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Maria Cecília - Um Amor Precioso

Capítulo 1

✔️Autora Diene Médicci, escrevendo desde 2017, + de 30 obras publicadas!

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Capítulo 1

“ Você realmente tem que amar a si mesmo para fazer qualquer coisa neste mundo. “

Maria Cecília é filha de Babi, Breno e Gabriel, quando ela tinha meses de vida, seu pai biológico foi morto por causa de dívidas e depois, Gabriel a adotou ainda bebê e se casou com Bárbara. Julgado e com razão, Gabriel sempre foi o temperamental da família, ovelha negra, dono de um coração imenso e uma paciência bem pequena, é um pai incrível e muito protetor.

Toda a família sempre mimou e protegeu Maria demais, por causa de uma gravidez mal cuidada de sua mãe, algumas sequelas interferiram no desenvolvimento dela, que nunca soube lidar com problemas, com dez anos desenvolveu depressão, quando perdeu sua avó materna, ela nunca mais foi a mesma.

Entre altos e baixos, ela sempre fez tudo mais que certo, se preservando, guardando tudo para si, com medo do que os outros iriam pensar e falar, não gostava de incomodar a ninguém, sempre achando que estava incomodando, além de sua melhor amiga Belinha, seus melhores amigos eram todos da família, na sua cidade João, Valentina e sua tia Letícia.

Na outra cidade dos familiares, eram também um trio inseparável, Bernardo, Zaya e Maria, como o mais velho ele ensinava coisas e chamava atenção se preciso fosse, também as mimava demais desde sempre, aquele trio conversava sobre tudo, a Maria nunca ficava com ninguém e nem falava sobre isso, diferente de Zaya, que era cheia de crushs. O Bernardo primo dela às vezes falava sobre as ficantes e a irmã morria de ciúmes, o pai sabia de tudo e sempre o aconselhava, nunca tiveram segredos, ele estava até sem beijar a meses por causa da falta de tempo, era tão certinho que nem gostava de se tocar ou ver por.no.grafia,

Maria Cecília, um pouco mais nova que ele, era uma adolescente quase que comum, amava a dança e vivia com fones de ouvidos, sempre foi calma e maleável, também tímida, raramente falava com estranhos, não gostava de sair sozinha, adorava a internet e tinha gostos peculiares, músicas antigas, roupas diferenciadas, as vezes parecia que vivia em outro mundo, sua mãe vivia lhe cobrando sobre reagir, mudar, se esforçar mais e as brigas eram constantes, a Maria não ouvia e nem falava, até às refeições ela fazia com os fones, quando a proibiram, ela parou de comer, seu pai apesar de bravo sempre foi muito amoroso e a mimava até demais, ela tinha de tudo e nunca pedia nada.

Após uma festa de família, decidiram sair, Bernardo e Maria, com os hormônios a flor da pele e muita energia acumulada, as vezes ele tinha que se policiar com as brincadeiras e ela, como aconteceu naquela sexta feira, depois de sair do restaurante de sua mãe, ele foi a um aniversário com a Maria, foram sozinhos de moto porque mais ninguém quis ir.

Ela não bebia quase nunca porque tomava medicações fortes, aquele dia ela não tomou de propósito, chegando no aniversário encontraram a Belinha caindo de bêbada perguntando pelo Pedro primo deles, ela era meio doidinha, pegava geral meninas e meninos, era feminista empoderada, desbocada, foi logo insistindo para a Maria beber.

Ela aceitou e já falou para o Bê que estava sem remédio, ele perguntou se estava tudo bem de verdade, já que ela ficou estranha nos últimos dias, ela garantiu que sim e foi dançar funk, depois de um tempo a Belinha levou os dois brincarem de verdade ou consequência, ela era muito amiga da Maria, a Zaya se mordia de ciúmes até.

Começaram jogar, estavam os três, um rapaz e uma menina, a Maria foi desafiada a beijar ou beber, já preocupado, Bê entrou no meio

- Mah já bebeu bastante né.

Belinha retrucou rindo

- Aí como você é careta Bê, Mah beija, pode escolher eu, imagino que não ou ele. Ou os dois ali juntos, escolhe, tic tac.

Ela ficou mais séria, olhou pra ele e se aproximou, deu um selinho, ele ficou meio sem graça também, porque aquilo nunca aconteceu, ia girar a garrafa, a Belinha segurou

- Isso não é beijo. Eu acho que você é BV Maria Ciça, que medo.

Ele não gostou foi levantando

- Mah vamos vai, tá tarde já. Tchau aí galera!

Ele a pegou pela mão, assim que saíram do quarto ela se soltou

- Oque foi?

Ele disse que nada, foram embora, ela ficou quieta incomodada, era de madrugada, todos estavam dormindo.

As coisas dela estavam no quarto da Pitica ( Zaya ) e ela ia dormir fora, Maria não disse nada para o Bê, foi tomar banho e deitou, ele foi deitar no quarto dele, mandou mensagens

" Tá acordada??? "

" Vai me ignorar??? "

" Mah ?? "

Ela estava sentida mesmo pelo o que aconteceu, respondeu

" Tá bravo comigo? Porque eu bebi?? "

" Eu nunca saio e nunca gosto de ir em festa, quando eu queria ficar, você não deixou "

Ele pediu desculpas, ela não respondeu, logo ele foi até lá, viu que ela estava chorando, deitou na cama por cima do cobertor, cochichando, acariciando a mão dela

- Não tô bravo eu só fico preocupado. Não gosto do jeito que a Belinha te induz a fazer as coisas! Não é certo.

Ela recuou a mão

- Achou ruim porque te dei um selinho, eu quis dar, podia ter dado nela ou nos outros. Não custava nada você ter me beijado!

Meio sem jeito ele perguntou se ela queria, um beijo, ele se referiu a brincadeira e ela imaginou que era na hora, foi se aproximando e o beijou lentamente, chupou a boca o sentindo, ele fez o mesmo, se ajeitou deitado ao lado dela e começou beijar de língua, a porta estava aberta como sempre foi, ela pegou a mão dele, o fez apertar seus seios e foi descendo encaminhando até sua calcinha, ele recuou a mão, falou apertando a cintura dela por baixo do pijama

- Mah acho melhor parar. Eles podem levantar, é errado!

Ela foi passando a mão no abdômen, desceu até o sentir duro excitado

- Bê eu quero tentar, confio em você e ninguém vai saber de nada, é segredo nosso. Vamos tentar!

Capítulo 2

Ele estava com medo, perguntou tenso

- Você tá afim de tipo? Quer fazer mesmo? 

Ela arrumou o cobertor cobrindo os dois, foi tirando o shorts de pijama

- É, eu andei pensando em umas coisas, você é meu melhor amigo e não vai me mach.ucar nem contar pra ninguém. Bê? 

Ela o beijou, ele ainda exitou correspondendo aos beijos

- Mah não sei, é sua primeira vez isso é sério. É muito importante sabe?

Super frustrada ela se afastou

- Eu sei por isso queria tentar com você. Deixa pra lá. De boa! 

Ela puxou a cama auxiliar foi deitar sozinha, ele levantou olhou o corredor, fechou a porta com cautela, não trancou porque nem tinha chave e foi deitar, começaram beijar trocando carinho, sem nem se tocar direito, ele tirou o shorts dela de novo e ela tirou a calcinha, começou se tocar sozinha, ele tirou só o shorts e a cueca, pra se caso alguém aparecesse fosse mais fácil disfarçar com a parte de cima da roupa, ele falou que não tinha cam.isin.ha, ela o puxou pra perto

- É só tirar fora. Tá com vontade? Se você não tá afim a gente para. 

Ele foi ficando por cima acariciando o corpo dela 

- Não, eu tô muito afim, sabe que eu te acho muito linda. Eu vou devagar tá? Se não quiser mais me fala. 

Ela estava nervosa sussurrou fechando os olhos o sentindo encostar sua inti.midade 

- Uhum pode colocar.

Ele tentou duas três vezes e parou, perguntou se estava tudo bem, ela disse que sim e o beijou, pediu pra tentar de novo e aconteceu, ele foi carinhoso, se moveu com cuidado o tempo todo, pareceu ser muito desconfortável a ela, ele praticamente desistiu

- Mah quer parar? Tá doendo? 

Ela disse que sim, se deitou de costas encolhida como quem havia se arrependido e muito, logo pediu pra ele sair ir deitar no seu quarto, preocupado ele tentou conversar, mais ela só disse que queria ficar sozinha e que era o segredo deles, ele logo saiu e foi deitar, mandou mensagem perguntando se ela estava chateada, ela não respondeu nada. 

No dia seguinte ela levantou cedo, a madrinha dela e mãe dele, estava dormindo, Maria foi bater na porta pra avisar que ia embora,  insistiram pra ela ficar, mais como sabiam do jeitinho dela de ser, acharam até normal, o padrinho levantou foi levar ela pegar o ônibus, perguntou se estava tudo bem, ela estava de fones parecia distante, disse que sim, só que tinha brigado com a Belinha. 

Quando o Bernardo levantou já era tarde, sua irmã o acordou, perguntando da Maria, ele demonstrou preocupação perguntou oque tinha acontecido, muito esperta ela foi indo pegar o celular dele

- Ué num sei, você que saiu com ela não eu. Ela foi embora e não me responde, que ch.ata.

Ele tomou o celular da mão dela as pressas

- Pitica não, para de mexer nas minhas coisas. Eu não mexo no seu!

Intrigada ela deitou perto dele

- Não mexe porque não quer. Bê oque aconteceu? Porque tá nervoso? 

Ele disse que não era nada, foi levantando abrindo as conversas, a Maria mandou uma única mensagem

" Achei melhor ir pra casa " 

A Pitica insistiu notando que tinha algo acontecendo, ficou nervosa quase chorando 

- Ela tá em crise? Tá triste? Ela fez aquilo de novo?

- Você não pode esconder essas coisas. Ela foi embora sozinha de ônibus e não responde ninguém.

- Imagina se ela se mach.uca de novo sozinha. Bê? 

Ele tentou ligar, deu caixa postal, foi saindo do quarto

- O pai tá em casa? Você ligou ou só mandou mensagem?  

Ela começou chorar 

- Mandei mensagem, o pai saiu com a mãe, só tá a gente. Vou ligar pra minha madrinha! 

Ela ligou para a Babi, deu um susto nela

- Madrinha a Maria já chegou aí? Ela foi embora cedo e não responde a gente. 

Confusa ela disse que sim e que avisou a Vick, perguntou se tinham brigado, oque tinha acontecido pra ela estar chorando, super carinhosa pediu pra ela se acalmar, porque a Maria estava bem e tinha até aberto a janela do quarto, ela riu tentando se conter 

- Não brigamos, é que eu tenho medo. Ela foi embora e não falou comigo. Desculpa tá madrinha. 

Elas conversaram um pouco, após desligar a Babi falou para o Gabriel pai da Maria

- A Pitica tava desesperada atrás da Maria, chorando e tudo. Acho que estão escondendo alguma coisa! Quando você buscou ela, como foi? 

Eles estavam trabalhando na loja dele, ele se aproximou dela no balcão 

- Ah amor foi normal, oi pai, tudo bem, fones. Você sabe como a Pitica é exagerada, igual a mãe dela, toda mimimi.

- Ahhhh a Maria estava digitando daquele jeito irritante tec tec tec com as unhas batendo na tela. Mais não sei com quem estava conversando! 

Ela pediu pra ele tentar conversar depois, chamar ela pra sair sozinha. 

O Bernardo mandou mensagem

" Bom dia Mah " 

" Vc tá bem?? "

" Pq não deu tchau pra mim? " 

" Fala comigo "

" Por favor " 

" Se você ficar me ignorando vou ter que largar tudo e ir aí " 

Ela logo entrou online, respondeu disse que estava chateada com ela mesma, envergonhada por tudo oque rolou, ele perguntou se tinha mach.ucado, se estava com d.or, como eram muito ínti.mos confidentes ela respondeu naturalmente

" San.grou um pouco mais parou " 

" Tá dolorido, acho que é normal "

" Foi uma me.rda pra vc né ? " 

Ele estava sentado na sala e a irmã o encarando farejando algo 

- Bê tá falando com quem? Porque tá com essa cara?

Ele saiu rindo respondendo a Maria

" Foi bom eu gostei muito, só que a primeira vez é sempre meio assim " 

" Eu ia comprar remédio pra vc hj " 

" É melhor tomar né? A pílula do dia seguinte!!! " 

" Vc vai contar pra Lele? " 

Ela disse que absolutamente ninguém podia saber, nem o Pedro primo deles ou a Letícia tia dela, muito menos a Pitica, confessou que estava com medo da madrinha ou da mãe saber, ele a tranquilizou passou segurança, também estava com medo, principalmente do pai dela, que era primo dele e muito bra.vo.

Ela decidiu não tomar a pílula porque foi muito rápido e nem chegaram aos finalmentes. A Maria não era muito de fazer amizade fácil e tinha uma amiga virtual a meses, o perfil era no nome de " Nix - A Deusa dos segredos e mistérios noturnos, rainha dos astros noturnos. Também se acreditava que Nix tem total controle sobre vida e morte, tanto dos homens como dos Deuses. Ela era mãe de Nêmesis na mitologia "

A foto no perfil era de uma deusa, a Maria adorava coisas exotéricas, postava fotos que não mostravam bem seu rosto e adorava pessoas de personalidade destoante como ela. 

Nix falava muito, comentou ser depre.ssiva e od.iar a própria vida já nas primeiras conversas, a Maria se identificou, contou que era depr.essiva também, logo abriu a vida toda desde a infância, então Nix sabia de tudo, todos os dias elas conversavam, assistiam " juntas " comentando tudo por mensagens.

Logo no começo ela pediu pra amizade delas ser segredo, porque ela entrava em colapso só de imaginar alguém famosa bonita como a Belinha ou Zaya, olhando as conversas delas, as duas eram tipo blogueiras e a Belinha tinha mais de cinquenta mil seguidores, o fake fez todo um drama e a Maria caiu, raramente conversavam por ligação, então a Maria tinha a certeza de que não era ninguém conhecida, durante uma crise, ela pediu pra fazer chamada de vídeo, estava triste pensando em se mac.hucar, falou isso e que as pessoas ao redor, a família não a entendiam.

Elas realmente eram amigas apesar das mentiras, a Nix ficou super preocupada, aceitou fazer a chamada mais sem mostrar o rosto, mostrou que se cort.ava quando não estava bem, a Maria já havia feito aquilo duas vezes, falou que ia fazer, pra não fazer algo pior, a Nix ficou olhando e decidiu fazer igual pra " dividir " a d.or, a Maria não queria que ela se mach.ucasse e por isso desistiu.

Depois aconteceram problemas com a Nix e sua mãe, ela encontrou um esqueiro na mochila da escola, lhe deu uma su.rra amea.çando queimar o cabelo, tirou o celular, negava até comida, as meninas ficaram dias sem conversar, quando ela voltou contou tudo, a mãe era tóx.ica abu.siva e na.rcis.ista, ela estava sofr.endo muito, havia se cor.tado e mostrou, na mesma hora a Maria foi fazer igual chor.ando pela d.or da amiga, deixou a Nix desesperada se sentindo culpada.

Ficaram com um corte no mesmo lugar igualzinho, no braço, os ânimos se acalmaram, a Nix entendeu o recado, sobre não estar sozinha e claro não queria a amiga se prejudicando por ela, depois a Maria chamou atenção dela, falou que era pra uma ajudar a outra, se cuidarem juntas, ainda brincou sobre serem irmãs de cicatrizes.

No dia seguinte que a Maria perdeu a virgi.nd.ade ela não estava bem, por vários motivos e queria conversar, chamou a Nix pra contar, disse que foi com alguém especial que ela amava muito, mais que foi ru.im o tempo todo, acabou falando que gostava muito de alguém, que era tipo proibido, porque a família não ia aceitar e o pai dela ia su.rtar, a mãe piorou, a Nix aconselhou ela a falar com a pessoa pra ver se era recíproco, abrir o coração e esquecer do resto, porque a adolescência servia pra aquilo, errar, aproveitar, viver intensamente. 

Capítulo 3

A fake era amiga virtual de Bernardo também e vigiava a vida da família toda, seu maior alvo era ele na verdade. Ela pensava em tudo, com vários perfis bloqueava cada um de seus alvos e ia fazendo amizade sem amigos em comum pra não chamar a atenção. Quando soube da fofoca correu chamar o Bê caçando assunto, ele comentou que estava chateado mas não disse o porquê, nem conversaram muito.

Ela ficou com raiva da Maria, começou ignorar e mostrava estar on, todos voltaram a rotina menos a fake, ela ficou em cima da Maria querendo saber mais coisas, soube dos detalhes de como foi a primeira vez dela, depois a crit.icou dizendo que ela parecia fal.sa muitas das vezes, chamou de narci.sista fez de tudo pra brigar, a Maria estava confusa consigo mesma, achou que a Nix gostava dela de uma maneira diferente, a mais que amigas, porque foi oque pareceu e não era a primeira vez, pediu pra se encontrarem pessoalmente, levou um esp.orro sobre não respeitar o espaço e a vontade dela, a Nix disse que se a Maria gostasse mesmo dela não tinha ido tran.sar com o próprio primo, falou até que tinha noj.o dela fazendo inc.es.to e a bloqueou em tudo. 

A Maria ficou arrasada sem poder falar nada pra ninguém se isolou mais que o normal, quase não comeu a semana toda, parou de ir nas aulas de dança, brigou com a mãe e ficaram sem conversar, de longe o Bernardo começou ficar preocupado, ela parou de conversar com todos na verdade, ele estava achando que a culpa era dele, por pouco não contou para a Lidiane sua mãe oque aconteceu.

No outro fim de semana a Babi fez a Maria ir ficar na casa da madrinha, era aniversário da Belinha, até a Valentina ( Vê ) foi, prima da Maria, ela era temperamental, observadora e metida, adorava moda e fotos, mais não era tipo blogueira como a Pitica, ela fazia tudo pra si mesma, era a menos sociável da família e super bocuda, dizia tudo na lata, quase todo atrito ela estava no meio, sempre xing.ando os outros falando umas verdades, super estudiosa ajudava a prima que até repetente era e do seu jeito era amiga da Maria, elas moravam perto e tinham um lance de ficarem juntas sem fazer nada várias vezes na semana, cada uma no seu mundo, geralmente uma assistindo, ouvindo música e a outra estudando.

Mesmo recebendo recusas, não existia um passeio que a Vê fosse sem convidar a Maria, ela também não ficava perguntando coisas das quais sabia a resposta, as pessoas batiam nas mesmas teclas com a Maria e mesmo querendo ajudar, as vezes não dava tão certo.

Quem montou o look da Maria foi a Vê, elas estavam com vestidos curtos agarrados ao corpo, a Pitica foi de cropped e saia, eles se encontraram na casa do Pedro primo delas, alguns já começaram a beber, tirando e postando fotos, o Bernardo foi um dos últimos a chegar, foi logo falar com a Maria, ficou abraçado um pouco de canto.

Pedro perguntou oque estava rolando, a Maria contou pra eles que não estava bem, mais que era coisa dela, uma má fase. Ele era famosinho, jogador de futebol, tinha dado o camarote para a Belinha de presente na balada, toda a galera estava reunida, até o José com a namorada que eram super caseiros foram e o João, ele era muito namorador, não perdia tempo, a Tati sua mãe dizia que ele era o pai dele todinho, e o José igual a ela, mais tranquilo.

Foram de Van e a Maria sentou com a Vê e a Pitica no fundo, quando chegaram a Belinha já estava lá, com um vestido cheio de paetês prata curtíssimo decotado, ia ter uma festa na casa dela no outro dia, mais a Maria levou o presente, era uma pulseira que ela mesma fez, com os elementos que representavam a Belinha, na entrada a Maria a abraçou, já ouviu crítica

- Que cara péssima oque foi em? Vai usar o vestido ou deixar ele te usar? Tá muito gata!

Ela sorriu mostrou o embrulho, foi abrindo enquanto a Belinha mexia no celular, ela mostrou a pulseira

- Fiz pra você, olha, é você todinha.

A Belinha foi abraçar o João, tirou uma foto com ele, aí voltou dar atenção ao presente

- Mah é linda eu amei, vou guardar se não vai enroscar no vestido.

A Vê ouviu já ficou encarando com cara de doi.da surt.ada, o João falou provocando

- E aí prima já vai começar? Desfaz essa tromba .

Ela viu que a Maria ficou sentida, quase falando sozinha, a pegou pela mão, nem deu parabéns para a Belinha, foi entrando de cara fechada, xin.gou um cara que quase derramou bebida nelas, logo chamou o Pedro " mandando "

- O Pedro manda servir um negócio aí pra Mah e a Pitica, a gente não bebe né. Vamos ficar com sede a noite toda?

O João era o provocador da turma, entrou no meio

- A noite toda no caso dez minutos. Pedro da bebida pra essa menina parar de ser xarope.

Quase todos estavam bebendo dançando e a Zaya era a mais animada, raramente ela podia ir com os mais velhos, pois era menor de idade e a caçula, a Belinha ficava com o Pedro a anos e todo mundo sabia, só que ele era namorador, as vezes cada um ficava com outras pessoas nas festas e depois iam dormir juntos no final da noite, tran.sa.vam muito e não era segredo pra ninguém, eles eram maiores de idade também.

A Maria já não estava bebendo, se sentindo indisposta só queria ir embora logo, foi no banheiro com a Belinha e viu ela usando " doce " chamou atenção dizendo que estava passando dos limites, sem dar a menor importância a Bela foi retocar a maquiagem, a olhando ela pelo reflexo do espelho

- Ahh Maria Ciça para de ser ch.ata careta, isso é de boa, acho que você pode tomar até.

- É meu aniversário, você nem tá me dando atenção, não quer dançar comigo nem tirar foto. Vai, vem passar gloss!

Contrariada ela foi passar

- Eu que não tô te dando atenção? Você mal falou comigo, tá parecendo o próprio globo de festa.

Ela ofereceu " doce " rindo

- Quer experimentar? Qual o problema da minha roupa?

A Maria foi saindo irritada

- Claro se eu quiser mor.rer, quer saber nem é má idéia, mo.rrer. Eu não devia ter vindo, você tá de graça com o João aí depois vai lá dar pro Pedro. Logo vai pegar o Bê também.

Ela estava bêbada foi atrás discutindo

- É talvez eu dê para os dois ao mesmo tempo. Oque que tem? Você tá muito estranha.

- Tá com ciúmes do João? Maria que dro.ga! Ele andou falando de mim?

O Bernardo encontrou as duas

- Eiii oque foi, Mah, onde você vai?

A Pitica encostou junto notando a agitação

- Oque foi gente?

A Maria falou que não era nada, foi sair de perto, a Belinha alterada a segurou pelo braço

- Nada? Ela não tá bem, acabou de falar que quer se ma.tar. Aí vai querer ir embora e já acabou com a minha noite. Porque eu vou ficar preocupada e ela tá com ciúmes. Tá brigando comigo no meu aniversário é incrível isso.

O Bernardo estava abraçado com a Maria, foi grosso com a Belinha

- Viu já chega, não é assim que vai ajudar ela. Pode ir lá curtir sua noite, que a gente cuida da Maria! Você nem da família não é.

Ela se ofendeu

- Pois é e vocês nunca me deixam esquecer disso.

A Maria começou chorar

- Desculpa eu não devia ter vindo, não precisa se preocupar comigo. Não quero estragar a festa de ninguém.

A Belinha ficou sentida foi abraçar ela

- Não quero brigar com você Mah, vamos dar uma volta, sair lá fora, vem comigo.

Virada do avesso a Vê chegou quase empurrando a Belinha e pegando a Maria pela mão

- Não, ela tá atrapalhando seu aniversário, vai lá curtir. A família dela, vai dar um jeito.

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