do restaurante e vai caminhar na orla. Ela sabe que é perigoso por conta de assaltos, mas no momento ela não se importava com mais nada.

Ela passa em frente à um novo PUB que estava bombando na cidade e resolve entrar, embora não faça o seu gosto de programa.

— Que se dane! Amanhã é sábado e eu não vou ficar naquela casa igual a uma idiota sozinha!

O local estava lotado,já que era uma sexta feira. Serena pede uma Piña Colada e permanece sentada no bar, olhando para o nada. Pensava em como poderia ser tão bem sucedida na carreira e ter um casamento falido ao mesmo tempo ,é o que chamam de sorte no jogo e azar no amor ,embora ainda ame Marcos.

De repente,senta ao seu lado um homem alto, musculoso, de cabelos pretos e olhar profundo. Usava um perfume inebriante, jóias no pescoço e nos pulsos vestia uma blusa social azul claro e calças pretas, parecia ser um conhecido do local, pois foi rapidamente atendido pelo barman com muita simpatia .

— Pode deixar as bebidas da moça por minha conta. - O homem diz.

— Agradeço, mas eu mesma posso pagar por minhas bebidas.

—Faz o esse tipo mulher empoderada não é? debocha.

—Eu não faço, eu sou ! Agora tenho que ir. Com licença!

—Espera! - Ele a segura pelo braço e a olha nos olhos. Serena vê algo familiar naquele olhar.

—Me desculpe, comecei mal. Prazer, Rafael!

—Serena. ela diz seriamente.

—Sente-se por favor Serena,me permita pagar por seus drinks, como uma forma de retratação pelo meu mau comportamento.

Serena estava tão desgostosa que se permitiu sentar ao lado de um completo estranho para beber com ele.

A conversa flui,mas eles parecem manter sigilo sobre quem realmente são. Serena diz apenas que é uma professora casada com um professor. Rafael diz que é um homem separado e empresário do ramo noturno,dono de bares e boates, incluindo aquele PUB.

—Então além de professora é socióloga? - diz interessado

—Sim, sou mestre em sociologia. Trabalho como programas sociais na Universidade.

—Quais tipos de programas?

—Dos tipos sigilosos... - ela ri e ele também.

Como a conversa se torna mais agradável, Serena bebe além da conta sem perceber. Isso a deixa mais excitada na presença daquele homem sexy e misterioso, que jogou seu charme exaustivamente para ela durante toda a noite.

—Posso te falar uma coisa? - ele se aproxima usando um tom de voz sensual.

—Pode, já estamos falando tantas coisas!

—Estou louco de vontade de te dar um beijo! Mas aqui não,vamos para um lugar mais reservado...

—Se quer um lugar mais reservado, não deseja só um beijo... - ela fala com malícia.

—Tem razão, quero muito mais do que um beijo seu!

Quando ela percebeu, estava saindo de carro com ele e entrando no motel mais luxuoso da zona da sul da cidade.

—Uma Ferrari do último ano, um dos melhores motéis da cidade...seu padrão de vida é elevado!

—Está impressionada?

Ela dá uma gargalhada.

—É preciso muito mais do que um carro e um motel de luxo para me impressionar!

Rafael ri e se sente ainda mais instigado por ela.

" Essa mulher é muito interessante. E essa noite será maravilhosa! "

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...RAFAEL...

É o fim pra nós dois

Rafael pediu a melhor suíte do lugar, Serena mesmo um pouco bêbada ,estava consciente de tudo e não entendia porque estava se deixando levar,porque estava tão próxima de trair o seu marido com um completo desconhecido.

Ao entrar no quarto, Rafael a convida para ir até a hidromassagem,ela tira as roupas diante dele e entra sem nenhum pudor, ele a serve uma taça de champanhe e não tira os olhos do corpo dela.

— Você é muito linda! Seu marido deve estar vacilando demais pra você estar aqui comigo...

— Meu casamento está por um triz, hoje ele me deixou plantada sozinha em um restaurante, mais uma vez...

— Você precisa de emoção não é?

—Quero muito mais do que emoção, quero me sentir desejada, quero sentir livre, quero sentir prazer...

Ao ouvir essa palavras ,Rafael pula em cima dela como se a fosse devorar, eles se beijam cheios de desejo ,quase com agressividade. Ele a tira da banheira e a leva para a cama ,onde beija todo o corpo molhado dela.

— Abra suas pernas! Quero conhecer qual o sabor que você tem!

Ele a suga,lambe e Serena se contorce de tesão gemendo cada vez mais alto até que atinge o orgasmo. Ele fica em pé e ela pode analisar melhor o corpo escultural de Rafael, o peito e os braços tatuados, os músculos definidos e grandes e seu membro avantajado e pulsante.

Ela fica de quatro na cama e o coloca todo em sua boca,Rafael a puxa pelos cabelos , fazendo que ela aprofunde mais o seu oral. Ele a levanta e a beija com voracidade.

— Caralho! Você é muito gostosa, e seu marido é um otário!

— Você quer perder tempo falando dele?

— Não...eu vou te foder tão gostoso e te fazer pedir por mais!

Ele a joga na cama,a penetra com firmeza e a ela chora de prazer em meio a risos. Rafael se excita ainda mais com aquela cena e para.

— Eu não quero gozar agora, vira de quatro! - Ele coloca a camisinha e ela instantaneamente o obedece,Rafael a penetra lentamente, saboreando cada minuto dentro dela. Quando o prazer se eleva,segurar se torna impossível e ele chega ao clímax.

Serena se joga na cama e Rafael a olha hipnotizado.

— Acho melhor eu ir pra casa! - ela faz menção de se levantar e ele a segura.

— Pra que a pressa de voltar pra casa? Porque passar a noite sozinha se eu posso te fazer companhia e te dar prazer até o dia amanhecer?

Serena para e pensa...já está quase tudo acabado mesmo, talvez esse seja o empurrão que faltava para dar um fim ao seu casamento infeliz!

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Ela acorda envolta nos lençóis depois de uma noite intensa de sexo. Olha para Rafael já vestido e colocando o relógio no pulso.

— Bom dia! Pedi o café da manhã no quarto,está na varanda. Vamos comer e depois eu te deixo aonde quiser. Seu marido deve estar preocupado... - ele diz com ar debochado.

— Ele deve estar preocupado mesmo, o meu telefone está desligado desde ontem a noite. Vou tomar um banho e podemos ir.

— Continua com pressa? Toma seu banho e venha comer comigo antes de ir. Você é uma mulher interessante e inteligente, gostei da sua companhia!

Após tomarem café da manhã na sacada do hotel com uma visita deslumbrante para o Pão de Açúcar, eles saem na Ferrari de Rafael.

—Onde posso te deixar?

— Na Avenida Atlântica, meu carro está lá.

Quando chegam no local, ela olha o carro no sol e reflete na loucura que fez.

— Bom, está entregue! Foi literalmente um prazer conhecer você.

— Posso dizer o mesmo! Adeus Rafael.

— Até logo,Serena!

Ela chega em casa e a porta está aberta, Marcos fala de forma exaltada ao telefone, até ele se virar e a encontrar.

— Ela acabou de chegar! Obrigada pessoal! - ele desliga - Aonde você estava Serena? Telefone desligado desde ontem, cheguei em casa ainda agora e você não estava, está usando o vestido que te dei... eu já estava colocando o meu pessoal atrás de você!

— Ah que lindo! Ele se preocupa comigo! - ela debocha

— Eu sei que você ficou chateada por ontem,mas não precisava me dar esse susto! Onde você passou a noite?

— Por aí! Aonde foi, não te interessa!

— Você é a minha mulher! Claro que me interessa!

— A partir de hoje não sou mais a sua mulher, acabou Marcos, eu quero o divórcio!

—Espera aí Serena,você não pode estar falando sério! Eu estava trabalhando!

— Como sempre! Você não sabe dosar,sempre é o trabalho!

— Você sempre soube que seria assim desde quando entrei pra polícia civil. Não quero ser só um investigador pra sempre!

— Que ótimo! Dedique-se mais,pois é com o seu trabalho que você está casado agora!

Ela sobe as escadas e começa a fazer as malas,Marcos vai atrás dela.

—Para com isso Serena! Não faz assim...

— Você sabe a quanto tempo não transamos?

—Eu sei que estou vacilando nisso também, mas a última vez foi quando? Sei lá! Semana passada?

—Foi há quase um mês ! Em nosso aniversário de casamento! E que por coincidência, foi seu último final de semana off do trabalho em meses!

Ele leva as mãos à cabeça em sinal de desespero e chora.

—Seu choro não me comove,toda vez é isso! Você nunca muda de verdade. Estou cansada de me anular,de só sobreviver. Eu quero viver,quero ser livre! Esse casamento me prende,você me prende! Quer sempre tudo da sua maneira e o meu querer fica sempre em segundo plano. Agora não mais! Acabou!

—Pra onde você vai?

—Pra casa dos meus pais em Petrópolis,vou ficar o final de semana por lá.

—Me deixa ir com você? A ar da serra,a tranquilidade de lá vai nos fazer bem, refletir...

—Reflita aqui sozinho! Adeus! Volto na segunda para pegar tudo o que é meu.

Ela sai e escuta objetos serem jogados contra a parede. Serena coloca as malas no carro e some na estrada.

Algumas horas depois ela está em Petrópolis na casa dos seus pais, a mãe vai recebê-la na porta.

— O que aconteceu Serena? - diz Vera Albuquerque, mãe de Serena.

—Ah...o Marcos já ligou pra vocês né?

— Sim, ele estava desesperado, disse que você sumiu desde ontem a noite e só apareceu essa manhã pedindo o divórcio!

—Aposto que ele não disse o real motivo.

—Você não pode resolver os seus impasses fugindo!

—Eu não estou fugindo mãe! Estou me separando. Cadê o papai?

— Na estufa cuidando das orquídeas dele.

Os pais de Serena Vera Albuquerque e Paulo Albuquerque, mudaram-se para Petrópolis assim que se aposentaram, vivem tranquilos recebendo eventualmente as visitas dos filhos Serena e Pedro.

Serena encontra o pai distraído com suas plantas.

—Oi papai!

— Oi minha Nena! Como você está?

Serena abraça o pai e chora,eles sempre tiveram uma ligação forte, ela confidencia tudo a ele e a Pedro, seu irmão, sem reservas.

Depois de explicar o que vem acontecendo nos últimos meses no seu casamento até a noite passada,ela fica em silêncio para ouvir o que seu pai tem dizer

— O Marcos não agiu bem durante esses últimos anos. Sei que ele se esforça para ser o melhor no trabalho, dar uma vida boa pra vocês, é um rapaz muito bom, mas nem tudo é dinheiro! Por outro lado, você não deveria ter se deitado com outro homem, ainda mais um completo desconhecido! Você correu um grande perigo!

—Eu sei pai...mas eu estava com tanta raiva que não pensei na minha segurança.

— Mas isso é passado! Descanse esse final de semana, o tempo está tão agradável por aqui!

— Espero que a mamãe não me encha de perguntas.

—Ah mas ela vai! , porém, deixa que eu me entendo com ela.

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Na capital, Rafael chega em casa cantarolando e se depara com uma loira de cabelos longos de aplique, trajando um baby doll curtíssimo deitada no sofá da sala de estar.

—Imagino que tenha ficado acordada me esperando? - debocha.

—Óbvio que não! Estava com dor de cabeça e levantei para tomar um remédio.

—Beba mais minha querida! Parece um carro à alcool dos anos 80!

—Você é um idiota Rafael! - ela o olha fixamente- Passou a noite com mais uma das suas putinhas?

—Passei a noite com uma mulher interessante...uma puta na cama porém com uma conversa inteligente. Agora vou subir para dormir, essa foi uma noite intensa!

—O seu filho trouxe mais uma reclamação da escola,dessa vez foi ameaçado de expulsão caso ninguém compareça.Saco cheio desses professores! Não tem mais o que fazer!

—Eu não tenho nada com isso Érica, você é a mãe, vá lá resolver essa história!

—Eu não tenho tempo! Nem saco pra isso!

—Você é muito ocupada né? Passa o dia torrando o meu dinheiro...Aonde ele está?

—Dormindo.

Rafael sobe até o quarto do filho, entra chutando a porta. Enzo levanta assustado.

—Que porra é essa de reclamação da escola outra vez, ragazzo? Toda semana esse inferno que você bate em alguém, quebra alguma coisa,ameaça professor... Eu não tenho tempo pra perder com essa merda!

—Tudo bem então babbo, não vá. Pede a mamãe!

—A sua mãe não vai também! Deixa eu ver quem é o filho da puta que está perturbando dessa vez, me mostra o bilhete!

Enzo pega o papel na mochila,Rafael lê o nome e seus olhos se abrem surpresos.

—Serena Albuquerque Viana...como essa professora é?

—Babbo, ela é a minha professora favorita não faz nada com ela...

—Me responde figlio di puttana!

—Morena,cabelos cacheados,óculos, gostosona...

—Deixa que eu mesmo vou na escola segunda feira.

—Promete que não vai fazer nada com ela?

—Pode deixar, vou tratá-la de um jeito todo especial!

......................

...MARCOS...

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