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Um Amor Que Cura

Malik

Oi gente, me chamo Malik, tenho 30 anos, sou um afro descendente gay que trabalha como professor de Inglês em uma escola de ensino fundamental.

Atualmente sou casado com o chefe da máfia Russa. Como eu entrei nessa fria?

Bom, vou começar a contar desde o começo,

de como eu vim parar nessa cidade e no meio dessa confusão toda.

Tudo começou a 14 anos atrás, quando eu ainda estava na escola. Como vocês podem imaginar foi uma merda ser um garoto pobre, negro e gay no colégio. Mas no último ano parecia que a sorte tinha começado a sorrir pra mim. Um garoto do clube de luta se aproximou de mim e me chamou pra sair.

Depois disso passamos a namorar, e ele me defendia na escola, fiz novos amigos e estava vivendo meu primeiro amor. David e eu não nos separavamos por nada, estávamos sempre juntos. Quando eu fiz 18 anos ele pediu a minha mão em casamento, apesar de sermos jovens eu aceitei, iríamos casar e viver juntos durante os anos da faculdade, ia ser difícil mas estávamos dispostos a passar por tudo juntos.

Eu morava com a minha irmã mais velha Latifah e meu cunhado Malcom, minha irmã nunca foi muito com a cara do David,mas aturava ele porque sabia que eu o amava.

Tudo estava pronto pro dia do nosso casamento, eu estava tão feliz e tão nervoso ao mesmo tempo. Me dediquei de corpo e alma pra esse casamento, eu escolhi a dedo cada flor, cada tecido, cada item de decoração. Tudo estava perfeito como eu sempre sonhei.

Um dia antes do casamento, dois amigos meus vieram até a minha casa , acompanhados de dois amigos do David.

Meus amigos estavam furiosos, e os amigos dele rindo e se gabando, e eu não estava entendendo nada do que estava acontecendo.

- Malik, a gente acabou de sair da casa do David e ele tá lá com outro cara.

- O que? como assim Roger?

- A gente foi lá pra combinar com ele uma supresa pra você , todos os padrinhos iriam dançar pra você na festa, quando a gente chegou viu um carro na garagem, e olhamos pelo vidro da janela, vimos eles transando no sofá. - Mike

- Deixa de frescura Malik, ele só tá curtindo a despedida de solteiro, vocês já vão casar não vão? então deixa o cara se divertir, pô.

Eu não queria acreditar, o David não iria fazer uma coisa dessas comigo, ele me amava muito e sempre foi fiel, não tinha motivos pra eu não confiar nele.

Decidi ir até lá e desfazer qualquer mal entendido, um dos amigos do David estava filmando achando que daria um bom vídeo de comédia. O tempo todo nas gravações eu dizia o quanto achava a ideia do David me trair ser absurda. Falava de como a gente se amava, e de como ele sempre foi fiel e verdadeiro comigo, sorrindo o tempo todo.

Eu amava muito o David, me entreguei a ele de corpo, alma e coração. Me dei inteiro pra ele e ele retribuiu me amando e sendo meu melhor amigo e meu companheiro de vida.

Cheguei e vi o carro que eu não conhecia, mas não deixei isso me abalar, subi os degraus da calçada, e tentei abrir a porta , tava fechada, fui até a janela lateral pra chamar o David quando eu vi.

Era o meu noivo, o homem que eu amava e que acreditava cegamente, era ele ali , totalmente nú, beijando e penetrando um garoto que parecia mais novo, tinha os cabelos descoloridos e gemia como se tivesse sendo torturado.

Ali diante daquela janela, todos os meus sonhos foram destruídos, a casa que eu já havia construído dentro do meu coração desmoronou bem diante dos meus olhos.

Meu mundo acabou, a cena dele ali trepando com outro homem bem na minha frente vai ficar marcada na minha memória por toda a minha vida.

Senti toda a alegria e vontade de viver sendo sugada de dentro de mim, senti que tinha morrido por dentro. Tava parado ali, olhando aquele cena sem conseguir me mexer.

Quando o David me viu, ele só abaixou a cabeça, se cobriu e cobriu o cara que tava com ele, quando vi a movimentação dos dois, pareci ter saído do transe , reuni tudo que restava de mim e da minha dignidade e sai dali , em silêncio, sem escândalo, sem gritaria e sem agressão física.

Antes de entrar no carro ouvi o David me gritar em desespero, quando ele me virou e me olhou nos olhos, quando ele fez isso parece ter visto toda a tristeza e dor que eu estava sentindo naquele momento, e não conseguiu dizer nada, mas em seu rosto dava pra ver que o arrependimento tinha chegado. Ele parecia ter se dado conta do que fez e do quanto isso custou.

Eu fui pra casa, me tranquei e chorei, chorei tanto que eu achei que as lágrimas nunca fossem secar. Minha irmã estava cuidando de cancelar tudo, e avisar os convidados.

Passei dias sem sair do meu quarto, sem comer nada e sem parar de chorar.

David tentou me ligar, enviou várias mensagens sobre o quanto sentia muito, pedindo pra me ver, e implorando pra não cancelar tudo. Mas eu não conseguia nem mesmo pensar em olhar pra ele nesse momento, então só ignorei.

Uma semana depois, achei que era o bastante tanto chorro e sofrimento, e resolvi me levantar e viver, em duas semanas eu iria começar na faculdade e precisava me preparar. Fui até o campos acertar alguns detalhes da minha matrícula, na volta, enquanto passava pelos corredores, vi várias pessoas me olhando, umas com deboche ,outas com piedade e algumas com puro ódio, como não estava entendendo nada apenas fui pra casa, assim que eu entrei minha irmã se jogou nos meus braços.

- Querido, você está bem?

- Bem eu acho que nunca mais vou ficar, mas porque tanto drama, o que tá acontecendo?

- você não levou o celular né?

- não ,deixei carregando.

Pela cara dela era coisa ruim, corri e peguei meu celular, tava lotado de mensagens, como

" Sinto muito"

" Não perdoa quando ele voltar chorando"

" Dá na cara deles"

" Como você está?"

" Você está bem?"

não tava entendendo nada,até que abri o link que eles me mandaram. Alguém postou toda a gravação de quando eu descobri a traição do David, mas agora cheio de figurinhas e de comentários idiotas sobre mim.

Quando eu achei que não podia piorar, o reitor da faculdade me procurou me oferecendo vaga em outra escola longe daquela cidade e daquele homem.

Foi assim que eu vim parar em Nova York, fiz minha faculdade aqui e leciono agora para as crianças da 4 série.

Ahh, antes que eu me esqueça, esse sou eu, Malik.

Dimitri Romanov

Dimitri

Tenho 35 anos, mas parei de viver aos 25 quando perdi o grande amor da minha vida, minha Alexandra. Desde então,apenas aguardo o dia que voltarei a vê -la na eternidade.

Desde que me recordo, meu pai me treinou para ser chefe da Família Romanov, a Máfia Russa no país. Fui treinado como se estivesse na Rússia, passei por torturas físicas e mentais que mais adultos não suportariam, mas eu com 7 anos tive que suportar.

Matei pela primeira vez aos 10 anos, minha primeira tortura aos 12, liderei a primeira missão aos 15. Aos 18 conheci a Alexandra, ela foi prometida a mim pelos nossos pais, o pai dela era membro do conselho, e meu pai achou que seria um bom acordo.

Ao contrário do que pensava, me apaixonei por ela, ela era incrível, destemida , corajosa e enfrentava qualquer desafio. Ela também se apaixonou por mim, e juntos vencemos muitas disputas,além de lutar e atirar como ninguém, Alexandre era uma grande estrategista, Ela era a mulher perfeita pra mim.

Nos casamos quando eu tinha 20 anos, e ao lado dela me tornei Líder da Máfia Romanov depois que meu pai se aposentou. Nossa organização cresceu muito em número e poder, éramos temidos e respeitados.

Me considerava um homem sortudo e realizado, até que tudo desmoronou.

Caímos em uma emboscada nas docas, estávamos em menor número, mas tanto eu como a Alexandra não iríamos deixar nossos homens lutar sozinhos, ao contrário dos outros chefes lutamos junto com nossos homens.

Mais homens da máfia italiana, nossa inimiga chegaram, não conseguimos recuar, então tentamos nos esconder pra revidar e nos proteger. Mas a Alexandra não conseguiu, os italianos pegaram ela.

Depois disso, só vivi dor e desespero, enquanto negociavámos sua liberdade, Alexandra foi torturada e violentada por 5 longos dias. Enquanto negociava, tentava descubrir onde ela estava, quando achamos sua localização, os italianos pararam de fazer contato, eu não tinha ideia do que estava acontecendo, então corri feito louco pra chegar até o local do cativeiro.

Quando chegamos não havia sinal dos italianos, entrei no galpão e vi algumas grades em volta de pequenos espaços quadrados como se fossem jaulas, em uma delas encontrei o corpo frio e sem vida da minha esposa, caída no chão, nua , cheia de cortes e hematomas.

Naquele dia eu morri junto com ela, saber de tudo que ela passou só me fez me sentir ainda mais culpado por não protegê-la, não deveria ter deixado ela se envolver com coisas tão arriscadas, se eu não tivesse deixado ela ainda estaria viva.

Toda aquela dor, se transformou em ódio e fúria assassina. Eu fui atrás de cada homem envolvido na morte da minha mulher, matei lentamente cada um deles, deixei um rastro de corpos totalmente desfigurados e irreconhecíveis, mas fiz questão de deixar Giovani Palermo por último.

Ele era filho do chefe da máfia italiana, e autor de toda a missão, queria que ele soubesse que estava indo atrás dele.

O pai de Giovani veio até mim interceder pelo filho pedindo misericórdia, mas eles não tiveram misericórdia da minha mulher em nenhum momento,então eu também não teria dele.

Quando peguei Giovani, fiz com ele exatamente o dobro do que ele fez com a minha Alexandra, e após 10 dias, devolvi o corpo sem vida , e sem pele também, aos pés do pai dele.

Luigi Palermo jurou vingança. Mas não existe nada que ele possa fazer contra mim, não diretamente, já que foi a família dele que quebrou os acordos primeiro.

Passei esses 10 anos revivendo essa dor dia após dia, sofrendo em silêncio, enquanto comandava minha organização, e me livro das investidas ridículas da Máfia Palermo contra mim, mas sempre estou um passo à frente deles, e sempre vou estar.

Meus homens têm medo de mim, os mais próximos me respeitam,mas sabem que fiquei mais duro depois da morte da Alexandra. Sou conhecido como um homem sem sentimentos, frio e agressivo ao extremo. Bom não é de tudo mentira.

Jurei nunca mais amar outra vez, não acho que poderia, não existe ninguém como ela.

Não posso arriscar amar alguém como amei ela, e viver toda essa dor novamente, eu não suportaria.

No momento tenho coisas mais importantes para me preocupar, o conselho está me pressionando pra casar e constituir família, querem um herdeiro para me substituir no futuro, já que sou filho único.

Mesmo sabendo minha opinião sobre isso, eles ainda insistem e chegaram até a ameaçar me tirar da liderança da minha própria organização.

Meu pai, assim como eles,também me pressiona com esse papo de casamento, como se ele entendesse alguma coisa sobre casamento, matou a minha mãe de tristeza, traindo e maltratando ela a vida toda. Tratando o próprio filho como um objeto, uma arma para ganhar dinheiro, fama e poder pra ele próprio. Se tem alguém vivo que eu ainda odeie nessa vida é o meu pai com toda certeza.

Toda dor, medo, insegurança e solidão que passei toda minha vida antes de conhecer a Alexandra, foi ele que causou, me bateu tanto e tantas vezes que nem posso me lembrar.

Nunca me deu carinho ou demostrou afeto, só me tratou com indiferença a vida toda.

E agora que estou onde estou, e conquistei tudo o que tenho, ele me trata como um troféu, como se fosse mérito dele toda a minha vida e minha luta. Como se eu fosse apenas um fantoche dele, isso me faz odiá-lo ainda mais.

Preciso pensar em algo para me livrar desses velhos que não saem do meu pé, mas casar está fora de cogitação, tem que ter uma outra saída. não vou me casar outra vez, só tem espaço pra ela no meu coração e vai ser assim sempre, até que eu parta também.

Se ainda continuarem a insistir, a coisa vai ficar feia, e eu vou ter que mostrar a cada um deles o porque eu sou o chefe!.

Reunião do Conselho

Dimitri

Eu estava no meu escritório em casa, quando meu segurança e braço direito Ivan, entrou com uma cara nada boa.

— O que foi Ivan?

- Meus informantes me disseram que hoje foi convocada uma Reunião do conselho chefe, pelo que tudo indica estão querendo marcar o seu casamento com a Filha dos Kovanov.

Eu fiquei possesso de raiva, como aqueles merdas se atrevem a tramar pelas minhas costas?

— Quem estava lá, Ivan?

— Todos do conselho chefe.

— Quem convocou a reunião.

Vi o Ivan excitar, e já tive uma ideia de quem poderia ser.

— Foi o senhor Romanov chefe.

— Aquele velho desgraçado, sempre se metendo na minha vida, mas eu não vou me curvar às vontades dele, nem agora, nem nunca.

— Más notícias chefe, de acordo com as regras da organização eles podem exigir que o senhor se case, ou podem exigir que renuncie. Pelo que soube seu pai estava lá para propor um acordo de casamento e evitar que o senhor precisasse renunciar.

Então eles querem que eu me case, bom nesse caso não posso decepcionar não é mesmo?

- Ivan, as regras dizem algo sobre eu ter que casar somente com uma mulher?

- As regras dizem casamento, não fala nada sobre o gênero do cônjuge.

- Isso é muito bom.

- Senhor, posso perguntar o que está pretendendo fazer?

- Em breve você vai saber Ivan, seja paciente sim.

Malik

Na faculdade, um dos meus professores sempre dizia que não deveríamos nos envolver demais com os alunos, isso poderia confundir as crianças, e nos tornar emocionalmente responsáveis por eles.

Mas na minha opinião, isso é pura baboseira. Se eu achar que é preciso, vou me envolver sim, e isso nunca foi um problema pra mim.

Falando no assunto, um dos meus alunos, Jordan Cutlher, venho percebendo uma mudança significativa no comportamento dele, ele chega sempre atrasado, dorme na sala de aula, e vive cansado.

Ele me falou que não está dormindo muito bem nos últimos dias, também disse que está ajudando o pai na oficina mecânica da família, e que seus pais vem brigando muito nos últimos dias.

Resolvi fazer uma visita aos Cutlher`s, pouco antes do jantar, dirigi até a casa deles. Assim que cheguei já notei que tinha coisa errada, tinha dois carros pretos parados na calçada e a porta da frente estava aberta. Eu entrei de vagar e escutei vozes lá dentro, eram homens discutindo e choro de mulher e criança, presumi que era o Jordan e a mãe dele.

Quando eu entrei, a cena que eu vi me deixou paralisado. O pai do Jordan estava ajoelhado no chão, um bem de terno preto estava apontando a arma pra cabeça deles enquanto outros homens vestidos de roupa preta olhavam sem fazer nada, aae do Jordan estava abraçada com o filho, escondendo o rostinho dele pra que não visse aquela cena.

Lembranças nada agradáveis veio à minha mente naquele momento, e sem pensar muito eu fui até lá gritando e me pondo na frente da arma.

- Pare já com isso, não está vendo que tem uma criança bem aqui vendo tudo? Por acaso você não tem coração?

Assim que eu fechei a boca me dei conta do que tinha feito, tinha um monte de armas apontadas pra mim, empunhadas por homens muito mal encarados. Um deles, que parecia ser o chefe, estava me olhando com olhos que emanavam puro ódio.

- Quem você pensa que é pra se meter assim nos meus assuntos?

- Senhor Akello...

o pequeno Jordan correu e abraçou a minha cintura, ele me olhou com os olhos cheios de esperança.

- Jordan, porque você não sobe e cuida da mamãe, ela está assustada. Como você é um rapaz forte e corajoso, pode muito bem cuidar dela não é?

- Mas senhor Akello e o meu pai?

- Eu vou ficar aqui e ajudar o seu pai, você sobe e fica com a mamãe tá bem?

- Sim senhor Akello.

Me virei pra Sra. Cutlher.

- Está tudo bem senhora, vai com ele, fica com seu filho, vamos resolver isso.

Assim que os dois saíram, o pai que permanecia na mesma posição, apenas me olhou com lágrimas nos olhos ,tentando de alguma forma me agradecer.

Antes que eu pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, fui jogado contra a parede por aquele homem com toda a força, não tinha reparado nele até estar cara a cara com a fera.

Dimitri 👆

- Você seu vermezinho, como se atreve? Invade a casa, se intromete nos meus assuntos e ainda começa a dar ordens?

Uma de suas mãos estava pressionando minha garganta, e a outra estava apontando uma arma pra minha cabeça.

Apesar de estar a um passo de morrer, não pude deixar de notar como aquele homem é lindo.

Droga de abstinência!

- Meu nome é Malik Akello, sou professor de inglês da turma da 4 série na escola de ensino fundamental.

O Homem continuava na mesma posição, e eu estava pra lá de apavorado. Não tinha ideia de que as coisas iriam chegar nesse ponto,onde foi que eu me meti.

- Que te mandou aqui?

- Ninguém, eu só vim porque fiquei preocupado com o menino, e queria falar com os pais dele.

- Bom professor, hoje quem vai te ensinar uma lição sou eu.

Ele me soltou, mas me pegou pelo braço e me colocou de frente com o Sr. Cutlher.

- Lição número um, não faça promessas que não pode cumprir professor, esse homem não vai ficar bem, ele vai morrer. Ele deve muito dinheiro a minha família, e não tem como pagar, o que significa que ele já é um homem morto.

- O senhor não pode fazer isso, ele tem um filho, o que vai ser daquele menino e da mãe dele?

Ele me olhou novamente, e eu pude ver que não havia mais emoção nenhuma em seus olhos, ele era o homem mais frio que eu já tinha visto na vida, e isso me fez ficar com mais medo dele ainda.

— Lição número dois professor, o que não me afeta não é problema meu.

Aquilo me deixou ainda mais revoltado, como aquele homem podia ser tão mal assim?

- Mas você não pode ele é só uma criança!

- Terceira e última lição professor, não existe nada nessa cidade que eu não possa fazer.

O homem se virou para os capangas que estavam lá e começou a dar ordens.

- Levem o professor daqui, ele vai ficar me devendo 10 mil pela ousadia de se meter nos meus assuntos, mas ele parece inofensivo então pode deixar ele ir.

Dois homens enormes pararam cada um de um lado do meu corpo.

- Quanto ao Sr. Cutlher, esse aí nunca vai conseguir pagar a dívida, então pode apagar ele.

Não posso permitir isso, não posso deixar que o Jordan passe pelo mesmo que eu.

- Não, espera!

Todos os capangas olharam pra mim como se não acreditassem que eu ainda estava tentando.

- Eu pago, eu pago a dívida dele.

- E como um simples professor vai arrumar 200 mil dólares assim tão rápido?

Eu fiquei chocado com o valor daquela dívida, nem se eu trabalhasse pra sempre eu ia conseguir pagar esse dinheiro.

- Eu, eu.. Olha não tem outro jeito de te pagar? posso trabalhar pra você, ou você pode parcelar e eu pago aos poucos?

De repente, um brilho atravessou aqueles lindos e hipnotizantes olhos azuis, como se ele tivesse tido uma ideia, ou se lembrado de algo.

- Já sei como você pode me pagar.

- Como?

- Simples, case -se comigo.

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